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Secretaria de Estado de EducaçãoDiretoria Regional Metropolitana IV

Instituto de Educação Sarah Kubitschek

Disciplina: LINGUAGENS E ALFABETIZAÇÕES e CULTURAS


Professora: Valdineia Opazo
Turma: CN 3005 DATA : 31/08/2021
CN 3001, CN 3003 DATA : 02/09/2021

Ações afirmativas
São políticas públicas focais voltadas para grupos que sofrem discriminação étnica, racial, de
gênero, religiosa. As políticas afirmativas têm como objetivo promover a inclusão
socioeconômica de populações historicamente privadas do acesso a oportunidades.
Suas linhas de atuação abrangem:
 a priorização no atendimento de serviços públicos como educação e saúde;
 a proteção social e empregabilidade;
 o reconhecimento legal de suas tradições culturais e o fomento à sua continuidade;
 o combate ao preconceito sofrido por caminhos jurídicos, políticos e sociais.
O termo ação afirmativa foi utilizado pela primeira vez nos EUA, na década de 1960,
referindo-se a políticas governamentais voltadas para combater-se a desigualdade entre brancos e
negros.

O que são ações afirmativas?


As ações afirmativas são políticas públicas focalizadas que buscam minorar a desigualdade
política, social e econômica entre grupos de uma sociedade. Esse tipo de ação faz-se
necessário quando a assimetria de oportunidades entre grupos sociais deriva de suas características
culturais, fenotípicas, biológicas ou de injustiças históricas, comuns em sociedades que sofreram
processos de colonização escravocrata, segregação racial, guerras civis. Ações afirmativas também
são fundamentais em sociedades multiculturais ou com intensos fluxos migratórios.
A premissa básica das ações afirmativas é promover igualdade de acesso a
oportunidades. As ações afirmativas propõem o tratamento desigual aos desiguais para a
construção de uma distribuição equitativa de bens e oportunidades. São importantes mecanismos
para a ampliação da mobilidade social ascendente.
Elas permitem, ainda que de forma reduzida, que os caminhos percorridos por
indivíduos de determinados grupos sejam frutos de sua escolha, e não de suas
circunstâncias. As ações afirmativas abarcam a promoção dos direitos civis, a emancipação
material e a valorização de patrimônio cultural
.

As ações afirmativas diferenciam-se das ações


antidiscriminatórias. Estas são dispositivos para punir e coibir
atos de discriminação e para conscientizar e educar em
relação ao tema da discriminação. Já as ações afirmativas
são medidas para favorecer os grupos que sofrem
discriminação.
Ações afirmativas são mecanismos de promoção de justiça
social.

Tipos de ações afirmativas


As ações afirmativas visam minorar as distorções impostas pela desigualdade. São
empreendidas, principalmente, pelos governos, mas podem ocorrer também no ambiente
empresarial, por iniciativa de grupos da sociedade civil organizada e mesmo por organizações
multilaterais. Quanto ao modo de aplicação, também é variável, pode ser centralizado ou
descentralizado, voluntário ou determinado por lei.
A dimensão socioeconômica, que abrange educação e renda, é a principal seara em que
essas ações são desenvolvidas. São exemplos de ações afirmativas políticas sociais:
 bolsas
 auxílios
 reserva de vagas prioritárias em programas de habitação
 creche
 empréstimos
 redistribuição de terras
 cotas em diversos níveis de ensino e em concursos públicos
 estímulo à contratação de indivíduos de grupos sociais discriminados
 fundos de estímulo
 preferência em contratos públicos
Além da dimensão material, oportunizada principalmente pelo acesso à educação, ao
emprego, à habitação e aos meios de subsistência, as ações afirmativas englobam também
a dimensão simbólica e cultural por meio de políticas de proteção a estilos de vida de povos
tradicionais, como:
 povos indígenas
 quilombolas
 ciganos
 ribeirinhos

Outro exemplo é o estabelecimento de metas mínimas de participação na imprensa, como


em novelas, propagandas e programas de TV, isso aumenta a representatividade de grupos que,
mesmo compondo grandes grupos populacionais, têm sido sistematicamente excluídos de posições
de visibilidade midiática.
Outro foco das ações afirmativas é a dimensão política, posto que a sub-representação de
determinados grupos nas esferas de poder transforma-os em minorias políticas, cujas demandas
não são devidamente absorvidas nas casas legislativas e nos cargos de decisão política e jurídico-
administrativa. Por isso, as leis e programas que procuram ampliar a participação de pessoas
oriundas de grupos com baixa representação nos parlamentos, como verbas específicas destinadas
a suas candidaturas ou reserva de vagas no Legislativo, são também exemplos de ações
afirmativas.

