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CENTRO de ENSINO SÃO JOSE OPERARIO

SÃO LUIS,12 de DEZEMBRO de 2021


Aluno: Samuel Machado Sales
1 ano médio turma: 101
Professor(a): Mary Jones, HISTORIA

UM GIRO PELA HISTÓRIA DA ÁSIA, ÁFRICA E AMÉRICA


NO CONTEXTO DA HISTÓRIA DA EUROPEIA (SÉCULO V AO XV).

São Luís – MA
2021
África na era medieval (aspectos políticos e culturais). séc.-V ao XV.
No período em que a Europa enfrentava a desagregação do Império Romano do
Ocidente, na África estavam florescendo reinos importantes: Axum, Gana e reinos da
Núbia. No período em que a Europa enfrentava a desagregação do Império Romano do
Ocidente, na África estavam florescendo reinos importantes: Axum, Gana e reinos da
Núbia.
REINO DE AXUM • Conquista do Reino de Kush (produtor de ouro e centro de ligação
comercial entre o nordeste e o centro africano) em 325 pelo Reino de Axum. • Região do Chifre da
África, ao sul do Mar Vermelho e da Península Arábica. Norte da atual Etiópia. • Local fértil para a
agricultura e estratégico para o comércio (oceano Índico). • Intensa atividade urbana, resultante
da atividade agrícola e mineradora. Importância da cidade de Axum, capital do reino (cerca de 200
mil habitantes). • Axumitas tinham um alfabeto próprio e começaram a cunhar moedas no século
III. • Intensa atividade comercial e ampla rede de navegação no século V.
Construção de 176 obeliscos gigantes (até 33m de altura). No século IV, um obelisco foi
construído para marcar a conversão ao cristianismo (retirado por Mussolini durante a II Guerra
Mundial e posteriormente devolvido). • Expansão do cristianismo e construção de várias igrejas e
palácios. • Axum foi grande aliado comercial e militar de Constantinopla. • Poderio do Reino de
Axum foi barrado no século VII pela unificação islâmica promovida por Maomé, que conquistou
todo o norte africano e introduziu a religião islâmica no continente.
REINO DE GANA • Localizado na África ocidental, a oeste de Axum. • Por volta do século
IV, formou-se pela unificação de vilarejos estabelecidos entre os rios Níger e Senegal e o deserto
do Saara. • A dominação sobre cidades e aldeias visava cobrar tributos e aumentar os soldados,
lavradores e servidores. Era uma enorme esfera de influência. • Articulavam-se com os povos
nômades do deserto (berberes) e mantinham o controle das rotas comerciais pelas quais os
produtos africanos integravam-se ao comércio oriental.
Produtos comercializados: ouro (Costa do Ouro), escravos e sal. • Grande expressão com
o surgimento e expansão do islamismo, pois se beneficiou do desenvolvimento econômico e
cultural propiciado pelas estruturas políticas imperiais dos muçulmanos. • Auge da economia
comercial no século VIII. • Gana foi absorvida e, em seu lugar, como chefe do poder político na
África Ocidental, elevou-se o reino do Mali, que depois se tornou um poderoso império.
A civilização núbia surgiu por volta de 4.000 a.c, em meio ao escaldante Deserto do Saara
e, assim como o Egito, é uma ''dádiva do Nilo'', bem como do trabalho de construção de diques e
canais de irrigação destes povos para evitar inundações durante as cheias e garantir boas colheitas

O Papel da mulher na África: As Mulheres na Idade Média, além de exercerem o papel


tradicional dito pela sociedade de esposas, mães e filhas, também se ocupavam de diversos outros
papéis sociais. Muitas mulheres tinham uma profissão e até conduziam alguma forma de negócio
sem a tutela de seus maridos, de forma autônomas. A história das mulheres africanas é povoada
de rainhas, guerreiras e líderes espirituais que romperam costumes, conquistaram poder e
respeito, expandiram domínios, combateram invasores europeus e insuflaram coragem em seu
povo. Uma das maiores rainhas do Egito Antigo, Hatshepsut pertenceu à 17a. dinastia do Império
Novo. Ascendeu ao trono como regente após a morte de seu meio-irmão e esposo Tutmés II, uma
vez que o herdeiro Tutmés III era ainda uma criança. Mais tarde, Hashepsut decidiu assumir a
dignidade faraó e governar em seu direito. Adotou os atributos faraônicos como títulos, cetros,
barba postiça e cauda de touro.

