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Brasília
Agosto 2021
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Sumário
1. Introdução……………………………………………………………………………
deficiência intelectual
…………………………………………………………………………………….
1.3. Justificativa……………………………………………………………………………….
1.4. Objetivos………………………………………………………………………………….
2. Revisão de literatura…….……………………………………………………………..…
2.1 Capacitismo…………………………………………………………………………………
3. Método ……….…………………………………………………………………………..
3.1 Participantes…………………………………………………………………………….......
3.2 Local………………………………………………………………………………….........
3.4 Procedimentos………………………….……………………………………………..…….
4. Resultados e Discussão……………………………………………………………………
4.1 Recursos
5. Referências Bibliográficas……………………………………………………………….
6. Anexos……………………………………………………………………………………….
6.1 TCLE……………………………………………………………………………………..
1. Introdução
organização de serviços para pessoas com deficiência visual, deficiência auditiva, deficiência
promoveu novas ações, quanto à educação, para as pessoas com deficiência e apenas
expandiu, de forma modesta e lenta, os institutos de cegos e surdos para outras cidades. As
poucas iniciativas, além de não terem a necessária distribuição espacial pelo território
nacional e atenderem uma minoria, restringiam-se apenas aos cegos e surdos Isso aconteceu
de forma tardia pois anteriormente as pessoas com deficiências eram consideradas inválidas,
Pessoas com Deficiência, só em 2016 entrou em vigor no Brasil a lei Brasileira de Inclusão da
Pessoa com Deficiência , que impõe a aceitação de pessoas com deficiência nas escolas
regulares. Segundo Pletsch e Glat (2008), a Declaração de Salamanca foi originada a partir da
declaração é vista como um dos principais documentos que visam a inclusão social. Segundo
o documento, “toda criança tem direito fundamental à educação, e deve ser dada a
únicas” (1994). Além disso, o documento afirma que “aqueles com necessidades educacionais
especiais devem ter acesso à escola regular, que deveria acomodá-los dentro de uma
deste documento foi reafirmado o direito à Educação para todos e foi adotado o conceito de
divisor de águas, já que além de afirmar o direito de acesso à educação a todos sem distinção,
também rompe com a ideia de que há uma Educação Especial e de que há uma Educação
Comum. Em novembro de 2011, o governo Dilma apresentou O Plano Nacional dos Direitos
das Pessoas com Deficiência – o Viver sem limite – que envolveu mais de 15 ministérios e
Acesso à Saúde que visam a promoção da qualidade de vida das pessoas com deficiência.
13.146/2015), que entrou em vigor em janeiro de 2016. Esta lei afirma que recusar a inscrição
de um aluno em qualquer escola, seja pública ou privada, por motivos relacionados a qualquer
deficiência, é crime. Além de receber uma multa, os diretores ou responsáveis pela escola que
se negarem a matricular pessoas com deficiência podem ser punidos com reclusão de um a
cinco anos.
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Brasil disse a afirmação: “ Universidade, na verdade, ela deveria ser para poucos nesse
sentido de ser útil à sociedade…’’, quando disse isso, houve muita repercussão por parte dos
dois lados, tanto as pessoas que concordavam quanto as que não. Já no mesmo ano, porém no
mês de Abril, a ministra da mulher, da família e dos direitos humanos, Damares Alves em um
debate com câmara defendia o “homeschooling” que pode ser entendida como educação em
casa, todavia é de suma importância o ambiente escolar com a sua respectiva grade curricular
baseia-se na intenção de que estas pessoas possam conviver com outras que não tenham as
aos quais anteriormente elas não pertenciam mesmo que a Educação fosse um direito de
públicas para pessoas com deficiência, entretanto, apenas promover a entrada dessas pessoas
nas escolas não garante a sua permanência nem o aproveitamento das suas potencialidades.
