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PROFESSOR TIAGO FINZI

HISTÓRIA
3º Colegial ÁFRICA NOS SÉCULOS VIII A XV Ap – 1 / M - 7

UMA VISÃO GERAL


• Sociedades sem Estado:
• Formas familiares de organização social;
• Patriarcalismo e fidelidade;
• Valorização dos anciãos;
• “Economia de Poligamia”;
• Escravidão doméstica;
• Nomadismo e sedentarismo.

• Sociedades de Estado:
• Grandes civilizações;
• Economia dinâmica;
• Exploração de outros povos;
• Servidão coletiva;
• Grande avanço técnico-científico.
MÓDULO 07 – APOSTILA 1
3º Colegial ÁFRICA NOS SÉCULOS VIII A XV Ap – 1 / M - 7

UMA VISÃO GERAL


• África: Origem dos seres humanos, 200 mil a 150 mil anos atrás.
• O cristianismo chegou ao continente no século I: região da atual Etiópia.
• mito do Preste João.
• O islamismo chegou ao continente no século VII com a expansão dos árabes pela região do
norte da África: “Magreb”.
• Profundo intercambio cultural e comercial entre esses povos, persistindo até hoje 🡪
berberes.
• Sincretismo religioso.
• Jihad 🡪 Escravidão dos “infiéis”.
• Tradicionalmente, os africanos eram fiéis a religiões conhecidas como animistas.
• forte conexão com os espíritos das coisas e da natureza.
• Ser Supremo: Olorum ou Olodumaré (iorubás).
• Orixás: abaixo do Ser Supremo, intermediários entre os homens e esse Ser.
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UMA VISÃO GERAL


• As grandes navegações europeias (séc. XV)
incorporaram as sociedades africanas do
litoral atlântico e do sul do continente ao
circuito de relações intercontinentais.
• O sistema colonial português teve na
escravidão dos povos africanos um dos seus
mais lucrativos negócios.
• Aproximação entre a África e o Brasil:
desembarcaram quatro vezes mais africanos
que portugueses no país.
• O Brasil é o segundo país com maior
população negra no mundo, perdendo
apenas para a Nigéria.

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CIVILIZAÇÃO KUSH E REINO AXUM


• A história dos povos africanos vai
muito além da influência egípcia.
• Cuxitas 🡪 Faraós Negros
• Atual Sudão: rico em ouro.
• Dominados pelo reino Axum no século
IV.
• Reino Axum (Etiópia): aproximação
com o catolicismo
• Rainha da Sabá/Velho Testamento.
• Lenda de Preste João.

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GANA, MALI E SONGAI


• Gana (IX e XV)
• Minas de ouro e rotas de comércio com o oriente
(ouro, sal e marfim);
• Não foi um império expansionista;
• Islamização (séc. VIII).
• Mali (XIII)
• Herdeiros de Gana;
• Sundiata Keita: expansão do território;
• Tolerância cultural;
• Mansa Musa: auge do império.
• Tumbuctu: importante centro comercial e religioso.
• Mescla de valores muçulmanos e religiões
tradicionais.
• Songai (XV)
• Principal cidade: Gao;
• Forte intercâmbio com o oriente médio;
• Dominados por Marrocos no século XVI.

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CONGO E NDONGO
• Império do Congo (XIII)
• Capital M’banza Congo, chegando a mais de 30
mil habitantes;
• Chegada dos portugueses (XV): propagação do
cristianismo e do comércio de escravos 🡪
lusofobia;
• O império possuía uma economia dinâmica e um
sofisticado artesanato antes da chegada dos
europeus
• Reino de Ndongo (Angola)
• Lider: Ngola (rei);
• Uma das principais regiões para o tráfico negreiro,
sendo conquista pelos portugueses no séc. XVI.
• Resistência contra a dominação e escravidão:
Nzinga Mbandi.
• Cerca de 52 mil escravos foram embarcados na
região com destino ao Brasil
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IMPÉRIO MONOMOTAPA
• Império Monomotapa (IX e XIII)
• Regiões atuais do Zimbábue e Moçambique;
• Importantes minas de ferro e ouro: domínio
da metalurgia;
• Intenso comércio com o norte da África e
Oriente Médio: Islamização;
• Domínio de complexas técnicas
arquitetônicas;
• A cidade de Zimbábue chegou a possuir mais
de 200 mil habitantes;
• No século XVI, com a chegada dos
portugueses, o império entrou em decadência
e passou a figurar como um dos maiores
fornecedores de escravos.

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SUDANESES E BANTOS
A maior parte dos africanos trazidos para o Brasil veio da África Atlântica, destacando dois
grupos, segundo as suas procedências e características culturais e linguísticas:

• Sudaneses: oriundos da África Ocidental, Sudão e Costa da Guiné – trazidos principalmente


para a Bahia e utilizados na lavoura açucareira. Suas principais etnias eram: os nagôs (iorubás),
os jejes, os minas, os hauçás, os galinhas (grúncis), os tapas, os boirnuns etc..

• Bantos: oriundos de Angola, Congo, Moçambique e Cambinda (sul da África), predominaram


no Sudeste (Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo). As suas etnias eram: angolas, benguelas,
moçambiques, macaus, congos etc. Para a Bahia, igualmente vieram muitos bantos.

Também não se podem esquecer as minorias fulas e mandes (malês) carregadas de forte
influências muçulmanas, responsáveis por vários levantes, como a Revolta dos Malês, em 1835.

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ESCRAVIDÃO DOMÉSTICA NA ÁFRICA


A escravidão doméstica ou patriarcal era distinta da
escravidão comercial.
• Doméstica: escravidão por guerra, dívidas,
punições ou ainda para fugir da fome e da seca.
• Comercial muçulmana: a partir do séc. VII os
berberes passaram a vender escravos para o
Oriente Médio, “coisificação” do escravo
justificada pela jihad. Os escravos poderiam
exercer múltiplas funções sociais e econômicas.
• Comercial cristã ou moderna: Necessidade de
suprir o problema de mão-de-obra na
colonização, cerca de 10 milhões de africanos
foram comercializados. Justificativa religiosa
(“mito de Cam”) 🡪 racismo.

MÓDULO 07 – APOSTILA 1

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