As ações afirmativas desempenham importante papel no combate à desigualdade social e às


segregações. Elas permitem que pessoas de origens distintas alcancem espaços de influência no
âmbito educacional, político, econômico, socioprofissional e cultural. Não se trata de concessão de
benefícios ou privilégios, mas da efetivação de direitos assegurados pela Constituição.
A princípio, pode parecer que essas ações são vantajosas somente para os indivíduos que, por meio
delas, alcançam novos espaços. Todavia, as instituições e a sociedade também saem
fortalecidas desse processo.
Permitir que pessoas com origens e vivências distintas participem da construção do
conhecimento acadêmico, da formulação e operação das leis, das funções de Estado, da associação
política, das diversas posições hierárquicas no mercado de trabalho, significa construir o caminho
para que o perfil demográfico da sociedade seja representado em todas as suas atividades
produtivas e decisórias e que essas sejam consideradas legítimas perante a população como um
todo.
A própria saúde do tecido social depende dessa interconexão de pessoas participando
de várias instituições com suas visões de mundo produzindo um debate público comum. A exclusão
de determinados grupos, além da perniciosa desigualdade socioeconômica, gera conflitos, violência,
radicalismos e numa situação extrema impede a pactuação de consensos mínimos que nos
constituem enquanto sociedade, tais como a democracia, a ciência, a cidadania, e os direitos civis
básicos.
A igualdade diferencia-se da equidade, esta
propõe tratar os diferentes na sua diferença para
que a igualdade seja efetiva.

Ações afirmativas no Brasil

As cotas para pessoas com deficiência no serviço público são consagradas pela Constituição
de 88. A Constituição Cidadã também assegura os direitos dos povos originários. Em 2007, o
Governo Federal instituiu a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e
Comunidades Tradicionais, que reconhece formalmente as especificidades desses grupos e garante
seus direitos territoriais e socioeconômicos e a valorização de sua cultura.
A partir da década de 2000, foram desenvolvidas ações afirmativas para a população negra,
com a qual o Brasil tem uma dívida histórica pelos quase quatro séculos de escravidão e por não ter
formulado políticas específicas para os ex-escravizados após a abolição, relegando-os à pobreza e
precariedade, principalmente nas grandes cidades, o que prejudicou de forma crucial a eles e a sua
descendência.
Dentre as ações afirmativas no Brasil para a população negra, podemos citar:
 o Estatuto da Igualdade Racial
 a Lei de Cotas no Ensino Superior
 as Leis 10.639/03 e 11.645/08
Em 2014, a Lei 12.990 instituiu a reserva de 20% das vagas no serviço público federal para a
população negra.
A primeira universidade brasileira a adotar o sistema de cotas para estudantes de escolas
públicas foi a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Inicialmente, a reserva de vagas era
de 50%. A partir de 2004, a divisão passou a ser:
 20% das vagas para estudantes de escolas públicas;
 20% para quem se autodeclara negro ou indígena;
 5% para outras minorias étnicas, pessoas com deficiência ou filhos de agentes públicos.
Assim, 45% das vagas da UERJ são destinadas a indivíduos nessas condições desde que
tenham baixa renda per capita. A partir de 2012, com a Lei de Cotas, todas as universidades e
institutos federais reservam 50% de suas vagas a estudantes de escolas públicas.

A Universidade Federal de Goiás instituiu cotas sociais


e raciais em 2008 com o programa UFGINCLUI.
As ações afirmativas para ampliar a participação
feminina na política existem desde a década de
1990, mas sem conseguir grandes resultados nas
décadas seguintes. Em 2018, o STF garantiu que
30% do fundo partidário sejam destinados a
candidaturas femininas.
Em 2012, o Supremo Tribunal Federal decidiu por
unanimidade que as ações afirmativas são
constitucionais e de suma importância na
correção das desigualdades. O Estado brasileiro
tem avançado nessa pauta, ainda que haja muito por fazer.
Por outro lado, as grandes empresas brasileiras têm deixado a desejar. Segundo pesquisa realizada,
em 2016, pelo Instituto Ethos e apoiada pela ONU e OIT, as grandes empresas brasileiras não
desenvolvem ações para promover a igualdade de oportunidades entre homens e mulheres e entre
brancos e negros. Quando o fazem, são ações pontuais, sem planos e metas de médio e longo
prazo.

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Secretaria de Estado de EducaçãoDiretoria Regional Metropolitana IV
Instituto de Educação Sarah Kubitschek

Disciplina: LABORATÓRIO CULTURAS Professora: Valdineia Opazo


Turma: CN 3005 Data: 08/06/2021
Turma: CN 3001 e CN 3003 Data: 10/06/2021

Diversidade Cultural na Educação infantil


Assim se forma a identidade...
Para ajudar as crianças nesse fascinante processo de construção da identidade, você deve:
● Estar atento a qualquer manifestação das crianças (atitudes, choros, caretas), pois essa é uma forma de elas se comunicarem, mesmo quando já sabem falar;
● Ser observador e sensível aos gostos e preferências individuais;
● Chamar sempre todos pelo nome.