Junto com a inclusão surgem questões como a adequação do espaço para pessoas com
deficiência física; material especializado para pessoas com deficiência visual e com
sujeitos com os outros; capacitação de professores do ensino regular para que possam
momento em que elas ampliam suas relações sociais interagindo com outras crianças e outras
pessoas, cada qual com suas próprias características e necessidades. Nesse sentido, conforme
defende Souza (2000), é preciso que uma educação de qualidade seja acessível para todas as
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pessoas de maneira inclusiva, a começar pela educação infantil, para que estas crianças
das autoridades e de toda a comunidade. Uma vez que deficientes intelectuais ainda sofrem
muito pelo estigma de serem incapacitados desde a infância, pergunta-se: De que forma a
prática pedagógica pode contribuir para a inclusão educacional a partir das demandas de
Este estudo se faz necessário para uma melhor compreensão acerca das necessidades e
individualidades das pessoas com deficiência intelectual no âmbito escolar, de modo que
possa enriquecer ainda mais o campo de pesquisa nessa área, assim como evidenciar a
dessas crianças. Dessa forma, o presente trabalho tem como objetivo geral examinar de que
forma a prática pedagógica pode contribuir para a inclusão educacional a partir das demandas
2. Fundamentação teórica
classifica as pessoas que possuem qualquer tipo deficiência como não iguais, incapazes de
tomar decisões, menos aptas ou não capazes de terem autonomia para gerir as próprias vidas,
e segundo Campbell (2001, 44), capacitismo define-se como: “uma rede de crenças,
limitações físicas, sensoriais ou cognitivas, via de regra, sempre sofreram com a rejeição
social. Na Roma Antiga, tanto os nobres como os plebeus tinham permissão para sacrificar os
pessoas que desenvolviam algum tipo de deficiência eram lançados ao mar ou jogados de
Silva (1987) afirma que as “anomalias físicas ou mentais, sejam elas de natureza
transitória ou permanente, são tão antigas quanto a própria humanidade”, o que significa que
nos grupos humanos, desde o mundo primitivo até os dias atuais, sempre existiram pessoas
que nasceram com alguma limitação ou apresentaram durante a vida. Durante muitos séculos,
a existência dessas pessoas foi ignorada por um sentimento de indiferença e preconceito nas
mais diversas sociedades e culturas. Houve também a utilização comercial de pessoas com
deficiência para fins de prostituição ou entretenimento das pessoas ricas. (Garcia, 2011).
mas ainda longe do que seria o ideal. Segundo Pereira (2018), a sociedade, apesar da
dentro da produção simbólica social. Faz parte de uma concepção enraizada e intrínseca de
opressão sobre o conceito da deficiência. Uma vez que sofrem discriminações diárias, há a
necessidade de trazer notoriedade aos problemas que estas pessoas enfrentam. (Dias, 2013)
exagerada, uma vez que essas pessoas são frequentemente vistas como frágeis ou coitadas.
Dessa forma é comum que tomem decisões por elas, sem seu devido consentimento. Existe a
ideia de que essas pessoas não são capazes de tomar decisões por si próprias e de decidirem o
que desejam, assim como a ideia de infantilização, na qual muitas vezes as pessoas com
O termo Educação Inclusiva vem sendo uma proposta da aplicação prática ao campo
minoria. Tal movimento iniciou-se a partir da segunda metade da década de 1980 nos países
educando possua. Quando os alunos apresentam alguma deficiência, eles necessitam do apoio
das atividades de forma que aprendam cada um há seu tempo, as tarefas que são comuns aos
(AEE) às pessoas com deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino (Brasil, 1988)
e a LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional reafirma o AEE gratuito aos
e modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino, com a redação dada pela Lei
igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência,
visando a sua inclusão social e cidadania. O Art. 28 incumbe ao poder público assegurar,
apresentam como base importante para enfrentarem futuras experiências de inclusão. Nesse
particularidades de cada uma delas. Com o intuito de contribuir para o seu desenvolvimento,
maneira geral um excelente ambiente para o seu desenvolvimento integral, contribuindo para
Método
qualitativo de pesquisa se ocupa do nível subjetivo e relacional da realidade social, que não
deveria ser quantificado, sendo referido através da história, dos significados, das razões, das
crenças, dos valores e das atitudes dos atores sociais. O processo científico em pesquisa
afinal toda pesquisa produz conhecimento e estabelece novas indagações, dando abertura a
Participantes
privadas, todas mulheres com idade entre 32 e 53 anos. A amostragem foi realizada por
Local
Instrumentos e Procedimentos
sair do estudo a qualquer momento se assim fosse sua vontade. A partir disso, os
as mesmas perguntas são feitas a cada pessoa da mesma maneira e há uma neutralidade do
Análise de Dados
O procedimento aplicado foi a análise de conteúdo temática, a qual é dividida por três
selecionado para que dessa forma, seja possível ter uma visão ampliada, aprender as
particularidades do material a ser analisado, elaborar pressupostos iniciais que servirão para a
Na segunda etapa, o material passa por uma exploração, procurando distribuir trechos,
frases ou fragmentos de cada texto de análise pelo esquema de classificação inicial; fazer uma
leitura dialogando com as partes dos textos da análise, em cada classe; identificar, através de
inferências, os núcleos de sentido apontados pelas partes dos textos em cada classe do
nas várias classes do esquema de classificação para buscarmos temáticas mais amplas ou
eixos em tomo dos quais podem ser discutidas as diferentes partes dos textos analisados;
reagrupar as partes dos textos por temas encontrados; elaborar uma redação por tema, de
modo a dar conta dos sentidos dos textos e de sua articulação com os conceitos teóricos que
análise. Tais categorias reúnem o maior número possível de informações advindas das
Resultados e discussões
de quatro categorias que foram mais evidentes e exploradas nas falas das docentes, sendo
elas: recursos, estratégias pedagógicas, relação entre família e escola e por último o preparo
dos professores. A primeira categoria está relacionada aos recursos disponibilizados para a
desses pelas famílias contribuem para que esse aluno não tenha na
totalidade seu direito garantido à aprendizagem.” (Professora 6).
