Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
LÍNGUA PORTUGUESA
Eixo temático: Compreensão e produção de textos linguagem e língua.
Tópico: Seleção lexical e efeito de sentido; a linguagem como atividade sociointerativa.
Habilidades: - Inferir o significado de palavras e expressões usadas em um texto.
- Reconhecer o sentido como produto de interação verbal
- Reconhecer a possibilidade de uma mesma forma linguística ter sentidos diferentes em um texto ou sequência
textual.
- Reconhecer atos de linguagem realizados no uso da língua como parte integrante do sentido de textos ou sequências
textuais
Conteúdos relacionados: Funções de linguagem; Elementos da comunicação
QUESTÃO 01 (retirada do PET Volume 1) – Segue uma das criações artísticas do poeta Fernando Pessoa.
Após analisá-la, defina os elementos em questão:
Mar português
a)
b) Emissor
d) Mensagem f) Canal
c) Receptor
e) Código g) Contexto
Eixo temático: Linguagem e língua.
Tópico: Variação linguística no português brasileiro.
- Caracterização sociolinguística da sociedade brasileira atual:
- o contínuo rural-urbano: sobreposições; variedades descontínuas e variedades graduais;
- o contínuo oralidade-letramento: eventos de oralidade e eventos de letramento; sobreposições;
- o contínuo de monitoração estilística: variedades de estilo ou registro menos ou mais monitoradas.
- Prestígio e preconceito linguístico
Habilidades: - Valorizar as variedades do português brasileiro como elemento de identidade cultural.
- Reconhecer fatores políticos, sociais e culturais que estimulam ou inibem a variação linguística.
- Reconhecer a manifestação de preconceitos linguísticos como estratégia de discriminação e dominação.
- Mostrar uma atitude crítica e não preconceituosa em relação ao uso de variedades linguísticas e estilísticas.
- Avaliar o uso de variedades linguísticas e estilísticas em um texto, considerando a situação comunicativa e o gênero
textual.
- Adequar a variedade linguística e/ou estilística de um texto à situação comunicativa e ao gênero do texto
Conteúdos relacionados: Preconceito linguístico.
FRAGMENTO I
S.O.S. Português
Por que pronunciamos muitas palavras de um jeito diferente da escrita? Pode-se refletir sobre esse
aspecto da língua com base em duas perspectivas. Na primeira delas, fala e escrita são dicotômicas, o que
restringe o ensino da língua ao código. Daí vem o entendimento de que a escrita é mais complexa que a fala,
e seu ensino restringe-se ao conhecimento das regras gramaticais, sem a preocupação com situações de
uso. Outra abordagem permite encarar as diferenças como um produto distinto de duas modalidades da
língua: a oral e a escrita. A questão é que nem sempre nos damos conta disso.
S.O.S. Português. Nova Escola. São Paulo: Abril, Ano XXV, no 231, abr. 2010 (fragmento adaptado).
FRAGMENTO II
I) O assunto tratado no fragmento I é relativo à língua portuguesa e foi publicado em uma revista
destinada a professores. Entre as características próprias desse tipo de texto, identificam-se marcas
linguísticas próprias do uso:
a) regional, pela presença do léxico de determinada região do Brasil.
b) literário, pela conformidade com as normas da gramática.
c) técnico, por meio de expressões próprias de textos científicos.
d) coloquial, por meio do registro de informalidade.
II) A partir da leitura do fragmento II, podemos inferir que uma língua é:
a) conjunto de variedades linguísticas, dentre as quais uma alcança maior valor social e passa a ser
considerada exemplar.
b) sistema que não admite nenhum tipo de variação linguística, sob pena de empobrecimento do léxico.
c) a modalidade oral alcança maior prestígio social, pois é o resultado das adaptações linguísticas produzidas
pelos falantes.
d) A língua padrão deve ser preservada na modalidade oral e escrita, pois toda modificação é prejudicial a um
sistema linguístico.
A informação apresentada pela charge é feita pela combinação de informações visuais e recursos
linguísticos. Nessa charge, podemos afirmar que:
a) a informação é expressa pelas falas das personagens.
b) a linguagem verbal não contribui para o entendimento da charge.
c) a charge critica o fato de as pessoas basearem suas informações nas mídias digitais.
d) a linguagem não verbal seria desnecessária para entender a charge.
Como uma biografia, o diário de Carolina Maria é tecido por uma linguagem simples que muito se
assemelha à oralidade, com gírias e erros ortográficos que dão tom ainda mais sincero à obra. Aliás, a escrita
é um dos pontos contundentes de Quarto de Despejo, grande parte dos acontecimentos é narrada com o
período do dia que se segue.
