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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

LICENCIATURA EM MATEMATICA

CELITO PINHEIRO
ELAINE SOARES
FELIPE BIAZIN
JANES VILLANI GEREMIA
JAQUELINE VARELI
LILIANE BIAZIN CAMPAGNOLO
VANUZA FATIMA DE VILLA ROCHA

EDUCAÇÃO INCLUSIVA

São Lourenço Do Oeste- SC.


2016
CELITO PINHEIRO
ELAINE SOARES
FELIPE BIAZIN
JANES VILLANI GEREMIA
JAQUELINE VARELI
LILIANE BIAZIN CAMPAGNOLO
VANUZA FATIMA DE VILLA ROCHA

EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Trabalho de Licenciatura em Matemática apresentado à


Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como
requisito parcial para a obtenção de média bimestral na
disciplina de:
1. Educação a distancia
2. Sociedade educação e cultura
3. Educação inclusiva
4. Língua Brasileira de Sinais-Libras
5. Seminário da Pratica I.

Orientador: Prof. Wilson Sanches;


Maria Gisele de Alencar;
Sandra C M Vedoato;
Mari Clair M Nascimento

São Lourenço do Oeste- SC.


2016
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................3

2 DESENVOLVIMENTO...............................................................................................4
2.1 Educação inclusiva no ambito social......................................................................4
2.1.1 Declaração Salamanca um marco na tragetoria da educação inclusiva.............4
2.1.1.1 Educação Inclusiva e o professor.....................................................................4
4 CONCLUSÃO............................................................................................................7
REFERÊNCIAS.............................................................................................................8
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1 INTRODUÇÃO

Este trabalho ira abordar o tema sobre educação inclusiva em todos seus
aspectos e a importância desta nos dias atuais. No seu inicio ira mostrar a importância da
educação inclusiva desde seu principio, a necessidade da criação de creches, pois a mulher
inseriu-se no mercado de trabalho, surgindo a necessidade de deixar seus filhos em um
ambiente onde a criança tivesse um tratamento igualitário independente raça, cor, religião ou
condição física, mental ou social.
Traz em seu início também a criação das Leis das Diretrizes e Base da
Educação em 1996, onde a Lei rege o direito a educação infantil que é a primeira etapa na
vida escolar, onde ate os seis anos de idades a criança deve ter desenvolvimento integral em
todos os seus aspectos tanto físico, mental, intelectual e psicológico, sendo que nesta idade
também toda criança deve ter uma alimentação regada de inúmeras vitaminas para o bom
desenvolvimento de seu organismo.
No contexto escolar a educação inclusiva abre a visão muitos alunos
considerado normais para que aprendam a conviver com os alunos com deficiência, e que
antigamente estes eram ate rejeitados pelas próprias famílias e abrigados em casas religiosas e
intuição filantrópicas.
Mas no contexto geral do trabalho ira abordar sobre a educação inclusiva, e
como ela vista pela sociedade, e principalmente no campo escolar, pois é neste ambiente que
acontece o desenvolvimento integral das pessoas com deficiência. Ira explanar a importância
da escola e sua organização e colaboração dos envolvidos para se obter resultados positivos
nos projetos educacionais e com também ser reconhecida pela sociedade.
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2 DESENVOLVIMENTO