Das quatro professoras que abordaram essa categoria, apenas a professora 5 ministra
aula em uma escola de rede privada. Enquanto todas as outras possuem críticas ao sistema
uma melhor adesão na rede pública mas relata que na escola onde trabalha (privada), existe
Para Barcelli (2018), por mais que a educação seja um direito garantido por lei para
todas as crianças com e sem deficiência, não basta disponibilizar vagas nas escolas, pois isso
seria apenas uma tentativa de adequação, onde a criança é apenas inserida e não incluída, e
lidar com essas crianças, de acordo com a autora, seria de extrema valia para uma
professoras para ensinar as crianças com deficiência intelectual no contexto escolar. Nessa
categoria, as participantes relataram quais são as práticas rotineiras usadas para incluir as
brincar na constituição do pensamento infantil. Que é pelas brincadeiras, jogos, que a criança
revela seu estado cognitivo, visual, auditivo, tátil, motor, seu modo de aprender com o
esses alunos, desde brincadeiras até tarefas que possuam significado. Sempre reafirmando o
ela conta com o apoio da leitora, da escriba e das assistência do Atendimento Educacional
Especializado (AEE).
ativa dos pais dessa criança, exerce uma função fundamental no desenvolvimento do
Percebe-se pelas falas de todos os professores anteriores que possui uma unanimidade
quanto a relação de responsáveis com a escola. Conforme Prado (2004) deveriam ser criadas
Escola de Pais, sem nunca esquecer que a escola e a família têm o mesmo objetivo que é o
lidarem com crianças que possuem deficiência intelectual. Entre todas as participantes da
pesquisa, apenas uma (Professora 5), relatou que apesar de não ter tido nenhum tipo de
formação específica realizada para melhor lidar com crianças portadoras de deficiência
intelectual, realiza estudos de forma autônoma e todas as outras em meio ao seus percursos
alunos que possuem deficiência intelectual, mas que não recebem uma base sólida sobre as
práticas pedagógicas sobre esse cenário durante a graduação. Logo, o trabalho de qualificação
conhecimentos nessa área, atualizem sua prática e busquem estratégias que facilitem o
De acordo com Dantas (2009), os professores que têm a oportunidade de fazer uma
formação continuada na área de Educação Especial se encontram mais preparados para atuar
com crianças que têm deficiência, pois adquirirem maiores informações relativas às
professora 5, que não fez nenhuma formação específica e diz não se sentir de fato preparada
6- Na escola pública não são oferecidos muitos cursos para aprimoramento, não tem
incentivo e atividades extraclasses para esses alunos com deficiência, muitas vezes o
professor acaba trabalhando por conta própria.
7- Sim.
14- Sim, tive uma formação nisso, pesquisas, anamnese, formação superior, cursos,
seminários, etc. Conhecer o aluno e a sua história é fundamental para achar o
equilíbrio e o caminho para a aprendizagem além da afetividade, adquirir a confiança
e o prazer pelo estudo é muito importante.
1) 23 anos que trabalho como educadora. Já tive alunos com deficiência intelectual
diagnosticada.
