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01. Ao se falar de variantes é preciso não perder de vista
que a língua é um código de comunicação e também um
fato com repercussões sociais. Existem muitas formas
de comunicar que não perturbam a comunicação, mas
afetam a imagem social do comunicador. Leia o texto
“O Poeta da Roça”, de Pata va do Assaré, analise-o
minuciosamente e responda a questão.
O Poeta da Roça
Sou fio das mata, cantô da mão grossa,
Trabáio na roça, de inverno e de es o.
A minha chupana é tapada de barro,
Só fumo cigarro de paia de mio.
Sou poeta das brenha, não faço o papé
De argun menestré, ou errante cantô
Que veve vagando, com sua viola,
Cantando, pachola, à percura de amô.
Não tenho sabença, pois nunca estudei,
Apenas eu sei o meu nome assiná.
Meu pai, coitadinho! Vivia sem cobre,
E o fio do pobre não pode estudá.
O texto acima nos faz inferir que:
a) Pata va do Assaré u liza-se da variável
es lís ca a fim de evidenciar determinada
linguagem concebida num determinado processo de
aprendizagem.
b) esse é um texto que não serve como exemplo de
variação social, mas sim geográfica, por demonstrar
uma linguagem usada por todos os nordes nos.
c) a questão es lís ca adotada pelo autor interferiu
completamente nessa produção, não possibilitando
assim nenhum entendimento.
d) seu autor pode ser considerado um cidadão
des tuído de conhecimento linguís co ao fazer o
emprego de palavras como “sabença” e “argun”.
e) a variação linguís ca, presente no texto, é de cunho
exclusivamente cultural, portanto compromete a
compreensão entre indivíduos.
02. A música a seguir é, sem dúvida, um exemplo claro
de que não temos apenas uma forma de falar. A
nossa língua é viva, dinâmica e varia bastante. Essas
variedades são apenas diferentes e nunca melhores
e mais corretas. A seguinte canção apresenta marcas
linguís cas que caracterizam o texto pelo (a):
1
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Até quando?
Não adianta olhar pro céu
Com muita fé e pouca luta
Levanta aí que você tem muito protesto pra fazer
E muita greve, você pode, você deve, pode crer
Não adianta olhar pro chão
Virar a cara pra não ver
Se liga aí que te botaram numa cruz e só porque Jesus
Sofreu não quer dizer que você tenha que sofrer!
GABRIEL, O PENSADOR. Seja você mesmo (mas não seja sempre o mesmo).
Rio de Janeiro: Sony Music, 2001 (fragmento).
a) caráter atual, pelo uso de linguagem própria da
internet.
b) espontaneidade, pelo uso da linguagem coloquial.
c) cunho apela vo, pela predominância de imagens
metafóricas.
d) originalidade, pela concisão da linguagem.
e) tom de diálogo, pela recorrência de gírias.
03. Sobre o preconceito linguís co tão presente nas
discussões co dianas, Marcos Bagno, renomado
linguísta brasileiro discorre o seguinte:
Contudo, a divergência está no fato de exis rem
pessoas que possuem um grau de escolaridade
mais elevado e com um poder aquisi vo maior que
consideram um determinado modo de falar como
o “correto”, não levando em consideração essas
variações que ocorrem na língua. Porém, o senso
linguís co diz que não há variação superior à outra, e
isso acontece pelo “fato de no Brasil o português ser
a língua da imensa maioria da população não implica
automa camente que esse português seja um bloco
compacto coeso e homogêneo”. (BAGNO, 1999, p. 18)
Sobre o fragmento, podemos inferir, exceto:
a) A língua deve ser preservada e u lizada como um
instrumento de opressão. Quem estudou mais
define os padrões linguís cos, analisando assim o
que é correto e o que deve ser evitado na língua.
b) As variações linguís cas são próprias da língua e estão
alicerçadas nas diversas intenções comunicacionais.
c) A variedade linguís ca é um importante elemento
de inclusão, além de instrumento de afirmação da
