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Mundo islâmico

Os Xiitas propõe que o filho de Ali seja o sucessor.


Massacre de karbala = atentado a Hussen .
Como a administração de Iazid é catastrófica, surgem diversas revoltas. Yazid
morre, Hishan assume e estabelece um estado centralizador com poder autocrático,
absoluto e inquestionável, é a maneira que encontra para apaziguar.
Somente o poder de Deus é absoluto para o Islã. Isso provoca novas revoltas sob o
poder de Hishan.

1. REVOLTA XIITA
2. REVOLTA DOS MAWALES = categoria social povos recém convertido ao
islamismo, passam a acusar Hishan de considera-los “cidadãos de Segunda
categoria”, sem prestigio social. Por isso eles se revoltam pois o próprio império
já os olham com outros olhos.

ABBAS = líder da revolta, o que começou com uma revolta para conquistar
prestígio virou uma luta contra Hishan.
Em 750 ABBAS assume o poder inaugurando a dinastia ABÁCIDA, o império
árabe é assumido por ABBAS, institui a monarquia de poder absoluto.
ABBAS transfere a capital de Damasco para Bagdá região que ele era melhor
aceito.
No séc. VIII os árabes são procurados na região de Marrocos para uma aliança.
Durante esse período a Península Ibérica estava por disputas internas entre o rei Rodrigo e
o conde Juliano.
A Espanha Islâmica = caso evidente da união entre muçulmanos e cristãos para lutar
contra outros cristãos (visigodo).
Acontece uma união entre o conde Juliano e o governador da região do norte da
África “Ifriqiya” MUSA BIN NUSAYR.
Musa nomeia TARIG para ajudar Juliano que se preocupa com os navios e musa
reúne 7000 homens e envia para Espanha.
O rei Juliano era mau visto porque perseguia os judeus. Quando os muçulmanos
chegavam eram vistos como libertadores. Os muçulmanos eram bem recebidos e
avançavam sem muitas mortes. A medida que os muçulmanos conquistavam e entregavam
o controle.
Em pouco tempo grande parte daquela região está nas mãos dos árabes e em pouco
tempo o califa recebe a notícia de que:

1. Houve uma aliança sem seu consentimento;


2. Grande parte da região da P. Ibérica é dos árabes

O califa percebe a força de Musa e Tarig e destitui os dois. Nomeia um novo


general e invadem a França. Sofrem uma terrível derrota e recuam para fortalecer seu
território e a Península Ibérica passa a se chamar ANDALUZ.
A conquista islâmica na Península Ibérica, para os cristãos visigodos, o avanço
muçulmano foi fulminante. Para os muçulmanos a invasão na Península Ibérica mais uma
parte do Império em expansão.
A região da Espanha não era politeísta por isso não houve guerra santa (jihad) os
cristãos e judeus habitam na província espanhola e pagam tributo para exercer sua fé, a
liberdade religiosa esta garantida em andaluz, a tolerância dos judeus e cristãos foi um fato
da conquista de dos muçulmanos em andaluz.
Surpreendeu a todos que o exercito islâmico chegou as portas da França. A Europa
passava por momentos de descentralização política, como resultado da insatisfação dos
súditos visigodos com o rei Rodrigo não causaram grandes dificuldades à conquista dos
árabes.
Quando chegou a notícia da conquista quase toda Península Ibérica já havia sido
conquistada.
A França não era na Península Ibérica e não passava por guerras internas. O exército
francês liderado por Carlos Martel vence o exército islâmico que fica restrito à Península
Ibérica.
A batalha de Portier é muito importante pela vitória sobre o inimigo. Os reinos de
Castela, Leão, Aragão e Navarra eram os últimos focos de resistência católica.
Para o império visigodo todos estavam submetidos ao cristianismo, diferente dos
islâmicos que respeitava as diferenças locais.
Do ponte de vista social, havia privilégios aos muçulmanos de origem árabe,
ficavam com os melhores cargos e portanto mais ricos. A Península Ibérica se torna uma
das províncias mais ricas.
Com a vinda dos Omíadas a Península Ibérica passa a ser um novo califado. Aldaluz
tornasse califado de Cordoba. Córdoba é a cidade mais populosa, mais culta e mais rica no
século XI. A maior e mais prospera cidade européia do período muçulmano.

