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Escola Estadual José Caetano Ribeiro/São Gotardo – MG

Educar para ser, conhecer e fazer

TRABALHO DE ESTUDOS INDEPENDENTES ORIENTADOS

DATA: _____/_____/__________ VALOR: 40,0 PROF.ª KENY DE MELO SOUZA


ALUNO(A): ______________________________________ TURMA: 1º Ano 1

LÍNGUA PORTUGUESA
Eixo temático: Compreensão e produção de textos linguagem e língua.
Tópico: Seleção lexical e efeito de sentido; a linguagem como atividade sociointerativa.
Habilidades: - Inferir o significado de palavras e expressões usadas em um texto.
- Reconhecer o sentido como produto de interação verbal
- Reconhecer a possibilidade de uma mesma forma linguística ter sentidos diferentes em um texto ou sequência
textual.
- Reconhecer atos de linguagem realizados no uso da língua como parte integrante do sentido de textos ou sequências
textuais
Conteúdos relacionados: Funções de linguagem; Elementos da comunicação

QUESTÃO 01 (retirada do PET Volume 1) – Segue uma das criações artísticas do poeta Fernando Pessoa.
Após analisá-la, defina os elementos em questão:

Mar português

Ó mar salgado, quanto do teu sal


São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
Fonte: http://www.grijalvo.com/Citas/b_Pessoa_Mar_portugues.htm

a)
b) Emissor
d) Mensagem f) Canal
c) Receptor
e) Código g) Contexto
Eixo temático: Linguagem e língua.
Tópico: Variação linguística no português brasileiro.
- Caracterização sociolinguística da sociedade brasileira atual:
- o contínuo rural-urbano: sobreposições; variedades descontínuas e variedades graduais;
- o contínuo oralidade-letramento: eventos de oralidade e eventos de letramento; sobreposições;
- o contínuo de monitoração estilística: variedades de estilo ou registro menos ou mais monitoradas.
- Prestígio e preconceito linguístico
Habilidades: - Valorizar as variedades do português brasileiro como elemento de identidade cultural.
- Reconhecer fatores políticos, sociais e culturais que estimulam ou inibem a variação linguística.
- Reconhecer a manifestação de preconceitos linguísticos como estratégia de discriminação e dominação.
- Mostrar uma atitude crítica e não preconceituosa em relação ao uso de variedades linguísticas e estilísticas.
- Avaliar o uso de variedades linguísticas e estilísticas em um texto, considerando a situação comunicativa e o gênero
textual.
- Adequar a variedade linguística e/ou estilística de um texto à situação comunicativa e ao gênero do texto
Conteúdos relacionados: Preconceito linguístico.

QUESTÃO 02 (retirada do PET Volume 2) – Leia os fragmentos de texto abaixo:

FRAGMENTO I
S.O.S. Português

Por que pronunciamos muitas palavras de um jeito diferente da escrita? Pode-se refletir sobre esse
aspecto da língua com base em duas perspectivas. Na primeira delas, fala e escrita são dicotômicas, o que
restringe o ensino da língua ao código. Daí vem o entendimento de que a escrita é mais complexa que a fala,
e seu ensino restringe-se ao conhecimento das regras gramaticais, sem a preocupação com situações de
uso. Outra abordagem permite encarar as diferenças como um produto distinto de duas modalidades da
língua: a oral e a escrita. A questão é que nem sempre nos damos conta disso.
S.O.S. Português. Nova Escola. São Paulo: Abril, Ano XXV, no 231, abr. 2010 (fragmento adaptado).

FRAGMENTO II

Todas as variedades linguísticas são estruturadas, e correspondem a sistemas e subsis- temas


adequados às necessidades de seus usuários. Mas o fato de estar a língua fortemen- te ligada à estrutura
social e aos sistemas de valores da sociedade conduz a uma avaliação distinta das características das suas
diversas modalidades regionais, sociais e estilísticas. A língua padrão, por exemplo, embora seja uma entre
as muitas variedades de um idioma, é sempre a mais prestigiosa, porque atua como modelo, como norma,
como ideal linguístico de uma comunidade. Do valor normativo decorre a sua função coercitiva sobre as
outras varie- dades, com o que se torna uma ponderável força contrária à variação.”
Celso Cunha. Nova gramática do português contemporâneo. Adaptado.

I) O assunto tratado no fragmento I é relativo à língua portuguesa e foi publicado em uma revista
destinada a professores. Entre as características próprias desse tipo de texto, identificam-se marcas
linguísticas próprias do uso:
a) regional, pela presença do léxico de determinada região do Brasil.
b) literário, pela conformidade com as normas da gramática.
c) técnico, por meio de expressões próprias de textos científicos.
d) coloquial, por meio do registro de informalidade.