iden dade de alguns grupos sociais.
d) O aprendizado da língua portuguesa não deve estar
restrito ao ensino das regras.
e) Segundo Bagno, não podemos afirmar que exista um
po de variante que possa ser considerada superior
à outra, já que todas possuem funções dentro de um
determinado grupo social.
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04. Sabe-se que a composição musical popular regional de
Luís Gonzaga apresenta determinadas peculiaridades.
Sobre o pequeno trecho da canção Asa Branca, desse
compositor, responda corretamente.
“Quando oiei a terr’ardeno
Na fogueira d’San João
Eu preguntei a Deus do céu ai
Pro que tamanha judiação (...)”
( ) Esse trecho, em uma análise linguís ca, está
correto, pois, apesar dos desvios da norma culta, o
trecho não apresenta dificuldades para a compreensão.
( ) Por se tratar de expressões regionais esse trecho
não apresenta transgressões grama cais, de acordo
com a norma culta.
( ) A música regional tem grande aceitação,
principalmente, na região do compositor, mas,
podemos dizer que as falhas linguís cas prejudicam a
aceitação da música Asa Branca.
A sequência correta é:
a) VVV
b) FFF
c) FVF
d) VFF
e) VVF
05. As formas virtuais de comunicação sofrem transfor-
mações constantes e obedecem a uma certa exigên-
cia do mundo que valoriza a velocidade e a aproxima-
ção com a oralidade. Observe os Seguintes Twi es:
I- Meu irmão queimando o arroz…
II – Tô comendo um monte de letras!
III- E hoje tem mais um episódio de #oaprendiz, que
está chegando na reta final!!!
O que há em comum entre a maioria dos verbos dos
twi es apresentados?
a) Todos os twi es contêm verbos que estão no
par cípio.
b) A maior parte dos verbos está na 1ª pessoa do
plural
c) Todos os twi es contêm verbos que estão no
gerúndio.
d) Todos os verbos são da 2ª conjugação
e) Nenhum verbo é da 1ª conjugação
2
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06. Conhecido como grande nome da terceira geração do
Roman smo brasileiro, chamada de Condoreira, mais
voltada para aspectos sociais,cole vos, iden fique os
versos cujos temas e es lo notabilizam Castro Alves.
a) Vozes veladas, veludosas vozes,
volúpias dos violões, vozes veladas,
vagam nos velhos vór ces velozes...
b) Mas é um momento só. Logo o rio escurece de
novo,
Está negro. As águas oleosas e pesadas se aplacam.
c) Por abutre – me deste o sol ardente!
E a terra de Suez foi a corrente
Que me amarraste ao pé.
d) A poesia é incomunicável.
Fique torto no seu canto.
Não ame.
e) Que é fidalgo nos ossos cremos nós,
Pois nisso consis a o mor brasão
Daqueles que comiam seus avós.
07. A poesia social de Castro Alves, por meio da
denúncia da situação dos escravos, muitas vezes
comunica a ânsia de liberdade. Assinale a alterna va
em que os versos demonstrem este tom denunciante
de sua linguagem literária.
a) Como as plantas que arrasta a correnteza,
A valsa nos levou nos giros seus...
E amamos juntos...
E depois na sala “Adeus” eu disse-lhe a tremer co’a
fala...
b) Era o tempo em que as ágeis andorinhas
Consultam-se na beira dos telhados,
E inquietas conversam, perscrutando
Os pardos horizontes carregados...
c) Amigo! O campo é o ninho do poeta...
Deus fala, quando a turba está quieta,
Às campinas em flor.
— Noivo — Ele espera que os convivas saiam...
d) É tarde! É muito tarde! O templo é negro...
O fogo-santo já no altar não arde.
Vestal! não venhas tropeçar nas piras...
É tarde É muito tarde
e) Ainda hoje são, por fado adverso,
Meus filhos –alimária* do universo,
Eu- pasto universal...
*animal quadrúpede
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08. A literatura, ao longo dos anos, tem sido veículo de
comunicação entre o sujeito e o mundo. A poesia
de Castro Alves in tulada Condoreira é uma forte
