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Atitude Fausto - Curso Preparatório

SIMULADO DE FIXAÇÃO – 18 de abril de 2023


Professora Esp.: Érika Sinara F. Lustosa
Nome do (a) estudante: ________________________________________

VARIAÇÕES LÍNGUÍSTICAS
1. Observe a imagem abaixo retirada do Facebook e responda as questões a seguir.

a) Que variedade linguística o personagem da imagem


acima usou para se expressar: linguagem culta ou
coloquial? ___________________________________
b) Observando bem a imagem, diga pelo menos dois
motivos que contribuem para que o personagem fale
dessa forma? _________________________________

c) Esse jeito como o personagem falou dá para o ouvinte/leitor compreender? Por quê? _________________
_______________________________________________________________________________________
d) Essa linguagem usada por ele é considerada “correta” ou “errada”? Por quê? _______________________
_______________________________________________________________________________________
e) Que efeito de sentido o sinal de pontuação reticências atribui ao texto?
_______________________________________________________________________________________
2. Observe a charge e responda.

O texto anterior exemplifica principalmente uma variação


linguística
a) diastrática b) diatópica c) diacrônica
d) de origem castelhana e) relacionada a anglicismo

3. (Enem)
Ó Pátria amada, Mas, se ergues da justiça a clava forte,
Idolatrada, Verás que um filho teu não foge à luta,
Salve! Salve! Nem teme, quem te adora, a própria morte.
Brasil, de amor eterno seja símbolo Terra adorada,
O lábaro que ostentas estrelado, Entre outras mil,
E diga o verde-louro dessa flâmula És tu, Brasil,
— “Paz no futuro e glória no passado.” Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil!
Hino Nacional do Brasil. Letra: Joaquim Osório Duque Estrada. Música: Francisco Manuel da Silva (fragmento).

O uso da norma-padrão na letra do Hino Nacional do Brasil é justificado por tratar-se de um (a)
a) Reverência de um povo a seu país. b) Gênero solene de característica protocolar.
c) Canção concebida sem interferência da oralidade. d) Escrita de uma fase mais antiga da língua portuguesa.
e) Artefato cultural respeitado por todo o povo brasileiro.
4. (Enem)
Sítio Gerimum Nos versos de um menino de 12 anos, o emprego da palavra “Gerimum”
Este é o meu lugar [...] grafada com a letra “g” tem por objetivo
Meu Gerimum é com g a) Valorizar usos informais caracterizadores da norma nacional.
Você pode ter estranhado b) Confirmar o uso da norma-padrão em contexto da língua poética.
Gerimum em abundância c) Enfatizar um processo recorrente na transformação da língua portuguesa.
Aqui era plantado d) Registrar a diversidade étnica e linguística presente no território brasileiro.
E com a letra g e) Reafirmar discursivamente a forte relação do falante com seu lugar de
Meu lugar foi registrado. origem.
OLIVEIRA, H. D. Língua Portuguesa, n. 88, fev. 2013 (fragmento).

5. (Enem)
Mandinga — Era a denominação que, no período das grandes navegações, os portugueses davam à costa
ocidental da África. A palavra se tornou sinônimo de feitiçaria porque os exploradores lusitanos consideram
bruxos os africanos que ali habitavam — é que eles davam indicações sobre a existência de ouro na região.
Em idioma nativo, mandinga designava terra de feiticeiros. A palavra acabou virando sinônimo de feitiço,
sortilégio.
(COTRIM, M. O pulo do gato 3. São Paulo: Geração Editorial, 2009. Fragmento)

No texto, evidencia-se que a construção do significado da palavra mandinga resulta de um (a)


a) contexto sócio-histórico. b) diversidade técnica. c) descoberta geográfica.
d) apropriação religiosa. e) contraste cultural.
6. (Enem) A linguagem da tirinha revela

a) o uso de expressões linguísticas e vocabulário próprios de épocas antigas.


b) o uso de expressões linguísticas inseridas no registro mais formal da língua.
c) o caráter coloquial expresso pelo uso do tempo verbal no segundo quadrinho.
d) o uso de um vocabulário específico para situações comunicativas de emergência.
e) a intenção comunicativa dos personagens: a de estabelecer a hierarquia entre eles.
7. (Enem)
Assum preto Furaro os óio do assum preto
Tudo em vorta é só beleza Pra ele assim, ai, cantá mió
Sol de abril e a mata em frô Assum preto veve sorto
Mas assum preto, cego dos óio Mas num pode avuá
Num vendo a luz, ai, canta de dor Mil veiz a sina de uma gaiola
Tarvez por ignorança Desde que o céu, ai, pudesse oiá
Ou mardade das pió
GONZAGA, L.; TEIXEIRA, H. Disponível em: www.luizgonzaga.mus.br. Acesso em: 30 jul. 2012 (fragmento).

As marcas da variedade regional registradas pelos compositores de Assum preto resultam da aplicação de
um conjunto de princípios ou regras gerais que alteram a pronúncia, a morfologia, a sintaxe ou o léxico. No
texto, é resultado de uma mesma regra a:
a) pronúncia das palavras “vorta” e “veve”. b) pronúncia das palavras “tarvez” e “sorto”.
c) flexão verbal encontrada em “furaro” e “cantá. d) pronúncia das palavras “ignorança” e “avuá”.
e) redundância nas expressões “cego dos óio” e “mata em frô”.
8. (Enem)
Só há uma saída para a escola se ela quiser ser mais bem-sucedida: aceitar a mudança da língua como um
fato. Isso deve significar que a escola deve aceitar qualquer forma da língua em suas atividades escritas? Não
deve mais corrigir? Não!
Há outra dimensão a ser considerada: de fato, no mundo real da escrita, não existe apenas um português
correto, que valeria para todas as ocasiões: o estilo dos contratos não é o mesmo do dos manuais de
instrução; o dos juízes do Supremo não é o mesmo do dos cordelistas; o dos editoriais dos jornais não é o
mesmo do dos cadernos de cultura dos mesmos jornais. Ou do de seus colunistas.
POSSENTI, S. Gramática na cabeça. Língua Portuguesa, ano 5, n. 67, maio 2011 (adaptado).