II) A partir da leitura do fragmento II, podemos inferir que uma língua é:
a) conjunto de variedades linguísticas, dentre as quais uma alcança maior valor social e passa a ser
considerada exemplar.
b) sistema que não admite nenhum tipo de variação linguística, sob pena de empobrecimento do léxico.
c) a modalidade oral alcança maior prestígio social, pois é o resultado das adaptações linguísticas produzidas
pelos falantes.
d) A língua padrão deve ser preservada na modalidade oral e escrita, pois toda modificação é prejudicial a um
sistema linguístico.

Eixo temático: Linguagem e língua.


Tópico: Signos não-verbais (sons, ícones, imagens, grafismos, gráficos, tabelas...).
Habilidades: - Integrar informações verbal e não-verbal na compreensão e na produção de textos, produtiva e
autonomamente.
- Reconhecer o sentido como produto de interação verbal (efeito discursivo).
Conteúdos relacionados: Funções de linguagem

QUESTÃO 03 (retirada do PET Volume 3) – Leia a charge e responda:

Retirado do site: https://blogdoafr.com/2018/03/25/charge-fake-news/. Acesso em 15/06/2020.

A informação apresentada pela charge é feita pela combinação de informações visuais e recursos
linguísticos. Nessa charge, podemos afirmar que:
a) a informação é expressa pelas falas das personagens.
b) a linguagem verbal não contribui para o entendimento da charge.
c) a charge critica o fato de as pessoas basearem suas informações nas mídias digitais.
d) a linguagem não verbal seria desnecessária para entender a charge.

Eixo temático: Linguagem e língua.


Tópico: Contexto de produção, circulação e recepção de textos.
Habilidades: - Considerar os contextos de produção, circulação e recepção de textos, na compreensão e na produção
textual, produtiva e autonomamente. Construir coerência temática na compreensão e na produção de textos, produtiva e
autonomamente.
Conteúdos relacionados: Interpretação de texto.

QUESTÃO 04 (retirada do PET Volume 4) – Leia o texto abaixo:

RESENHA DO LIVRO QUARTO DE DESPEJO: DIÁRIO DE UMA FAVELADA


Por Jarleson Lima – Fala! Centro Universitário Fametro – AM

Como uma biografia, o diário de Carolina Maria é tecido por uma linguagem simples que muito se
assemelha à oralidade, com gírias e erros ortográficos que dão tom ainda mais sincero à obra. Aliás, a escrita
é um dos pontos contundentes de Quarto de Despejo, grande parte dos acontecimentos é narrada com o
período do dia que se segue.
Apesar da modéstia na produção, o livro é perspicaz no conteúdo. As palavras soam de maneira
estridente. É como se cada sentença emitisse um som inquietante e tivesse gosto de xarope, tornando a
experiência difícil, porém, necessária. A realidade grita por entre as páginas. O diferencial é como a autora
conta os fatos: parece que estamos em sua frente, tomando um copo de leite e comendo o pão adormecido
que costumava comprar por seis cruzeiros, enquanto ela nos despeja verdades que não queremos escutar.
Truque de gênio.
Genialidade que, a propósito, tem começo na elaboração da metáfora que dá nome à obra. Carolina
Maria pensou na cidade de São Paulo como uma grande casa: o Palácio é a sala de visita, a Prefeitura é a
sala de jantar e a cidade é o jardim. A favela é entendida, então, como um quarto de despejo, no qual ficam
os objetos fora de uso que vão para o lixo ou são queimados. É desse modo que a autora se sente: um
farrapo que fora deixado de lado pela sociedade e jogado no inferno. Assim, sem eufemismos, a premissa do
Diário de uma favelada é subjetivamente feita. Cabe aqui, então, lembrar que em momento algum ela dita o
tema da obra. Você sabe!
Em seus relatos, além dos filhos, outros personagens são recorrentes: os vizinhos do barraco 15×15
em que mora, principalmente aqueles com quem possui desavenças. Os moradores da favela do Canindé
são descritos de modo bruto, constantemente remetidos a animais por suas ações quase primitivas. 11 Não é
difícil encontrá-los rolando no chão em brigas ocasionadas por fatos ordinários ou mantendo relações sexuais
para todo mundo ver.
Durante a leitura é persistente perceber que tais características aproximam Quarto de Despejo de
outro livro: O Cortiço, de Aluísio Azevedo. O romance naturalista realista encontra, aqui, paralelo por também
transformar a maioria dos personagens em bestas que agem por impulso.
E se estamos falando de personagens, não se pode deixar de lado um que é, praticamente, o elo
que une todos os “núcleos”: a Fome. Dizer que a Fome é apenas um personagem abstrato seria pura tolice.
Em Quarto de Despejo ela toma forma — mesmo que ironicamente impalpável — de um carrasco
sanguinário. Tal carrasco corrói, gera inimizades, destrói laços, provoca suicídios e assassinatos.
Carolina Maria de Jesus não hesitou em transcrever uma dura realidade do Brasil do modo que deve
ser feito. Não “colocou açúcar” naquilo que, muitas vezes, é suavizado para não chocar. Precisamos ficar
chocados, pois só assim nos questionamos. Aliás, Quarto de Despejo proporciona isso: reflexão. Somos
levados a pensar nos maniqueísmos cotidianos e na falha deles. Acima de tudo, essa é uma obra que mais
do que livro de cabeceira, deveria ser bibliografia recomendada em grades curriculares da educação.

