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Discentes:
Casimiro Chivite
Edson Zamba
Júlio Malembe
Mário Machaule
Menete Zunguze
Luísa Constância
Sevene Sevene
As origens da democracia
Essa visão perdura no núcleo das ideias democráticas modernas e continua a moldar as
instituições e práticas democráticas.
Não resta dúvida que democracia envolvia a igualdade de alguma forma. Mas que tipos
de igualdade, exactamente? Antes que a palavra" democracia" se tornasse um termo de
uso corrente, os atenienses já se referiam a certos tipos de igualdade como
características recomendáveis de seu sistema político: a igualdade de todos os cidadãos
no direito de falar na assembleia de governo e a igualdade perante a lei. Esses termos
continuaram em uso e é evidente que muitas vezes foram tomados como características
da" democracia". Mas durante a primeira metade do século V a.C., à medida que " o
povo" (o demos) era cada vez mais aceito co1no a única autoridade legítima no
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governo, a palavra" democracia"- governo do povo - também parecia ganhar terreno
como o nome mais apropriado para o novo sistema.
A natureza da polis
Sabemos, é claro, que somente na associação com os outros podemos ter a esperança de
nos tornar plenamente humanos ou, certamente, de consumar nossas qualidades de
excelência como seres humanos. A associação mais importante na qual cada um de nós
vive, cresce e amadurece é, naturalmente, a nossa cidade a polis. E assim é para todos,
pois é da nossa natureza sermos seres sociais. Embora autor ter dito que ouviu uma
ou duas vezes, alguém dizer talvez apenas para provocar uma discussão que pode existir
um bom homem fora da polis, o autor salienta dizendo que: “ é evidente que sem
repartir a vida na polis, ninguém poderia jamais desenvolver ou exercitar as virtudes e
qualidades que distinguem os homens dos animais”.
A natureza da democracia
No entanto, numa polis democrática, para que os cidadãos possam lutar pelo bem
comum, não precisamos todos ser parecidos, ser pessoas sem nenhum interesse próprio
nem dedicar nossas vidas exclusivamente à polis. Pois o que é a polis? senão um lugar
no qual os cidadãos podem viver uma vida plena sem estar sujeitos ao chamado
deveres cívicos
melhor para a cidade, ou seja, o que é melhor para todos, e não somente para alguns. É
por isso que, como qualquer outra, uma polis democrática não pode ser dividida em
duas cidades, uma dos pobres e uma dos ricos, cada uma delas procurando o seu próprio
bem. Mesmo o Platão falou sobre esse perigo, e embora ele não seja amigo da
democracia ateniense, concordou ao menos nesse ponto. Pois tal cidade seria
atormentada pelos conflitos, e o conflito civil suplantaria o bem público. Talvez surgiria
duas cidades em uma só cidade.
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O ideal democrático descrito por nosso ateniense hipotético é uma visão política tão
grandiosa e fascinante que é quase impossível que um democrata moderno não se sinta
atraído por ela. Na visão grega, como acabamos de observar, uma ordem democrática
teria de satisfazer pelo menos seis condições: Os cidadãos devem ser suficientemente
harmoniosos em seus interesses de modo a compartilhar um sentido forte de um bem
geral que não esteja em contradição evidente com seus objetivos e interesses pessoais.
Cada uma dessas condições representa uma dura contradição às realidades de todas as
democracias modernas que se localizam, não numa cidade-Estado, mas num Estado
nacional ou país: em vez do demos minúsculo e do território pressuposto na visão grega,
um país- até mesmo um país pequeno - abrange um gigantesco corpo de cidadãos
espalhado por um vasto território (para os padrões gregos). Como resultado disso, os
cidadãos são um corpo mais heterogéneo do que os gregos consideravam recomendável.
Em muitos países, na verdade, eles são extraordinariamente diversos em matéria de
religião, educação, cultura, grupo étnico, raça, língua e situação económica. Essas
diversidades inevitavelmente desequilibram a harmonia imaginada no ideal grego; o
conflito político, e não a harmonia, é a marca registada do Estado democrático moderno.
o que prevalece não é a democracia directa, e sim o governo representativo. As
diferenças são tão profundas, portanto, que se nosso cidadão ateniense hipotético
vivesse entre nós, ele certamente afirmaria que uma democracia moderna não é uma
democracia de modo algum. Seja como for, confrontados com um mundo radicalmente
diferente, que oferece um conjunto extremamente diferente de limites e possibilidades,
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Limites
É razoável concluir, como tantos já fizeram, que o governo, a política e a vida política
em Atenas, e provavelmente em muitas outras cidades-Estado também, eram, ao
menos quando examinados sob uma perspectiva democrática, imensamente superiores
aos inúmeros regimes não democráticos sob os quais a maioria das pessoas tem vivido
ao longo da história. Existem apenas indícios fragmentários. Estes nos fornecem
informação principalmente sobre Atenas, que era apenas uma, ainda que, de longe, a
mais importante - de várias centenas de cidades-Estado. Pelo que se pode depreender
dessas informações fragmentárias, a política em Atenas e em outras cidades-Estado era
um jogo duro e difícil, no qual as questões públicas muitas vezes estavam subordinadas
às ambições pessoais.
SOBRE DEMOCRACIA
Não estamos aqui preocupados com o que poderia exigir a democracia num grupo muito
pequeno, como uma comissão. Para que um pais seja democraticamente governado, no
mínimo terá de ter determinados arranjos. Arranjos políticos podem ser considerados
algo muito provisório que seriam razoáveis em um pais que acaba de sair de um
governo não-democrático
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Podemos examinar a história de países que, pelo menos em parte mudaram as
instituições politicas em respostas as exigências de inclusão popular mais ampla e
participação efectiva no governo e na vida política, poderíamos, também examinar os
países cujos os governos são considerados democráticos pela a maioria dos seus
habitantes
1. Funcionamento de eleitos
3. Liberdade de expressão
6. Cidadania inclusiva
Eleições livres, justas, e frequentes – os funcionários eleitos são escolhidos nas eleições
Autonomia para as Associações – para obter seus vários direitos, ate mesmo os
necessários para o funcionamento eficaz das instituições politicas democráticas
Cidadania inclusiva – a nenhum adulto com residência permanente nos pais e sujeito as
suas leis podem ser negados
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O sufrágio universal era negado tanto na teoria como na pratica do governo republicano
e democrático distingue a moderna representativa de todas as formas anteriores de
democracia
Nas democracias. “mais antigas” países em que o conjunto completo das instituições
democráticos
Representante eleitos
Livre expressão
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Para começar, a liberdade de expressão e um requisito para os cidadãos realmente
participem da vida politicas, a livre expressão não significa apenas ter o direito de ser
ouvido, mas também o direito de ouvir o que os outros tem a dizer
Associações independente
Cidadania inclusiva
Podemos ver as instituições politicas descritas neste, um pais que no possuía uma ou
mais dessas instituições até, esse ponto não esta não esta suficientemente
democratizado. O conhecimento das instituições politicas básicas pode nos ajudar a
criar estratégica para realizar um transição