Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Interpretação de texto
Variação linguística
Profª Drª Ediluce Batista Silveira
ORIGEM GEOGRÁFICA
MERCADO DE TRABALHO
IDADE
Diferenças históricas
Variação diafásica
eu digo os camarins a preparação toda para entrar... principalmente no no corpo de baile né?
De... que o pessoal todo tem que se exercitar e mudar muito de roupa... eu ach... quer dizer eu
tive pouco pouco tempo eu estudei acho que uns três anos balé três ou quatro... enão tive assim
apresentação em teatros nem nada... depois eu larguei mas nessa vez que o Balê Russo veio para
cá que nós fomos fazer fundo com eles para eles... eu achei aquilo me chocou... sei lá achei... por
detrás dos bastidores uma coisa medonha uma baGUNça treMENda...aquelas cenas que eles
mudam rapidamente quer dizer é um mundo de gente a trabalhar né? ... e a atrapalhar também
(risos).
Questão ENEM- 2001
Murilo Mendes, em um de seus poemas, dialoga com a carta
de Pero Vaz de Caminha:
“A terra é mui graciosa,
Tão fértil eu nunca vi.
Arcaísmos e termos coloquiais misturam-se
A gente vai passear, nesse poema, criando um efeito de contraste,
No chão espeta um caniço, como ocorre em:
No dia seguinte nasce
Bengala de castão de oiro.
Tem goiabas, melancias, a) A terra é mui graciosa / Tem macaco até
Banana que nem chuchu. demais
Quanto aos bichos, tem-nos muito
De plumagens mui vistosas. b) Salvo o devido respeito / Reforçai, Senhor, a
Tem macaco até demais arca
Diamantes tem à vontade
Esmeralda é para os trouxas. c) A gente vai passear / Ficarei muito saudoso
Reforçai, Senhor, a arca, d) De plumagens mui vistosas / Bengala de
Cruzados não faltarão,
Vossa perna encanareis,
castão de oiro
Salvo o devido respeito. e) No chão espeta um caniço / Diamantes têm à
Ficarei muito saudoso
vontade
Se for embora daqui”.
(MENDES, Murilo. Murilo Mendes - poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova
Aguilar, 1994.)
Questão ENEM-2015
Yaô
Aqui có no terreiro
Pelú adié A canção Yaô foi composta na década de 1930 por
Pixinguinha, em parceria com Gastão Viana, que escreveu
Faz inveja pra gente
a letra. O texto mistura o português com o iorubá, língua
Que não tem mulher usada por africanos escravizados trazidos para o Brasil.
No jacutá de preto velho Ao fazer uso do iorubá nessa composição, o autor
Há uma festa de yaô
Ôi tem nêga de Ogum a) promove uma crítica bem-humorada às religiões
De Oxalá, de lemanjá afrobrasileiras, destacando diversos orixás.
Mucama de Oxossi é caçador b) ressalta uma mostra da marca da cultura africana, que se
Ora viva Nanã mantém viva na produção musical brasileira.
Nanã Buruku c) evidencia a superioridade da cultura africana e seu
caráter de resistência à dominação do branco.
Yô yôo
d) deixa à mostra a separação racial e cultural que
Yô yôoo caracteriza a constituição do povo brasileiro.
No terreiro de preto velho iaiá e) expressa os rituais africanos com maior autenticidade,
Vamos saravá (a quem meu pai?) respeitando as referências originais.
Xangô!
VIANA, G. Agó, Pixinguinha! 100 Anos. Som Livre,
1997.
Heterogeneidade da língua
Variação sintática
Uma história que ninguém prevê o final.
Uma história que ninguém prevê o final dela.
Uma história cujo final ninguém prevê.
Variação semântica
Variação semântica
Apostila – SAE
BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. Rio de Janeiro: Lucerna, 2007.
CODENHOTO, Christiane Damien. Português contemporâneo: diálogos, reflexões e uso, vol.
1. São Paulo: Saraiva,
CEREJA, William Roberto. MAGALHÃES, Thereza Cochar. Gramática Reflexiva – Texto,
Semântica e Interação. São Paulo: Atual, 2005.