4) Procuro sempre me preparar com leituras e estudos, mas cada criança é de um jeito,
um ser individual, então quando recebo o aluno, procuro conhecê-lo e buscar
conhecimento para melhor incluí-lo na sala e atendê-lo.
7) Sim, realizei alguns cursos, oficinas e leituras sobre os temas em torno do assunto
9) Tem-se uma boa interação. Estímulo a participar com os outros colegas das
brincadeiras e não a trato de forma desigual.
14) Sim, avalio diariamente. Procuro sempre estudar, me atualizar, trocar experiências
com os amigos de profissão, estar atenta às novidades de ensino.
3- Fazer com que participem das atividades do ambiente escolar, desenvolver tarefas que
tenham significado.
5-Sem dúvida tive um aluno com DI e a maior dificuldade encontrada na época era o apoio
da gestão escolar e a falta de material de trabalho para incentivar esse aluno;
6- Se realmente fossem implantadas seria ótimo pois temos boas políticas educacionais para
esses alunos, no entanto não são aplicadas na realidade.
8-Sim. Sempre que lido com alunos DI tento inseri-los em todas as práticas escolares,
buscando incentivá-los e mostrando que apesar das dificuldades também são importantes para
nosso grupo.
9-Geralmente a interação das crianças é normal . Para auxiliá-la eu busco saber qual a
dificuldade dela e explicar de forma que ela consiga entender.
10- Com certeza a família pode ajudar no processo de aprendizagem dessas crianças.
11- Realizo adaptações curriculares quando percebo que o aluno com DI não está
conseguindo acompanhar o conteúdo. Dentro do mesmo conteúdo forneço ao aluno com DI
alternativas para que seu desenvolvimento não seja comprometido, acredito que a criança
com deficiência intelectual pode obter resultados escolares significativos. Mas para isso deve
ter adequação do currículo funcional ou individual às necessidades da criança. Muitas vezes
invisto na intervenção pedagógica ampla, contribuir metas e técnicas que possam ajudar na
aprendizagem.
12- Como ferramenta pedagógica costumo usar a música, a leitura, brincadeiras, objetos com
sucata, as atividades xerocopiadas.
14- Sim. Geralmente ao final das aulas vejo aquilo que foi válido, o que deve ser continuado
e o que deve ser mudado.
-Adaptação curricular
-Orientações curtas e diretas
-Uma ledora para melhor compreensão
- Escriba
- Parceria com A.E.E.
4) Nós, educadores temos que estar preparados para receber todos os alunos,
independentemente da sua condição intelectual. Capacitação deve ser uma constante na
carreira do professor.
5) No primeiro momento é muito difícil, mas com o passar do tempo você aprende a
adaptar as atividades de acordo com suas necessidades. É preciso buscar parceria para
aprimorar o seu trabalho, ter muita empatia e capacitar sempre.
9) Por incrível que pareça, eles interagem muito bem. O grupo estabelece um vínculo
muito grande com eles, ajudando -os sempre que necessário.
10) Sim. A família é muito importante neste processo, pois a criança se sentirá mais
confiante, segura. E a interação professor-pais também é importantíssima neste processo
ensino –aprendizagem.
11) Sim. Procurando atividades e avaliações de acordo com o nível intelectual da criança,
colocando-a bem próxima à professora, na parte central da sala para que ela não se
disperse; lendo as atividades para que ela compreenda melhor, trabalhando com jogos
concretos( compreendem melhor no concreto).
12) Sempre que possível, a pesquisa , tanto na internet como extraclasse é uma boa
ferramenta para envolvê-los, bem como o agrupamento produtivo ( o que sabe mais com
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13) Primeiramente dar muita atenção, transmitir muito amor e carinho para depois usar os
recursos necessários. O deficiente intelectual precisa sentir segurança no professor , pois
será seu aliado nesta grande empreitada
2) Acredito que seja uma dificuldade de aprendizado com o sistema de ensino atual.
4) Não acho que tenha um momento que eu me sinta preparada, contudo, acho que hoje
tenho maiores estudos e propostas diferenciadas para lidar com pessoas que se
diferem, não somente as com deficiência, mas que também possuem inteligências
distintas.
5) Minha maior dificuldade foi entender que a minha falta de tato com uma criança
poderia afetá-la de forma muito direta no decorrer da vida, sendo assim, precisei
iniciar muito estudos solo para conseguir alcançar algum tipo de base.
