Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................... 2
1
1. INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante ao
da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável - um aluno
se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma pergunta, para
que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum é que esse aluno faça
a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão a resposta. No espaço virtual,
é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as perguntas poderão ser direcionadas ao
protocolo de atendimento que serão respondidas em tempo hábil.
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da nossa
disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à execução das
avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da semana e a hora que
lhe convier para isso.
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser
seguida e prazos definidos para as atividades.
Bons estudos!
2
2. HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
Fonte: encrypted-tbn0.gstatic.com
3
Essa política tem como objetivo garantir o acesso, a participação e a
aprendizagem dos EPAEE favorecendo assim o processo de inclusão desses
sujeitos na rede regular. Para chegar até esse marco, os caminhos trilhados pelas
pessoas com deficiência. Miranda (2007) observou que os conceitos e o pensamento
político de cada época foram determinantes na forma como as pessoas com
deficiência eram vistas e tratadas, e identificaram em diversos países
europeus e na América do Norte, quatro estágios na evolução do atendimento a
essa população.
A primeira fase perdurou até o século XVII, foi marcada pela exclusão social,
onde eram legítimas as condutas de rejeição, perseguição, exploração e eliminação
das pessoas com deficiência. Entre os séculos XVIII e XIX, ocorreu a fase de
institucionalização marcada pela segregação social. As pessoas com deficiência
passaram a receber atendimento em instituições assistenciais especiais de cunho
filantrópico ou religioso. A terceira fase, observada no final do século XIX e início
do século XX, foi caracterizada pela inserção das pessoas com deficiência em
escolas especiais comunitárias ou classes especiais inseridas em escolas
públicas. E por volta de 1970 foi identificada a quarta fase, por meio do movimento
mundial pela integração social, com o objetivo de integrar as pessoas com deficiência
em ambientes educacionais, o mais próximo possível daqueles oferecidos às
pessoas consideradas normais (OMODEI, 2013).
Entretanto, ao analisar a história da Educação Especial no Brasil
verifica-se que o atendimento educacional especial ocorreu em momentos
diferentes quando comparados aos países europeus e norte-americanos. Essas
demarcações não contemplam o movimento histórico que fez emergir tais
práticas sociais envolvendo as pessoas com e sem deficiências. No entanto, deixa
evidente que essas práticas são mutáveis, o que inspira para continuidade do
processo de luta por outra sociedade, com outros modos de relações sociais (MIRANDA,
2007).
Ao resgatar o processo histórico de constituição e desenvolvimento da
Educação Especial no Brasil identifica-se como marco inicial a criação, por Dom Pedro
II, do Imperial Instituto dos Meninos Cegos, em 1854 e do Instituto dos Surdos-
Mudos em 1857, ambos na cidade do Rio de Janeiro (MAZZOTTA,1996).
Embora a criação desses institutos tenha sido um avanço sem precedentes
às pessoas com deficiência da época, Miranda (2007,p. 3) adverte que:
4
[...] a Educação Especial se caracterizou por ações isoladas e o atendimento
se referiu mais às deficiências visuais, auditivas e, em menor quantidade,
às deficiências físicas. Podemos dizer que em relação à deficiência mental
houve um silêncio quase absoluto.
Fonte: google.com
Fonte: https://docplayer.com.br
Fonte: www.rioverde.go.gov.br
3. EDUCAÇÃO ESPECIAL
4. EDUCAÇÃO INCLUSIVA
11
Discutir sobre as condições necessárias para garantir o direito à educação da
população atendida pela Educação Especial no Brasil, atualmente, significa refletir
acerca da proposta da Inclusão Escolar desses alunos, especificamente sobre a política
que induz à escolarização nas classes comuns das escolas regulares e sobre a
realidade da atual Politica Nacional de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva
(MATOS; MENDES, 2014).
Fonte: todospelaeducacao.org.br
Fonte: playtable.com.br
Silva (2017) afirma que o debate sobre o uso de novas tecnologias como
ferramentas no processo educacional está se tornando cada vez mais comum. “Entre
todos os temas que marcaram o início deste século, o progresso tecnológico é sem
dúvida o mais recente.”
A própria educação inclusiva é uma escolha para o desenvolvimento humano.