Rotinas que funcionam...


Incorporadas à rotina da creche, algumas atividades podem favorecer a construção da identidade dos bebês. Confira a seguir algumas delas:
● Levar a criança à frente de um espelho e nomeá-la, identificando características particulares e as partes do corpo;
● Expor na sala de aula a foto de todos os bebês com nome, para que eles possam se reconhecer mais facilmente;
● Montar um mural com fotografias dos aluninhos em que eles apareçam ao lado dos pais, irmãos ou amigos e,
assim, cada um possa se diferenciar dos demais e perceber-se como membro de um grupo;
● Criar diferentes situações nas quais cada criança tenha a oportunidade de escolher a brincadeira de sua preferência. Dessa maneira ela começa a se colocar
como um ser único, com desejos e características próprias;
● Sempre que possível, promover aprendizagem com crianças mais velhas, que eles.

O que a BNCC diz...


Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção
artístico-culturral. Essa competência estabelece como fundamental que os alunos conheçam, compreendam e reconheçam a importância das mais diversas
manifestações artísticas e culturais. E acrescenta que eles devem ser participativos, sendo capazes de se expressar e atuar por meio das artes. possam servir de
modelo na sala de aula.
“Trabalhar com cultura popular na escola firma nossa identidade enquanto um povo múltiplo, que nasceu de
uma mistura muito rica. Saber de onde viemos, nossa música, nossos ritmos, nossas danças e nossos
personagens nos mostram de forma lúdica o caminhar da nossa história”..

Brincadeiras do folclore brasileiro podem ser aliadas da Educação Infantil.


Bolinha de gude, amarelinha, peão, queimada, pega-pega, baliza, corre cotia. Há muitas gerações, essas brincadeiras fazem parte da infância dos brasileiros.
Assim como lendas, cantigas, provérbios, crenças e danças populares.
Professora utiliza músicas e brincadeiras para resgatar a cultura popular e trabalhar expressão oral na educação infantil . Em contato com as novas tecnologias
e o computador, algumas crianças acabam deixando de vivenciar as cantigas e brincadeiras de roda. As crianças não gostam de atividades estáticas. Elas
gostam de brincar e isso faz parte da natureza delas. Além do lado lúdico, a cantiga de roda traz diversidade cultural à escola. Em cada música a gente tem o
contexto de um local geográfico que pode ser trabalhado. São canções do norte, do sul, e assim por diante. Cada região tem uma brincadeira específica que
acaba sendo vivenciada pela criança. Os alunos se empenham bastante e se colocam como protagonistas, vivenciando a cantiga de roda e também fazendo
referência ao cotidiano deles. Eles sempre trazem as cantigas para o contexto em que vivem.
Disciplina: LABORATÓRIO CULTURAS Professora: Valdineia Opazo
Turma: CN 3005 Data: 10/08/2021
Turma: CN 3001 e CN 3003 Data: 12/08/2021
Culturas -3 º bimestre - DESCOBRINDO O PAPEL E A IMPORTÂNCIA DA
COMUNICAÇÃO NOCONVÍVIO SOCIAL
Comunicação Verbal
A comunicação verbal abrange a comunicação escrita e a comunicação oral.
É a forma de comunicação mais utilizada devido à sua capacidade de
transmitir ideias de grande complexidade.
Está presente nas mais diversas situações de convívio social ou nas
corporações, sendo importante ferramenta para todos os tipos de relações
que pudermos imaginar. Essa comunicação ocorre na forma passiva, ou
seja, quando ouvimos alguém falando ou lemos uma mensagem escrita –
quando somos os receptores; ou na forma ativa, quando falamos ou
escrevemos - quando somos o emissor da mensagem.
Comunicação Escrita
A comunicação escrita é o código utilizado pelos livros, pelo jornalismo impresso
ou on-line e pelas ferramentas de comunicação virtual.
Nela o receptor está ausente, o que transforma a comunicação em um constante
monólogo do emissor. Requer o máximo cuidado na ordenação das informações e
na correção ortográfica e de pontuação.
Ainda que sejam possíveis as retificações, os erros ou os ruídos nesse tipo de
comunicação comprometem o entendimento da mensagem pelo receptor.
Comunicação Oral
Ao contrário da comunicação escrita, a comunicação oral é presencial, ou seja,
nela emissor e receptor estão presentes (exceto o caso da televisão, do
rádio e das mensagens gravadas).
Comunicação Não Verbal
A comunicação não verbal ocorre por meio de gestos, sinais, códigos
sonoros, expressões faciais ou corporais, imagens ou outros códigos
representativos.
Essa comunicação pode ser utilizada de forma isolada, a exemplo dos
sinais de trânsito, da mímica ou da linguagem de Libras, linguagem de
sinais para deficientes auditivos.
- Comunicação por olhar - As pessoas se fazem entender somente pelo
olhar.
-
- Comunicação por mímica -
São os gestos das mãos, corpo, face e as caretas que transmitem determinada
informação.
- Comunicação por gesto - Pode ser de forma voluntária, como um beijo, mas
também pode ser involuntária, como mãos que não param de rabiscar ou de mexer
em algo, o que caracteriza tensão e nervosismo.
- Comunicação pela postura - O modo
como sentamos, com o corpo para um lado
ou para o outro, até mesmo a posição pela
qual relaxamos nossos pés. Essas posturas,
na maioria das vezes, correspondem ao subconsciente transmitindo uma
mensagem.
Comunicação Assertiva
Além dos tipos de comunicação que acabamos de ver, temos a comunicação
assertiva.
A capacidade de ser assertivo é uma das grandes ferramentas para conquistar
amizades nos diversos níveis de relacionamento interpessoal. Ser assertivo é
comunicar-se adequadamente de maneira direta, aberta, sincera, objetiva e efetiva
sem provocar constrangimentos em outras pessoas.
A assertividade é definida como auto expressão da qual o indivíduo manifesta o que sente e pensa, defendendo seus
direitos humanos básicos sem desrespeitar os direitos básicos dos outros.
Na comunicação humana, o comportamento não assertivo e agressivo, raramente, ajuda as pessoas a alcançarem seus
objetivos ou a traduzirem seus sentimentos e necessidades.
A postura assertiva é a habilidade de dar respostas assertivas e honestas, que sejam adequadas à cultura, à situação e às
outras pessoas envolvidas.
Ser assertivo é apostar na mudança de comportamento para melhorar e se adaptar a todos os tipos de personalidade.
A comunicação e as relações interpessoais são peças fundamentais nos relacionamentos. Quem está aberto para
compartilhar e se comunicar terá mais facilidade de receber e aprender. A resolução de conflitos é muito facilitada com a
comunicação. E o autoconhecimento é um porta para o bom relacionamento.

