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1.

(Enem-2017)
Zé Araújo começou a cantar num tom triste, dizendo aos curiosos que começaram
a chegar que uma mulher tinha se ajoelhado aos pés da santa cruz e jurado em
nome de Jesus um grande amor, mas jurou e não cumpriu, fingiu e me enganou,
pra mim você mentiu, pra Deus você pecou, o coração tem razões que a própria
razão desconhece, faz promessas e juras, depois esquece.
O caboclo estava triste e inspirado. Depois dessa canção que arrepiou os cabelos
da Neusa, emendou com uma valsa mais arretada ainda, cheia de palavras
difíceis, mas bonita que só a gota serena. Era a história de uma boneca
encantadora vista numa vitrine de cristal sobre o soberbo pedestal. Zé Araújo
fechava os olhos e soltava a voz:
Seus cabelos tinham a cor/ Do sol a irradiar/ Fulvos raios de amor./ Seus olhos
eram circúnvagos/ Do romantismo azul dos lagos/ Mãos liriais, uns braços
divinais,/ Um corpo alvo sem par/ E os pés muito pequenos./ Enfim eu vi nesta
boneca/ Uma perfeita Vênus.
CASTRO, N. L. As pelejas de Ojuara: o homem que desafiou o diabo. São Paulo: Arx, 2006. (Adaptado).

O comentário do narrador do romance “[...] emendou com uma valsa mais


arretada ainda, cheia de palavras difíceis, mas bonita que só a gota serena”
relaciona-se ao fato de que essa valsa é representativa de uma variedade
linguística
A. detentora de grande prestígio social.
B. específica da modalidade oral da língua
C. previsível para o contexto social da narrativa.
D. constituída de construções sintáticas complexas.
E. valorizadora do conteúdo em detrimento da forma.

2. (Enem-2016)
Nuances
Euforia: alegria barulhenta. Felicidade: alegria silenciosa.
Gravar: quando o ator é de televisão. Filmar: quando ele quer deixar claro que
não é de televisão.
Grávida: em qualquer ocasião. Gestante: em filas e assentos preferenciais.
Guardar: na gaveta. Salvar: no computador. Salvaguardar: no Exército.
Menta: no sorvete, na bala ou no xarope. Hortelã: na horta ou no suco de abacaxi.
Peça: quando você vai assistir. Espetáculo: quando você está em cartaz com ele.
DUVIVIER, G. Folha de S. Paulo, 24 mar. 2014 (adaptado).

O texto trata da diferença de sentido entre vocábulos muito próximos. Essa


diferença é apresentada considerando-se a(s)
A. alternâncias na sonoridade.
B. adequação às situações de uso.
C. marcação flexível das palavras.
D. grafia da norma padrão da língua.
E. categorias gramaticais das palavras.

3. (Enem 2016)
Ainda os equívocos no combate aos estrangeirismos
Por que não se reconhece a existência de norma nas variedades populares? Para
desqualificá-las? Por que só uma norma é reconhecida como norma e, não por
acaso, a da elite?
Por tantos equívocos, só nos rest lamentar que algumas pessoas, imbuídas de
crença de que estão defendendo a língua, a identidade e a pátria, na verdade
estejam reforçando velhos preconceitos e imposições. O português do Brasil há
muito distanciou-se do português de Portugal e das prescrições dos gramáticos,
cujo serviço às classes dominantes é definir a língua do poder em face de ameaças
– internas e externas
ZILLES, A. M. S. In: FARACO, C. A. (Org.). Estrangeirismos: guerras em torno da língua. São Paulo:
Parábola, 2004 (adaptado).

O texto aborda a linguagem como um campo de disputas e poder. As


interrogações da autora são estratégias que conduzem ao convencimento do leitor
de que
A. o português do Brasil é muito diferente do português de Portugal.
B. as prescrições dos gramáticos estão a serviço das classes dominantes.
C. a norma linguística da elite brasileira é a única reconhecida como tal.
D. o português do Brasil há muito distanciou-se das prescrições dos gramáticos.
E. a desvalorização das variedades linguísticas populares tem motivação social.