Ásia na era medieval (aspectos políticos e culturais). Séc.-V ao


XV
CHINA • Depois das dinastias Ch’in (221a.C. – 2016 a.C.) e Han (202 a.C. – 220 d.C.), os chineses
estavam fragmentados em diversos reinos. Crises políticas e sociais, disputas, guerras, invasões e
divisões prevaleceram. • Reunificação só ocorreu pouco antes do final do século VI, sob a
liderança da dinastia Sui (581- 618), substituída pela dinastia Tang (618-907) após revoltas
populares. • Dinastia Tang – período alto da civilização chinesa, com grande expansão territorial,
comércio com a Índia, enriquecimento cultural em diversos campos. • O budismo, surgido na
Índia, integrou-se á cultura tradicional chinesa. Tang Taizong, imperador chinês
Devido a conflitos sociais, a Dinastia Tang desapareceu no século X e deu lugar à dinastia Song
(960-1279). • Dinastia Song – desenvolvimento agrícola ao sul do Rio Azul, cultivo de arroz,
montagem de um sistema de portos comerciais marítimos nas regiões da Coreia, Japão,
Indochina e Indonésia. • No final da dinastia Tang e com os Song que surgiu a pólvora, usada em
fogos de artifício e nas guerras. • Em 1279 a China foi conquistada pelos mongóis, com o
imperador Kublai Khan, neto de Gengis Khan (que havia centralizado o poder na região da
Mongólia). Início da dinastia Yuan (1279-1368). • Do século XIII ao XV, a China dominou um
amplo comércio marítimo, com ligações por toda a área asiática e a África.

O papel da mulher na Ásia:

As mulheres sempre sofreram muito em todos os países na Ásia. A cultura dominante em cada
um deles colocava a mulher em posição muito inferior ao homem. Apesar disso, houve os casos na Índia
e na China, no século 20, de mulheres em posições principais de comando político – como os da primeira-
ministra Indira Gandhi e da imperatriz Tzu Hsi. Quem acompanha o noticiário sobre a Índia, sabe como
a cultura do país ainda continua propiciando violências terríveis contra as mulheres. Infelizmente, nos
países vizinhos, como o Paquistão e o Afeganistão, as violências contra elas são semelhantes – ou até
piores.

Houve realmente avanços importantes na condição de vida das mulheres nas três maiores
economias do Leste Asiático (Coreia do Sul, Japão e China) muito em função da própria dinâmica do
desenvolvimento econômico. No Japão pós-guerra, totalmente devastado e com muito mais mulheres
do que homens, elas tiveram oportunidade de ganhar espaços políticos e econômicos, alterando
drasticamente a sua condição social anterior. Na China e na Coreia do Sul, também saídas de guerras,
houve fenômeno semelhante.
Atualmente na China, a situação das mulheres é incomparável à do início do século passado.
Há ministras, governadora de estado, deputadas, prefeitas, CEOs de empresas estatais e privadas,
reitoras etc. Elas são minoria, em termos populacionais, principalmente nas áreas rurais. Em
compensação, nas áreas urbanas, há mais mulheres do que homens, e nas universidades, em muitos
cursos elas são maioria absoluta. Nas grandes cidades chinesas, a maioria das mulheres jovens tem nível
universitário, falam inglês e muitas já estudaram em outros países.

A decisão recente do governo chinês de instituir sistema de Previdência no país, ampliando de


maneira significativa o seu alcance, permitirá às dezenas de milhões de idosas melhora importante da
qualidade de vida. Existem quase 100 milhões de pessoas com mais de 60 anos na China, das quais mais
de 300 mil com 100 anos (!). Em 2050, a previsão é que essa parcela da população atinja 234 milhões de
habitantes, o equivalente à população brasileira na época.