A partir dessa constatação, as pessoas têm percebido que o uso da tecnologia está
cada vez mais aparecendo no dia a dia de educadores e alunos. Percebe-se que a
proposta de “educação de qualidade” exige posicionamento do poder público, que
deve prover e promover os meios de disponibilizar a tecnologia a todos, dentro ou fora
do ambiente educacional. Como mencionado anteriormente, no cotidiano o tema
“educação e tecnologia” tem aparecido repetidamente em inúmeros debates,
principalmente aqueles que discutem a inclusão de alunos com necessidades
especiais. Dado que o próprio país fornece muitas informações a este respeito. Entre
eles, podemos citar informações relevantes da Comissão Nacional de Educação (CNE)
(Brasil, 2009) e do próprio Ministério da Educação (MEC).
Segundo Alencar (2005), Paulo Freire expressou sua visão sobre tecnologia.
Segundo o autor, a compreensão de Freire surpreendeu a todos. Ele disse que a
tecnologia é "uma das grandes manifestações da criatividade humana". Pode-se dizer
16
que os recursos técnicos desempenham um papel coadjuvante na educação. Segundo
Alencar (2005), Paulo Freire dizia em 1977 que “o educador deve estar preparado para
dominar a tecnologia, não a tecnologia domina as pessoas”.
Essas informações reforçam os dados registrados no manual da AEE, que
fornece diretrizes e padrões para os professores da sala de recursos se prepararem
com base nas recomendações de inclusão técnica. De acordo com a resolução do
Conselho Nacional de Educação (CNE / CEB nº 4/2009, artigo 12º, diz: “Para exercer
o ensino especializado e o trabalho de enfermagem, os professores devem passar por
uma formação preliminar para que possam exercer a docência e a formação específica
na educação especial ”(BRASIL, 2010, p. 9).
A partir dessas informações, a realidade atual pode ser utilizada para promover
o pensamento de Paulo Freire de que o professor pode superar obstáculos desde que
esteja preparado para dominar a tecnologia. Portanto, Rodrigues (2019) acredita que
devido à importância da educação complementar, o uso de tecnologia é inevitável.
Porém, é importante perceber que os educadores que atuam na sala de recursos do
AEE também são "apaixonados por recursos técnicos", pois é deles que se obtêm os
resultados esperados (RODRIGUES, 2019, p. 7, 22).
De acordo com nossa análise, é muito comum os pais fornecerem telefones
celulares aos filhos, mesmo que sejam muito especiais. Porém, é claro que mesmo os
celulares ou tablets estão repletos de recursos técnicos que podem ser usados para a
educação (PAULA OLIVEIRA; NASCIMENTO, 2020).
Fonte: static.wixstatic.com
17
Segundo Costa Jr (2012), “Na era digital, mesmo nas tribos, as pessoas podem
usar a tecnologia para aprender”. (Costa JR, 2012, p. 38). Na opinião do autor, a escola
está mais conectada e moderna do que nunca. Com essas informações, observa-se
que mesmo as escolas mais remotas podem utilizar a tecnologia na educação.
A tecnologia em si já é um marco importante na vida das pessoas,
principalmente no campo da educação especial, onde se encontram pessoas com
necessidades educacionais especiais (NEE). Segundo Bellinii (2013), são pessoas
que não podem realizar atividades. Certo tipo de deficiência, disse Affonso (2016), seja
física ou mental, fará com que seu processo de aprendizagem seja muito atrasado.
Atualmente existem algumas ferramentas que podem ajudá-lo a resolver o problema
de dependência, como os aplicativos de texto para fala , você pode mover o software.
Tal como acontece com os jogos de entretenimento, as pessoas com deficiência
também têm o direito de se divertirem.
Para Parente (2018), com esse grande avanço no número de estudantes de
pessoas com necessidades especiais na escola, é necessário atualizar os métodos de
ensino com o objetivo de oferecer aos alunos com deficiência uma participação mais
ativa na aprendizagem, pois deve-se aproveitar a geração tecnológica, com novos
recursos sendo utilizados corretamente pode se tornar um grande auxílio na inclusão
ensino-aprendizagem desses alunos. O uso dessas novas tecnologias estão se
expandindo muito rapidamente nas instituições de ensino, sendo um dos fatores para o
crescimento desses recursos o acesso à internet onde 62% está sendo utilizado nos
Anos Iniciais, 79,5% nos Anos Finais e 91,3% no Ensino Médio. Outro fator muito
importante seria a utilização dos laboratórios de informática, onde pode-se encontrar
42,2% disponíveis nos Anos Iniciais, 63,7% nos Anos Finais e 79,9% no Ensino Médio.