4. (Enem-2016)
O acervo do Museu da Língua Portuguesa é o nosso idioma, um “patrimônio
imaterial” que não pode ser, por isso, guardado e exposto em uma redoma de
vidro. Assim, o museu, dedicado à valorização e difusão da língua portuguesa,
reconhecidamente importante para a preservação de nossa identidade cultural,
apresenta uma forma expositiva diferenciada das demais instituições
museológicas do país e do mundo, usando tecnologia de ponta e recursos
interativos para a apresentação de seus conteúdos.
Disponível em: www.museulinguaportuguesa.org.br. Acesso em: 16 ago. 2012 (adaptado)

De acordo com o texto, embora a língua portuguesa seja um “patrimônio


imaterial”, pode ser exposta em um museu. A relevância desse tipo de iniciativa
está pautada no pressuposto de que
A. a língua é um importante instrumento de constituição social de seus usuários.
B. o modo de falar o português padrão deve ser divulgado ao grande público.
C. a escola precisa de parceiros na tarefa de valorização da língua portuguesa.
D. o contato do público com a norma-padrão solicita o uso de tecnologia de última
geração.
E. as atividades lúdicas dos falantes com sua própria língua melhoram com o uso
de recursos tecnológicos.

5. (Enem-2015)
Mudança linguística
Ataliba de Castilho, professor de língua portuguesa da USP, explica que o
internetês é parte da metamorfose natural da língua.
- Com a internet, a linguagem segue o caminho dos fenômenos da mudança, como
o que ocorreu com “você”, que se tornou o pronome átono “cê”. Agora o
interneteiro pode ajudar a reduzir os excessos da ortografia, e bem sabemos que
são muitos. Por que o acento gráfico é tão importante assim para a escrita? Já
tivemos no Brasil momentos até mais exacerbados por acentos e dispensamos
muitos deles. Como toda palavra é contextualizada pelo falante, podemos
dispensar ainda muitos outros. O interneteiro mostra um caminho, pois faz um
casamento curioso entre oralidade e escrituralidade. O internetês pode, no
futuro, até tornar a comunicação mais eficiente. Ou evoluir para um jargão
complexo que, em vez de aproximar as pessoas em menor tempo, estimule o
isolamento dos iniciados e a exclusão dos leigos.
Para Castilho, no entanto, não será uma reforma ortográfica que fará a mudança
de que precisamos na língua. Será a internet. O jeito eh tc e esperar pra ver?
Disponível em: http://revistalingua.com.br. Acesso em: 3 jun. 2015 (adaptado).

Na entrevista, o fragmento “O jeito eh tc e esperar pra ver?” tem por objetivo


A. ilustrar a linguagem de usuários da internet que poderá promover alterações
de grafia.
B. mostrar os perigos da linguagem da internet como potencializadora de
dificuldades de escrita.
C. evidenciar uma forma de exclusão social para as pessoas com baixa proficiência
escrita.
D. explicar que se trata de um erro linguístico por destoar do padrão formal
apresentado ao longo do texto.
E. exemplificar dificuldades de escrita dos interneteiros que desconhecem as
estruturas da norma padrão.

6. (Enem-2020)
É possível afirmar que muitas expressões idiomáticas transmitidas pela cultura
regional possuem autores anônimos, no entanto, algumas delas surgiram em
consequência de contextos históricos bem curiosos. “Aquele é um cabra da peste”
é um bom exemplo dessas construções.
Para compreender essa expressão tão repetida no Nordeste brasileiro, faz-se
necessário voltar o olhar para o século 16. “Cabra” remete à forma com que os
navegadores portugueses chamavam os índios. Já “peste” estaria ligada à questão
da superação e resistência, ou mesmo uma associação com o diabo. Assim, com o
passar dos anos, passou-se a utilizar tal expressão para denominar qualquer
indivíduo que se mostre corajoso, ou mesmo insolente, já que a expressão pode
ter caráter positivo ou negativo. Aliás, quem já não ficou de “nhe-nhe-nhém” por
aí? O termo, que normalmente tem significado de conversa interminável,
monótona ou resmungo, tem origem no tupi-guarani e “nhém” significa “falar”.
Disponível em: http://leiturasdahistoria.uol.com.br. Acesso em: 13 dez. 2017.