Nos dias atuais a educação se faz presente em todos os níveis sociais


independentes raças, cor e crenças. Segundo Relma (2011), a historia da educação infantil se
da com a criação das creches devido à necessidade da mulher ser inserida no mercado de
trabalho, tornando assim as creches uma extensão do lar materno, mas somente no final do
século XIX e inicio do século XX que foi aprovada a lei onde a educação infantil era direito
de todas as crianças, mas foi reconhecido com a Constituição Federal de 1988 e com a
aprovação da Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional de 1996, sendo a educação
infantil a primeira etapa da educação básica tem como objetivo o desenvolvimento integral da
criança ate os seis anos em todos seus aspectos físico, social, intelectual e psicológico. Ainda
considera-se que a educação inclusiva uma opção brasileira nas politicas educacionais e deve-
se levar em conta que a escola deve começar na educação infantil a implantação da educação
inclusiva, sendo esta escrita em lei.
Mendes (2010) descreve que são os primeiros três anos de vida que são os
mais importantes para o desenvolvimento da personalidade, inteligência, socialização e
linguagem de uma criança, sendo esta etapa mais rápida para o desenvolvimento cerebral, mas
também pode ser afetada por fatores nutricionais, esta etapa o cérebro da criança pode
triplicar, por isso nesta fase e o período que se pode perceber se a criança possui algum tipo
de deficiência.
Por isso nos três primeiros anos de vida são os períodos que a criança deve
estar presente no seio escolar considerado o mais importante, deve-se também ter uma
alimentação variada com todos os tipos de nutrientes para se obter um bom desenvolvimento
da cérebro da crianças, onde a falta de alguns pode afetar a mesma.

2.1 EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO AMBITO SOCIAL.

Para Mazzotta (1996) a preocupação com a educação das pessoas


portadoras de necessidades especiais no Brasil é algo novo, tendo seu inicio em meados do
século XIX motivados por experiências norte-americanas e europeias, pois ate os anos de
1850 os portadores de deficiências podendo ser de qualquer natureza, eram excluídos da
família e da sociedade, sendo abrigados em instituições filantrópicas e religiosas, entre os
anos 1850 e 1956 teve o surgimento de algumas escolas especiais mas privadas mas voltadas
a atendimentos clínicos, e foi neste momento que começava-se a perceber que os deficientes
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poderiam dar algo a mais para a sociedade assim transferindo-se do domínio clinico para o
educativo, e foi também neste período que a educação especial passou a ser uma modalidade
escolar, com objetivo de garantir o acesso a educação escolar e ampliar as potencialidades dos
alunos.
Direto a educação é o que rege a educação inclusiva, acrescenta ainda
Monteiro (2004) que, além disso, deve-se preservar a dignidade humana, a busca de
identidade e o exercício de cidadania. Para Pietro (2006) a inclusão é a possibilidade de
aprimoramento da educação escolar e para o crescimento de todos os alunos com e sem
deficiência; ensinar é marcar um encontro com o outro, e onde inclusão escolar provoca,
basicamente, uma mudança de atitude diante do outro, e com a inserção no âmbito escolar
ainda na educação infantil tornara a sociedade mais digna. Acrescenta Sassaki (2006) que a
inclusão é uma ação no qual a nos e a sociedade nos adaptamos para incluir na sociedade
pessoas com necessidades especiais e, respectivamente, estas se preparam para adquirir seus
papéis na sociedade.
Macedo (2005) salienta que é necessário refletir sobre algumas bases da
educação inclusiva, deve-se repensar o modo de funcionamento institucional que hoje é um
assunto bastante pautado nos debates sociais, também para Mantoan (2005) para existir um
plano escolar inclusivo são necessárias alterações nas propostas educacionais na maioria das
escolas, deve-se organizar a grade curricular planejada e executada pelos professores,
diretores, pais, alunos e todos os que se zelam pela educação na comunidade.
Percebe que antigamente os portadores de deficiências eram rejeitados pela
própria família, mas conforme os anos foram passando perceberam que talvez não fosse
tratamentos clínicos que iriam resolver seus problemas e sim incluir no seio escolar para que
os mesmo tornassem uteis para a sociedade, por isso todos tem direito a educação para se ter
uma sociedade mais digna, deve-se preservar seus direitos, e com a inclusão desta pessoas
tanto na escola tanto na sociedade aprenderemos a lidar e também conhecer suas habilidades.
Mas segundo Santos e Teles (2012) o pontapé inicial se deu com a junção
da UNESCO e o governo da Espanha que resultou em um documento importantíssimo para
abrir uma ampla visão na área de educação inclusiva que foi a criação da Declaração da
Salamanca, a mesma foi criada para definir ensino os caminhos para uma educação com
qualidade para pessoas com deficiência, onde esta veio para mudar a concepção dos
governantes.
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2.1.1 DECLARAÇÃO SALAMANCA MARCO NA TRAJETORIA DA EDUCAÇÃO


INCLUSIVA.

