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São Luís – MA
2021
África na era medieval (aspectos políticos e culturais). séc.-V ao XV.
No período em que a Europa enfrentava a desagregação do Império Romano do
Ocidente, na África estavam florescendo reinos importantes: Axum, Gana e reinos da
Núbia. No período em que a Europa enfrentava a desagregação do Império Romano do
Ocidente, na África estavam florescendo reinos importantes: Axum, Gana e reinos da
Núbia.
REINO DE AXUM • Conquista do Reino de Kush (produtor de ouro e centro de ligação
comercial entre o nordeste e o centro africano) em 325 pelo Reino de Axum. • Região do Chifre da
África, ao sul do Mar Vermelho e da Península Arábica. Norte da atual Etiópia. • Local fértil para a
agricultura e estratégico para o comércio (oceano Índico). • Intensa atividade urbana, resultante
da atividade agrícola e mineradora. Importância da cidade de Axum, capital do reino (cerca de 200
mil habitantes). • Axumitas tinham um alfabeto próprio e começaram a cunhar moedas no século
III. • Intensa atividade comercial e ampla rede de navegação no século V.
Construção de 176 obeliscos gigantes (até 33m de altura). No século IV, um obelisco foi
construído para marcar a conversão ao cristianismo (retirado por Mussolini durante a II Guerra
Mundial e posteriormente devolvido). • Expansão do cristianismo e construção de várias igrejas e
palácios. • Axum foi grande aliado comercial e militar de Constantinopla. • Poderio do Reino de
Axum foi barrado no século VII pela unificação islâmica promovida por Maomé, que conquistou
todo o norte africano e introduziu a religião islâmica no continente.
REINO DE GANA • Localizado na África ocidental, a oeste de Axum. • Por volta do século
IV, formou-se pela unificação de vilarejos estabelecidos entre os rios Níger e Senegal e o deserto
do Saara. • A dominação sobre cidades e aldeias visava cobrar tributos e aumentar os soldados,
lavradores e servidores. Era uma enorme esfera de influência. • Articulavam-se com os povos
nômades do deserto (berberes) e mantinham o controle das rotas comerciais pelas quais os
produtos africanos integravam-se ao comércio oriental.
Produtos comercializados: ouro (Costa do Ouro), escravos e sal. • Grande expressão com
o surgimento e expansão do islamismo, pois se beneficiou do desenvolvimento econômico e
cultural propiciado pelas estruturas políticas imperiais dos muçulmanos. • Auge da economia
comercial no século VIII. • Gana foi absorvida e, em seu lugar, como chefe do poder político na
África Ocidental, elevou-se o reino do Mali, que depois se tornou um poderoso império.
A civilização núbia surgiu por volta de 4.000 a.c, em meio ao escaldante Deserto do Saara
e, assim como o Egito, é uma ''dádiva do Nilo'', bem como do trabalho de construção de diques e
canais de irrigação destes povos para evitar inundações durante as cheias e garantir boas colheitas
As mulheres sempre sofreram muito em todos os países na Ásia. A cultura dominante em cada
um deles colocava a mulher em posição muito inferior ao homem. Apesar disso, houve os casos na Índia
e na China, no século 20, de mulheres em posições principais de comando político – como os da primeira-
ministra Indira Gandhi e da imperatriz Tzu Hsi. Quem acompanha o noticiário sobre a Índia, sabe como
a cultura do país ainda continua propiciando violências terríveis contra as mulheres. Infelizmente, nos
países vizinhos, como o Paquistão e o Afeganistão, as violências contra elas são semelhantes – ou até
piores.
Houve realmente avanços importantes na condição de vida das mulheres nas três maiores
economias do Leste Asiático (Coreia do Sul, Japão e China) muito em função da própria dinâmica do
desenvolvimento econômico. No Japão pós-guerra, totalmente devastado e com muito mais mulheres
do que homens, elas tiveram oportunidade de ganhar espaços políticos e econômicos, alterando
drasticamente a sua condição social anterior. Na China e na Coreia do Sul, também saídas de guerras,
houve fenômeno semelhante.
Atualmente na China, a situação das mulheres é incomparável à do início do século passado.
Há ministras, governadora de estado, deputadas, prefeitas, CEOs de empresas estatais e privadas,
reitoras etc. Elas são minoria, em termos populacionais, principalmente nas áreas rurais. Em
compensação, nas áreas urbanas, há mais mulheres do que homens, e nas universidades, em muitos
cursos elas são maioria absoluta. Nas grandes cidades chinesas, a maioria das mulheres jovens tem nível
universitário, falam inglês e muitas já estudaram em outros países.