 Passam a adotar um sistema de medidas romana. Por ser uma sistema local. O
califado sabia que precisava fazer alianças com seus vizinhos cristãos. Isso foi
essencial para sanear as finanças após as guerras.
 Os muçulmanos incentivaram uma política de tolerância religiosa o que
favoreceu o intercâmbio cultural entre judeus, muçulmanos e cristãos. O que
criou uma nova cultura. Nesse momento se produziu muito conhecimento.

Havia nesse momento a classe de poetas, que tinham prestígio social e ganhavam
para isso. Até o séc. XIII o califado vive em abundância.
A partir do sec XIII o califado se divide formando pequenos reinos. Córdoba sofre
uma fragmentação política.
Através de casamentos reinos católicos da Espanha passam a se unir, formando
reinos católicos mais fortes.
No séc. XV Castela e Aragão se unem através do casamento de Fernando e Isabel,
formando um exército forte que participam da reconquista.
A Espanha islâmica neste período passa por um processo de perda da coesão
perdendo espaço para os católicos. Aos poucos o mapa da Península Ibérica foi sendo
redesenhado. Com a expansão dos católicos e a expulsão dos muçulmanos.
As questões políticas sempre se colocaram acima das questões étnicas e religiosas.
A conquista católica se deu pela força e violência.
O império Abacida vai cair por causa dos Turcos, que são divididos por várias
tribos.
Os Turcos eram usados pelos árabes como mão de obra barata, eram mercenários.
Aos poucos os Turcos abandonaram esta condição subalterna, se sedentarizam e se fixam
no território abacidas e se convertem ao islamismo.
No sec XI os turcos invadem o império abacidas “turcos seljúcidas”.
Os turcos só conseguiram o domínio deste império porque se organizaram, se
sedentarizaram e se islamizaram.
Os seljúcidas invadem invadem Bagdá, derrubam o califa abassida e tomam o
império. Sendo o antigo Império Abácida um império seljúcidas.

ESPÍRITO GHAZI = A partir do contato com os islamicos os turcos criam uma


nova forma de islamismo = fé militante de conquista e essa característica faz com que os
turcos cheguem ao poder. É a integração da cultura turca com os preceitos islâmicos.
A fé militante é um preceito fundamental para os turcos.
Com o objetivo de recrutar militantes através de discursos e convencimento através
dos funcionários do sultão.

SULTÃO # CALIFA : O líder deixa de ser o califa o sucessor do profeta para ser
entendido como sultão, o detentor do poder. Outra maneira de se relacionar com a religião.
O líder central deste império não é mais uma herança do profeta. O poder não tem
mais justificativa religiosa.
Com o fim dos abassidas, o califa é substituído pelo sultão.
Do sec XI ao sec XIV outros povos turcos chegam ao império e são incorporados
ate que os turcos otomanos fazem o mesmo que os abassidas. Os turcos otomanos se
sedentarizam, se islamizam e tomam o poder.
Fazem alianças com os líderes religiosos, transformando-os em uma espécie de
funcionários. Desta forma conquistavam a população. O governo pagava esses religiosos
que se transformavam em uma elite. Esses religiosos tinham prestígio social e recebiam por
isso desde que controlasse a população para não se rebelar e convencendo a lutar.

