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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

FACULDADE DE ADMINISTAÇÃO

THALLISON LUIS FARIAS DOS SANTOS – 202304240090


MAX RONALD GALIZA DOS SANTOS – 202304240017

A EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO BRASIL NO SÉCULO XXI

BELÉM
2024
SUMÁRIO
A EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO BRASIL NO SÉCULO XXI ............................. 3

UMA HISTÓRIA DE LUTAS E CONQUISTAS .................................................. 3

OS DESAFIOS DA INCLUSÃO ESCOLAR NO SÉCULO XXI .......................... 4

O PAPEL DA ESCOLA FRENTE À EDUCAÇÃO INCLUSIVA ......................... 5

O PAPEL DA FAMÍLIA FRENTE À EDUCAÇÃO INCLUSIVA ......................... 8

REFERÊNCIAS ................................................................................................ 10
A educação inclusiva no Brasil no século XXI

O acesso à educação e o direito à aprendizagem são garantias constitucionais


universais, ou seja, previstas a todos os brasileiros como dever do Estado e da família. A
diversidade de experiências, habilidades, contextos e capacidades entre estudantes é uma
realidade que deve ser celebrada através de práticas educacionais inclusivas. Nas últimas
décadas, a insistência em modelos pedagógicos padronizados demonstrou ser pouco
eficiente, de modo que o presente e o futuro da educação consistem na promoção da
diversidade como um valor inegociável. Quanto mais respeitados em suas diferenças,
mais os estudantes e educadores avançam, sejam eles pessoas com ou sem deficiência.

Uma história de lutas e conquistas

Ao falar da educação inclusiva, é crucial resgatar o histórico de lutas, conquistas


e estudos que consolidaram essa estratégia pedagógica como um modelo de avanço
educacional. Ao longo da década de 90, a Organização das Nações Unidas para a
Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e movimentos sociais em defesa dos direitos
das pessoas com deficiência se mobilizaram em torno desse tema, resultando na
publicação de importantes documentos. Desde a Declaração de Salamanca (1994) até a
Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, adotada pela Organização das
Nações Unidas (ONU) em 2006 e incorporada à Constituição federal, na forma da Lei
Brasileira de Inclusão (LBI) 1, em 2015, um amplo cobertor legal se formou para amparar
o combate à segregação e ao capacitismo.

Historicamente, a diversidade de habilidades e características físicas e intelectuais


foi categorizada pelo saber médico e científico na forma de padronizações excludentes.
Nesse sentido, conformou-se ao longo do século 18 o chamado “corpo normal”, isto é,
uma medida arbitrária de humanidade calcada em um conjunto de características tidas
como necessárias para se constituir enquanto um sujeito de direitos. Uma pessoa que não
atendesse a essas expectativas era definida como menos capaz e, por conseguinte,
excluída dos espaços de convivência social, educação e trabalho. A esse fenômeno
histórico e social dá-se o nome de capacitismo, o qual resulta da exclusão sistemática e
estrutural de pessoas com deficiência.

1 Lei nº 13.146/2015, Lei Brasileira de Inclusão (LBI).

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A LBI é uma grande conquista na medida em que vai na contramão desse passado
histórico, definindo a deficiência como atributo que não pode ser descolado do contexto,
uma vez que se dá na interação de uma pessoa que possui uma ou mais características que
divergem do padrão com barreiras. Em outras palavras, a deficiência – seja ela de que
ordem for – só existe na relação com um mundo repleto de impedimentos para a plena
inclusão da pessoa que a possui. As barreiras podem ser arquitetônicas (portas estreitas,
banheiros não adaptados, por exemplo); urbanísticas (calçada desnivelada, falta de piso
tátil e sinal sonoro em semáforos, entre outros); nos transportes (ausência de rampas e
corrimão); na comunicação (ausência de libras, legendas, texto alternativo etc.);
tecnológicas (que impedem o acesso à tecnologia); e/ou atitudinais.

As barreiras atitudinais são um conjunto de preconceitos e predisposições


contrárias à presença e inclusão de pessoas com deficiência na sociedade. Imaginar que
uma criança com deficiência atrapalha o processo de ensino e aprendizagem de outros
estudantes é um dos exemplos mais contundentes e comuns dessa discriminação, como
reproduziu o atual ministro da Educação, Milton Ribeiro. As conquistas legais nesse
campo consolidaram, contudo, a corresponsabilidade entre Estado e sociedade na
eliminação de barreiras, de modo a possibilitar que pessoas com deficiência se
desenvolvam de maneira autônoma e independente.

