Você está na página 1de 10

FOLCLORE MS

Encontre os 9 nomes das lendas folclóricas do MATO GROSSO DO SUL


S L D O T Y E O A T T N

Y J O Ã O D E B A R R O

S I N H O Z I N H O T V

S P É D E G A R R A F A

T M Ã E D Á G U A N N P

T O L M Ã O Z Ã O M T R

U G N E G R O D Á G U A

A K O R O B T T F E I O

Y D C O M E L Í N G U A

M G A R D H O H L P I O

A N E H T E R A A A Ú T

M M I N H O C Ã O P T T

COME LÍNGUA – JOÃO DE BARRO – MINHOCÃO

MÃE-D’ÁGUA - MÃOZÃO – NEGRO-D’ÁGUA –

PÉ-DE-GARRAFA – SINHOZINHO- TUIUIÚ


EM 1924 TARSILA PINTOU O
QUADRO “A CUCA” E O DESCREVEU COMO "UM BICHO ESQUISITO, NO MEIO DO MATO, COM UM
SAPO, UM TATU E OUTRO BICHO INVENTADO". NELE, A ARTISTA USOU CORES ALEGRES E QUE
LEMBRAM O BRASIL, UMA IMAGEM QUE LEMBRA A INFÂNCIA.

Cuca é uma personagem da obra infantil de Monteiro Lobato, da série Sítio do Picapau Amarelo de Monteiro
Lobato.[1]
Talvez, a segunda opção, por trazer probabilidades fantásticas para o imaginário infantil, fez com que a Rede
Globo transformasse a personagem em recorrente, nas duas versões da série que fez para a televisão, nos
anos 70-80 e nos 2000, respectivamente.
Sua única aparição nas histórias de Lobato foi no livro O Saci, aonde transforma Narizinho em uma pedra. O
escritor a descreve de um jeito bastante superficial, deixando á cabo da interpretação do leitor se trata apenas
de uma "velha com aparência de jacaré" ou, realmente, uma "jacaré velha".
Seu nome deriva de Coca (pronuncia-se “côca”), o dragão que São Jorge derrotou – e que, por sua vez, se
confunde com ainda outra entidade macabra: o Coco. Em algumas lendas portuguesas, o Coco é um fantasma
com cabeça de caveira. Para assustar as crianças, os portugueses cavavam olhos em vegetais, como rábanos
ou cabaças, e colocavam velas dentro – talvez haja uma ligação com as abóboras de Halloween graças à
mesma origem celta. Monteiro Lobato tomou uma palavra da boca do povo, que queria dizer várias coisas
malignas, para batizar sua bruxa com um aspecto reptiliano.[carece de fontes]

Na mídia

Na mídia
Além de nos livros a primeira aparição da personagem foi no filme de 1953 chamado O Saci, porém nessa
versão ela não é uma jacaré fêmea de cabelos loiros, mas uma velha bruxa de roupas velhas e rasgadas, nesta
versão ela foi interpretada por Maria Meneguelli.
Nas versões feitas pelas Rede Globo a personagem passou a ser encarnada como o jacaré do qual o público já
está acostumado. Na versão de 1977 era um boneco de jacaré descabelado e gordo, com olhos avermelhados
escondidos em baixo dos cabelos e listras coloridas na barriga. Na versão de 2001 a personagem já tinha uma
aparência mais arrumada e feminina, usando um vestido vermelho e uma capa, assemelhando-se com a
madrasta da Branca de Neve. Na versão de 2003 ela tinha traços mais realistas e femininos ainda possuindo
cabelos soltos e uma roupagem amarela e verde. Em 2005, ficou com um aspecto mais feio e horripilante, mais
gorda e sem roupas, assemelhando-se com a Cuca de 1977. A última mudança em seu visual foi em 2007
quando já não era mais um boneco de jacaré e sim uma mulher escamosa de dentes e unhas pontiagudas,
interpretada por Solange Couto.
No desenho animado ela foi redesenhada se tornado um jacaré de corpo magro e uma boca ligeiramente
grande, assemelhando-se um pouco com a Cuca de 2005.[2]
Em junho de 2017, torna-se meme internacional, tendo GIFs de suas cenas compartilhados através de redes
sociais.[3][4]
Dia 22 de agosto, comemoramos no Brasil o Dia do Folclore. Apesar de muitas vezes
lembrarmos das mitologias grega e nórdica, temos um acervo riquíssimo de personagens e
histórias daqui. E na arte, uma das principais representações, é a obra “A Cuca”, de Tarsila
do Amaral, que será tema deste artigo de hoje.

A Cuca: origem da mitologia

Para começar, vamos falar um pouco sobre como surgiu a lenda da Cuca, que curiosamente
tem muito a ver com o Manifesto Antropofágico, do qual Tarsila do Amaral fez parte. Isso
porque a personagem, segundo o folclorista Luís Câmara Cascudo, já existia na península
ibérica. Contudo, era bem diferente daquela que conhecemos por aqui.
Segundo a lenda de lá, ela era uma mulher idosa, assustadora e que praticava maldades,
como sequestrar as crianças desobedientes. Então ela andava pelas ruas e espionava as
casas que tivessem alguma criança que não estivesse dormindo cedo ou que desobedecesse
às ordens dos pais. A lenda se contava para que as crianças ficassem com medo e fossem
sempre obedientes.

