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Campus Ibirité
Ibirité
OUTUBRO/2020
CARLA ALEXANDRA ALVES DA SILVA
Ibirité
OUTUBRO/2020
Resenha crítica
Com isso impõem aos poderes públicos, uma vasta exigência para a implementação e
realização destes direitos com finalidades coletivas, não sendo somente a produção destas leis
e normas, ou a garantia de participação popular no processo, e sim construções e ações de
políticas públicas para a devida organização e coordenação destes poderes para a construção
destes sistemas que regem a sociedade.
A Constituição Federal de 1988 não se limita somente nas leis que orientam o Estado,
a esfera social passa a servir como uma base de interpretação, criação, direção e regulação de
situações concretas vivenciadas na sociedade. Com isso a utilização de políticas públicas para
a realização e mediação das leis nos âmbitos sociais é de suma importância para a efetivação
delas.
Diante da falta de recursos para garantir o progresso, o Estado deve comprovar que se
empenhou com os recursos disponíveis para cumprir com suas obrigações pactuais, que é
avaliado pelo núcleo mínimo obrigatório. No que se refere as obrigações estatais direcionadas
a efetivação do direito a educação, fica estipulado a liberdade individual dos sujeitos,
abrangendo um aspecto social, liberal ou individual, e a adoção de medidas que protejam esse
direito. O Estado não deve interferir nas opções pessoais de cada um, mas garantir o acesso de
todos a uma educação pública, igualitária e de qualidade.
De acordo com Bosi, essa solidariedade envolve o respeito das relações das partes com
o todo, ou seja, das pessoas com a sociedade e o Estado, de forma geral, devendo essas
relações serem pautadas na colaboração mútua, impondo-se deveres positivos de colaboração.
Fica a cargo do Estado a distribuição de recursos visando suprir as necessidades de cada
camada da sociedade, uma espécie de justiça distributiva, que faz com que cheguem mais
recursos nas áreas mais necessitadas, garantindo o direito de fruição da educação para as
parcelas mais vulneráveis, mas não deixando de distribuir recursos as outras áreas.
As políticas públicas atuais garantem o acesso à escola, mas o foco da nossa análise
não é o acesso de entrada no ambiente escolar e sim a permanência deste aluno, onde seja
ofertado uma educação voltada a formação do sujeito que o faça refletir a sua permanência na
escola e que realmente faça valer e aproveitar a oportunidade de permanecer no ambiente
educativo. Sentimos que as políticas públicas têm avançado no campo de direitos de
proteção, pois o aluno é o centro. Ele tem direitos e todas as ações das políticas educacionais
visa demonstrar esses avanços.
Todavia ainda refletindo sobre esta permanência, muitos alunos abandonam a escola,
devido à necessidade familiar pois são oriundos de classe econômica baixa trocando a escola
pelo trabalho. Pois a sociedade se transforma a cada dia e a desigualdade social ainda é
presente embora as políticas públicas trabalham para amenizar este problema. Mas a
permanência do aluno do início ao final da trajetória escolar ainda é bastante pesquisada e
discutida pois são vários fatores que interferem nesta permanência
Acreditamos na educação voltada para o desenvolvimento pleno do aluno:
desenvolvimento da personalidade, promoção da dignidade, do fortalecimento, do respeito a
seus direitos, liberdade, tolerância, compreensão, amizade entre todos os grupos frequentes no
âmbito escolar e na sociedade.