representante do poder comunica vo exercido pela
palavra através da literatura. Com base nesta afirmação,
indique a alterna va em que os versos demonstrem
este caráter condoreiro da comunicação do poeta
fundamentado no uso da hipérbole.
a) Oh, Eu quero viver, beber perfumes
Na flor silvestre, que embalsama os ares;
Ver minh’alma adejar pelo infinito,
Qual branca vela n’amplidão dos mares,
b) Tu és, ó filha de Israel formosa...
Tu és, ó linda, sedutora Hebreia...
Pálida rosa da infeliz Judéia
Sem ter orvalho, que do céu deriva.
c) (...)
Ó mar, por que não apagas
co’a esponja de tuas vagas
de teu manto este borrão?...
Astros! Noites!Tempestades!
Rolai das imensidades,
Varrei os mares, tufão!
d) Canta, criança, és a ave da inocência.
Tu choras porque um ramo de baunilha
Não pudeste colher,
Ou pela flor gen l da granadilha*?
*o mesmo que maracujá
e) Se a natureza apaixonada acorda
Ao quente afago do celeste amante,
Diz!... Quando em fogo o teu olhar transborda,
Não vês minh’alma reviver ovante?
09. A segunda geração Român ca brasileira, Mal
do século, notabilizou-se influenciada pelo inglês Lord
Byron. Nos seguintes versos, evidenciam-se as seguintes
caracterís cas român cas dessa geração:
Meus oito anos
Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!
(Casimiro de Abreu)
3
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a) subje vismo e condoreirismo.
b) sen mentalismo e saudosismo.
c) egocentrismo e medievalismo.
d) byronismo e idealização do amor.
e) nacionalismo e religiosidade.
10. O Realismo retrata o homem interagindo com seu
meio social, enquanto o Naturalismo mostra o homem
como produto de forças “naturais”, desenvolve temas
voltados para a análise do comportamento patológico
do homem, seu lado animalesco.
Vários autores afirmam que a diferença
entre Realismo e Naturalismo é muito su l.
Um dos trechos a seguir é claramente naturalista.
Assinale a alterna va em que ele aparece.
a) “Enfim chegou a hora da encomendação e da par da.
Sancha quis despedir-se do marido, e o desespero
daquele lance consternou a todos.”
b) “Desesperado, deixou o cravo, pegou do papel escrito
e rasgou-o. Nesse momento, a moça, embebida
no olhar do marido, começou a cantarolar à toa,
inconscientemente, uma cousa nunca antes cantada
nem sabida...”
c) “Foi por esse tempo que eu me reconciliei outra
vez com o Cotrim, sem chegar a saber a causa do
dissen mento. Reconciliação oportuna, porque a
solidão pesava-me, e a vida era para mim a pior das
fadigas, que é a fadiga sem trabalho.”
d) “Entretanto, das portas surgiam cabeças
conges onadas de sono; ouviam-se amplos bocejos,
fortes como o marulhar das ondas; pigarreava-se
grosso por toda a parte; começavam as xícaras a
lintar; o cheiro do café aquecia, suplantando todos
os outros...”
e) “E enquanto uma chora, outra ri; é a lei do mundo,
meu rico senhor; é a perfeição universal. Tudo
chorando seria monótono, tudo rindo, cansa vo;
mas uma boa distribuição de lágrimas e polcas,
soluços e sarabandas, acaba por trazer à alma do
mundo a variedade necessária, e faz-se o equilíbrio
da vida.”
11. O Realismo é uma esté ca do século XIX que defende
a objetividade, a moderação do sentimentalismo e a
visão científica, opondo-se ao Roman smo.
Após a efervescência literária român ca, houve retorno
ao pensamento cien fico do Renascimento.
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“O sico do número 7 há dias esperava o seu momento
de morrer, estendido na cama, os olhos cravados no
ar, a boca muito aberta, porque já lhe ia faltando o
fôlego.
Não tossia; apenas, de quando em quando, o esforço
convulsivo para atravessar os pulmões desfeitos
sacudia-lhe todo o corpo e arrancava-lhe da garganta
uma ronqueira lúgubre, que lembrava o arrular