Isso mostra que as ferramentas tecnológicas podem oferecer uma ótima qualidade de
ensino e aprendizagem se forem utilizadas de maneira correta (REDAÇÃO, 2018).
Esses recursos tecnológicos podem ser utilizados de diversas formas, usando o
método correto, os alunos podem obter habilidades socioemocionais, análise e rápida
tomada de decisão, buscar novos conhecimentos e ter respeito à diversidade, quanto
as pessoas com necessidades especiais, a tecnologia pode estimular seu aprendizado
de maneira atrativa, além de apresentar uma forma para que os mesmos se sintam parte
do grupo escolar juntamente com os outros alunos (PARENTE, 2018).
A tecnologia pode ser usada em diferentes situações, surgindo para ajudar nas
tarefas no dia a dia, até mesmo onde sua utilização é improvável, a mesma pode ser
18
usada de várias maneiras a fim de facilitar determinado trabalho ou atividade que está
sendo desenvolvida (KARASINSKI, 2013).
Segundo Andreazzi (2018) o uso da Tecnologia Digital pode ser de grande
contribuição para a educação dos alunos na escola, através do uso de novas dinâmicas
de aula, pois a mente humana se interessa muito em usufruir de novas coisas, por este
motivo, a utilização de recursos tecnológicos acaba tornando as aulas mais prazerosas,
despertando a atenção dos alunos com novos conhecimentos e novas práticas de
ensinar.
Fonte: googleusercontent.com
23
O atendimento educacional especializado – AEE “é um serviço da educação
especial que identifica, elabora, e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade,
que eliminem as 6 barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas
necessidades específicas" (SEESP, 2010, p. 5). E em relação ao aluno “todo aluno no
Brasil, desde a educação infantil até a educação superior, tem direito ao atendimento
educacional especializado (AEE)”, e o atendimento irá beneficiar o aluno e a incentiva-
lo a ter autonomia e independência na sala de aula comum (BRASIL, 2011).
Fonte: https://laboro.edu.br
24
ser diferenciadas da sala comum, para atender melhor as especificidades dos alunos
com deficiência (BRASIL, 2008, p. 10).
Fonte: encrypted-tbn0.gstatic.com
Fonte: googleusercontent.com
Fonte: nova-escola-producao.s3.amazonaws.com
A família é o primeiro grupo que o indivíduo é inserido, com isso ela não só
acaba sendo um sistema que promove interações, relações e criações, com todas as
suas normas, regras e valores, mas se torna a responsável pelo desenvolvimento dos
seus membros, sendo um elo entre o indivíduo e a sociedade. Por isso, a família precisa
estar ciente de que é através dela que o filho vai desenvolver sua personalidade,
aprendendo a compreender o mundo dentro da realidade vivida e a se relacionar com
outras pessoas fora do contexto familiar. Segundo Corrêa (2010, p. 150), mais que isso,
29
Haverá aqueles que, logo ao identificar o problema, percebem que nada poderá
ser feito a respeito e que ele é real e está ali. Estes aceitarão a dificuldade como
alguma coisa que não podem mudar e, de forma realista e equilibrada, irão
encará-la de frente, como fizeram em outras situações. Escolherão, mais tarde,
formas de lidar com aquela dificuldade e com o desespero. No outro extremo
desses padrões de reação, estão aqueles que passarão a vida inteira em
lágrimas de autopiedade e martírio, sentindose perdidos, não amados, isolados
e incompreendidos.
Fonte: portal27.com.br
34
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
35
Educação Especial/SEESP.
BRASIL. III Conferência Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência. Um olhar
através da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da
ONU: Novas perspectivas e desafios. Brasília, 2012.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, DF: MEC; Seed,
2010.
PEREIRA, I. B. (2008). Verbete Interdisciplinaridade. In: Pereira, I.B., & Lima, J.C.F.
Dicionário da educação profissional em saúde. 2 ed. Rev. Ampl. Rio de Janeiro:
EPSJV. (pp. 263-268).
42