ATIVIDADE INDIVIDUAL

1- QUAIS SÃO OS TIPOS DE COMUNICAÇÃO E SUAS CARACTERÍSTICAS?

2- NA SUA OPINIÃO, QUAL É A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO PARA O CONVÍVIO SOCIAL?

3- PESQUISE COMO AS PESSOAS SE COMUNICAVAM ANTES DA INVENÇÃO:


a) da escrita?
b) do telefone e da internet?
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Diretoria Regional Metropolitana IV
Instituto de Educação Sarah Kubitschek

Disciplina: LABORATÓRIO CULTURAS Professora: Valdineia Opazo

O que é Cultura?

A cultura é o conjunto de costumes, normas e valores que um grupo ou


sociedade possui.
A ideia de cultura é comumente associada à erudição ou intelectualidade.
Afirmar que alguém “não tem cultura”, geralmente, é o mesmo que dizer que a
pessoa é ignorante ou não possui conhecimentos que são considerados de maior
refino. Esse é um engano que todos nós já cometemos algum dia.
O fato é que uma cultura não está relacionada com o valor designado a um
tipo de conhecimento específico, sendo ele erudito ou não. No âmbito da cultura, a
Sociologia busca entender os aspectos que o ser humano adquire ao longo do seu
contato social. Esses aspectos são compartilhados entre os indivíduos que fazem
parte de um grupo de convívio específico e refletem, especificamente, a realidade social desses sujeitos. Algumas
características, como a linguagem, valores normativos ou modos de se vestir em ocasiões específicas, possibilitam a
cooperação e a comunicação entre aqueles que compartilham uma mesma cultura. Isso quer dizer que o conceito de
cultura está intimamente conectado ao conceito de sociedade. Assim, podemos afirmar que:
● uma cultura não pode existir fora de uma sociedade e, da mesma maneira,
● uma sociedade não pode existir sem cultura.
Ao falarmos de culturas, referimo-nos tanto a aspectos materiais, como objetos que podem servir como
símbolos ou as ferramentas e os meios tecnológicos que um grupo possui, quanto a aspectos imateriais, como
crenças religiosas, valores ou ideias. Esses aspectos constroem a realidade social dividida entre aqueles que a
integram, dando forma às relações e estabelecendo valores e normas.