Os desafios da inclusão escolar no século XXI

A inclusão no ensino regular entrou em vigência no Brasil após assinatura de


convenção Da ONU, onde os direitos das pessoas com necessidades educacionais
especiais são garantidos; No entanto lamentavelmente esses direitos são violados. Alguns
alunos possui uma determinada deficiência, aí são matriculados numa escola especial,
devido os trabalhos que o aluno apresenta e as dificuldades expostas.

Nota-se que o ato de exclusão lamentavelmente começa entre os próprios


educadores os quais eram para transmitir um grande exemplo, no entanto iniciou-se uma
disparidade no próprio âmbito educacional. Essas situações permeiam toda à esfera
social; não se delimita apenas junto aos alunos, mas, pode estar presente até mesmo entre
os profissionais de ensino. Também no que se confere a inclusão educacional MEC, envia
muito material como recurso pedagógico, no entanto os professores demonstrar certa
resistência em não querer usá-los devido a falta despreparo e conhecimento.

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Portanto, cursos de especialização ou de formação deveriam ser ofertados, tanto
para o professor do ensino regular, como também para o cuidador que diretamente ligado
ao aluno que possui uma necessidade especial. No entanto, infelizmente, boa parte dos
cuidadores, nunca participaram de um curso preparatório, muitos conseguem o serviço,
como qualquer outro.

Porém no que tange cuidar de um aluno com necessidades especiais, não é uma
tarefa Muito fácil; logo muitos fatores psicológicos estarão envolvidos. Mas, as políticas
educacionais No Brasil, lamentavelmente estão transcorrendo lentamente.

Enquanto a educação inclusiva estiver delimitada apenas nos interesses políticos


e econômicos e não no homem como um ser humano, não podemos dizer que a educação
realmente está sendo inclusiva, mas sim, exclusiva. Falar em inclusão torna-se algo muito
fácil, no entanto cumprir esta proposta, lamentavelmente permanece uma lacuna, em
aberto aguardando o seu preenchimento. Por isso, que muito se discute o porquê, da
ineficiência educacional brasileira. Esses paradigmas, ainda se encontram presentes junto
às redes de ensino ocasionando várias divergências.

O papel da escola frente à educação inclusiva

A escola vem passando por diversas mudanças e neste percurso vem adquirindo
uma nova performance, principalmente na educação especial; e neste novo cenário a
educação inclusiva, não apenas pensa nas pessoas com necessidades especiais, mas
também na diversidade existente em nosso meio, logo atualmente o mundo vem passando
por diversas transformações, onde a tecnologia está presente em todos os lares e a
globalização está sendo a nossa maior intermediária. Atualmente povos e nações se
comunicam com a maior facilidade, as informações estão veiculadas rapidamente.

Neste século, o qual, pode-se dizer que está batizado em “século do


conhecimento”, a interação social se faz presente a todo instante; portanto compete à
escola lançar um novo olhar a respeito da inclusão e observar se realmente encontra-se
preparada e adequada para receber todos os alunos, inclusive os que apresentam
necessidades especiais. Uma escola inclusiva só pode permanecer com o ensino inclusivo
e uma educação na qual a desigualdade do grupo não seja um problema. Por esta
perspectiva, a escolas deverão trabalhar e preparar os seus educandos a interagirem com
a diversidade existente em seu meio, de forma a observarem que todos são seres humanos
e que deve existir uma harmonia entre todos.

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A inclusão nas escolas tem se tornado uma realidade gradativa muito comum junto
ao ensino regular, existe alunos com paralisia cerebral, Síndrome de Down e outras
deficiências motoras e sensoriais que permeiam a esfera educacional.

A escola inclusiva encontra-se em constante readaptação, afim de adequar-se cada


vez mais a receber todo àquele aluno que possui necessidade especial e que precisa estar
interagido com os outros adquirindo conhecimentos ou até mesmo inferindo com os seus.
E nesta interação harmônica começa a construção e formação de um cidadão, o qual esteja
preparado para atuar Junto ao seu meio coerentemente. Quando se fala em educação
inclusiva, deve-se pensar não apenas no âmbito escolar, mas sim, no exercício da
cidadania, onde o cidadão também possa cumprir com os seus deveres cívicos e até
mesmo atuar no campo de trabalho como verdadeiros profissionais.

