Você está na página 1de 2

Exercícios Variação Linguística

1- Variação regional (Enem 2014) 2-Variante regional – (Enem 2015)


Óia eu aqui de novo
Óia eu aqui de novo xaxando Assum preto
Óia eu aqui de novo pra xaxar (Baião de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira)
Vou mostrar pr’esses cabras Tudo em vorta é só beleza
Que eu ainda dou no couro Sol de abril e a mata em frô
Isso é um desaforo Mas assum preto, cego dos óio
Que eu não posso levar Num vendo a luz, ai, canta de dor
Que eu aqui de novo cantando Furaro os óio do assum preto
Que eu aqui de novo xaxando Pra ele assim, ai, cantá mió
Óia eu aqui de novo mostrando Assum preto veve sorto
Como se deve xaxar Mas num pode avuá
Vem cá morena linda Mil veiz a sina de uma gaiola
Vestida de Chita Desde que o céu, ai, pudesse oiá.
Você é a mais bonita
Desse lugar As marcas da variedade regional registradas pelos
Vai, chama Maria, chama Luzia compositores de Assum preto resultam da aplicação de um
Vai, chama Zabé, chama Raquel conjunto de princípios ou regras gerais que alteram a
Diz que eu tou aqui com alegria pronúncia, a morfologia, a sintaxe ou o léxico. No texto, é
BARROS, A. Óia eu aqui de novo. Disponível em: www. resultado de uma mesma regra, a:
luizluagonzaga.mus.br. Acesso em: 5 maio 2013 (fragmento).
a) pronúncia das palavras “vorta” e “veve”.
A letra da canção de Antônio de Barros manifesta aspectos b) pronúncia das palavras “tarvez” e “sorto”.
do repertório linguístico e cultural do Brasil. O verso que c) flexão verbal encontrada em “furaro” e “cantá”.
singulariza uma forma característica do falar popular d) redundância nas expressões “cego dos óio” e “mata em
regional é: frô.”
e) pronúncia das palavras “ignorança e “avuá”
a) “Isso é um desaforo”
b) “Diz que eu tou aqui com alegria”
c) “Vou mostrar pr’esses cabras”
d) “Vai, chama Maria, chama Luzia”
e) “Vem cá morena linda, vestida de Chita”

3-Variante social – (Enem 2013) 4-Variante social – (Fuvest 2012)


“A correção da língua é um artificialismo, continuei
Até quando? episcopalmente. O natural é a incorreção. Note que a
Não adianta olhar pro céu gramática só se atreve a meter o bico quando
Com muita fé e pouca luta escrevemos. Quando falamos, afasta-se para longe,
Levanta aí que você tem muito protesto pra fazer de orelhas murchas.”
E muita greve, você pode, você deve, pode crer LOBATO, Monteiro, Prefácios e entrevistas.
Não adianta olhar pro chão a) Tendo em vista a opinião do autor do texto,
Virar a cara pra não ver pode-se concluir corretamente que a língua
Se liga aí que te botaram numa cruz e só porque falada é desprovida de regras? Explique
Jesus sucintamente.
Sofreu não quer dizer que você tenha que sofrer!
GABRIEL, O Pensador. Seja você mesmo (mas não seja sempre o
mesmo). Rio de Janeiro: Sony Music, 2001 (fragmento).
b) Entre a palavra “ episcopalmente” e as
As escolhas linguísticas feitas pelo autor conferem expressões “meter o bico” e “ de orelhas
ao texto murchas”, dá- se um contraste de
a) caráter atual, pelo uso de linguagem própria da variedades linguísticas. Substitua as
internet. expressões coloquiais, que aí aparecem,
b) cunho apelativo, pela predominância de imagens por outras equivalentes, que pertençam à
metafóricas. variedade padrão.
c) tom de diálogo, pela recorrência de gírias.
d) espontaneidade, pelo uso da linguagem coloquial.
e) originalidade, pela concisão da linguagem.
.

3-Variante social – (Enem 2013)


Até quando?
Não adianta olhar pro céu
Com muita fé e pouca luta
Levanta aí que você tem muito protesto pra fazer
E muita greve, você pode, você deve, pode crer
Não adianta olhar pro chão
Virar a cara pra não ver
Se liga aí que te botaram numa cruz e só porque Jesus
Sofreu não quer dizer que você tenha que sofrer!
GABRIEL, O Pensador. Seja você mesmo (mas não seja sempre o mesmo). Rio de Janeiro: Sony Music, 2001 (fragmento).

As escolhas linguísticas feitas pelo autor conferem ao texto


a) caráter atual, pelo uso de linguagem própria da internet.
b) cunho apelativo, pela predominância de imagens metafóricas.
c) tom de diálogo, pela recorrência de gírias.
d) espontaneidade, pelo uso da linguagem coloquial.
e) originalidade, pela concisão da linguagem.

Você também pode gostar