A leitura do texto permite ao leitor entrar em contato com


A. registros do inventário do português brasileiro.
B. justificativas da variedade linguística do país.
C. influências da fala do nordestino no uso da língua.
D. explorações do falar de um grupo social específico.
E. representações da mudança linguística do português.

7. (Enem-2020)
DECRETO N. 28 314, DE 28 DE SETEMBRO DE 2007
Demite o Gerúndio do Distrito Federal e dá outras providências.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das atribuições que
lhe confere o artigo 100, incisos VII e XXVI, da Lei Orgânica do Distrito Federal,
DECRETA:
Art. 1° Fica demitido o Gerúndio de todos os órgãos do Governo do Distrito
Federal.
Art. 2° Fica proibido, a partir desta data, o uso do gerúndio para desculpa de
INEFICIÊNCIA.
Art. 3° Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 28 de setembro de 2007.
119º da República e 48º de Brasília.
Disponível em: www.dodf.gov.br. Acesso em: 11 dez. 2017.

Esse decreto pauta-se na ideia de que o uso do gerúndio, como “desculpa de


ineficiência”, indica
A. conclusão de uma ação.
B. realização de um evento.
C. repetição de uma prática.
D. continuidade de um processo.
E. transferência de responsabilidade.

8. (Enem-2020)
Policarpo Quaresma, cidadão brasileiro, funcionário público, certo de que a
língua portuguesa é emprestada ao Brasil; certo também de que, por esse fato, o
falar e o escrever em geral, sobretudo no campo das letras, se veem na humilhante
contingência de sofrer continuamente censuras ásperas dos proprietários da
língua; sabendo, além, que, dentro do nosso país, os autores e os escritores, com
especialidade os gramáticos, não se entendem no tocante à correção gramatical,
vendo-se, diariamente, surgir azedas polêmicas entre os mais profundos
estudiosos do nosso idioma — usando do direito que lhe confere a Constituição,
vem pedir que o Congresso Nacional decrete o tupi-guarani como língua oficial e
nacional do povo brasileiro.
BARRETO, L. Triste fim de Policarpo Quaresma.
Disponível em: www.dominiopublico.gov.br. Acesso em: 26 jun. 2012.

Nessa petição da pitoresca personagem do romance de Lima Barreto, o uso da


norma-padrão justifica-se pela
A. situação social de enunciação representada.
B. divergência teórica entre gramáticos e literatos.
C. pouca representatividade das línguas indígenas.
D. atitude irônica diante da língua dos colonizadores.
E. tentativa de solicitação do documento demandado

9. (Enem-2009)

Veja, 7 maio 1997.


Na parte superior do anúncio, há um comentário escrito à mão que aborda a
questão das atividades linguísticas e sua relação com as modalidades oral e escrita
da língua. Esse comentário deixa evidente uma posição crítica quanto a usos que
se fazem da linguagem, enfatizando ser necessário
A. implementar a fala, tendo em vista maior desenvoltura, naturalidade e
segurança no uso da língua.
B. conhecer gêneros mais formais da modalidade oral para a obtenção de clareza
na comunicação oral e escrita.
C. dominar as diferentes variedades do registro oral da língua portuguesa para
escrever com adequação, eficiência e correção.
D. empregar vocabulário adequado e usar regras da norma padrão da língua em
se tratando da modalidade escrita.
E. utilizar recursos mais expressivos e menos desgastados da variedade padrão
da língua para se expressar com alguma segurança e sucesso.