Logo a escola é o lugar onde se capacita o sujeito como um agente ativo e


transformador que saiba coerentemente apoderar-se do mais vasto conhecimento; a ponto
de construir uma nova realidade em torno de si e de outros. Em vista que o princípio
fundamental da educação inclusiva está assegurado no direito de todo ser humano ter
acesso à educação, portanto toda a escola, sem exceção deve ser preparada para receber
toda criança, adolescente, jovens e adultos Junto ao meio educacional afim de garantir-
lhes um bom ensino aprendizagem.

Porque já foi constatado que a interação do ser humano com outros lhe traz
grandes benefícios, como por exemplo: psicológico e até mesmo emocional. Sem falar na
aquisição de novos conhecimentos. Para tal, a Legislação brasileira (LDBEN 994/96) nos
diz que: “busca garantir que a inclusão escolar permita que as crianças que apresentam
algum tipo de necessidade especial, possam se socializar, desenvolver suas capacidades
pessoais e aprimora sua inteligência emocional”, a escolarização deve ser ofertada às mais
respectivas classes sociais independentes de sua raça, cor, religião, cultura, etc.

O ensino regular deve ser acolhedor e ambientalizado a receber todo tipo de aluno,
principalmente os com necessidades especiais; esse tipo de modalidade traz muitos
benefícios para o ensino aprendizagem.

Por esta perspectiva à escola deverá estar apta a ofertar um bom ensino-
aprendizagem a todos os educandos, com finalidades precisas a apoiar àquele (a) que
necessita de cuidados especiais junto à esfera educacional. A unidade escolar deve
permear ações que qualifiquem o processo de ensino. Para que uma escola se torne

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inclusiva requer três passos: sendo que o primeiro passo é repensar as metodologias do
ensino, o segundo passo é reunir a equipe pedagógica e planejar aulas interativas e o
terceiro passo é adequar o ambiente escolar para receberem estes educandos.

Mas, uma turma inclusiva tem que buscar a valorização profissional dos
professores, buscando novos cursos, ou uma formação que venha colaborar com o ensino-
aprendizagem da educação inclusiva.

Nas salas de aula, todos os alunos devem atingir gradativamente o mesmo nível e
obtenção de conhecimento obviamente levando em consideração que cada um tem sua
forma especial de aprender. Portanto a readaptação curricular observará a situação
apresentada em cada perspectiva de ensino. Ressalta-se que vivemos integralizados em
uma sociedade, e torna-se oportuno dentro da escola já de adquira este aspecto, ou seja,
aprenda a conviver em sociedade, socializando os seus interesses mútuos.

A inclusão faz parte do nosso cotidiano, e está presente no convívio do ser


humano, este necessita estar interagido com os seus semelhantes cognitivamente. A
escola é o lugar onde viabiliza o saber e capacita homens e mulheres a uma adaptação
coerente junto à sociedade como pessoas livres que não estejam aprisionados na opressão
ou na alienação política. A inclusão é a melhor forma de oportunizar o educando a novas
conquistas, desenvolver as suas capacidades e a escola é o lugar ideal para promoção
desses eventos.

Observa-se que o princípio da inclusão, ancora-se na educação para todos,


honrando assim a igualdade de valores e os direitos humanos. Assim num contexto
escolar todos fazem parte de um único plano de trabalho, numa interação mútua; entre
escola, família e sociedade. A escola é um espaço onde atribui direito a todos,
independentemente de gênero, cultura, etnia, condição econômica, condição física, etc. É
no âmbito educacional que as diferenças individuais são aproveitadas como novos
recursos, para uma posterior aprendizagem. Sabe-se que o papel da escola é de criar
condições que favoreçam as exigências da sociedade atual. Neste caso, o currículo
funcionará como uma base apesar de ser um grande desafio da inclusão; logo é por meio
deste que o professor elaborará suas estratégias e irá se preparar na articulação do ensino-
aprendizagem.

A escola inclusiva deve ser concernente e capaz de orientar e dirigir os seres


humanos encorajando-os nas tomadas de suas decisões e nos seus propósitos de novas

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conquistas em busca de um mundo melhor. A educação desempenha um papel primordial
na vida do ser humano.