 CARACTERISTICAS DO IMPÉRIO SELJUCIDAS = ESPÍRITO GHAZI


 CARACTERISTICAS DO IMPÉRIO TURCO OTOMANO = ESPÍRITO
GHAZI, ALIANÇA DO SULTÃO COM OS LÍDERES RELIGIOSOS

O estado otomano se expande em direção ao império Bizantino, hoje a Europa


oriental. O Sultào no séc XV destrói o império Bizantino e conquistam a Constantinopla em
1493.
Neste momento continua resistindo o califado de Córdoba, no sec XV o império
otomano passa por um processo intenso de expansão. O sultão passa a ser a partir do séc
XV o proprietário de todas as terras do império. Concedendo as pessoas o direito de
explorar as propriedades. Mas só as propriedades frutos de doações religiosas que não são
posses de do Sutao.
O sutao exerce poder absoluto, a única força política do império, podendo destituir
propriedades, toma-las para si e redistribuir de acordo com seus interesses.
Ponte de vista econômico: qualquer possibilidade de exploração da terra passa pelo
suta {tributos , etc.). uma das formas de pagar o uso da terra, era dar uma parte da produção
ao sultão 87% das terras eram do sultão. Não há propriedades de terra e portanto não há
nobreza de terras ( conde, duque, barão ...) não há uma nobreza estável e hereditária.
O prestígio social era de postos estatais, ou seja, cargos políticos.
No Sc XVII o império Otomano se torna mais poderoso pelo seu exército e sua
receita superando a Península Ibérica, mesmo com a descoberta da América e a extração do
ouro. Sendo a grande potência do séc. XVII.
Os turcos Otomanos não são árabes. Territorialmente o maior império islâmico não
era árabe. As disputas se concentram agora na Europa Oriental.
Império otomano é um estado com poder absoluto, ou seja, a organização política
concentra o poder na mão do sultão, logo, o chefe de estado não é mais sucessor do profeta.
A função do estado é agir de forma coercitiva, repressiva.
Enquanto estado há elementos em comum entre otomanos e a Europa. A sociedade
absolutista européia há uma burguesia em ascensão, além da nobreza e realeza, essas
classes disputam o poder no Império Otomano as instâncias de poder muitas vezes
coincidem com instancias religiosas originalmente no Islã não há hierarquia religiosa, o que
diferenciava esses líderes era o prestígio social.
Os locais conquistados pelo sutao, podem Ter sua religiosidade preservada desde
que pagasse imposto ao sultão.
A expansão territorial otomana se deu através de uma máquina de guerra. Para
garantir o sustento do estado e a expansão era preciso de mais “dinheiro” e portanto mais
contribuintes, para isso mais áreas conquistadas.
O fundamento do império otomano é a ausência de propriedade de terra, todas as
terras são do sultão, com exceção das terras religiosas doadas.
Alguns cargos públicos (militares) não eram ocupadas por pessoas “bem vista” para
o sultão. “DEVESHIRME” era um recrutamento militar que era dado para crianças entre as
famílias cristãs. Entre os homens se escolhia o primogênito ( o mais velho), tirado da
família, levado para escola, submetido à educação islâmica específica e ele se formava em
militar de alto comando ou um burocrata de alto comando. Isto era uma espécie de tributo,
eles se tornavam uma elite, possuíam os melhores cavalos e armas. Com isso faz com que o
número de cristãos nunca exceda o de muçulmanos como forma de equilíbrio. Isso
mantinha o resto da família protegida pelo sultão e garante que os melhores cargos não seja
ocupado por judeus e cristãos, apenas muçulmanos, ainda que convertidos e para o resto da
família garante a liberdade religiosa.
A mão-de-obra do estado absolutista era servil, no império otomano não existe
trabalho escravo ou servil e sim mão-de-obra assalariada. Não existia a categoria social de
escravo.
Não da para comparar o império otomano com o império europeu porque o império
otomano não tem nobreza de terras fundiárias, no estado otomano as terras são do estado e
não é um estado absolutista. O povo muçulmano é urbano, a riqueza é formada a partir de
tributos comerciais e religiosos, portanto, não dependia das safras como o império europeu.
A instituição religiosa funcionava como aparelho estatal. Eram responsáveis pela
educação e convenciam os jovens que a qualquer momento precisaria pegar em armas. Até
o séc. XVI o império otomano se manteve mais poderoso do mundo, em grande parte por
sua prosperidade que vinha dos tributos e rotas econômicas. A partir do sec XVI com as
rotas ultramarinas não são mais necessários e começa a queda do império otomano.
Acompanhado ao crescimento econômico há o crescimento urbano. Neste momento
as grandes cidades são muçulmanas, a partir do sec XVI e XVIII, o império otomano passa
a perder espaço para o império cristão. Os estados europeus passam a Ter autonomia e se
tornam mercantilista. Neste momento a história islâmica esta integrada com a Europa, o
império otomano perde a hegemonia comercial para os cristãos e passa por uma crise
econômica crescente.
O período em que o sultão não consegue perceber o desajuste entre a cosmogonia
otomana e a sua realidade econômica é que leva à decadência o império otomano. Não
havia mais dinheiro para manter uma artilharia eficiente nem para manter uma tecnologia
de ponta para o exército, sem dinheiro para o exército a crise que era econômica passa a ser
também militar.
Há uma gradual desagregação do império otomano a partir do Sc XVI, todo o
império que esta vá estabilizado na África e outros lugares fica restrito a Turquia.

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