Valores e normas

Os valores e normas são aspectos fundamentais de uma cultura, servindo também como pilares
fundamentais da construção de uma sociedade. Para entendermos o motivo para tamanha importância, podemos
observar os costumes de outras nações, como as civilizações que se construíram em volta da religião islâmica. Os
papeis sociais que são determinados a partir do sexo do indivíduo são completamente diferentes. Uma mulher que
nasce em um país estritamente islâmico utiliza a burca (peça de vestuário que cobre o corpo da mulher da cabeça
aos pés), que tem significado a partir da exigência por um comportamento que evoque a modéstia e a castidade. No
entanto, para as pessoas da cultura ocidental, a burca é o símbolo da opressão contra a mulher.
Podemos concluir, a partir de exemplos como esse, que as normas e os valores são extremamente variados nas
diferentes culturas que observamos. A diversida de cultural é um fato em nossa
realidade globalizada, em que o contato entre o que consideramos familiar e o que
consideramos estranho é comum. O contato com ideias, comportamentos, línguas
e culinária de outras culturas, por exemplo, tornou-se tão corriqueiro em nosso dia
a dia que mal paramos para pensar no impacto que sofremos diariamente.
Esse impacto molda e transforma normas e valores. Isso quer dizer que
uma cultura não é estática, não permanece a mesma indefinidamente e, portanto,

Turma: CN 3009 e CN 3011 Data: 23/03/2021


Turma: CN 3002 Data: 25/03/2021
não pode ser vista como “pura”. O choque cultural ao qual todos estamos expostos permite-nos conhecer o mundo
do outro. Esse conhecimento é, muitas vezes, agente de mudanças em nossos próprios costumes e valores.
O maior dos exemplos que possuímos é a interferência da cultura indígena em nossa língua. Palavras como
mandioca, bauru, abacaxi ou nomes como Amazônia e Araguaia têm raiz nas línguas dos nativos de nossa terra.
Diante disso, podemos concluir que não é possível falar de culturas originais. Toda cultura é construída diante do
encontro com o diferente.

ELEMENTOS DA CULTURA

Cultura é algo complexo e composta por vários elementos, como podemos ver abaixo:
• Artefatos: Bens materiais criados pelo homem.
• Conhecimento: O saber acumulado através de gerações.
• Sistema de símbolos: São elementos físicos (uma cruz, por exemplo) ou sensoriais (bater palmas, por exemplo)
aos quais os indivíduos atribuem um significado específico, como a linguagem (sistema de sinais que incorpora a
visão de mundo de cada grupo).
• Normas: São regras – convenções – que definem o modo de agir dos indivíduos em certas situações.
• Valores: Elementos abstratos consagrados por um indivíduo, grupo ou sociedade, que orientam suas ações.
Exemplos: liberdade, sucesso, eficiência, igualdade, progresso.
• Crenças: Atitude de aceitação de uma proposição por parte dos indivíduos que fundamenta sua ação. Podem ser
pessoais, públicas, declaradas, supersticiosas, extravagantes, etc.
Além das características anteriores, também podemos entender a cultura de uma sociedade através dos seguintes
elementos:
• Padrões de conduta, hábitos e costumes: face um dado problema, alguns povos desenvolvem e transmitem às
gerações seguintes, formas peculiares para lidar com cada situação. Se os resultados forem positivos, passam a ser
repetidas. Assim, são adotadas pelo grupo e se tornam padrões de ação. Por exemplo, qualquer morador de uma
grande cidade sabe que, ao chegar em frente a um prédio com botões na porta, está diante de um interfone e deve
tocá-lo para entrar no local. Talvez um morador de uma cidade do interior fique em frente ao edifício durante horas
até alguém lhe explicar o que já é padrão para muitos de nós. Mas isso pode variar. Por exemplo, em nossa
sociedade, tradicionalmente (ou seja, culturalmente) o papel de provedor da família sempre foi do homem – pai de
família – e a mulher destinava-se a cuidar do lar (“dona de casa”). No entanto, as mudanças em algumas sociedades
contemporâneas vêm gerando e ampliando uma outra divisão de funções, com a mulher transformando-se na “chefe
de família”, mantendo financeiramente a casa. Estamos diante de um outro mecanismo cultural. Atualmente, alguns
homens casados não trabalham, ou apenas atuam em meio período, e realizam as atividades domésticas antes
destinadas especificamente às mulheres.

Fonte: https://alunosonline.uol.com.br

Turma: CN 3009 e CN 3011 Data: 23/03/2021


Turma: CN 3002 Data: 25/03/2021
Secretaria de Estado de Educação Diretoria Regional Metropolitana IV Instituto de Educação
Sarah Kubitschek

Disciplina: CULTURAS
Turma: CN 3001, CN 3002, CN 3005 Professora: Valdineia Opazo DATA : 21 e 23/09/2021