Além da Previdência oficial, ocorreram duas importantes mudanças na China no ano


passado, que impactarão a condição de vida das mulheres de maneira muito positiva:
a) Foi aprovada legislação sobre violência doméstica (mal comparando, o equivalente à lei
brasileira conhecida como "Maria da Penha"), um avanço e tanto;
b) Foi aprovada também flexibilização nas normas da política demográfica (conhecida no
Ocidente como "filho único"), o que diminuirá a pressão efetiva pelo filho homem e,
consequentemente também, a pressão sobre as mulheres, mães e filhas.

América na era medieval (aspectos políticos e culturais). séc.-V


ao XV
Até onde se sabe, nenhum dos povos estudados anteriormente tinha conhecimento da
existência da América e de seus habitantes. • Tomando como exemplo as regiões ocupadas pelo
México e pelo Peru, pode-se ter uma ideia do que ocorria na América quando os cristãos estavam
próximos do ano 500 d.C. • A cidade de Teotihuacán, no atual México, se manteve florescente por
mais de um milênio e foi ocupada por diversas civilizações. • A cultura de Teotihuacán teria
existido de I a.C. a X d.C., deixando ruínas arquitetônicas (pirâmides com degraus externos que
conduzem a santuários), além de esculturas representando seus deuses, cenas do cotidiano e
máscaras funerárias. Mapa-mundi elaborado na Idade Média e vista da pirâmide do Sol e da Praça
da Lua em Teotihuacán.
Os teotihuacanos desapareceram no século X por motivos desconhecidos, sendo
substituídos pelos toltecas e depois pelos astecas – povo que os espanhóis encontraram na região
ao iniciar a exploração da América no século XVI. • Na região da Mesoamérica, um pouco mais ao
sul, desenvolveu-se a civilização Maia, entre o século III e X. Organizada em cidades-estado
(Palenke, Tikal, Copán). • A sociedade maia era formada por nobres, sacerdotes, povo e escravos
cativos de guerra. Os sacerdotes cuidavam das questões religiosas mas também das artes e
ciências (Astronomia, cronologia e adivinhação). • A agricultura era a atividade central para os
maias, tendo sido responsáveis pelo cultivo do cacau e do milho (base alimentar).
CIVILIZAÇÃO MAIA• Os maias se destacaram na Astronomia e na Matemática, tendo
concebido o número zero (criação também atribuída aos indianos). • Na região andina, atual Peru,
o Império Inca se destacou a partir do século XIII, como veremos posteriormente. • Os indígenas
pré-brasileiros não tiveram escrita e pouco se registrou de suas tradições orais. É possível apontar
costumes e movimentos populacionais que contribuíram para a criação das sociedades pós-
colombianas. • Adaptação ao clima, domesticação agrícola, conhecimento farmacológico de ervas
e plantas, hábitos alimentares (consumo de tomate, batata, feijão, milho) e produção de cerâmica
O papel da mulher na América, O termo caça às bruxas pode ser utilizado para designar
historicamente a perseguição ocorrida em qualquer era às mulheres que supostamente possuíam
poderes sobrenaturais, mas é usualmente mais usado para se referir aos eventos ocorridos
durante cerca de quatro séculos a partir do século XV, quando a Igreja liderou uma grande
investida contra mulheres que de alguma forma haviam ferido as expectativas sociais, políticas ou
religiosas, normalmente de classe social mais humilde. Atualmente, a expressão caça às bruxas diz
respeito especificamente à perseguição sistemática contra algum grupo.
As mulheres seriam o grupo mais acusado de prática de feitiçaria: atualmente, calcula-se
que elas representavam cerca de 80% dos denunciados. Embora tenham existido acusados de
todas as classes sociais, eram as mulheres mais pobres as mais vulneráveis, geralmente viúvas,
que tentavam sobreviver produzindo remédios de ervas ou atuando em atendimento médico,
sendo muitas vezes a única possibilidade existente em suas comunidades. Em um período de crises
epidêmicas, instabilidade política e mudança social, essas mulheres seriam utilizadas como alvo
de uma campanha das classes dominantes para direcionar o pânico da população, gerando
histeria.

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