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Sumário
REFERÊNCIAS ............................................................................................. 31
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NOSSA HISTÓRIA
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Deficiências Múltiplas
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Breve histórico
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consolidava como um subsistema da Educação comum”. Essa época, foi um período
no qual predominou a concepção científica da deficiência, acompanhada ainda, pela
atitude social do assistencialismo, no qual a pessoa com deficiência recebia
atendimentos médicos a era preparada de maneira resignada, a uma posição social
de submissão.
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tenha uma metodologia de ensino adequada para que seus alunos assimilem os
conteúdos ministrados.
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A deficiência múltipla mais do que a soma de várias deficiências, trás diversas
consequências no desenvolvimento da criança tanto na sua maneira de conhecer o
mundo quanto no desenvolvimento das habilidades adaptativas.
As causas que envolvem a deficiência múltipla podem ser várias. Elas podem
ser de ordem sensorial, motora e linguística e originada de “ fatores pré-natais,
perinatais ou natais e pós-natais, além de situações ambientais tais como: acidentes
e traumatismos cranianos, intoxicação química, irradiações, tumores e outras”
(SILVA, 2011).
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(Abrapacem), a forma como a deficiência afetará a vida, o aprendizado de atividades
simples e o desenvolvimento da comunicação do indivíduo, varia de acordo com o
grau de comprometimento proporcionado pelas deficiências, associado aos estímulos
que essa pessoa irá receber ao longo da vida.
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Com relação ao parto, as complicações decorrentes da anoxia ― falta
prolongada de oxigenação ― costuma levar à destruição de células cerebrais e neste
caso, o dano geralmente é irreversível, como é o caso da paralisia cerebral que pode
estar relacionada a diferentes casos de deficiência, assim como aos quadros de
deficiência múltipla.
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Doenças que costumam estar relacionadas a casos de deficiência
múltipla
Com base nesta relação notamos os efeitos significativos que muitas doenças
podem trazer para a vida das pessoas por elas acometidas. Percebe-se também a
importância do acesso à informação adequada, uma vez que algumas são até
mencionadas no cotidiano com certa frequência (hipotireoidismo, toxoplasmose),
porém, sem a devida atenção à seriedade das mesmas; isso sem mencionar o fato
de que a maioria das enfermidades e síndromes citadas são praticamente
desconhecidas.
De acordo com esta questão, assim como Carvalho (2000) “a forma mais
eficiente de prevenir a múltipla deficiência é evitar sua ocorrência” (p.56). Neste
sentido, consideramos que ações mais específicas como políticas públicas para a
prevenção destes tipos de quadros são fundamentais para que se reduzam os fatores
que costumam levar aos casos de deficiência múltipla. Além disso, é preciso
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instrumentalizar o sistema público de saúde com a devida estrutura para o
acompanhamento adequado de gestantes desde o pré-natal até o momento do
nascimento, oportunizando partos com menores riscos de complicação.
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outra ou outras deficiências; também não tem de haver uma deficiência mais
importante do que a outra ou outras. Neste sentido, uma pessoa com deficiência
auditiva que não apresenta fala devido a sua surdez, não pode ser considerada como
uma pessoa que apresente quadro de deficiência múltipla.
Desta colocação, também é notório destacar o alerta sobre a prática de se
buscar o estabelecimento de importância e comparação entre as deficiências
apresentadas pelo indivíduo que tenha deficiência múltipla. Além da complexidade
deste tipo de análise, a comparação em questão acaba exaurindo esforços que
poderiam ser investidos em áreas que efetivamente tragam benefícios para a vida
destes sujeitos como, por exemplo, ampliar as possibilidades de intervenções
pedagógicas precoces. Por isso, em casos mais severos de deficiência é muito
importante elaborar propostas individualizadas de desenvolvimento para essas
pessoas a partir do trabalho de equipes formadas por profissionais da educação como
professores e da saúde (terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, fisioterapeutas,
psicólogos e outros).
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- Necessita de ter alguém que possa mediar seu contato com o meio que o
rodeia.
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De igual modo, incentiva-se a vivência lúdica do brinquedo, das brincadeiras,
dos jogos, do exercícios da fantasia e da criatividade. Essas experiências
educacionais são apropriadas para todas as crianças dessa faixa etária,
independentemente de serem portadoras, ou não, de deficiências. O ideal é que as
crianças estudem nas escolas regulares, para terem um convívio desafiador e
estimulante, com uma diversidade de situações e de pessoas. Espera-se, no entanto,
que o ambiente de aprendizagem seja realmente adequado a suas necessidades e
potencialidades. Não adianta colocar as crianças juntas, se ficarem excluídas da
participação efetiva em sala de aula.