Preconceito Linguístico x Variação Linguística apresentadas anteriormente não são em defesa da queda
Quando apontamos uma variação linguística como da gramática e não respeito à norma-padrão. É
erro, cometemos o que chamados de Preconceito necessário, é claro, que tenhamos consciência de que há
Linguístico. normas que regem e são responsáveis por certa
organização de nossa língua. Porém, não devemos nos
A língua é dinâmica e está sujeita a inúmeras variações. esquecer do que é gramatical e do que é a língua em
Essa peculiaridade de toda e qualquer língua é o que movimento em busca de alcançar sua função primordial: a
chamamos de variação linguística, que está sujeita ao comunicação.
contexto histórico, geográfico e sociocultural no qual os As variações linguísticas diferenciam-se em quatros
falantes estão integrados. grupos: sociais (diastráticas), regionais (diatópicas),
Essa pluralidade da língua é facilmente observada no históricas (diacrônicas) e estilísticas (diafásicas). Para
Brasil, um país de extensão territorial e multiplicidade aqueles que se preparam para o Enem, trata-se de um dos
cultural significativas. As variações linguísticas acontecem assuntos com maior incidência nas provas de Linguagens,
porque, tendo em vista que a função primordial da língua
Códigos e suas Tecnologias.
é a comunicação, os falantes arranjam e rearranjam a
língua de acordo com a necessidade de interação social.
1. Variação geográfica ou diatópica
Uma vez que essas variações visam à comunicação,
Está relacionada com o local em que é desenvolvida, tal
jamais devemos considerá-las erros. Ao apontarmos
como as variações entre o português do Brasil e de
essas alterações como erro, estamos cometendo o que
Portugal, chamadas de regionalismo.
chamamos de “preconceito linguístico”. Como todo
Exemplo de regionalismo
preconceito, age-se maquiavelicamente em defesa de um
dado status imposto como mais adequado e, por vezes,
mais “bonito”.
Infelizmente, esse equivocado comportamento é
corriqueiro aqui no Brasil. Você já deve ter visto
afirmações pejorativas em relação à fala de quem mora no
interior, por exemplo. Esse julgamento, em vez de
contribuir para que sigamos em um processo educacional
democrático, cria barreiras para o enriquecimento de
nosso patrimônio cultural. A língua é responsável,
segundo Biderman1 (1899), por transmitir a herança
cultural de um povo que carrega aspectos de vida, das
crenças e valores de uma sociedade.

A vida não me chegava pelos jornais nem pelos livros Vinha da


boca do povo na língua errada do povo Língua certa do povo 2. Variação histórica ou diacrônica
Porque ele é que fala gostoso o português do Brasil Ao passo Ela ocorre com o desenvolvimento da história, tal como o
que nós português medieval e o atual.
O que fazemos É macaquear Exemplo de português arcaico
A sintaxe lusíada Elípticos", "pega-la-emos" são formas que caíram em desuso
Evocação do Recife – Manuel Bandeira

Algumas marcas do regionalismo no Brasil:


 abestado: bobo, tolo
 abirobado: maluco
 avalie: imagine
 pão de sal: pão francês
 macaxeira: mandioca, aipim
 arretado: bacana, legal; pessoa forte, concentrada,
determinada
 banda: lado, pedaço
 bila: bola de gude
 semáforo: sinal, sinaleiro, farol

É importante destacar ainda que as reflexões


3. Variação social ou diastrática
É percebida segundo os grupos (ou
classes) sociais envolvidos, tal como
uma conversa entre um orador
jurídico e um morador de rua.
Exemplo desse tipo de variação são
os socioletos.
Exemplo de socioleto
A linguagem técnica utilizada pelos
médicos nem sempre é entendida
pelos seus pacientes

4. Variação situacional ou diafásica


Ocorre de acordo com o contexto, por
exemplo, situações formais e informais. As
gírias são expressões populares utilizadas por
determinado grupo social.
Exemplo de gíria

A Língua Brasileira de Sinais (Libras) também


tem as suas gírias

https://www.youtube.com/watch?v=qxW5PexZMw0
https://www.todamateria.com.br/variacoes-linguisticas/
Notas
1BIDERMAN, M. T. C. O léxico, testemunha de uma cultura. Actas do XIX Congresso Internacional de Linguística e
Filoloxía Românicas. Universidade de Santiago de Compostela, 1989.

A comunicação influencia na cultura e vice versa. Dialetos, jargões, gírias… existem várias formas diferentes de se
expressar! Seriam todas elas corretas? Existem as erradas? Ou existe a situação que aceita certos modos de se
expressar?

1- De acordo com o que você entendeu, o que é preconceito linguístico?


2 Quais são os tipos de variações linguísticas? Exemplifique cada uma.
3 "A língua é responsável, segundo biderman1 (1899), por transmitir a herança cultural de um povo
quecarrega aspectos de vida, das crenças e valores de uma sociedade." com base nisso, você acha
corretodizer que uma pessoa fala o "português errado" só porque usou uma gíria, um dialeto, um
jargão, uma palavra ou expressão mais comum em sua região? Justifique sua resposta.
Disciplina: CULTURAS
Professora: Valdineia Opazo
Turma: CN 3001, CN 3003, CN 3005 DATA : 14/10/2021 e 19/10/2021

REVISANDO: Cultura Brasileira

A cultura brasileira é rica e diversa, o que se explica pela formação geográfica e histórica do país.
Indígenas, africanos e portugueses contribuíram muito para essa construção.
A cultura brasileira, assim como a formação étnica do povo brasileiro, é vasta e diversa. Nossos
hábitos culturais receberam elementos e influências de povos indígenas, africanos, portugueses, espanhóis,
italianos e japoneses, entre outros, devido à colonização, à imigração e aos povos que já habitavam aqui.
São elementos característicos da cultura brasileira a música popular, a literatura, a culinária, as festas
tradicionais nacionais.
A religião, como elemento cultural, também sofreu miscigenação, formando o que chamamos de
sincretismo religioso. O sincretismo religioso brasileiro reúne elementos do candomblé, do cristianismo e
das religiões indígenas, formando uma concepção religiosa plural.