Retirado do site: https://falauniversidades.com.br/resenha-quarto-de-despejo-diario-de-uma-favelada/

Através do texto, a autora Carolina Maria de Jesus dá voz à sua


condição étnica, social e feminina. A autora descreve alguns
problemas que ela enfrenta, quais são eles?

Eixo temático: Linguagem e língua.


Tópico: Contexto de produção, circulação e recepção de textos.
Habilidades: - Compartilhar gostos, interesses, práticas culturais, temas/problemas/questões que despertam maior
interesse ou preocupação, respeitando e valorizando diferenças, como forma de identificar afinidades e interesses
comuns, como também de organizar e/ou participar de grupos, clubes, oficinas e afins.
Conteúdos relacionados: Interpretação de texto.

QUESTÃO 05 (retirada do PET Volume 5) – Leia o texto abaixo:

O QUE É INTELIGÊNCIA EMOCIONAL?


“Inteligência Emocional é a capacidade de sentir, compreender, valorizar e aplicar efetivamente o
poder das emoções como fonte de energia humana, informação, confiança, criatividade e influência.” - Daniel
Goleman
A forma como lidamos com nossas emoções têm influência
direta em como lidamos com nós mesmos e em nossos relacionamentos.
Podemos descrever de uma forma simples que a inteligência emocional é
a capacidade de reconhecer, avaliar e gerenciar nossas próprias
emoções e as emoções das pessoas em nossa volta. Portanto, a
inteligência emocional está diretamente ligada aos relacionamentos e
estes, por sua vez, desempenham um papel essencial em como
gerenciamos nossas emoções e a forma como agimos de acordo com
elas.
Em 1995 o psicólogo norte-americano Daniel Goleman, PHD da
Universidade de Harvard, publicou o livro “Inteligência Emocional”. Os estudos de Goleman posicionaram a IE
(Inteligência Emocional) como um conjunto de competências e habilidades fundamentadas em cinco pilares:
Autoconsciência, autorregulação, automotivação, empatia, habilidades sociais.
Vamos conferir o que você sabe sobre esses pilares.
Numere a 2ª coluna de acordo com a 1ª .
1. Autoconsciência ( ) capacidade de se motivar e de se manter motivado.
2. Autorregulação ( ) conjunto de capacidades envolvidas na interação social.
3. Automotivação ( ) capacidade de lidar com as próprias emoções;
4. Empatia ( ) capacidade de reconhecer as próprias emoções.
5. Habilidades sociais ( ) capacidade de enxergar as situações pela perspectiva dos outros.

Eixo temático: Compreensão e produção de textos.


Tópico: Contexto de produção, circulação e recepção de textos.
Habilidades: - Ler textos de diferentes gêneros, considerando o pacto de recepção desses textos. Reconhecer o gênero
de um texto a partir de seu contexto de produção, circulação e recepção.
Conteúdos relacionados: Leitura e interpretação de texto.

