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Preparatório

ENEM
ECIT Chiquinho Cartaxo
Novidade do manual do ENEM?
1. Não mais zerada redação que marcar os números ao lado;
2. Não zera se ofender ALGO, só se ofender alguém;
3. Mudar abruptamente de assunto, afetando a seriedade do exame vai ser
considerado zombaria;
4. Só será considerada “parte desconectada” aquele que zombar da
seriedade do exame;
5. Orações adjetivas não consideradas detalhamentos nas propostas de
intervenção.

Exemplo: Urge que os governos dos estados invistam em campanhas


publicitárias que informe a população sobre a importância do registro
civil.

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Quais os assuntos que mais caem no ENEM?
A prova do ENEM, em geral, exige que o candidato faça
muita interpretação de texto para responder às questões. E isso,
claro, está o tempo todo presente na área de Linguagens, Códigos e
suas Tecnologias. Para interpretar um texto com eficiência, é
importante que o candidato tenha uma boa leitura de mundo e faça
associações coerentes com aquilo que é exigido no enunciado.
Letra E

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Outro assunto recorrente no ENEM, voltado para Língua
Portuguesa e presente também em provas de outras áreas do
conhecimento, são os Gêneros Textuais. Eles se caracterizam por
ser produções textuais que utilizamos quando estamos em alguma
situação comunicativa do nosso cotidiano.
A prova exige do candidato o reconhecimento das características
do gênero e, obviamente, a interpretação do texto.

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Letra C

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Nós somos falantes de língua portuguesa, mas você sabe que a nossa
forma de falar não é padronizada. Há, dentro de um mesmo Brasil,
diferentes formas de falar uma mesma coisa. Isso tem a ver
com variação linguística, que é um fenômeno da língua que tem razões
históricas e culturais.
No ENEM, questões de variação linguística são bem frequentes.

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Afinal, é biscoito ou bolacha?

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A variante regional ou geográfica Variações diatópicas (geográficas) já
que cada região pode usar um termo ou palavra para se referir a algo. Em
São Paulo, as crianças gostam de bolacha e no Rio de Janeiro, as crianças
gostam de biscoito. Outros exemplos de variantes regionais: macaxeira =
aipim = mandioca.

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PINHÃO sai ao  mesmo tempo que BENONA entra.
BENONA: Eurico, Eudoro Vicente está lá fora e  quer  falar  com  você.
EURICÃO: Benona, minha  irmã, eu  sei  que ele  está   lá  fora, mas não  quero falar com ele.
BENONA:  Mas, Eurico, nós lhe devemos  certas  atenções.
EURICÃO: Passadas para  você, mas o prejuízo foi  meu.  Esperava que Eudoro, com todo aquele 
dinheiro, se tornasse meu  cunhado. Era  uma boca a  menos e  um patrimônio a mais. E o peste me
traiu. Agora, parece que ouviu dizer que eu tenho um tesouro. E vem   louco atrás dele, sedento,
atacado da  verdadeira  hidrofobia. Vive farejando ouro, como  um cachorro  da  molest’a, como 
um urubu, atrás do sangue dos outros. Mas ele  está enganado. Santo  Antônio há de  proteger
minha pobreza e  minha  devoção.
(SUASSUNA, A.   O  santo e  a porca. Rio de  Janeiro: José Olimpyio, 2013)

Nesse texto teatral, o emprego das  expressões “o peste” e  “cachorro da  molest’a” contribui para
A. marcar a classe social das personagens.
B. caracterizar usos linguísticos de uma região.

Letra B
C. enfatizar a relação familiar entre as personagens.
D. sinalizar a influência do gênero nas escolhas vocabulares.
E. demonstrar o tom autoritário da fala de uma das personagens.

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A variante histórica ou diacrônicas possui um traço mais gramático.
Ela é marcada pela evolução do tempo e da gramática, mas ainda
possui influências antigas. Exemplo: “Vossamercê” era o termo inicial,
que depois virou “vosmecê” e hoje é “você”. Legal, né?
Assim como a nossa história evolui e é marcada por fatos, a Língua
Portuguesa acompanha toda essa evolução.

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(ENEM 2016)
Mandinga — Era a denominação que, no  período das  grandes  navegações, os 
portugueses davam à  costa ocidental da  África. A  palavra se tornou sinônimo  de
feitiçaria porque os exploradores lusitanos consideram bruxos  os africanos que ali 
habitavam — é que eles davam indicações sobre a existência de ouro na região. Em
idioma nativo, mandinga designava terra de  feiticeiros. A palavra acabou virando
sinônimo de feitiço, sortilégio.
(COTRIM, M. O  pulo do gato 3.  São  Paulo: Geração Editorial, 2009. Fragmento)
No  texto, evidencia-se que a construção do significado da palavra  mandinga resulta
de um (a)
A. contexto sócio-histórico.
B. diversidade técnica.
C. descoberta geográfica.
D. apropriação religiosa.

Letra A
E. contraste cultural.

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A variante sociocultural ou Variações diastráticas  é específica de
grupos sociais, separados por classe social, etnia, sexo, idade,
profissão, etc. Exemplo: no Marketing Digital, usamos o termo
campanha para criar posts patrocinados nas redes sociais. Em uma
agência de Publicidade ou para uma grande empresa, campanha é
criar um comercial de TV ou divulgação em uma grande revista.
Pegou o raciocínio? 😉

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(ENEM 2016)
Texto I
Entrevistadora  — Eu  vou  conversar aqui  com  a  professora A.D. …  O  português então   não  é 
uma  língua  difícil?
Professora — Olha se você parte do princípio… que a língua portuguesa  não  é  só  regras 
gramaticais… não se você se apaixona pela língua que  você…  já domina… que  você  já  fala ao 
chegar na escola se teu  professor cativa você a ler obras da literatura… obra da/ dos  meios de
comunicação… se você tem acesso a revistas… é…  a livros didáticos… a… livros de  literatura o mais
formal o e/ o difícil é porque a escola  transforma como eu já disse as aulas de língua portuguesa em
análises gramaticais.

Texto II
Professora — Não, se  você parte do princípio que língua portuguesa não é só regras  gramaticais.
Ao chegar à escola, o aluno já domina e fala a língua. Se o professor motivá-lo a ler obras literárias e
se tem acesso a  revistas, a livros didáticos, você se apaixona pela língua. O que torna difícil é que a
escola transforma as aulas de língua portuguesa em análises gramaticais.

(MARCUSCHI,  L. A. Da fala para a escrita: atividades de  retextualização. São  Paulo: Cortez, 2001)

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O  texto I é  a transcrição de entrevista  concedida por uma professora de 
português a  um programa de rádio. O texto II é  a adaptação dessa entrevista
para a modalidade escrita. Em comum, esses  textos
A. apresentam ocorrências de hesitações e reformulações.
B. são  modelos de emprego de regras gramaticais.
C. são exemplos de uso não planejado da língua.
D. apresentam marcas da linguagem literária.
E. são  amostras do português culto urbano.

Letra E
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Variações diafásicas (formal x informal) São variantes que
nascem a partir do contexto social mas principalmente da
situação em que o falante se encontra.

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O uso da norma-padrão na letra do Hino
Nacional do Brasil é justificado por tratar-se de
um(a)
a) reverência de um povo a seu país.
b) gênero solene de característica protocolar.
c) canção concebida sem interferência da
oralidade.
d) escrita de uma fase mais antiga da língua
portuguesa.
e) artefato cultural respeitado por todo o povo
brasileiro.

Letra B
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Atenção!

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