Como a cultura brasileira nasceu?


Podemos dizer que os elementos mais antigos da cultura genuinamente brasileira remontam
aos povos indígenas que já habitavam o território de nosso país antes da chegada dos portugueses em
1500. Donos de uma cultura extensa, os povos nativos mantinham as suas crenças e praticavam seus
elementos culturais aliados a um modo de vida simples e em contato com a natureza.
Com a chegada dos portugueses e o início da colonização, a a cultura europeia foi introduzida, à
força, nos povos indígenas, e as missões da Companhia de Jesus (formadas por padres jesusítas) vieram
para o Brasil com o intuito de catequizar os índios.
No século XVII, devido ao grande número de engenhos de cana-de-açucar, os europeus começaram
a capturar e trazer os negros africanos, à força, para o Brasil, como escravos, que trouxeram consigo
elementos da sua cultura e de seus hábitos, como as religiões de matriz africana, a culinária e instrumentos
musicais.
No século XIX, o Brasil vivenciou um processo migratório composto por trabalhadores italianos, que
vieram trabalhar nas lavouras de café, quando abolição da escravatura estava prestes a acontecer, e
durante a Segunda Guerra Mundial, quando japoneses, alemães e judeus buscaram refúgio em terras
brasileiras.
Toda essa vastidão de povos provocou a formação de uma cultura plural e de culturas diferentes. As
diferenças geográficas também contribuíram para que o processo cultural brasileiro se tornasse plural e
diversificado.

Hábitos e costumes
Os costumes brasileiros são variados. Tratando de termos morais, a nossa influência toma como
base, principalmente, a moral judaico-cristã. O cristianismo constitui a maior influência para a formação de
nosso povo, principalmente pela vertente católica, que compõe o maior grupo religioso brasileiro. Também
sofremos influências morais de outros povos que vieram para o Brasil por meio dos fluxos migratórios, como
os africanos.
A diversidade de hábitos e costumes morais também se deu por conta dos regionalismos que foram
surgindo ao longo do tempo. Por possuir um território de proporções continentais, o Brasil viu, ao longo de
sua história, o desenvolvimento de diferentes vertentes culturais, devido às diferenças geográficas que
separam o território.
Pensando em termos culinários (a culinária é um valioso elemento cultural de um povo), temos pratos
típicos e ingredientes que provêm da cultura indígena, dos estados nordestinos e do Centro-Oeste rasileiro,
por exemplo. Enquanto vatapá e acarajé são pratos típicos baianos de origem africana, os habitantes do
Cerrado consomem pequi, e a culinária tradicional paulista é fortemente influenciada pela culinária
portuguesa e italiana.

INFLUÊNCIAS

* Européia
O carnaval, festival de origem pagã, e tão comemorado no Brasil, é também visto na tradição
europeia, como é o caso do Festival de Veneza.
A cultura europeia é uma das principais fornecedoras de elementos
culturais para o Brasil. Foram os europeus que mais migraram para o
país. Culinária, festas, músicas e literatura foram trazidas para o território
brasileiro, fundindo-se com outros elementos de outros povos. Além da
cultura popular dos países europeus, foi trazida também a cultura erudita,
marca essencial das elites intelectuais e financeiras europeias.

* indígena
Atualmente há encontros indígenas pelo Brasil, nos quais a nossa
cultura nativa é promovida por meio de exposições de dança, música,
vestimenta etc.
Hoje nós consumimos pratos típicos indígenas, além de
incorporarmos em nosso vocabulário palavras oriundas da família linguística
tupi-guarani. Palavras como caju, acerola, guaraná, mandioca e açaí têm
origem indígena, além do hábito alimentar que desenvolvemos comendo
esses frutos e da mandioca ter nascido na cultura indígena antes da chegada
dos portugueses.

* Africana
No Brasil o Dia de Iemanjá é comemorado, em sua maior parte, por devotos do candomblé e da
umbanda.
Os africanos trouxeram para o Brasil as suas práticas
religiosas expressas hoje, principalmente, pelo candomblé e pela
umbanda, que mistura elementos do candomblé com o
espiritismo kardecista. Também trouxeram pratos típicos de
suas regiões e desenvolveram aqui pratos com inspiração naquilo
que compunha a culinária africana dos locais de onde vieram.
Outra marca cultural que herdamos dos africanos é a capoeira,
praticada até os dias atuais.

Cultura brasileira atual


Atualmente, a cultura brasileira sofre diversas influências além daquelas
raízes apontadas no tópico anterior. A cultura brasileira atual é
influenciada fortemente pelos elementos da indústria cultural. Além
desses fatores, existem outros oriundos da cultura produzida nas
periferias, que não necessariamente são frutos da indústria cultural.
A break dance é um dos elementos do hip hop que compõem a
cultura brasileira contemporânea.
Hoje, podemos elencar o hip hop e o funk como elementos que
impulsionam a cultura brasileira atual, para além da cultura de massa
produzida pela indústria cultural. Nesses casos, podemos relacionar esses elementos a uma cultura
autêntica, produzida pela periferia e para a periferia, sendo muitas vezes confundidos com os elementos da
indústria cultural ou incorporado por eles.
Alguns elementos culturais do século XX também resistem e colocam-se como fatores que ainda
influenciam a cultura brasileira atual, como o carnaval, que movimenta grande parte da população brasileira
entre nos meses de fevereiro e março de cada ano.

PORFíRIO, Francisco. "Cultura brasileira"; Brasil Escola. Disponível em:


https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/cultura-brasileira.htm.
Secretaria de Estado de EducaçãoDiretoria Regional Metropolitana IV
Instituto de Educação Sarah Kubitschek

Disciplina: LABORATÓRIO CULTURAS Professora: Valdineia Opazo


Turma: CN 3005 Data: 06/04/2021
Turma: CN 3001 e CN 3003 Data: 08/04/2021

TIPOS DE CULTURA

 Cultura Popular: é a base da cultura de qualquer povo e região. Uma característica importante
deste tipo de cultura é que ela começa de baixo para cima, ou seja, são as classes populares
quem determinam o que é essa cultura e como ela deve ser reproduzida.

Na cultura popular, seus elementos, como as danças, estilo musical, costume, entre
outros, são transmitidos de geração para geração por um povo.
Exemplo: nas festas, podemos identificar o Frevo, como pertencente ao estado de
Pernambuco, e a Chula, do Rio Grande do Sul, criados, consequentemente, pelo povo.

 Cultura erudita: é aquela reproduzida pela classe média ou alta de um povo, como os intelectuais
e os artistas, sendo financiada pela elite econômica. É o tipo de cultura que está concentrada no
meio acadêmico.
É importante saber que, mesmo sendo considerada uma cultura da elite, a cultura
erudita não necessariamente será produzida por estas pessoas, mas sim financiada por
elas

Exemplo: são as exposições em museus, as pinturas, o balé, a ópera, entre outros.


 Cultura de massa: une os aspectos da cultura erudita e da cultura popular,
transformando-as em uma cultura mais acessível, simples e como entretenimento
para o consumo geral.

A cultura de massa se concentra principalmente nas grandes mídias, como a


TV e redes sociais, focado no consumo.
Exemplo: pintura da Monalisa (de Leonardo da Vinci) - considerada parte da
cultura erudita, a pintura da Monalisa começa ser usada pela cultura de
massa em estampas de camisetas, ou com fotos editadas, reproduzidas
principalmente nas redes sociais, numa forma de entretenimento.

Um outro exemplo: de cultura popular transformada pela cultura de


massa é o sertanejo. Esse estilo musical surgiu nos meios rurais, numa
forma de descrever a vida no campo, mas a cultura de massa, através do
sertanejo universitário, transformou o estilo em entretenimento acessível a

outros públicos.

 Cultura material: são os aspectos da cultura que são tangíveis, ou seja, aqueles que
podem ser tocados. São objetos físicos e concretos.

A cultura material são elementos produzidos manualmente pelo ser humano,


e que se tornam aspectos físicos da cultura e tradição de um povo.
Exemplo: um cocar indígena, o Pelourinho na Bahia, o Centro Nacional de
Ouro Preto, entre diversas outras.

Pelourinho (Bahia)
 Cultura imaterial: é considerada intangível, ou seja, os elementos que não podem
sertocados.

São, basicamente, os costumes e tradições que não são físicas e que


precisam ser reproduzidos e vivenciados. Geralmente, um grupo social
preserva este tipo de cultura em respeito à sua ancestralidade.
Exemplo: Literatura de Cordel, a Roda de Capoeira, o Frevo, entre outros.

 Cultura organizacional: é o conjunto de hábitos, crenças e normas que


estabelecem ocomportamento dos funcionários dentro de uma determinada
empresa.

A cultura organizacional define os princípios que constroem a identidade de


uma organização, a forma como as pessoas se relacionam, se comunicam e
se transformam.

Referência Bibliográfica:

https://www.significados.com.br/
https://www.todamateria.com.br/

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