Porém, esta não era a única lenda referente a ela. Por exemplo: a citada por Câmara
Cascudo diz que sua origem está em Portugal. Lá a chamavam de Santa Coca, aparecendo
regularmente nas procissões da província do Minho. Nessa província, coca era o nome de
uma abóbora que era perfurada em várias partes, inserindo-se velas nela, como vemos hoje
no Halloween norte-americano.

A lenda chegou ao Brasil durante a colonização, mas com as mesmas características da


primeira versão. Posteriormente ela ganhou a forma e as características que conhecemos (a
mulher com feições de jacaré e cabelos loiros) por conta do Sítio do Pica Pau Amarelo, de
Monteiro Lobato. A única semelhança foi a maldade, que se manteve em ambas.

A Cuca de Tarsila do Amaral

Tarsila do Amaral tinha ido para a França em 1920, voltando dois anos depois e
participando da Semana de Arte Moderna de 22 e indo para Paris no mesmo ano. A obra foi
feita em 1924 e para muitos é o embrião do que viria a ser o Manifesto Antropofágico.

A Cuca, de 1924

Para quem não conhece o conceito, basicamente a ideia era “devorar” a cultura e as
técnicas importadas e provocar sua reelaboração com autonomia e características
brasileiras, transformando o produto importado em exportável. E como citamos acima, a
própria história da Cuca, já era de certa forma assim, pois pegamos uma história de fora e
demos a ela características próprias.

Já no caso da obra de Tarsila, após fazê-la, escreveu para sua filha para contar sobre. Ela
contou mais detalhes, descrevendo assim a pintura: “Estou fazendo uns bichos bem
brasileiros que têm sido muito apreciados. Agora fiz um que se intitula ‘A Cuca’. É um
bicho esquisito, no mato com um sapo, um tatu e outro bicho inventado”.

Sobre a obra

Trata-se de um óleo sobre tela e traz elementos que o caracterizam como sendo do
movimento modernista. Por exemplo: ela pinta os animais e a natureza de formas diferentes
do que estamos acostumados. Ela não se preocupa em manter a proporção entre eles, tanto
que é possível notar que todos são de tamanhos desproporcionais em relação às plantas.

Além disso, como ela mesma citou, temos um animal inventado, que mostra uma
despreocupação com retratar a realidade, como era comum nos movimentos clássicos,
predominantes por aqui. Já as cores são alegres, pois ela busca trazer algo que remetesse ao
Brasil com elas. Além disso, as imagens e as matizes das cores, tem a intenção de mostrar
algo que nos remeta à infância.

Curiosidades

A obra sem dúvida traz um tema brasileiro e pode ser considerada uma das principais
representações do nosso folclore. No entanto, infelizmente “A Cuca” não está em nenhum
museu brasileiro (e não foi possível encontrar registros de vindas recentes dela ao país).

A explicação é que, ainda em 1926 a tela foi adquirida pelo Fonds National d’Art
Contemporain da França em 1926 e posteriormente depositada no Musée de Grenoble, em
1928, onde está até hoje. Ela foi pintada no mesmo ano da obra “Carnaval em Madureira”,
então pode-se considerar que esta obra integra a fase “pau-brasil” de Tarsila do Amaral.
Uma coisa que chamou muita atenção na obra, é a árvore com folhas em forma de coração,
pois apesar de buscar trazer elementos que destaquem a brasilidade, não temos no país
árvores nativas com essa característica. As mais comuns são o Redbud oriental, catalpa do
norte, tília americana e a árvore da princesa, sendo as três primeiras comuns da América do
Norte e a última da Ásia.

Aprenda pintura na ABRA

Gostou destas curiosidades? E que tal se fosse possível fazer um curso acadêmico
completo, com acompanhamento individualizado, no conforto e segurança de sua casa? O
curso online “Pintura Acadêmica: Formação Completa” da ABRA é o mais completo no
mercado.

Conheça agora mesmo os benefícios e metodologia do curso clicando aqui e faça sua
matrícula agora mesmo!
ROTEIRO PARA POSTAGEM NO PORTAL Turma: PRÉ C Professora(a)s: CRISTINA Título da
proposta: A Cuca Objetivos: Desenvolver habilidades de interpretação, imaginação e criatividade na
produção das próprias obras. Descrição da atividade proposta: Hoje nós vamos conhecer um pouco da vida e
da obra de uma de nossas artistas mais brilhantes, a Tarsíla do Amaral e trabalhar com uma das obras mais
famosas " A Cuca", conhecida personagem do nosso folclore, popularizada pela obra de Monteiro Lobato "
O sítio do pica- pau Amarelo" Material: Folha em branco, tinta e pincéis. Preparo: Para a proposta de hoje,
comece assistindo ao vídeo disponibilizado no link, feito isso é hora de olhar atentamente a obra selecionada
de hoje, " A Cuca ", observe os elementos, as cores e as formas da obra. Esse movimento chamamos de
leitura de obra, agora é a vez de fazermos uma releitura onde você é o artista. Pinte " A cuca" da sua maneira
inspirada no quadro da Tarsilia. Disponível em: https://youtu.be/ycPvPQ8c7TI Devolutiva da atividade para
escola:Fotografe sua obra e mande para nós, se você quiser também vai ser legal receber um vídeo seu
fazendo a leitura da obra

Você também pode gostar