6) Atualmente vemos que escolas públicas estão com um sistema para a agregação de
crianças neurotípicas maior que escolas particulares. Contudo, hoje na escola que
trabalho temos uma área de psicólogos e mediadores voltada somente para
acompanhamento de crianças que têm algum diferencial, seja ele de aprendizado ou
comportamental.
8) Com a ajuda da mediadora conseguimos fazer esse envolvimento de forma mais ativo,
já que consegue dar essa atenção de forma mais integral. Ela faz comentários
explicando os vídeos/atividades/livros nas quais é visível a desatenção do aluno, para
que ele se interesse pelo que ela fala. Ela faz as adaptações das atividades nas quais
ele possui maior dificuldade.
9) O aluno da minha sala atual, laudado como autista, tem uma interação limitada pela
falta de vocabulário e por não conseguir interagir com todos os alunos. Hoje
promovemos atividades para esse aumento de vocabulário dele, usando para outras
pessoas. Dessa forma, tentando promover essa maior interação.
10) Com certeza. A escola não consegue dar todo suporte para essas crianças. Essas e seus
pais precisam de acompanhamento psicológico e psiquiátrico fora da escola para
acompanhamento do desenvolvimento e entendimento das situações que vão
viver/vivem.
11) Hoje as adaptações são feitas com ajuda do setor que auxilia os professores com a
integração desses alunos na escola. Mas algo que sempre foi feito é respeitar as
limitações e a forma de lidar.
12) O estudo da educação inclusiva tem auxiliado muito nesse caminho, hoje, a escola
que trabalho me dá um auxílio muito maior nesse quesito. Então, por mais que me
interesse nesse desenvolvimento, acabo deixando para a pessoa que está em sala
somente para desenvolver isso.
14) Avalio conforme acho necessário, meu aprimoramento são meus estudos fora de sala
de aula.
3) Como respondido na questão 1, não tenho e não tive alunos com laudos, mas alguns
que levantei hipóteses de algo semelhante. Então, esse eu, busquei estimular
constantemente a capacidade de argumentação dessa criança e sua independência com
as relações sociais.
5) Creio que o que mais dificulta é a falta de material acessível ao professor, tanto
escrito (para leitura) quanto os recursos e ou atividades específicas
.
6) Aqui no meu estado, Bahia, existem muitas restrições de escolas e direção para aceitar
alunos de inclusão diagnosticados com deficiência intelectual e outros. E a falta de
conhecimento dos direitos desses pelas famílias contribuem para que esse aluno não
tenha na totalidade seu direito garantido à aprendizagem.
8) Trabalho em uma escola que segue no seu currículo o critério de dar importância ao
ensino baseado nas metodologias Ativas ( Na metodologia ativa, o aluno é
personagem principal, e é o maior responsável pelo processo de aprendizado.), Então,
todos são estimulados a buscar sua autonomia e participar ativamente em seu processo
ensino- aprendizagem. Além de uso de recursos lúdicos que promovem maior
engajamento nesse processo.
10) Sim, pois é o primeiro vínculo e o seu primeiro contato com um círculo social
.
11) Não. Outro ponto que ajuda nesse sentido é que a escola em que trabalho conta com
uma equipe de psicólogos e terapeutas para eventuais intervenções. E até o momento
não foram feitas mudanças.
12) Hoje, com a chegada do ensino Híbrido, umas das ferramentas utilizadas para
engajamento da turma são as salas virtuais, a gamificação em sala, uso de jogos
virtuais e não virtuais e materiais lúdicos.
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13) Aulas baseadas nas metodologias Ativas. Exemplos: Sala de aula invertida,
rotação por estações entre outros.
14) Sim. Busco constantemente me reciclar e aprender sobre questões que creio que
poderei enfrentar ao longo de minha caminhada como docente.
Professora 7 (Elenita)
1- Trabalho como professora a mais de 20 anos e sim, já tive alunos com deficiência intelectual
diagnosticada.
relação a outras.
3- É necessário que o professor conheça bem seus alunos, sua forma de aprender, quais
sempre.
4- Mesmo que a ideia da inclusão já seja bem presente nas escolas e muitos avanços tem
acontecido, acredito que os professores não estão satisfatoriamente preparados para lidar com os
5- A maior dificuldade em trabalhar com um aluno que apresenta dificuldade em aprender, talvez
seja a falta de preparação para elaborar estratégias que facilitem a aprendizagem deste aluno.
educação.