A escola torna-se a ponte para o conhecimento e a fundamentação do cidadão,


para apropriação de toda vasta cultura que o mundo disponibiliza. Sendo dentro do âmbito
escolar, o lugar onde se prepara a cidadania, então o espaço educacional deve favorecer
condições plenas para formação do cidadão.

A falta de um apoio pedagógico pode ocasionar uma grande disparidade, uma vez
que as necessidades especiais precisam de um grande apoio. Para isso a escola tem que
ser um ambiente harmônico, favorável com diversos recursos pedagógicos e físicos, os
quais poderão ser: rampa de acesso, banheiros acessíveis, material didático, entre outros
recursos que concernentemente favoreçam ao ensino-aprendizagem.

Uma escola inclusiva tem que se adaptar para favorecer um bom espaço agradável
para todos, independentemente de qualquer condição sociocultural, econômica ou até
mesmo física; estes atributos não podem servir de contrapeso, ou melhor de obstáculo
para a trajetória l educacional.

O Atendimento Educacional Especializado (AEE) viabilizado pelo Estado é um


dos responsáveis pela qualificação da estrutura física escolar, e também do corpo docente,
devendo prestar apoio financeiro e pedagógico, equipando a escola desde a estrutura física
(acessibilidade), fornecendo salas equipadas com materiais didáticos, pedagógicos e
diversos recursos, além de possibilitar a formação dos educadores para lecionar junto à
educação especial como um todo, inclusive propiciando conhecimento de libras e braile
aos docentes. Este apoio fornecido pelo poder público e disposto em lei (Decreto nº 7.611)
deve ser aplicado a toda rede de ensino, desde pública a privada, onde todo o aluno
especial deverá ter direito ao acesso a este atendimento. Assim, quando assistida pelo
AEE a escola torna-se uma verdadeira estrutura propícia a receber os alunos com
necessidades educacionais específica.

O papel da Família frente à educação inclusiva

A família tem um importante papel no que se confere a educação inclusiva, pois


é no lar o primeiro contato da criança com o mundo, e é no seio familiar que é identificado
ou manifesto os primeiros sinais que podem identificar a presença de alguma deficiência
ou transtorno.

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Diante disso, os pais são os responsáveis por inserir estas crianças nas escolas e
influenciá-los à aprendizagem, estes deverão participar do processo educativo devendo
frequentar a escola do educando durante todo o ano letivo; frequentando as reuniões,
eventos destinados aos pais, e acompanhando o comportamento e desenvolvimento da
criança, questionando o professor acerca das notas, das dificuldades apresentadas, da
capacidade do aluno, entre outros.

Na educação inclusiva este acompanhamento mostra-se ainda mais necessário,


pois os alunos especiais necessitam de maior atenção tanto por parte do corpo docente
quanto pela família, pois estes tendem a apresentar dificuldades para aprender e
desenvolver seus conhecimentos, por este motivo é necessário que haja uma junção de
forças por parte do lar e escola.

Embora seja afirmada a importância da participação familiar no âmbito escolar


observa-se que muitos pais não mostram interesse em saber como está o avanço escolar
de seus filhos, vão à escola apenas no dia da matrícula, não procuram auxiliar na execução
das atividades levadas para casa, não buscando auxiliar de nenhuma maneira em sua
aprendizagem.

Esta displicência dos pais diante da vida escolar dos seus filhos acarretará uma
série de consequências negativas na jornada estudantil dos educandos, levando-os a
tornarem-se alunos desmotivados, rebeldes, desinteressados para aprender, o que dificulta
o trabalho da própria escola, pois sem a participação da família, fica uma lacuna
educacional na vida da criança. Por este motivo a família e a escola devem andar lado a
lado na formação da criança.

Alguns pais acreditam que a educação acontece apenas dentro do âmbito escolar,
todavia é certo afirmar que o lar é a primeira escola da criança e é dentro do lar que ela
precisa ter o primeiro acesso educação.

A família tem a responsabilidade de formar o indivíduo, e a escola irá contribuir


neste processo, e não, ser a única responsável. Quando a criança é estimulada pelos pais
a aprender, esta chega à sala de aula interessada em participar das aulas e adquirir
conhecimento.