Com a criação da Declaração Salamanca em 1994 vários muros foram


derrubados, pois a mesma assegura uma sociedade igualitária independente raça, cor ou
crenças, condição social, pessoal ou econômica. De acordo de alguns princípios que a
declaração de Salamanca rege é que os planos pedagógicos se adequem com a necessidade
que todos os alunos na escola matriculado independentemente cunho privado ou
publico(SALAMANCA,1994).
Santos e Teles (2012) acrescenta ainda que as escolas que seguem os
princípios de uma educação inclusiva tem a função de promover as crianças consideração
normais e a crianças com alguma deficiência igualmente, e a Declaração Salamanca iguala
essas necessidades, incluindo ensino de qualidade. Para Mrech (1998) a escola inclusiva é um
ambiente no qual todos os estudantes têm oportunidades de ser e estar de forma participativa,
onde os ensejos e acessos educacionais e as características individuais sejam apontados pela
igualdade entre os seus membros.
Santos e Teles (2012) salienta que para uma escola que seja considerada
inclusiva, a mesma deve integrar-se a comunidade, devem apresentar um bom padrão em
prestação de serviço, criar em seus docentes um sério anseio de auxílio e cooperação com a
instituição, deve sempre adotar uma pedagogia de corresponsabilidade entre profissionais nas
diferentes áreas educativas, criando assim um sistema disciplinar que venha a beneficiar a
aprendizagem dos estudantes ali envolvidos. Diz também que a escola tem a obrigação de
dirigir suas atividades com um plano pedagógico metódico, no qual seja cogitadas diferentes
formas de ensino, conteúdos e avaliações do método de aprendizagem, principalmente com
aqueles alunos que exponha alguma necessidade educacional especial, porém isso não
constitui simplificação nem a indeferimento da avalição e sim, uma forma diferente,
procurando aumentar o desenvolvimento de aprendizagem do aluno.
Para Fonseca (2003) uma educação inclusiva nos termos sociais é tornar
uma sociedade mais digna, nos termos educativos é ter escola que satisfaça as melhores
exigências educacionais, nos termos econômicos é distribuir os recursos de forma econômica,
tendo ali um modelo de educação sustentável, e para uma sociedade que abraça a causa de ser
ter uma sociedade mais inclusiva e garante aos cidadãos uma vida mais rica em oportunidades
e direitos, e a Declaração de Salamanca, apresenta varias formas de se ter sucesso em uma
educação inclusiva e social só cabe aos governantes adotarem os acordos propostos e os
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resultados irão aparecer naturalmente, mas no Brasil, as leis são muito bem escritas e
organizadas, mas quando chegamos à exercício a posição se transforma, assim as aplicações
dessas leis passam a ser interrogadas e nota-se que sua aplicabilidade não enquadra com a
legislação vigente. Garantir esses direitos torna-se obrigação do governo brasileiro alcançando
desta forma, uma educação de qualidade para todos os cidadãos independentes de suas
características social ou física.