Apesar da modéstia na produção, o livro é perspicaz no conteúdo. As palavras soam de maneira
estridente. É como se cada sentença emitisse um som inquietante e tivesse gosto de xarope, tornando a
experiência difícil, porém, necessária. A realidade grita por entre as páginas. O diferencial é como a autora
conta os fatos: parece que estamos em sua frente, tomando um copo de leite e comendo o pão adormecido
que costumava comprar por seis cruzeiros, enquanto ela nos despeja verdades que não queremos escutar.
Truque de gênio.
Genialidade que, a propósito, tem começo na elaboração da metáfora que dá nome à obra. Carolina
Maria pensou na cidade de São Paulo como uma grande casa: o Palácio é a sala de visita, a Prefeitura é a
sala de jantar e a cidade é o jardim. A favela é entendida, então, como um quarto de despejo, no qual ficam
os objetos fora de uso que vão para o lixo ou são queimados. É desse modo que a autora se sente: um
farrapo que fora deixado de lado pela sociedade e jogado no inferno. Assim, sem eufemismos, a premissa do
Diário de uma favelada é subjetivamente feita. Cabe aqui, então, lembrar que em momento algum ela dita o
tema da obra. Você sabe!
Em seus relatos, além dos filhos, outros personagens são recorrentes: os vizinhos do barraco 15×15
em que mora, principalmente aqueles com quem possui desavenças. Os moradores da favela do Canindé
são descritos de modo bruto, constantemente remetidos a animais por suas ações quase primitivas. 11 Não é
difícil encontrá-los rolando no chão em brigas ocasionadas por fatos ordinários ou mantendo relações sexuais
para todo mundo ver.
Durante a leitura é persistente perceber que tais características aproximam Quarto de Despejo de
outro livro: O Cortiço, de Aluísio Azevedo. O romance naturalista realista encontra, aqui, paralelo por também
transformar a maioria dos personagens em bestas que agem por impulso.
E se estamos falando de personagens, não se pode deixar de lado um que é, praticamente, o elo
que une todos os “núcleos”: a Fome. Dizer que a Fome é apenas um personagem abstrato seria pura tolice.
Em Quarto de Despejo ela toma forma — mesmo que ironicamente impalpável — de um carrasco
sanguinário. Tal carrasco corrói, gera inimizades, destrói laços, provoca suicídios e assassinatos.
Carolina Maria de Jesus não hesitou em transcrever uma dura realidade do Brasil do modo que deve
ser feito. Não “colocou açúcar” naquilo que, muitas vezes, é suavizado para não chocar. Precisamos ficar
chocados, pois só assim nos questionamos. Aliás, Quarto de Despejo proporciona isso: reflexão. Somos
levados a pensar nos maniqueísmos cotidianos e na falha deles. Acima de tudo, essa é uma obra que mais
do que livro de cabeceira, deveria ser bibliografia recomendada em grades curriculares da educação.
Consumidores por todo o mundo admitem: eles dormem com seus smartphones, o levam para o
banho e resgatariam o aparelho de um incêndio antes de salvar o gato da família.
Essas são algumas das descobertas de uma pesquisa feita em sete países entre mais de 7 mil
pessoas sobre seus hábitos com smartphones divulgada nesta terça-feira pela Motorola, a mais nova
aquisição da gigante chinesa de eletrônicos Lenovo.
Sessenta por cento dos entrevistados disseram que dormem segurando seus aparelhos – com a
maior porcentagem na Índia (74%) e China (70%). E 57% disseram que levam seus celulares para o
banheiro, com as maiores porcentagens na China e no Brasil.
Um em cada seis usuários de smartphones disse que usa o aparelho durante o banho, e mais da
metade (54%) afirmou que procuraria o celular antes do gato da família no caso de um incêndio [...]. A
pesquisa foi feita pela internet pela KRC Research e ouviu um total de 7.112 donos de smartphones nos
Estados Unidos, Reino Unido, Brasil, China, Espanha, México e Índia.
Disponível em: ISTO É dinheiro - Edição 1191. https://www.istoedinheiro.com.br/noticias/merca-do-digital/20150728/das-pessoas-dormem-segurando-
smartphones-diz-pesquisa/284264. Acesso em: 06 out. 2020. [Fragmento]
https://lh3.googleusercontent.com/proxy/OyDaCWKxQoEWaID8hd_vxf6jdj5Mg[...]
II) A variedade utilizada está adequada para o contexto da comunicação? Por quê?
Eixo temático: Variação linguística.
Tópico: Domínio discursivo, objetivo da interação textual e função sociocomunicativa.
Conhecimento: Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e
digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade
justa, democrática e inclusiva.
Repertório Cultural: Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também
participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
QUESTÃO 08 (referente ao PET Comemorativo “300 Anos de Minas Gerais”) – Leia o texto a seguir: