Você está na página 1de 48

EDUCAÇÃO INCLUSIVA

E POLÍTICAS PÚBLICAS
Núcleo de Pós-Graduação
EDUCAÇÃO INCLUSIVA E POLÍTICAS PÚBLICAS

A escola não pode tudo, mas pode mais. Pode acolher as diferenças. É possível
fazer uma pedagogia que não tenha medo da estranheza, do diferente, do outro.
A aprendizagem é destoante e heterogênea. Aprendemos coisas diferentes
daquelas que nos ensinam, em tempos distintos, (...) mas a aprendizagem
ocorre, sempre. Precisamos de uma pedagogia que seja uma nova forma
de se relacionar com o conhecimento, com os alunos, com seus pais, com a
comunidade, com os fracassos (com o fi deles), e que produza outros tipos
humanos, menos dóceis e disciplinados.

(Abramovizc,1997)

1
Introdução

Houve um momento histórico em que a beleza era predominante e o fato das pessoas
nascerem sem qualquer tipo de deficiência era valorizado. Qualquer alteração no aspecto
físico era visto como “ponto” de exclusão, marginalização, ou seja, um sujeito não faz parte
da cultura à qual havia nascido. Não havia respeito ao outro, ao ser humano que existia
por trás da “casca”, este era apenas alguém que fugia dos padrões impostos pela
sociedade.

Grécia e Roma, “abriam mão” de pessoas que não correspondiam ao que as sociedades
tinham como padrão para sua população. Então ou eram abandonadas ao “léo”, ou até
mesmo mortas, sendo assim consideradas como não pertencentes. Não seriam grandes
guerreiros e exigiriam muito “trabalho”, além de não serem consideradas seres humanos.

Referindo-se a Idade Média, o deficiente era visto como alguém endemoniado. Sofriam
maus tratos físicos, violências tanto em relação ao seu próprio corpo, quanto emocionais.
Eram submetidos a Santa Inquisição e colocadas à margem da sociedade.

No entanto, em meio a tantas atrocidades, existiam alguns indivíduos, poucos, que “viam”
esses sujeitos como profetas, não desconsideravam o “ser filhos de Deus”.

Portanto começam a ter um pequeno espaço e com o passar do tempo, vão sendo aceitas
e cuidadas por instituições de caridade (fase do assistencialismo) na medida em que as
próprias famílias, aqueles que as haviam gerado, não se responsabilizavam por elas e
muito menos a assumiam como parte integrante do seio familiar. Era vergonhoso
socialmente, ter “trazido ao mundo” seres tão disformes e, esta colocação é referida seja
qual for o tipo de deformidade. Acreditava-se então, que as almas dessas pessoas
deveriam ser “salvas”, na medida em que não eram consideradas “imagem e semelhança”
de um homem.

2
Recebiam comida como uma esmola, digamos assim. Roupas, camas, eram cuidadas,
mas não havia nenhum tipo de assistência especializada num primeiro momento.

Com o aumento de pesquisas na área médica e consequentemente seu avanço, os


indivíduos portadores de deficiências passam a ser considerados portadores de doença,
sendo até vista como portadora de contágio, levantando-se possibilidades de intimidação
social.

Então, eram submetidas ao isolamento social, internadas em hospitais para doenças


mentais ou os chamados manicômios.

1) No Brasil:

No Brasil, permanece essa mesma situação, até o ano de 1.800.


O sofrimento não era considerado, na medida em que eram seres marginalizados.

Apenas com a chegada do século 19 e um maior avanço das pesquisas médicas e o


interesse da área de educação, há um interesse em tê-los como objeto de estudos
multidisciplinares e interdisciplinares como a medicina, psicologia, educação, filosofia etc.)
para ajudar na inserção social e melhorar o avanço das mesmas.

Já no século 20, aconteceram as primeiras tomadas de atitude em relação ao cuidar,


educar indivíduos que precisavam de ajuda especializada.

Começou o investimento em escolas, institutos existentes até a atualidade, tidos como


referência.

3
A Associação de Pais e Amigos do Excepcional (APAE) é uma das mais conhecidas, mas
se tem outras tantas espalhadas pelo território nacional.

Algumas dessas instituições por todo país, ainda “guardam” o caráter apenas de
assistência mas, outras vem crescendo cada vez mais, no “caminho” do crescimento do
indivíduo excepcional, na inserção do ensino regular visando a Inclusão e não apenas a
Integração social.

Quando se fala em Inclusão, o significado da palavra tem que ser utilizado exatamente
com o sentido que esta tem. Incluir, incorporar, dentro de, fazer parte de.

Acolhimento da instituição escolar às quais os alunos são inseridos, sem pré- conceitos ,
condições para que os indivíduos acompanhem o “andar da carruagem”.
Incorporar o Outro como este é, em sua totalidade e todos os outros que virão.

É necessária a revisão de conceitos e posturas por parte dos educadores, um repensar,


uma compreensão maior e melhor das diferenças existentes em cada um dos indivíduos,
que com o passar do tempo, a influência educacional e cultural, proporcionam outras
modificações, pois o ser humano é dinâmico, está sempre em movimento e em constantes
transformações. Transformações estas que estão inseridas quando se fala em Inclusão, ou
seja, não deixar o aluno com necessidades especiais sem assistência, impedi-lo do
convívio com crianças, adolescentes ou adultos de sua idade ou não. Proporcionando ao
mesmo o direito a uma educação de qualidade.

Nos últimos trinta anos, vem ocorrendo inúmeras modificações sociais e políticas,
crescimento tecnológico, vivências diferentes portanto, o que desencadeia também
diferentes formas de se” ver o mundo” como um todo, influenciando tanto no processo de
educação informal quanto da formal.

4
Em função de tantas modificações na realidade que nos cerca, os governantes resolveram
atuar na área da educação, no sentido de possibilitar modificações do sistema desta,
objetivando ter como resultado, uma educação não que integre, mas que inclua. Daí
reformar o sistema de ensino, modificar as Políticas Públicas para que pessoas com
deficiências tenham “um lugar” como cidadãos pertencentes, como todos os que não
apresentam deficiências de fundo orgânico.

Ter uma educação de qualidade é direito das pessoas, e foi pensando nisso que ocorre
então um grande investimento e mudanças nas Políticas Públicas, no sentido de modificar,

utilizar conhecimentos que tem sido ampliados e transmitidos às escolas, fazendo com que
os espaços aonde se dá a aprendizagem e a forma com que utilizada seja modificada .

Há a necessidade da utilização da Pedagogia com um “olhar diferenciado”, focado na


criança e fazendo com que, com a ajuda das famílias como um todo, professores mais
treinados e participativos no processo do aprender, possa se desenvolver uma maior e
melhor abrangência dos indivíduos no processo de aprendizagem, respeitando seu ritmo,
conhecimentos anteriores, cultura a qual pertence, comorbidades e a dinâmica familiar ao
qual está inserido.

2) Na Guatemala:

Na Guatemala, em 1999, aconteceu uma Convenção Interamericana, com o objetivo de


acabar com as formas de discriminação na escola referentes a indivíduos portadores de
quaisquer tipos de deficiência. Essa Convenção, delimita então que:

5
(...) toda diferenciação, exclusão ou restrição baseada em deficiência, antecedente de
deficiência, consequência de deficiência anterior ou percepção de deficiência
presente ou passada, que tenha o efeito ou propósito de impedir ou anular o
reconhecimento, gozo ou exercício por parte das pessoas portadoras de deficiência
de seus direitos humanos e suas liberdades fundamentais.
(MEC, 2004).

Apesar da Convenção estar estipulando padrões para serem seguidos, ainda encontra se
o desrespeito, ou a exclusão dos indivíduos que apresentam delimitações em suas
formas de saber.

Houveram tentativas de integrar e não incluir, como forma de não deixar o sujeito à parte
da sociedade, mas sem levar em consideração o seu “tempo” e forma de aprendizagem,
de forma especial, ao que diz respeito a pessoas com rebaixamento de Q.I. ,
especialmente na Rêde Pública de Ensino.

Desta forma então, as diferenças apresentadas ao longo de muitos anos, fizeram com que
houvesse uma mobilização no sentido de se promover um Programa para Educação
Inclusiva , que melhora a qualidade de ensino para estes alunos que necessitam de
atenção especial, sua qualidade de vida à partir de um ensino não desgastante queespera
que o aluno se adapte a escola e não que haja uma adaptação deste ensino para o aluno
que precisa ser ajudado de uma forma mais próxima.

Delimita também, que o professor apresente conhecimentos maiores e mais profundos em


relação a população com as quais está lecionando, que se tenha uma preparação maior,
uma maior instrumentação desses acadêmicos para que estejam em sala de aula mais
seguros frente sua atuação.

6
Necessita-se de um trabalho coletivo, para que se possa promover então um processo
educacional de qualidade e atento às necessidades de cada um.

Existe um longo “caminho” para ser percorrido ainda, até que se possa
realmente praticar a Inclusão, possibilitando um aumento de informação e formação
especializada aos profissionais da área de educação, para que se tenha um “olhar”
diferenciado, mais amplo, podendo então atender com mais qualidade em função do
conhecimento adquirido.

Há que se ater também a mudança da sociedade em relação aos sujeitos com


necessidades especiais, tendo um comportamento cada vez menos discriminatório. E não
se fala sobre os outros países, mas fala-se de Brasil.

Quanto maior a atuação diferenciada e abrangente, através de conhecimento adquiridos.


Maior qualidade de ensino inclusivo.

Para que se possa falar e atuar em todas essas situações, como já citado acima, é
extremamente necessário que se objetive a formação do professor, melhorando a
qualidade de ensino, proporcionando uma construção de atuações condizentes com o
perfil dos alunos. Que se possa proporcionar um ambiente acolhedor e instrumentado para
receber os alunos com necessidades especiais.

Os professores em geral, não se sentem preparados para esse novo desafio.


Tem-se que construir em alguns momentos e desconstruir em outros, como aqueles que
apresentam uma formação tradicional incustrada há muitos anos durante sua formação
profissional.

7
Segundo Mantoan (2003):

(...) ainda vigora a visão conservadora de que as escolas de


qualidade são as que enchem as cabeças dos alunos com datas,
fórmulas, conceitos justapostos, fragmentados. (p.61/2).

3) Educação Inclusiva - Objetivos:

Quando se refere a educação inclusiva, tem-se o objetivo de reorganização dos


curriculuns, buscando novas formas de se atuar em sala de aula inclusive no que se
apresenta aos alunos como conteúdo das matérias estudadas.

Modificar, ou reorganizar conteúdos e as formas de apresentação desses conteúdos de


acordo com o “tempo” e “momento” de aprendizagem de cada um.

O planejamento feito pelos professores de diferentes áreas e setores devem ocorrer em


conjunto, visando a sequência a ser apresentada de acordo com o processo de
desenvolvimento de cada um, levando em consideração as diferenças, a necessidade de
um tempo maior em nível cronológico .

Existe a necessidade emergente, para que se possa ter um desenvolvimento a contento,


de centrar-se no sujeito que aprende e não apenas nos conteúdos a serem “passados”.
O centro, não deve ser mais o conteúdo, mas sim o aluno.

De acordo com Glat e Oliveira (2003,p.9) :

(...) é tomar decisões sobre os saberes que serão considerados, valorizados


ou transmitidos pela escola. É também decidir quanto à criação, ou não, de
grupos excluídos e culturas negadas pela escola. A perspectiva multicultural
faz com que o currículo se comprometa com o ensino de qualidade e com a
perspectiva de acolhimento e respeito às diversidades.

8
É necessário que se conheça as políticas públicas referentes ao indivíduo que necessita
de educação especial.

O início das pesquisas e implantações políticas para educação especial se deu em 1960
aonde surge a integração, fazendo com que comece a se “normalizar” o início de um
sistema de educação lado a lado com educação dita como regular.

4) Instrumentos relevantes para a Educação Especial:

1) Constituição Federal de 1988.


2) Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei n. 8.069/90.
3) Declaração Mundial sobre a Educação para Todos (1990).
4) Declaração de Salamanca, redigida após a Conferência Mundial sobre

Necessidades Educacionais Especiais – acesso e qualidade, promovida pela UNESCO e


realizada em Salamanca, ( Espanha), de 7 a 10 de junho de 1994.

A Declaração de Salamanca reconhece que toda criança possui


características, necessidades, interesses e habilidades próprias e
que devem ser respeitadas pela escola. Também defende que os
governos devem atribuir prioridade política e financeira ao
aprimoramento de seus sistemas educacionais, tornando-os
inclusivos, ou seja, aptos a atender a todas as crianças,
independentemente de suas diferenças ou dificuldades individuais
(BRASIL, 1994).

A Declaração de Salamanca é ponto de partida para a criação das políticas de Educação


Inclusiva federais, estaduais e municipais, reafirmando documentação anterior, vai adiante
em relação a luta pela educação inclusiva.

9
A Lei de Diretrizes e Bases , 1996, Educação Nacional, Lei de número 9.394/96, contém
um capítulo direcionado apenas para a Educação Especial. Atigos 58,59,60.
1999 – Escrita a Política Nacional de Integração. Indo da creche até o Ensino Superior.

Em iniciando o século vinte e um, constrói- se :

1) As Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica


(Resolução CNE/CNB n°. 2/2001).
2) Plano Nacional de Educação – PNE (Lei n°. 10.172/2001).

Ao mesmo tempo, importantes documentos relacionados aos surdos e o ensino dos


mesmos:

Elaboração da Lei n°. 10.436/02, Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), facilitando e


reconhecendo-a como uma matéria que deve fazer parte dos cursos de Pedagogia,
Fonoaudiologia e outros cursos de Licenciatura. Decreto n°. 5.626/05, regulamenta a Lei
n°. 10.436/02 que se refere a formação de educadores fluentes em Libras, interpretes e
professores para ensinar alunos surdos tendo a Língua portuguesa como sua segunda
língua.

A educação inclusiva ao defender o direito de todos a uma


educação de qualidade constitui um paradigma educacional
fundamentado na concepção de direitos humanos, que conjuga
igualdade e diferença como valores indissociáveis, e que avança
em relação à ideia de equidade formal ao contextualizar as
circunstâncias históricas da produção da exclusão dentro e fora da
escola (BRASIL, 2008).

10
Em 2002, há a publicação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de
professores da Educação Básica, dizendo que as Universidades e Faculdades devem ter
currículuns referentes a formação de professores que estejam preparados para atuar na
área de Educação Especial.

2006 – Convenção sobre os Direitos de Pessoas com Deficiência, com aprovação das
Organizações das Nações Unidas (ONU).

2007 –Publicação da Política Nacional de Educação Especial com o olhar voltado para a
Educação Inclusiva.(Documento encontrado no Portal do MEC).

É necessário que se saiba que o atendimento de alunos especiais é lei e seu atendimento
requer especialização para qualidade do estudo e do atendimento ao aluno.

No que se refere a crianças de zero a três anos de idade, deve haver intervenção imediata
e auxiliada pelos serviços de saúde.

Esforços especiais precisam ser feitos para promover o acesso de


pessoas com deficiência ao emprego, preferivelmente no mercado
competitivo de trabalho. Essa é uma das importantes formas de se
combater a exclusão social de pessoas com deficiência e promover
sua dignidade e vida independente. Isso requer uma ativa
mobilização não apenas de defensores da inclusão social, mas
também das autoridades públicas, que precisam continuar a
fortalecer as medidas adequadas já em vigor (CONGRESSO
EUROPEU DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA, 2002).

No que diz respeito aos Ensinos Fundamental e Médio, devem ocorrer no período contrário
de estudos dos menores.

11
Devem ter acesso a sala de recursos, mas realizados por professores especializados que
orientem os educadores das demais salas que não trabalham com essas necessidades
especiais.

O futuro da inclusão escolar em nosso país dependerá de um


esforço coletivo, que obrigará a uma revisão na postura de
pesquisadores, políticos, prestadores de serviços, familiares e
indivíduos com necessidades educacionais especiais, para
trabalhar numa meta comum, que seria a de garantir uma
educação de melhor qualidade para TODOS (MENDES, 2006, p.
402.)

Quanto ao Ensino Superior, deve se dar o suporte necessário para que este ocorra.

5) Histórico da Educação Especial

Deve-se oportunizar condições para esse cidadão que tem direitos e deveres Sociais.

Atualmente, a educação especial é uma modalidade de ensino que


perpassa todos os níveis, etapas e modalidades, realiza o
atendimento educacional especializado, disponibiliza os serviços e
os recursos próprios desse atendimento e orienta os alunos e seus
professores quanto à sua utilização nas turmas comuns do ensino
regular (BRASIL, 2007)

Durante o processo histórico em seus diferentes momentos, as pessoas com necessidades


especiais eram tratadas de forma diferente dos cidadãos ditos normais e excluídos
socialmente, até mesmo exterminados.

12
O “olhar” da época era contaminado pelos interesses políticos, sociais e religiosos
dependendo do momento histórico, havia suas variações.

De acordo com Santos (1995), pessoas portadoras de deficiência mental, são


corriqueiramente tratadas como crianças, infantilizadas, impedindo um maior
desenvolvimento individual.

está relacionado à evolução das ciências e ao sistema de valores


de cada sociedade. (AMIRALIAN,1986)

Com o aumento dos estudos científicos e a valorização do organismo, ocorre uma grande
mudança, fazendo com que a deficiência seja vista como doença, o que selava a
impossibilidade de atuação , já que a hereditariedade e a possibilidade de contágio
impedia qualquer tipo de aproximação social, ou seja, representavam um perigo para a
sociedade em nível de constituição e manutenção da mesma.

O “olhar” passa a ser orgânico ao invés da explicação que era utilizada, referindo-se a
atuação de forças sobrenaturais, bruxarias, o que fazia com que essas pessoas fossem
literalmente excluídas socialmente, pois representavam uma ameaça séria.

Alguns fatos isolados ocorridos, no final do século 18, sinalizavam


os primeiros movimentos pelo atendimento às pessoas com
deficiência. Por exemplo, tiveram-se indícios das primeiras atitudes
humanitárias junto às pessoas deficientes e doentes mentais,
“quando Pinel modificou a estrutura dos hospitais psiquiátricos,
soltando das correntes os loucos internados” (AMIRALIAN, 1986,
p. 2).

13
Sob o ponto de vista de Mrech (1999), os indivíduos portadores de necessidades
especiais, estariam em convívio social, desde que se adaptassem a sociedade e sua
cultura, fossem de preferência originários do Norte europeu.

Para Mendes (2006), as pessoas com necessidades especiais teriam acesso a educação,
ao mesmo tempo em que aumentassem as situações que proporcionassem educação
para todos.

Ocorre que, as escolas especiais apenas iriam se expandir proporcionando outras


oportunidades além de instituições moradia, depois da segunda guerra mundial.

Em 1975, os direitos dos indivíduos deficientes são explicitados, sobressaindo-se o terceiro


artigo que diz:
As pessoas com deficiência têm o direito inerente ao respeito por sua
dignidade humana. As pessoas deficientes, qualquer que seja a origem,
natureza e gravidade de suas deficiências, têm os mesmos direitos
fundamentais que seus concidadãos da mesma idade, o que implica
antes de tudo, no direito de desfrutar uma vida decente, tão normal e
plena quanto possível (p. 1).

No Brasil, em meio o ano de 1.800 são em maior número as instituições, o não fazer caso
com a educação desses indivíduos.

Somente em meio a década de cinquenta, há vagarosamente o aparecimento de


instituições para pessoas com necessidades especiais, sendo que apenas no fim da
mesma, surgirá a “Era da Educação”.

14
Em meio a este contexto, e com o aumento das oportunidades de
escolarização das classes mais populares, vários acontecimentos
relacionados à Educação estavam ocorrendo em nosso país, como o
debate sobre a escola pública popular. Já no contexto da educação
especial, surgiram as campanhas nacionais para a educação das
pessoas com necessidades educacionais, sendo a primeira a Campanha
para a Educação do Surdo Brasileiro (CESB).

Após movimentos governamentais ocorridos em 1960, famílias se mobilizam com intuito de


conseguir escolas especiais., surgindo assim, em meio a outras, a Associação de Pais e
Amigos do Excepcional ( APAE), tendo mais de um milhão hoje em dia, em todo o território
nacional.

Até a década de 1970, as provisões educacionais eram voltadas


para crianças e jovens que sempre haviam sido impedidos de
acessar a escola comum, ou para aqueles que até conseguiam
ingressar, mas que passaram a ser encaminhados para classes
especiais por não avançarem no processo educacional. A
segregação era baseada na crença de que eles seriam mais bem
atendidos em suas necessidades educacionais se ensinados em
ambientes separados (MENDES, 2006, p. 387).

5) Falando-se de Inclusão, seu conceito é:

Dar oportunidade para todos os alunos com necessidades especiais ao estudo em classes
“ditas” comuns, ampliando cada vez mais a acessibilidade a escola nas proximidades de
seus lares. E tendo como educadores, profissionais instrumentados, com técnicas e
conhecimentos adequados para dar suporte aos conteúdos a serem apresentados em sala
de aula, juntamente com outras crianças, que têm como objetivo a aprendizagem, só que
cada uma com seu “timming” e seus objetivos.

15
O conceito de inclusão não é:

Que os alunos estejam presentes em classes comuns, mas sem orientação adequada:,
agindo como se não existissem necessidades específicas.

Atuar de acordo com a crença de que todos se desenvolvem da mesma maneira.

As instituições inclusivas devem:

 Desenvolver culturas, políticas e práticas inclusivas, marcadas pela


responsabilidade e acolhimento que oferece a todos os que participam do processo
educacional escolar;

 Promover todas as condições que permitam responder às necessidades


educacionais especiais para a aprendizagem de todos os alunos de sua
comunidade;

 Criar espaços dialógicos entre os professores para que, semanalmente, possam


reunir-se como grupos de estudos e de troca de experiências;

 Criar vínculos mais estreitos com as famílias, levando-as a participar dos processos
decisórios em relação à instituição e a seus filhos e filhas;

 Estabelecer parcerias com a comunidade sem intenção de usufrutos de benefícios


apenas e sim para conquistar a cumplicidade de seus membros, em relação às
finalidades e objetivos educativos;

16
 Acolher todos os alunos, oferecendo-lhes as condições de aprender e participar;

 Operacionalizar os quatro pilares estabelecidos pela UNESCO para a educação


deste milênio: aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a viver junto e
aprender a ser, tendo em conta que o verbo é aprender;

 Respeitar as diferenças individuais e o multiculturalismo, entendendo que a


diversidade é uma riqueza e que o aluno é o melhor recurso de que o professor
dispõe em qualquer cenário de aprendizagem;

 Valorizar o trabalho educacional escolar, na diversidade;

 Buscar todos os recursos humanos, materiais e financeiros para a melhoria da


resposta educativa da escola;

 Desenvolver estudos e pesquisas que permitam ressignificar as práticas


desenvolvidas em busca de adequá-las ao mundo em que vivemos

 (CARVALHO, 2005, p. 115).

A educação inclusiva passou a estabelecer um novo olhar sobre as


diferenças e, a partir dessa visão, altera-se a posição das pessoas
com necessidades educacionais especiais nos sistemas
educacionais, em que o sujeito não se reduz à condição da
deficiência e da incapacidade, mas, ao contrário, o fazer
pedagógico é estabelecido a partir das capacidades e
potencialidades que cada indivíduo tem de aprender e participar
(DUTRA, 2006).

17
O Brasil tem se utilizado de modelos escolares inclusivos de instituições fora do Brasil, o
que nos causa problemas, sendo que não condiz com a situação econômica social e
cultural existente no país.

Tem-se então resultados que não estão a contento.

A questão sobre qual é a melhor forma de educar crianças e


jovens com necessidades educacionais especiais não tem
resposta ou receita pronta. Na atualidade, as propostas variam
desde a idéia da inclusão total – posição que defende que todos os
alunos devem ser educados apenas e só na classe da escola
regular – até a idéia de que a diversidade de características implica
a existência e manutenção de um contínuo de serviços e de uma
diversidade de opções (MENDES, 2006, p. 396).

A Educação Inclusiva continua utilizando os serviços existentes, mas sempre aumentado à


qualidade dos mesmos e diversificando-os.

Tendo uma visão futura, com bases na situação atual, só teremos condições de melhorar a
qualidade do atendimento e ampliá-lo, se houver um maior investimento em pesquisas,
maior e melhor formação dos profissionais da área, mais investimento governamental,
familiar e político.

Politicamente, o movimento pela inclusão escolar requer certos


cuidados e definições mais precisas,caso contrário terá o mesmo
destino da “integração escolar”, ou seja, corremos o sério risco de
perseverar na retórica, na eterna ponderação de que estamos
apenas começando um processo, até que venha, no futuro, um
novo “paradigma” redentor, do exterior provavelmente, que irá
“revolucionar” nosso discurso e quiçá um dia transformar nossas
escolas (MENDES, 2006, p. 402)

18
7) Modificação dos currículos e atuação pedagógica

Quando se modifica e se adapta o conteúdo a ser ensinado, se tem melhores


possibilidades e condições de atender aos alunos com necessidades especiais e, na
medida em que a família e toda a comunidade estiver envolvida, ter-se-á um trabalho mais
abrangente e ao mesmo tempo com foco mais individualizado para necessidades
diferentes.

Teremos então uma escola com um melhor ensino e maior qualidade, proporcionando um
“crescimento” e evolução maior e melhor do indivíduo em sua escalada acadêmica.

Pessoas que viveram em nível histórico o estigma por ter necessidades especiais sendo
“perseguidas” e perseguidas pela sociedade em geral, abandonadas, mortas, excluídas do
convívio social.

19
Os educadores precisam ser orientados no sentido de ter maior conhecimento a respeito
das diferentes formas de aprender dos indivíduos ter mais conteúdo teórico-prático para
administrar a sala de aula e a postura dentro da mesma.

Há necessidade de se ter acesso a estratégias e recursos, melhorando a qualidade do


ensino.

Visando atender à diversidade, é necessário, então, superar a


rigidez e flexibilizar as formas de organização da escola. Diante
desse desafio, as adaptações curriculares é uma das medidas
importantes indicadas no atendimento aos alunos com
necessidades educacionais especiais pela escola comum
(BRASIL, 1999).

É necessário que o currículo seja aberto, dinâmico, possibilitando adequar a pedagogia as


necessidades dos alunos.

20
Deve-se então ter metas dentro do Projeto Político Pedagógico da instituição, assumindo
um posicionamento frente à educação dos alunos, que deve ser de qualidade.

[...] possibilidades educacionais de atuar frente às dificuldades de


aprendizagem dos alunos. Pressupõem que se realize a adaptação
do currículo regular, quando necessário, para torná-lo apropriado
às peculiaridades dos alunos com necessidades especiais. Não um
novo currículo, mas um currículo dinâmico, alterável, passível de
ampliação, para que atenda realmente a todos os educandos
(BRASIL 1999, p. 33).

Para Correa em relação as alterações dos currículos:

[...] todas as alterações, modificações ou transformações que as


escolas e os professores introduzem nas propostas curriculares
dimanadas do Ministério da Educação, com vista à sua adequação
ao contexto local e às necessidades dos seus alunos. (...) as
adaptações curriculares são referidas às alterações ou
modificações do currículo regular, realizadas para dar respostas
aos alunos com NEE (p. 111).

21
Quando há necessidade de adequações curriculares individuais, não existe a necessidade
de se fazer outro, mas sim utilizar o mesmo, criando condições de forma que haja
aproveitamento por vários alunos tendo como ponto de partida o mesmo programa
estipulado.

O educador deve prestar atenção para as alterações feitas, tomando o cuidado de não
deixar de lado nenhum aluno no que diz respeito as atividades.

De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais, os ajustes


no currículo são possibilidades para viabilizar o processo de
aprendizagem dos alunos com necessidades especiais, e precisam
contemplar: o que, como e quando o aluno deve aprender, as
estratégias de ensino mais eficientes para o seu processo de
aprendizagem e como e quando o aluno deve ser avaliado
(BRASIL, 1999).

O estudante deve ter sempre o “olhar” voltado para si.


Podem ser feitas adaptações de grande e de pequeno porte.
As de grande porte, são de competência político –administrativas, de competência dos
gestores educacionais.

Essas adaptações, de acordo com Brasil (2000), devem ser:

1) adaptações de acesso ao currículo;


2) criação de condições físicas, ambientais e materiais para o aluno em sua unidade
escolar;
3) adaptação do ambiente físico escolar;
4) aquisição do mobiliário específico;

22
5) aquisição dos equipamentos e recursos materiais específicos;
6) adaptação de materiais de uso comum em sala de aula;
7) capacidade continuada dos professores e demais profissionais da educação;
8) efetivação de ações que garantam a interdisciplinaridade e a transsetorialidade.

As de pequeno porte são as realizadas em sala de aula, com o objetivo da garantia do


sucesso do aluno e de competência do professor.

De acordo com Brasil (2000), as adaptações de pequeno porte envolvem:

1) a promoção de acesso ao currículo;


2) os objetivos de ensino;
3) o conteúdo ensinado;
4) o método de ensino;
5) o processo de avaliação;
6) a temporalidade

A forma de “passar” os conteúdos deve ser revista pelo educador, sempre tendo como
prioridade o tempo de aprendizagem do aluno, quais conteúdos são emergentes para o
desenvolvimento mais adequado desse aluno, adequando sempre o que deve ser
ministrado e como deve ser.

O procedimento para avaliar, também devem ser vistos, de acordo com o tempo
necessário para aprender e com os objetivos a serem atingidos.

Com relação ao planejamento do professor, esse deve conter:

1) a relação entre o professor e o aluno considera as dificuldades de comunicação desse


aluno, inclusive a necessidade que alguns têm de utilizar sistemas alternativos, tais como a
língua de sinais, o sistema braille, o sistema bliss ou similares;

23
2) atitudes positivas entre colegas;

3) agrupamento de alunos para favorecer as relações sociais e o processo de ensino e


aprendizagem dos alunos;

4) o trabalho cooperativo e integrado entre o professor da sala de aula e dos professores


de apoio, ou outros profissionais envolvidos, devendo estar bem definido do ponto de vista
de papéis, competência e coordenação;

5) a organização do espaço e dos aspectos físicos da sala de aula considera a


funcionalidade, a boa utilização e a otimização desses recursos;

6) a seleção, a adaptação e a utilização dos recursos materiais, equipamentos e


mobiliários devem favorecer a aprendizagem de todos os alunos;

7) a organização do tempo é realizada considerando os serviços de apoio disponíveis ao


aluno e o respeito ao ritmo próprio de aprendizagem e desempenho de cada um;

8) a avaliação é flexível, considerando a diversificação de critérios, de instrumentos, de


procedimentos e levando em conta diferentes situações de ensino e aprendizagem, bem
como as individualidades dos alunos;

9) as metodologias, as atividades e os procedimentos de ensino são organizados e


realizados considerando o nível de compreensão e a motivação dos alunos; os sistemas
de comunicação que utilizam, favorecendo a experiência, a participação e o estímulo à
expressão;

10) o planejamento é organizado para conter atividades amplas com diferentes níveis de
dificuldades e de realização;

24
11) as atividades são realizadas de várias formas, com diferentes tipos de execução,
envolvendo situações individuais e grupais, cooperativamente, favorecendo
comportamentos de ajuda mútua;

12) na sala de aula, os objetivos são acrescentados, eliminados ou adaptados de modo


que atendam às peculiaridades de cada aluno individualmente e do grupo como um todo.

O educador, deve então ter explicitado para si mesmo em primeiro lugar, para depois
definir até aonde o aluno consegue acompanhar, quais fatores que podem interferir no
processo educativo, podendo assim fazer os ajustes necessários no currículo, o que deve
acontecer de tempos em tempos e de forma progressiva.

Portanto, quando se fala em educação inclusiva, fala-se em situação de igualdade para


todos. Acesso aos conteúdos, socialização, convivência.

Apenas a escola, não terá condições para potencializar a educação para portadores de
necessidades especiais.

Há que se ter investimento político, comprometer-se consigo e com o outro, promover


condições de espaço físico, material pedagógico e humano.

Com a colaboração de todos, em conjunto, poderá se melhorar cada vez mais e,


proporcionar um ensino de maior e melhor qualidade.

Em relação ao Ensino Superior, segue Artigo de conteúdo científico, escrito pelas


professoras dras. Maria Rita Aprile e Rosa Elisa Mirra Barone .

25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
Vídeo para ser assistido complementando os estudos:
https://www.youtube.com/watch?v=AUL62tZIFYY&index=1&list=PL79E0570546BB2A98

42
REFERÊNCIAS

AMARAL, L. A. Conhecendo a deficiência: em companhia de Hércules. São Paulo: Robe


Editorial, 1995.

AMIRALIAN, M. L. T. M. Psicologia do excepcional. Clara Regina Rappaport (Coord.). São


Paulo: E.P.U., 1986.

APRILE, M.R.; BARONE,R.E.M. Educação Superior: e Políticas Públicas para a Inclusão


Social. Revista@mbienteeducação; São Paulo,v.2, n.1,p. 39-55, jun/jul 2009.

ARANHA, M. S. F. Inclusão. In: MARQUEZINE, M. C.; ALMEIDA, M. A.; TANAKA, E. D. O.


(Eds). Perspectivas multidisciplinares de educação especial. Londrina: EDUEL, 2001. v. 2.

ARANTES, V. A. (Org.). Inclusão escolar: pontos e contrapontos. São Paulo: Summus,


2006.

BRASIL. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva.


Brasília: MEC: SEESP, de Janeiro de 2008. Disponível em:
<portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politicaeducespecial.pdf>. Acesso em: 01 out. 2011.

_______. Ministério da Educação. Conselho Nacional da Educação. Resolução CNE/CP n.


1, de 15 de maio de 2006. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de
Graduação em Pedagogia, licenciatura. Brasília: MEC/CNE, 2006. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br>. Acesso em: 01 out. 2011.

_______. Ministério da Educação. Conselho Nacional da Educação. Institui Diretrizes


Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível
superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Brasília: MEC/CNE, 2002. Disponível
em: <http://portal.mec.gov.br>. Acesso em: 01 out. 2011.

43
_______. Decreto nº 5626 de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei nº 10436, de
24 de abril de 2002. Brasília: Presidência da República, Casa Civil, 2005.

_______. Plano Nacional de Educação. Brasília: Imprensa oficial, 2001.

_______. Convenção Interamericana para eliminação de todas as formas de


discriminação contra as pessoas com deficiência. Brasília: UNESCO, 2001.

_______. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CEB n. 2/2001, de 11 set.


2001. Institui diretrizes nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Brasília:
Presidência da República, Casa Civil, 2001.

_______. Diretrizes curriculares para a formação de professores da educação básica.


Parecer CNE/CP no. 9, 2001.

_______. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros


Curriculares Nacionais: Adaptações Curriculares. Estratégias para a educação de alunos
com necessidades educacionais especiais. Brasília: MEC/SEF/SEESP, 1999.

_______. Congresso Nacional. Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9.394/96).


Brasília: Centro Gráfico, 1996.

_______. Estatuto da criança e do adolescente. Lei no. 8069, de junho 1990. Brasília:
Imprensa Oficial, 1990.

_______. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Imprensa Oficial, 1988.

BUENO, J. G. S. A inclusão de alunos deficientes na classe comum do ensino regular.


Temas sobre Desenvolvimento. São Paulo, v. 9, n. 54, p. 21- 27, 2001.

44
CARVALHO, R. E. Educação inclusiva: com os pingos nos is. Porto Alegre: Mediação,
2004.

__________. Escola Inclusiva: a reorganização do trabalho pedagógico. Porto Alegre:


Mediação, 2008.

DUTRA, C. P. Políticas públicas de inclusão e o papel da educação especial. In: MANZINI,


E. J. (Org.). Inclusão e acessibilidade. Marília: ABPEE, 2006.

GLATE, R. & OLIVEIRA, E.S.G. Adaptação Curricular. Disponível em:


www.acessibilidade.net/at/kit2004/Programas%20CD/ATs/cnotinfor/Relatorio_Inclusiva/rep
ort_adaptacao_curricular_pt.html. Acesso em: 02-08-2006.

JANNUZZI, G. M. A educação do deficiente no Brasil: dos primórdios ao início do século


XXI. Campinas: Autores Associados, 2004.

KIRK, S. A.; GALLAGHER, J. J. Educação da criança excepcional. São Paulo: Martins


Fontes, 1996.

MANTOAN, M.T.E. Inclusão escolar: o que é? Por quê? como fazer? São Paulo:
Moderna, 2003 – Coleção cotidiano escolar.

MAZZOTTA, M. J. S. Educação especial no Brasil: história e políticas públicas. São Paulo:


Cortez, 2005.

MRECH, L. M. Educação inclusiva: realidade ou utopia? São Paulo: Trabalho apresentado


no evento do LIDE, Seminário educação inclusiva: realidade ou utopia? Faculdade de
Educação da Universidade de São Paulo, 1999. Disponível em:
<http://www.educacaoonline.pro.br/art_ei_realidade_ou_utopia.asp>. Acesso em: 01 out.
2011.

45
MENDES, E. G. Perspectivas para a construção da escola inclusiva no Brasil. In:
PALHARES, M. S. E MARINE, S. Educação Inclusiva. São Carlos: Edufscar, 2002.

___________. A radicalização do debate sobre inclusão escolar no Brasil. São Paulo:


Revista Brasileira de Educação, v. 11, n. 33, set./dez., 2006.

PIETRO, R. G. Atendimento escolar de alunos com necessidades educacionais especiais;


um olhar sobre as políticas públicas de educação no Brasil. In: MANTOAN, M. T. E.;
PIETRO, R. G.;

SANTOS, M. P. Perspectiva histórica do movimento integracionista na Europa. Revista


Brasileira de Educação Especial. São Paulo, v. 2, n. 3, p. 21-29, 1995.

SEB/MEC, 2005______. Documento norteador para a elaboração do Plano Municipal


de Educação

WALBER, V. B.; SILVA, R. N. Estudos de psicologia. Campinas: v. 23, n. 1, p. 29-37,


jan./mar. 2006.

Apostila elabora por:

46
47

Você também pode gostar