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Colégio da Polícia Militar Francisco Pedro de Oliveira

Itinerário Formativo de Ciências Humanas

Laura Souza Santos


João Gabriel Cardoso
Kledson Batista

Educação Atualidades

CANDEIAS
2021
Laura Souza Santos
João Gabriel Cardoso
Kledson Batista

Educação Atualidades

Trabalho apresentado no
Itinerário Formativo de Ciências
Humanas do Colégio da Polícia Militar.

Orientadora: Daniele

CANDEIAS
2021
 Dados
O Brasil ocupa o 53º lugar em educação, entre 65 países avaliados
(PISA). Mesmo com o programa social que incentivou a matrícula de
98% de crianças entre 6 e 12 anos, 731 mil crianças ainda estão fora
da escola (IBGE). O analfabetismo funcional de pessoas entre 15 e 64
anos foi registrado em 28% no ano de 2009 (IBOPE); 34% dos alunos
que chegam ao 5º ano de escolarização ainda não conseguem ler
(Todos pela Educação); 20% dos jovens que concluem o ensino
fundamental, e que moram nas grandes cidades, não dominam o uso
da leitura e da escrita.
 Sociólogos e Filósofos
Meksenas (2002), ainda afirma que, em uma visão funcionalista, a
educação nas sociedades tem a tarefa de mostrar que os interesses
individuais só se realizam plenamente através dos interesses sociais. Sendo
assim, a educação ao socializar o indivíduo, mostra a este que sozinho, o
ser humano não sobrevive, e que ele só pode desenvolver as suas
potencialidades estando em contato com o meio social, ou seja, com as
outras pessoas.
A educação reproduz a sociedade, pois a contradição e o conflito não são
tão manifestos na sociedade, porque a reprodução é dominante,
observando-se que a educação acaba por fazer o que a classe dominante
lhes pede. Como a sociedade, a educação é um campo de luta entre várias
tendências e grupos. Ela não pode fazer sozinha a transformação social,
pois ela não se consolida e efetiva-se sem a participação da própria
sociedade (GADOTTI, 1995).
Segundo Pinto (1986), a educação acaba transmitindo e reproduzindo os
mecanismos de dominação impostos pelo capitalismo. Por outro lado, o
setor educacional deve estar em busca da conscientização e da libertação,
através da qual se resgatam caminhos para uma ação transformadora.

 Leis sobre educação no Brasil


Leis da educação – Estatuto da Pessoa com Deficiência Lei 13.146/15
 Essa lei define medidas e promove a inclusão de pessoas com
deficiências na sociedade, e a dos seus direitos e liberdades. Institui a
lei brasileira de inclusão social de pessoas com deficiência, também
conhecida como (Estatuto da pessoa com deficiência). Tem o
objetivo principal que é definido no seu 1º artigo, Onde diz que a lei
brasileira de inclusão social de pessoas com deficiência, objetiva à
assegurar e promover em igualdade de condições o exercício dos
direitos e das liberdades fundamentais por pessoas com deficiência,
visando à inclusão social e cidadania.

Leis da educação – Língua Brasileira de Sinais Lei 10.436/02


Lei que dispõe da língua brasileira de sinais ‘LIBRAS’, onde é
reconhecida como meio legal de comunicação entre os surdos e mudos.
Todas as empresas e serviços públicos devem utilizar essa linguagem
para melhorar a qualidade de comunicação com as pessoas surdas e
mudas.

Direitos fundamentais previstos na Lei 8069/90

É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder


público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos
referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao
lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à
liberdade e à convivência familiar e comunitária.”
 Propostas de intervenção
Criar um fundo para captar recursos (públicos e privados) para
aplicação em iniciativas com alto potencial de efetividade (evidence-
based policymaking). Esse fundo poderia ser criado sob uma
estrutura de organização da sociedade civil de interesse público
(Oscip) ou como um fundo contábil com CNPJ próprio.

 Utilizar recursos não reembolsáveis para um pequeno conjunto de


iniciativas que superem pontos fracos do sistema de ensino,
buscando incentivar saltos de qualidade, induzir e disseminar
comportamentos, melhores práticas e ações inovadoras. A proposta
contemplaria ações de monitoramento e avaliação garantindo
transparência, aprendizado institucional e geração de novas
operações dando continuidade ou ampliando a escala dos projetos
testados, de forma ainda mais efetiva. O apoio não necessariamente
será restrito a operações não reembolsáveis, podendo ser efetivado
em um segundo momento por meio de operações de financiamento.

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