10. (Enem-2009)
Quando eu falo com vocês, procuro usar o código de vocês. A figura do índio no
Brasil de hoje não pode ser aquela de 500 anos atrás, do passado, que representa
aquele primeiro contato. Da mesma forma que o Brasil de hoje não é o Brasil de
ontem, tem 160 milhões de pessoas com diferentes sobrenomes. Vieram para cá
asiáticos, europeus, africanos, e todo mundo quer ser brasileiro. A importante
pergunta que nós fazemos é: qual é o pedaço de índio que vocês têm? O seu
cabelo? São seus olhos? Ou é o nome da sua rua? O nome da sua praça? Enfim,
vocês devem ter um pedaço de índio dentro de vocês. Para nós, o importante é
que vocês olhem para a gente como seres humanos, como pessoas que nem
precisam de paternalismos, nem precisam ser tratadas com privilégios. Nós não
queremos tomar o Brasil de vocês, nós queremos compartilhar esse Brasil com
vocês.
TERENA, M. Debate. MORIN, E. Saberes globais e saberes locais. Rio de Janeiro: Garamond, 2000
(adaptado).

Na situação de comunicação da qual o texto foi retirado, a norma padrão da língua


portuguesa é empregada com a finalidade de
A. demonstrar a clareza e a complexidade da nossa língua materna.
B. situar os dois lados da interlocução em posições simétricas.
C. comprovar a importância da correção gramatical nos diálogos cotidianos.
D. mostrar como as línguas indígenas foram incorporadas à língua portuguesa.
E. ressaltar a importância do código linguístico que adotamos como língua
nacional.

11. (Enem-2015)
Azeite de oliva e óleo de linhaça: uma dupla imbatível
Rico em gorduras do bem, ela combate a obesidade, dá um chega pra lá no
diabete e ainda livra o coração de entraves
Ninguém precisa esquentar a cabeça caso não seja possível usar os dois óleos
juntinhos, no mesmo dia. Individualmente, o duo também bate um bolão.
Segundo um estudo recente do grupo EurOlive, formado por instituições de cinco
países europeus, os polifenóis do azeite de oliva ajudam a frear a oxidação do
colesterol LDL, considerado perigoso. Quando isso ocorre, reduz-se o risco de
placas de gordura na parede dos vasos, a temida aterosclerose – doença por trás
de encrencas como o infarto.
MANARINI, T. Saúde é vital, n. 347, fev. 2012 (adaptado).

Para divulgar conhecimento de natureza científica para um público não


especializado, Manarini recorre à associação entre vocabulário formal e
vocabulário informal. Altera-se o grau de formalidade do segmento no texto, sem
alterar o sentido da informação, com a substituição de
A “dá um chega pra lá no diabete” por “manda embora o diabete”.
B “esquentar a cabeça” por “quebrar a cabeça”.
C “bate um bolão” por “é um show”.
D “juntinhos” por “misturadinhos”.
E “por trás de encrencas” por “causadora de problemas”.

12. (Comvest-2018)
Estrangeirismos são palavras e expressões de outras línguas usadas
correntemente em nosso cotidiano. Sobre o emprego de palavras estrangeiras no
português, o linguista Sírio Possenti comenta:
Tomamos alguns verbos do inglês e os adaptamos a nosso sistema verbal
exclusivamente segundo regras do português. Se adotarmos start, logo teremos
estartar (e todas as suas flexões), pois nossa língua não tem sílabas iniciais como
st-, que imediatamente se tornam est-. A forma nunca será startar, nem ostartar
ou ustartar, nem estarter ou estartir, nem printer ou printir, nem atacher ou
atachir etc., etc., etc.
(Adaptado de Sírio Possenti, “A questão dos estrangeirismos”, em Carlos Alberto Faraco, Estrangeirismos:
guerras em torno da língua. São Paulo: Parábola, 2001, p. 173-174.)
Glossário:
Bug: falha devido ao mau funcionamento em um programa de informática.
Computar: contar, incluir.
Dar load: carregar.
Lolking: site da Internet sobre o jogo.
Ranked: partida que dá pontos ao jogador.
Server: servidor; em informática, é um programa ou um computador que fornece serviços a uma
rede de computadores.
Upar: subir de nível, recarregar.
(Adaptado de http://forums.br.leagueoflegends.com/board/showthread.php?t=187120. Acessado em 15/07/2017.)