ominoso dos pombos.”
Das caracterís cas a seguir, pertencentes ao realismo
- naturalismo, apenas uma não aparece no excerto
anterior. Assinale-a.
a) Animalização do homem.
b) Veracidade.
c) Retrato da realidade co diana.
d) Patologismo.
e) Visão determinista e mecanicista do homem.
12. Publicados quase simultaneamente, “Memórias
Póstumas de Brás Cubas” e “O Mulato”, ambos os
romances pra camente inauguram dois movimentos
literários no Brasil. Num deles predomina a
profundidade da análise psicológica e, no outro, a
preocupação com as leis da hereditariedade e a
influência do ambiente sobre o homem.
Esses movimentos foram:
a) O Modernismo e o Pós-modernismo.
b) O Futurismo e o Surrealismo.
c) O Barroco e o Trovadorismo.
d) O Roman smo e o Ultrarroman smo.
e) O Realismo e o Naturalismo.
13. O texto disserta vo-argumenta vo tem como obje vo
persuadir e convencer, ou seja, levar o leitor a concordar
com a tese defendida. É expressa uma opinião crí ca
acerca de um assunto, sendo defendida uma tese
sobre esse assunto através de uma argumentação
clara e obje va, fundamentada em fatos verídicos e
dados concretos. Assinale o trecho com indícios de
caracterís cas argumenta vas.
a) Era um homem alto, escuro, ves ndo paletó cinza-
claro.
b) É importante manter o equilíbrio, pois só assim
conseguimos resolver os problemas.
c) Encontrei os dois amigos numa pracinha perto daqui.
d) Os ajudantes levaram a mesa para o palco.
e) Nossa rua sempre foi escura, com muitas árvores nas
duas calçadas.
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14. As pologias textuais, também chamadas de pos
textuais ou pos de texto, são as diferentes formas
que um texto pode apresentar, visando responder a
diferentes intenções comunica vas. Indique a pologia
textual do trecho apresentado abaixo.
Dona Julieta chamou os filhos mais novos para uma
conversa séria. Era uma manhã de domingo, o dia estava
claro e ensolarado. Pediu a eles que compreendessem
a situação do pai, que não nha no momento condição
de colocá-los em uma escola melhor.
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a) descrição
b) dissertação com alguns traços descri vos
c) narração com alguns traços descri vos
d) narração com alguns traços disserta vos
e) injunção
15. Os aspectos cons tu vos de um texto divergem
mediante a finalidade do texto: contar, descrever,
argumentar, informar. Diferentes pos de texto
apresentam diferentes caracterís cas: estrutura,
construções frásicas, linguagem, vocabulário, tempos
verbais, relações lógicas, modo de interação com o
leitor,…
Leia o texto de Paul Horowitz, sico da Universidade de
Harvard.
Existe vida inteligente fora da terra? “No Universo?
Garan do. Na nossa galáxia? Extremamente provável.
Por que não encontramos aliens ainda? Talvez nossos
equipamentos não tenham sensibilidade suficiente. Ou
não sintonizamos o sinal de rádio correto”.
SUPERINTERESSANTE. São Paulo:
Editora Abril, n. 224, mar. 2006, p. 42.
Tendo em vista os argumentos u lizados por Paul
Horowitz, pode-se inferir que ele:
a) revela suas ideias em uma escala que varia em
diferentes graus de certeza.
b) garante a existência de aliens apoiando-se em
comprovações cien ficas.
c) prova que nosso encontro com extraterrestre é
apenas uma questão de tempo.
d) sustenta seu ponto de vista com base em resultados
verificados por equipamentos adequados.
e) reconhece a existência de vida alienígena em nossa
galáxia.
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16. A oralidade e a escrita são duas formas de variação
linguís ca; a oralidade é geralmente marcada pela
linguagem coloquial (ou informal), enquanto a escrita,
em grande parte, está associada à linguagem culta (ou
formal).
Entre as mensagens abaixo, a única que está de acordo