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as pessoas têm perspectivas de desenvolvimento e aprendizagem. Os profissionais
que defendiam o atendimento dessas crianças apenas pela área da saúde têm
mudado suas convicções em favor da confiança nos bons resultados evidenciados
pela ação educativa.
É importante que antes da fase dos quatro aos seis anos esse procedimento
já deva ser iniciado, pois os primeiros anos de vida possibilitam maiores aquisições e
transformações no desenvolvimento infantil. A autonomia motora da criança e sua
evolução cognitiva permitem-lhe mais atividade de exploração e compreensão da
realidade ambiental. Sua curiosidade está aguçada, bem como o interesse e o desejo
de aprender.
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caso dos computadores, ferramentas eficientes para apoiar e desenvolver a
comunicação desses alunos.
Treinamento auditivo
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memória auditiva e a evocação. O treinamento auditivo precisa ser associado ao
treinamento da percepção visual e tátil-cinestésica, que servem de apoio à
compreensão do ambiente da criança, uma vez que a via auditiva se encontra
alterada.
Treinamento rítmico
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relações espaciais e temporais, o relaxamento e a respiração, bem como os
movimentos que facilitam a produção vocal.
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Quando a criança for cega, o treinamento dos sentidos remanescentes é
importante para que a criança consiga compensar a ausência do sentido visual pelo
uso integrado dos demais sentidos. Nessa faixa etária, a criança já tem as habilidades
de linguagem, o controle dos movimentos e condições de ampliar seu repertório de
ações corporais e de exploração do meio
físico e social, com mais eficiência.
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Toda aprendizagem escolar baseada na exploração do ambiente físico e
social, na formação de conceitos apropriados da realidade vivenciada, precisa ter
significado e contextualização sociocultural historicamente fundamentada. A família
precisa estar envolvida na atividade escolar desde o planejamento, a intervenção e o
processo avaliatório para favorecer o processo e apoiar a aplicação e o uso das
habilidades e dos conhecimentos adquiridos.
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Para favorecer a construção das noções espaciais:
– o mesmo, com relação aos colegas: na frente, no final da fila, ao lado, etc.;
Orientação e mobilidade:
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– brincar no parque;
– caminhar entre os móveis, de uma porta para outra, da porta para a janela,
etc.;
– explorar a posição das janelas, dos móveis, das portas, a largura dos
espaços, por meio da técnica do rastreamento e do guia vidente.
Outras atividades:
– imitar ações;
– ouvir histórias;
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– gravar e ouvir a própria voz;
– contar histórias;
– planejar atividades;
– reviver acontecimentos;
– jogos em grupo;
– brincar com pneus, caixas, cordas, bolas, sacos de areia, brincar de rodas;
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– as dificuldades que o aluno apresenta na execução de movimentos corporais
ou a ausência deles;
– associadas.
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É muito importante observar se na escola a educação dos alunos está de
acordo com suas potencialidades e se há respeito às limitações impostas pelas
deficiências. A equipe docente precisa considerar:
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uso de materiais e equipamentos especializados;
apoio do professor para atividades que envolvam adaptações
curriculares específicas. Outros cuidados devem ser observados:
utilização do mobiliário adequado;
postura cômoda e que facilite a visão geral do grupo, a interação e a
realização das atividades escolares;
respeito ao ritmo e a forma de falar de cada um;
supressão de barreiras arquitetônicas;
apoio dos colegas e dos familiares;
uso de equipamentos e instrumentos para atividades manipulativas.
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Privada de dois sentidos importantes, essas crianças estão sujeitas a
dificuldades na percepção e integração com o ambiente circundante, porque o
conhecimento dos objetos e das pessoas a seu redor requer proximidade física, que
viabilize o contato e o manuseio dos elementos presentes no ambiente. A motivação
natural para explorar é, portanto, mínima e deve ser estimulada pelos colegas,
familiares, professores e pessoas que estão envolvidas em seu convívio.
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A educação das crianças com deficiência visual e auditiva deve considerar os
seguintes aspectos, entre outros:
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Necessidades Educacionais da criança com Deficiência Múltipla
Todavia, para que a criança com deficiência múltipla participe das atividades
pedagógicas relevantes para o processo do desenvolvimento e aprendizagem, é
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necessário um professor atento, capacitado, disponível para dialogar e efetuar a
mediação, tanto em termos de comunicação, quanto de ajuda física, na realização
das brincadeiras e atividades escolares.
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REFERÊNCIAS
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GALVÃO, I. Henri Wallon – uma concepção dialética do desenvolvimento
infantil. Petrópolis: Vozes, 1995.
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NASCIMENTO, Fátima Ali Abdalah Abdel Cader. Educação Infantil. Saberes e
Práticas da Inclusão: Dificuldade de comunicação e sinalização: Surdocegueira/
múltipla deficiência sensorial. 4.ed. Brasília: MEC, Secretaria de educação Especial,
2006.
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