2.1.1.1 EDUCAÇAO INCLUSIVA E O PROFESSOR

Nos dias de hoje a educação inclusiva vem sendo discutidas por todas
as gerações, tornando a educação inclusiva para um assunto para ser refletido e discutido na
grade curricular de um curso superior de licenciatura, neste contexto Zanata (2004) descreve
que no período em que o professor deter a noção dos instrumentos de ação para efetivar sua
técnica educacional e não só tiver o conhecimento, mas souber liderar estes instrumentos em
favor de seus alunos, passará então a ter livre-arbítrio de criação e direcionamento de sua
prática embasada em sua doutrina, é não somente doutrinar alunos totalmente capazes, e sim
igualitariamente com os alunos considerado anormais, e nesta pratica devera ter a colaboração
da escola.
Para Relma (2001) há vários caminhos e os mesmos são possíveis e
indispensáveis no trabalho escolar para se constituir de um modelo inclusivo. Acrescenta
ainda Friend (2002) que a várias sugestões e estratégias para se promover práticas
colaborativas nas escolas, e umas das mais importantes é levar os professores e
administradores ao entendimento de que a cooperação é uma parte importante para
funcionamento da escola para se prolongar a uma sociedade, assim se ter uma parceria em
entre os envolvidos.
Ripley (1997) afirma que cooperação envolve compromisso dos professores
que irão trabalhar juntos, dos administradores da escola, dos métodos de aprendizagem e da
sociedade envolvendo tempo, apoio, recursos, pesquisas, monitoramento, e um dos mais
importantes que é a persistência. Contudo, a maior tese é o tempo, tempo para planejar,
desenvolver e avaliar. Os projetos devem conter oportunidades de desenvolvimento de
pessoas para encorajar professores e diretores a participar em classes, workshops, seminários,
e/ou conferências profissionais na forma de ensino cooperativo.
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3 CONCLUSÃO

A educação inclusiva esta tornando um assunto que vem sendo tratado em


várias gerações, fazendo com que a sociedade trate da educação inclusiva com mais afinco, e
refletindo sobre esta, embasado em projetos específicos para os inclusivos para
reconhecimento na sociedade.
Percebe também a necessidade de que a criança cresça no ambiente
escolar digno para que a mesma se desenvolva dentro de um patamar de educação fazendo
reconhecer que mesmo com alguma deficiência ela tem os mesmo direitos de uma criança
normal.
Assim percebe e sente-se a necessidade de professores terem em sua grade
curricular no ensino superior uma formação também direcionada a educação inclusiva, e
também que o mesmo compreenda a racionalidade e suas distintas formas de existir.
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REFERÊNCIAS

BATTINI ,Okçana;ALBIAZZETTI,Giane;SILVA,Fabio Luiz da. Sociedade ,Educação


e Cultura. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013.

FRIEND, M. Na interview with... Intervention in school and clinic.


v. 37, n. 4, p. 223-228, March 2002.

MACEDO, Neusa Dias de. Biblioteca escolar brasileira em debate: da


memória profissional a um fórum virtual. São Paulo: SENAC, 2005. 446 p.

, Maria Tereza Eglêr. Inclusão escolar: o que é? Por quê? Como


fazer?. São Paulo: Moderna, 2005.

MAZZOTTA, M. J. S. Educação Especial no Brasil: história e políticas


públicas. São Paulo, Cortez. 1996.

MENDES, E. G. Inclusão marco zero: começando pelas creches.


Araraquara, SP: Junqueira & Marin, 2010.

MANTOAN, Mª Teresa Eglér. Inclusão é o privilégio de conviver com as diferenças.


In:Nova Escola, maio de 2005.

MONTEIRO, Mariângela da Silva. Ressignificando a educação: a educação


inclusiva para seres humanos especiais. Disponível em:
<www.educacaoonline.pro.br>. Acesso em 2016.

RIPLEY, S. (1997). Collaboration between general and special


education teachers. ERIC Digest, .ED409317.

SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. 7. ed.
Rio de Janeiro: WVA, 2006.

VAGULA, Edilaine; VEDOATO,Sandra Cristina Malzinoti. Educação Inclusiva e


Lingua Brasileira de Sinais. Londrina: UNOPAR, 2014.

ZANATTA, E. M. Práticas pedagógicas inclusivas para alunos


surdos numa perspectiva colaborativa. 2004. Tese (Doutorado em
Educação). Universidade Federal de São Carlos. 2004.
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