com a norma escrita culta é:
a) Confira as receitas incríveis preparadas para você.
Clica aqui!
b) Mostra que você tem bom coração. Contribua para a
campanha do agasalho!
c) Cura-te a mesmo e seja feliz!
d) Em caso de acidente, não siga viagem. Pede o apoio
de um policial.
e) Não subes me o consumidor. Venda produtos de
boa procedência.
17. Linguagem é o maior instrumento de interação entre
sujeitos socialmente organizados. Isso porque ela
possibilita a troca de ideias, a circulação de saberes
e faz intermediação entre todas as formas de relação
humanas. Assinale a opção em que a manchete de
jornal está mais em acordo com os cânones da
‘‘obje vidade jornalís ca’’:
a) O mestre do samba volta em grande forma (O
Estado de S. Paulo, 17/7/1999.)
b) O pior do sertão na festa dos 500 anos (O Estado de
S. Paulo, 17/7/1999.)
c) A farra dos juros saiu mais cara que a da casa própria
(Folha de S. Paulo, 13/6/1999.)
d) Proteína direciona células no cérebro (Folha de S.
Paulo, 24/7/1999.)
e) Dono de telas ‘‘falsas’’ diz exis r ‘‘armação’’(O Estado
de S. Paulo, 21/7/1999.)
18. Nas orações a seguir, as expressões coloquiais
sublinhadas podem ser subs tuídas por sinônimas. “… e
beijava tudo que era mulher que passasse dando sopa.”
“… que o Papa de araque…” “… numa homenagem
também aos salgueirenses que, no Carnaval de 1967,
entraram pelo cano.” Indique que opção equivale, do
ponto de vista do sen do, a essas expressões:
a) descuidando, falso, deram-se mal.
b) reclamando, falso, obstruíram-se.
c) descuidando, esperto, saíram-se vitoriosos.
d) reclamando, falso, deram-se mal.
e) descuidando, esperto, obstruíram-se.
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19. A linguagem, uma eficiente forma de comunicação,
é elemento fundamental para estabelecermos
comunicação com outras pessoas. Por ser múl pla e
apresentar peculiaridades de acordo com a intenção do
falante, divide-se em seis funções.
Assinale a alterna va em que o(s) termo(s) em negrito
do fragmento citado NÃO contém (êm) traço(s) da
função emo va da linguagem.
a) Os poemas (infelizmente!) não estão nos rótulos de
embalagens nem junto aos frascos de remédio.
b) A leitura ganha contornos de “cobaia de laboratório”
quando sai de sua significação e cai no ambiente
ar ficial e na situação inventada.
c) Outras leituras significa vas são o rótulo de um
produto que se vai comprar, os preços do bem de
consumo, o tíquete do cinema, as placas do ponto
de ônibus (...)
d) Ler e escrever são condutas da vida em sociedade.
Não são ra nhos mortos (...) pron nhos para ser
desmontados e montados, picadinhos (...)
e) Estão prontos para fazer o trabalho.
20. Nos textos em geral, é comum a manifestação
simultânea de várias funções da linguagem, com o
predomínio, entretanto, de uma sobre as outras.
Desabafo
Desculpem-me, mas não dá pra fazer uma cronicazinha
diver da hoje. Simplesmente não dá. Não tem como
disfarçar: esta é uma pica manhã de segunda-feira.
A começar pela luz acesa da sala que esqueci ontem
à noite. Seis recados para serem respondidos na
secretária eletrônica. Recados chatos. Contas para
pagar que venceram ontem. Estou nervoso. Estou
zangado.
CARNEIRO, J. E. Veja, 11 set. 2002 (fragmento).
No fragmento da crônica Desabafo, a função da
linguagem predominante é a emotiva ou expressiva,
pois
a) o discurso do enunciador tem como foco o próprio
código.
b) a a tude do enunciador se sobrepõe àquilo que está
sendo dito.
c) o interlocutor é o foco do enunciador na construção
da mensagem.
d) o referente é o elemento que se sobressai em
detrimento dos demais.
e) o enunciador tem como obje vo principal a
manutenção da comunicação.
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21. Certo dia, uma aluna do Colégio Militar 2 de Julho deu

entrada na enfermaria da escola, às 14h, apresentando
um quadro febril com temperatura de 38,5° C (Celsius).
Chamando de o número de minutos transcorridos
desde as 14h e de a temperatura do indivíduo
em °C, sua temperatura evoluiu segundo a função:
. A aluna recebeu,
em dose única, uma medicação an térmica, após 20
minutos de ter tomado a medicação, a temperatura da
aluna caiu para:

a) 36,0° C

b) 36,6° C

c) 37,1° C

d) 37,5° C

e) 38,0° C

22. Das sentenças abaixo, somente uma é FALSA, assinale-a.

a) O número 34524 é divisível por 6.

b) O número 260 é divisível por 2, por 3 e por 5.

c) O número 18756 é divisível por 4 e por 9.

d) O número 3065 é divisível por 5, mas não é divisível

por 3.

e) O número 2040 é divisível por 2 e por 3.

23. A professora Tiane, gestora do Colégio Militar 2 de

Julho, fez um inves mento de R$ 36.000,00, e dividiu
em duas partes: a 1ª aplicado a juros de 2,6% a.m., e a
2ª a 3,2% a.m. Se os juros mensais forem de R$ 1020,00,
então as partes correspondentes do inves mento são?
Considere nessa operação juros simples e o período de
1 mês.

a) R$ 10.000,00 e R$ 26.000,00

b) R$ 11.000,00 e R$ 23.000,00

c) R$ 12.000,00 e R$ 24.000,00

d) R$ 14.000,00 e R$ 22.000,00

e) R$ 16.000,00 e R$ 20.000,00

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24. A prefeitura da cidade de São Luís-MA baixou um

decreto em que a altura máxima (y) permi da para
edi cios nas proximidades da Av. Litorânea é dada pela
função H(d) = md + n, onde m e n são constantes reais e
a distância, em metros, do edi cio até a Av. é dada por
d. De acordo com esse decreto, um edi cio localizado
exatamente na Av. Litorânea tem a altura máxima
permi da de 20 metros, enquanto outro edi cio
localizado a 500 metros da Av. tem a altura máxima
permi da de 80 metros. Com base nessas informações,
é correto afirmar que a altura máxima permi da para
um edi cio que será construído a 200 metros da orla
marí ma é de?

a) 44 metros

b) 50 metros

c) 62 metros

d) 70 metros

e) 90 metros

25. Considere o poliedro cujos vértices são os pontos

médios das arestas de um cubo. O número de
faces triangulares e o número de faces quadrangulares
desse poliedro são, respec vamente:

a) 6 e 6

b) 6 e 8

c) 8 e 4

d) 8 e 8

e) 8 e 6

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26. Foi feita uma pesquisa com os 180 alunos do “terceirão”

do Colégio Militar 2 de julho, pra qual ves bular eles se
inscreveram, entre ENEM e PAES. Destes alunos, 160 se
inscreveram no ENEM e 140 se inscreveram para PAES.
Sabendo que desses 180 alunos nenhum ficou sem se
inscrever, pelo menos, para um dos dois ves bulares.
Então, o número de alunos que se inscreveram para os
dois ves bulares foi:

a) 80

b) 100

c) 110

d) 120

e) 140

27. Dadas as funções definida por f(x)=x – 4 e

definida por g(x)=x² + 3x, determinando
g(f(x)), encontra-se:

a) g(f(x)) = – x² + 5x – 4

b) g(f(x)) = x² – 3x + 5

c) g(f(x)) = x² – x + 4

d) g(f(x)) = x² + 3x – 5

e) g(f(x)) = x² + 3x + 7

28. O supermercado “O Baratão”, fez uma promoção

na venda de um kit com cinco sabonetes: pague 3 e
leve 5, além disso eram vendidas unidades avulsas.
Aproveitando a promoção, Dona Naná levou 30
sabonetes. Quantos sabonetes ela pagou?

a) 16

b) 18

c) 20

d) 23

e) 26

8
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29. A fábrica de calçados RIBEIRO fabrica 3000 pares

de sapatos por mês, enquanto a fábrica de calçados
SANTIAGO fabrica por mês 1100 pares. Se, a par r de
janeiro, a fábrica RIBEIRO aumentar sucessivamente a
produção em 70 pares por mês e a fábrica SANTIAGO
aumentar sucessivamente a produção em 290 pares
por mês, a produção da fábrica SANTIAGO superará a
produção da fábrica RIBEIRO a par r de:
a) março
b) maio
c) julho
d) outubro
e) novembro

30. Dado um cone circular reto cuja medida da altura

é 3m, a geratriz 5m. Então, seu volume é: Considere
.
a) 50,24 m3
b) 44,5 m3
c) 40,22 m3
d) 32,43 m3
e) 24,25 m3

31. Para angariar fundos para a festa de formatura, o

terceiro ano do CMCB 2 de Julho, organizou uma sessão
de cinema no auditório da escola, para a comunidade
escolar. O Prof. De Matemá ca Artur Santos fez
uma es ma va de quanto os alunos iriam arrecadar,
através do preço P(x) em função da quan dade de
frequentadores x nessa sessão, conforme função
abaixo:
P(x) = 0,6x – 80
Qual a receita arrecadada nessa sessão, se o preço
p(x) do ingresso for R$10,00? Dados: receita = (preço)
x (quan dade).
a) R$ 1000,00
b) R$ 900,00
c) R$ 2.500,00
d) R$ 2.000,00

e) R$ 1.500,00

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32. Dadas as matrizes:

Determine o valor de p + q de modo que as matrizes

sejam iguais.
a) 5
b) 3
c) – 3
d) – 7
e) 9

33. A professora Jacilene precisou comprar materiais de

construção para uma reforma na sua própria casa. As
tabelas abaixo mostram os dados da compra:
Tijolo Cimento Areia

(milheiro) (saco de 50 kg) (m³)

2 20 12

Tijolo (milheiro) R$ 290,00

Cimento (saco de 50 kg) R$ 28,00
Areia (m³) R$ 45,00

O valor que ela gastou na compra dos materiais,

foi:
a) R$ 1000,36
b) R$ 1.120,25
c) R$ 1.200,45
d) R$ 1.680,00
e) R$ 1.800,00

34. Uma fábrica de embalagens recebeu um pedido para

fabricar 50 latas com o formato de um cilindro circular
reto com altura de 10 cm e o raio da base 5 cm. Supondo
que a fábrica possui um controle de qualidade bem
rigoroso, ou seja, zero por cento de erros na fabricação.
Então, a área total de cada lata produzida é?
a) 234 cm2
b) 471 cm2
c) 568 cm2
d) 602 cm2

e) 680 cm2

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35. Ao final da semana pedagógica no Colégio Militar

2 de Julho, houve um “coffe break”. Para isso, três
militares da escola ficaram responsáveis pela compra
do cento do salgado, do suco e do refrigerante. Sabe-
se que os militares foram em horários diferentes ao
mesmo supermercado e adquiriram: cento do salgado,
pelo mesmo preço; refrigerante, da mesma marca,
conteúdo e preço e suco também da mesma marca,
conteúdo e preço. O sub tenente Luz comprou um
cento de salgado, um refrigerante de 2 litros e um suco
de 2 litros e pagou R$ 42,00. O Tenente Paulo comprou
três centos de salgados, um refrigerante de 2 litros e
dois sucos de 2 litros cada um e pagou R$ 86,00; e o
sub tenente Rômulo comprou seis centos de salgados,
dois refrigerantes de 2 litros cada um e um suco de dois
litros, pagando R$ 100,00. Então, um suco custou:
a) R$ 24,00
b) R$ 20,00
c) R$ 18,00
d) R$ 26,00
e) R$ 16,00

36. No laboratório do Colégio Militar 2 de Julho, o

professor de Biologia Ruy levou os alunos para
uma experiência de processo de divisão celular
às 10h da manhã. Nesse experimento observou-
se que par ndo de uma única célula, cada uma
se dividia em duas a cada hora. O aluno Francisco
Cardoso, voltou ao laboratório no mesmo dia às 18h e
verificou que o número de bactérias nha aumentado
consideravelmente. Então, a quan dade total de
bactérias con das nessa experiência, desde as 10 horas
até as 18 horas foi:
a) 205
b) 219
c) 240
d) 255
e) 280

37. Só existe adição ou subtração de matrizes se elas forem:

a) oposta
b) nulas
c) diagonais
d) quadradas

e) de mesmo po
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38. Seja o sólido geométrico, dado pela figura abaixo:

O volume desse sólido em metros cúbicos é:

a) 64 m3

b) 92 m3

c) 152 m3

d) 178 m3

e) 186 m3

39. O valor do determinante da matriz A abaixo é:

a) – 3

b) 0

c) – 2

d) 1

e) 2

40. Os balões de hoje em dia são feitos geralmente de

nylon (chamado Ripstop nylon, que é leve e resistente,
criado originalmente na Segunda Grande Guerra
para produção de paraquedas).
Suponha que o balão feito com
esse material tenha forma esférica
de diâmetro 3 metros.

Suponha que o metro quadrado

do Ripstop nylon seja R$ 20,00.
Quanto uma pessoa gastou só
com a compra desse material para
construir esse balão?

a) R$ 765,50

b) R$ 978,25

c) R$ 434,40

d) R$ 875,10

e) R$ 565,20
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