As alternativas abaixo reproduzem trechos de um fórum de discussão na Internet


sobre um jogo eletrônico. Nessa discussão, um jogador queixa-se por não ter
conseguido se conectar a uma partida e ter perdido pontos. Escolha a alternativa
que contém um exemplo do processo de adaptação de verbos do inglês para o
sistema verbal do português, como descreve Sírio Possenti.
A. “Aconteceu logo na manhã deste domingo, quando iniciei uma ranked.”
B. “Ela não deu load e pensei que era um bug no site.”
C. “Entrei no lolking para ver se a partida estava sendo computada.”
D. “Nem upei meu personagem de tanto problema no server.”

13. (Comvest-2018)

(Disponível em http://www.psyche.com.br/taxonomy/term/4. Acessado em 02/06/2017.)

No contexto deste grafite, as frases “menos presos políticos” e “mais políticos


presos” expressam
A. uma relação de contradição, uma vez que indicam sentidos opostos.
B. uma relação de consequência, já que a diminuição de um grupo conduz ao
aumento de outro.
C. uma relação de contraste, pois reivindicam o aumento de um tipo de presos e
a redução de outro.
D. uma relação de complementaridade, porque remetem a subconjuntos de uma
mesma categoria.
14. (Comvest-2018)
Numa entrevista ao jornal El País em 26 de agosto de 2016, o jornalista Caco
Barcellos comenta uma afirmação sua anterior, feita em um congresso de
jornalistas investigativos, de que novos profissionais não deveriam “atuar como
porta-vozes de autoridades”.
“Tenho o maior encanto e admiração e respeito pelo jornalismo de opinião. O que
critiquei lá é quando isso vai para a reportagem. Não acho legítimo. O repórter
tem o dever de ser preciso. Pode ser até analítico, mas não emitir juízo. Na
reportagem de rua, fico imbuído, inclusive, de melhor informar o meu colega de
opinião. Se eu não fizer isso de modo preciso e correto, ele vai emitir um juízo
errado sobre aquele universo que estou retratando. E não só ele, mas também o
advogado, o sociólogo, o antropólogo e mais para frente o historiador (...). Por
exemplo, essa matança que a polícia militar provoca no cotidiano das grandes
cidades brasileiras – isso é muito mal reportado pela mídia no seu conjunto.
Quem sabe, lá no futuro, o historiador não passe em branco por esse momento
da história. Não vai poder dizer ‘olha, os negros pobres do estado mais rico da
federação estão sendo eliminados com a frequência de três por dia, um a cada oito
horas’. Se o repórter não fizer esse registro preciso e contundente, a cadeia toda
pode falhar, a começar pelo jornalista de opinião.”
(“Caco Barcelos: ‘Erros históricos nascem da imprecisão jornalística’ ”. El País. 26/08/2016. Entrevista concedida a
Camila Moraes. Disponível em https://brasil.elpais.com/brasil/2016/07/19/cultura/1468956578_924541.html.
Acessado em 13/07/2017.)

De acordo com a posição defendida por Caco Barcellos com relação a seus
leitores, uma reportagem exige do jornalista
A. conhecimento preciso do assunto, uma vez que seu objetivo é convencer o
leitor a concordar com o que escreve para evitar que ele cometa erros.
B. investigação e precisão no tratamento do assunto, porque ela vai servir de base
a outros artigos, permitindo que o leitor tire suas próprias conclusões.
C. investigação e precisão na abordagem dos fatos, já que ele também emite seu
juízo sobre o assunto, conduzindo o leitor a aceitar a história que narra.
D. conhecimento preciso dos fatos tratados, para que, no futuro, o leitor seja
levado a crer que o repórter registrou sua opinião de forma equilibrada.

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