7- Curso específico para trabalhar com pessoas com deficiência intelectual, infelizmente nunca
10- Se a família é participativa na vida escolar da criança, com certeza esta terá melhor
11- Aqui no município, faz-se adaptação dos conteúdos para trabalhar em sala de aula, quanto a
adaptação curricular, no momento está acontecendo uma formação para que os professores e
toda a equipe escolar compreenda como fazer adaptações curriculares que atenderão essas
especificidades.
13- O aluno com deficiência intelectual poderá demandar mais tempo para realizar uma atividade
ou rejeitar por não se sentir capaz de realizá-la ou até mesmo perder o estímulo por não
compreender a forma que foi repassada para a turma. O professor deverá estar sempre atento a
saber se o que foi apresentado alcançou todos os alunos ou precisa ser retomado, ou mudar as
estratégias.
14- O professor precisa está sempre avaliando o seu fazer pedagógico, sempre buscando
Professora 8 (Gabriela -
Trabalho na área da educação há 14 anos e hoje sou coordenadora pedagógica. Atuei desde o
berçário as séries finais do Fundamental 1. Tive alunos com TDAH, AUTISMO e
SÍNDROME DE DOWN
3- Sempre trabalhei e trabalho com base no diálogo, muitas conversas, buscando sempre um
entendimento e entrosamento da turma com os alunos com deficiência, explicava o que era e
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por qual motivo o aluno se comportava de determinada maneira. Outra estratégia é trabalhar
de forma lúdica e criativa, com o máximo de mão na massa possível, tudo muito concreto.
4- Me sinto preparada para tal, porém acredito que os demais alunos ainda não estejam
preparados, precisando o professor fazer a “ponte” entre esses alunos pois a sociedade não
tem tanto contato com deficientes e os percebem com inferioridade.
5- A maior dificuldade foi receber um aluno no segundo semestre do quinto ano autista e não
alfabetizado. Ao término do ano consegui concluir o processo de alfabetização dele por meio
de jogos,brincadeiras e atividades concretas e lúdicas.
6- Acredito que na teoria as políticas públicas não deixem faltar nada, porém na prática, falta-
se e muito para exercermos a cidadania e direitos dos deficiêntes
7- Sim.
8- O tempo todo, mostro que eles tem tanto potencial quanto qualquer outra pessoa, incentivo
por meio de desafios e games, processos de gamificação ajudaram muito também.
9- Sempre brinquei junto com meus alunos para que pudessem se sentir parte do meio e me
perceberem também como parte do grupo. Percebo que alguns alunos têm mais facilidade
com a relação em grupo com interação e procurava promover a interação dos mais “tímidos”
com os demais alunos.
10- Sem dúvidas, o processo de auxílio entre escola e família gera um grande engajamento
para o desenvolvimento do aluno.
TCLE
Você está sendo convidado(a) a participar do projeto de pesquisa acima citado. O documento
abaixo contém todas as informações necessárias sobre a pesquisa realizada. Sua colaboração
neste estudo será de muita importância, mas se desistir a qualquer momento, isso não lhe
Esclarecido (TCLE). Antes de decidir se deseja participar (de livre e espontânea vontade)
você deverá ler e compreender todo o conteúdo. Ao final, caso decida participar, você será
solicitado a assiná-lo e receberá uma cópia dele. Antes de assinar faça perguntas sobre tudo o
que não tiver entendido bem. O pesquisador responderá às suas perguntas a qualquer
Procedimentos do estudo
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- A pesquisa será realizada virtualmente. Riscos e benefícios - Caso alguma questão possa
- Sua participação é voluntária. O(a) Senhor(a) não terá nenhum prejuízo se não quiser
participar.
- O(a) Senhor (a) poderá se retirar desta pesquisa a qualquer momento, bastando para isso
comunicar o pesquisador.
humanos, não haverá nenhum tipo de compensação financeira pela sua participação neste
- Seus dados serão manuseados somente pelo pesquisador e a orientadora responsável e não
entretanto, ela mostrará apenas os resultados obtidos como um todo, sem revelar seu nome,
CEP/UniCEUB, que aprovou esta pesquisa, pelo telefone 3966.1511 ou pelo e-mail
DF.
impresso em duas vias, sendo que uma cópia será arquivada pelo pesquisador responsável, e a
___________________________________________
Participante
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Ingrid Fuhr
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