QUESTÃO 06 (retirada do PET Volume 6) – Leia o texto a seguir e responda:

60% DAS PESSOAS DORMEM SEGURANDO SMARTPHONES, DIZ PESQUISA

Consumidores por todo o mundo admitem: eles dormem com seus smartphones, o levam para o
banho e resgatariam o aparelho de um incêndio antes de salvar o gato da família.
Essas são algumas das descobertas de uma pesquisa feita em sete países entre mais de 7 mil
pessoas sobre seus hábitos com smartphones divulgada nesta terça-feira pela Motorola, a mais nova
aquisição da gigante chinesa de eletrônicos Lenovo.
Sessenta por cento dos entrevistados disseram que dormem segurando seus aparelhos – com a
maior porcentagem na Índia (74%) e China (70%). E 57% disseram que levam seus celulares para o
banheiro, com as maiores porcentagens na China e no Brasil.
Um em cada seis usuários de smartphones disse que usa o aparelho durante o banho, e mais da
metade (54%) afirmou que procuraria o celular antes do gato da família no caso de um incêndio [...]. A
pesquisa foi feita pela internet pela KRC Research e ouviu um total de 7.112 donos de smartphones nos
Estados Unidos, Reino Unido, Brasil, China, Espanha, México e Índia.
Disponível em: ISTO É dinheiro - Edição 1191. https://www.istoedinheiro.com.br/noticias/merca-do-digital/20150728/das-pessoas-dormem-segurando-
smartphones-diz-pesquisa/284264. Acesso em: 06 out. 2020. [Fragmento]

A finalidade do texto fica clara logo no primeiro


parágrafo. Qual é ela? O texto apresenta uma
opinião ou um fato? Destaque elementos do
texto que comprovem sua resposta.

https://lh3.googleusercontent.com/proxy/OyDaCWKxQoEWaID8hd_vxf6jdj5Mg[...]

Eixo temático: Compreensão e produção de textos.


Tópico: Domínio discursivo, objetivo da interação textual e função sociocomunicativa do gênero.
Habilidades: - Relacionar tópicos discursivos, valores e sentidos veiculados por um texto a seu contexto de produção,
de circulação e de recepção.
Conteúdos relacionados: Valorizar a leitura literária como forma de compreensão do mundo e de si mesmo.
Caracterizar, a partir da leitura de textos literários, formas de representação do imaginário brasileiro.

QUESTÃO 07 (retirada do PET Volume 7) – Leia a charge a seguir e responda:

FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/norma-padrao-e-variacao-linguistica/. Acesso em: 02 out. 2020

I) Qual a variedade utilizada pelo personagem no quadrinho?

II) A variedade utilizada está adequada para o contexto da comunicação? Por quê?
Eixo temático: Variação linguística.
Tópico: Domínio discursivo, objetivo da interação textual e função sociocomunicativa.
Conhecimento: Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e
digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade
justa, democrática e inclusiva.
Repertório Cultural: Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também
participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.

QUESTÃO 08 (referente ao PET Comemorativo “300 Anos de Minas Gerais”) – Leia o texto a seguir:

A ORIGEM DO NOME DE MINAS GERAIS.


(Por Arnaldo Silva)

O território que hoje é Minas Gerais, era


chamado de Cataguás, (também conhecidos como
Cataguases) por ser habitado por indígenas desta
etnia. Os Cataguás eram guerreiros valentes e um
povo presente em todos os cantos do território
mineiro, a ponto da região, que é hoje o nosso
Estado, ser conhecida como “País dos Cataguás” ou
até “Campos Gerais dos Cataguases”, denominação que só desapareceu depois de criada a Capitania de
Minas Geraes (com E mesmo).
Devido à variedade enorme de minas de diversos metais encontradas no que é hoje o território
mineiro, o primeiro nome dado no período do Brasil Colônia era MINAS GERAES e o gentílico era
GERALISTA e não mineiro. Após 1720 a grafia do nome do Capitania passou a ser Minas Gerais, sem o E.
Mas o gentílico continuou sendo geralista.
Nessa época, Minas vivia no auge do Ciclo
do Ouro e praticamente todo habitante das Minas
Gerais trabalhava na exploração de minas de ouro,
ferro, prata, bauxita, manganês, estanho, níquel,
esmeraldas, diamante, calcário, quartzo, etc. Quem
trabalhava nas minas era chamado de mineiro.
Naquele período, bastava perguntar para
qualquer um: o que você é? A resposta era na hora.
Sou mineiro! Ninguém falava, sou geralista, falava
claramente, sou mineiro. Não tinha o uai completando
a resposta não, já que a expressão uai se popularizou somente no século 19.
Por esse motivo optaram na época de mudar o gentílico geralista para mineiro. Bem melhor!

Disponível em: https://www.conhecaminas.com/2016/06/a-origem-do-nome-de-minas-gerais.html


Como visto no texto acima, Minas Gerais é envolto por histórias interessantes. Observe o texto e, com suas
palavras, explique por que nosso estado ganhou este nome? O que levou com o tempo a alteração do
gentílico geralista para mineiro?

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