Sírio Possenti defende a tese de que não existe um único “português correto”. Assim sendo, o domínio da
língua portuguesa implica, entre outras coisas, saber
a) Descartar as marcas de informalidade do texto.
b) Reservar o emprego da norma padrão aos textos de circulação ampla.
c) Moldar a norma padrão do português pela linguagem do discurso jornalístico.
d) Adequar as formas da língua a diferentes tipos de texto e contexto.
e) Desprezar as formas da língua previstas.
9. (Enem)
No mundo nom me sei parelha, queredes que vos retraia
mentre me for como me vai; quando vos eu vi em saia?
ca ja moiro por vós, e ai!, Mao dia me levantei,
mia senhor branca e vermelha, que vos entom nom vi feia!”
(Cantiga da Ribeirinha, Paio Soares de Taveirós)
No trecho da cantiga trovadoresca acima, temos um exemplo de:
a) variação geográfica b) variação diatópica c) variação histórica
d) variação social e) variação situacional
10. (Enem)
I. As variações linguísticas acontecem por meio da interação e comunicação dos seres humanos.
II. O regionalismo é um tipo de variação linguística que ocorre pela interação de pessoas de uma mesma
região.
III. O socioleto é um tipo de variação linguística geográfica que se desenvolve em determinado local.
Sobre as variações linguísticas é correto afirmar:
a) I b) I e II c) I e III d) II e III e) I, II e III
11. Leia o texto abaixo:
Gerente – Boa tarde. Em que eu posso ajudá-lo?
Cliente – Estou interessado em financiamento para compra de veículo.
Gerente – Nós dispomos de várias modalidades de crédito. O senhor é nosso cliente?
Cliente – Sou Júlio César Fontoura, também sou funcionário do banco.
Gerente – Julinho, é você, cara? Aqui é a Helena! Cê tá em Brasília? Pensei que você inda tivesse na
agência de Uberlândia! Passa aqui pra gente conversar com calma.
(BORTONI-RICARDO, S. M. Educação em língua materna. São Paulo: Parábola, 2004 (adaptado))

Na representação escrita da conversa telefônica entre a gerente do banco e o cliente, observa-se que a
maneira de falar da gerente foi alterada de repente devido.
a) à adequação de sua fala à conversa com um amigo, caracterizada pela informalidade.
b) à iniciativa do cliente em se apresentar como funcionário do banco.
c) ao fato de ambos terem nascido em Uberlândia (Minas Gerais).
d) à intimidade forçada pelo cliente ao fornecer seu nome completo
e) ao seu interesse profissional em financiar o veículo de Júlio.
12. Leia o texto e responda.
Assaltante Nordestino
–Ei, bichin…Isso é um assalto… Arriba os braços e num se bula nem faça muganga… Arrebola o dinheiro
no mato e não faça pantim se não enfio a peixeira no teu bucho e boto teu fato pra fora! Perdão, meu
PadimCiço, mas é que eu to com uma fome da moléstia…

Assaltante Baiano
– Ô meu rei… (longa pausa) Isso é um assalto… (longa pausa). Levanta os braços, mas não se avexe não…
(longa pausa). Se num quiser nem precisa levantar, pra num ficar cansado… Vai
passando a grana, bem devagarinho… (longa pausa). Num repara se o berro está sem bala, mas é pra não
ficar muito pesado… Não esquenta, meu irmãozinho (longa pausa). Vou deixar teus
documentos na encruzilhada…
Assaltante Paulista
–Orra, meu… Isso é um assalto, meu… Alevanta os braços, meu… Passa a grana logo, meu… Mais
rápido, meu, que eu ainda preciso pegar a bilheteria aberta pra comprar o
ingresso do jogo do Corinthians, meu… Pó, se manda, meu…
A variação linguística presente nos textos abaixo é determinada pelo
a) fator padrão b) fator pessoal c) fator escolar d) fator regional e) fator humorístico
13. (Enem)
A partir da leitura do poema Pronominais e o seu contexto de criação, podemos considerar corretamente que:
Pronominais

Dê-me um cigarro Da Nação Brasileira


Diz a gramática Dizem todos os dias
Do professor e do aluno Deixa disso camarada
E do mulato sabido Me dá um cigarro.
Mas o bom negro e o bom branco
(ANDRADE, O. Obras completas, Volumes 6-7. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1972)

a) Oswald de Andrade tinha intenção de criar uma nova forma de falar no Brasil.
b) O primeiro verso de Pronominais segue a forma falada no cotidiano das pessoas cultas, que frequentaram
a escola e que são da classe alta.
c) no poema percebemos claramente vemos a importância da gramática normativa para o poeta.
d) a comparação entre o primeiro e o último verso exemplifica de forma clara uma das muitas diferenças
existentes entre a língua que a gramática normativa considera correta e a língua efetivamente falada pela
maioria das pessoas.
e) o poema demostra que não há diferenças entre as classes sociais e que todos falamos da mesma maneira,
seja negro, branco ou mulato, mas o importante é seguir a gramática brasileira.

Grave essa frase na memória:

“A persistência é o caminho do êxito”. Charles Chaplin

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