Você está na página 1de 2

Texto base: BELLOTTO, Heloisa Liberalli. A especificidade da informação Arquivística.

Instituto de arte e comunicação social – Universidade Federal Fluminense –


Editora Contra Campo, 1998; pp. 01-29.

No texto A especificidade da informação Arquivística, da professora Heloisa Bellotto


inicia sua obra justificando o porquê, do tema a ser abordado o tema a ser debatido no
simpósio. Em seguida fala o que é considerado informação, que a grosso modo, é tudo o
que o receptor recolhe (ou apercebe) antes que nele se verifique qualquer processo
intelectual seja escrito, oral, gravado entre outros. Entretanto, segundo Bellotto o que vai
distinguir estes diferentes tipos de documentos e informações nele contidas, muito mais do
que suportes, formas e formatos, não ser justamente os elementos, natureza, objetivos,
usos.
Compreendendo que a informação Arquivística tem sua utilidade para além da
prática comum administrativa e que acaba envolvendo a sociedade. Esses conteúdos
informacionais dos arquivos não são apenas concernentes a administração eles podem ser,
segundo a autora cientifico, filosófico, religioso, desde que ano desgarrados do produtor
acumulador, essa presença é aleatória.
A autora ainda nos remete ao Comitê Internacional de Arquivos apontando uma
tripla função para a informação Arquivística. A primeira a informação deve ser produzida,
organizada, conservar e em parte eliminar. A segunda é no interesse da pesquisa. E como
terceira e última função, a que se liga ao interesse dos cidadãos sues direitos e deveres para
com as instituições civis ou para com o Estado.
A necessidade de exercício do direito a informação exige mecanismos que permitam
o acesso e a facilitação a consultas aos documentos, o arquivo é todo constituído por partes
e para controlar o todo e, é preciso conhecer as partes. A autora cita sobre as características
necessárias para distinguir os documentos arquivísticos de outras configurações
documentais são elas a organicidade, proveniência, unicidade, indivisibilidade ou
integridade, comutatividade, as três idades (ou ciclo vital) dos documentos.
E por último, é exposta a necessidade de métodos mais metódicos e sistemáticos,
buscando aliar tecnologias aos princípios básicos, por causa do advento da informática nos
órgãos públicos e privados. Assim, cave ao arquivista se adequar as novas realidades
informacionais para que não fique para trás no mercado e atenta as necessidades dos
arquivos atuais.

Você também pode gostar