Qualquer proposta que vá na contramão da inclusão põe em risco não apenas o


acesso à educação de milhões de crianças e adolescentes, como também o seu

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desenvolvimento pleno para uma vida adulta independente. Além disso, o retorno aos
modelos de segregação e integração empobrece a educação brasileira, impedindo que a
comunidade escolar como um todo desenvolva suas capacidades plenamente. A inclusão
é um investimento que extrapola os muros da escola, uma vez que é capaz de promover
uma sociedade mais plural e democrática.

Referências

Observatório de educação instituto Unibanco. Educação inclusiva: um direito


inegociável. Observatório de educação instituto Unibanco, 2023. Disponível em:
https://observatoriodeeducacao.institutounibanco.org.br/em-debate/conteudo-
multimidia/detalhe/educacao-inclusiva-um-direito-inegociavel#. Acesso em:
21/01/2024.

ARAÚJO. Francisco Roberto Diniz; LEAL. Débora Araújo. Educação Escolar no


Século XXI: o desafio das interações. Plataforma Digital, 2019. Disponível em:
https://www.editorarealize.com.br/index.php/artigo/visualizar/57712. Acesso em:
21/01/2024.

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EDUCAÇÃO INCLUSIVA
NO BRASIL NO SÉCULO
XXI
Definição de educação
inclusiva e contexto
histórico
Definição de Educação Inclusiva:
Educação inclusiva busca garantir o acesso, a permanência, a participação
e o aprendizado de todos os estudantes, incluindo aqueles com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação. 
Contexto Histórico no Brasil:
Destaques incluem a Constituição de 1988, que reconheceu o direito à
educação para todos, e a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional) de 1996 até a LBI (Lei Brasileira de Inclusão) de 2015., que
consolidou princípios inclusivos.
Introdução à educação
inclusiva no Brasil
Em uma sala de aula vibrante e inclusiva, com alunos de diferentes
habilidades e origens interagindo de forma positiva e acolhedora. Isso
reflete a essência da educação inclusiva, onde a diversidade é celebrada e
todos os alunos têm a oportunidade de aprender e crescer juntos.
Legislação e políticas de inclusão no
Brasil
1 Marco Legal
A legislação brasileira para a educação inclusiva é respaldada pela Constituição Federal,
pela Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da ONU e pela Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Esses marcos legais estabelecem diretrizes e
garantias para a inclusão de alunos com deficiência no sistema educacional.

2 Políticas Públicas
O Brasil adotou políticas públicas que visam assegurar a acessibilidade e a qualidade do
ensino para todos. Isso inclui a formação de professores, a implementação de recursos
pedagógicos e a promoção do acesso equitativo à educação.

3 Desafios Atuais
Apesar dos avanços legislativos, ainda existem desafios na efetiva aplicação das políticas
de inclusão, como a falta de infraestrutura adequada, a escassez de capacitação para os
profissionais da educação e a necessidade de conscientização e engajamento da
comunidade escolar.
Desafios enfrentados na implementação
da educação inclusiva

Falta de Recursos Inclusão Social Capacitação Docente


A carência de recursos O estigma social e a falta de A formação continuada dos
adequados, como materiais conscientização sobre as professores para a adoção de
didáticos adaptados, necessidades e potenciais práticas pedagógicas
tecnologias assistivas e dos alunos com deficiência inclusivas é fundamental, mas
profissionais especializados, podem criar barreiras para a muitos educadores ainda
representa um desafio plena inclusão, tanto dentro carecem de treinamento
significativo para a quanto fora do ambiente especializado nessa área.
implementação efetiva da escolar.
educação inclusiva.
Benefícios da educação inclusiva
para os alunos com deficiência

1 Desenvolvimento Integral 2 Inclusão Social


A educação inclusiva promove o A convivência com colegas sem
desenvolvimento cognitivo, deficiência em um ambiente inclusivo
emocional, social e físico dos alunos reduz o isolamento social e fortalece
com deficiência, proporcionando-lhes a autoestima, contribuindo para a
oportunidades equitativas de integração plena na sociedade.
aprendizagem e crescimento.

3 Empoderamento e Autonomia
Com a devida atenção às suas necessidades individuais, os alunos com deficiência se
tornam mais autônomos e confiantes, desenvolvendo habilidades essenciais para a
vida independente e a realização pessoal.
Papel dos professores na educação
inclusiva
Perspectiva Inclusiva Adaptação Curricular
Os professores desempenham um A capacidade de adaptar e diferenciar o
papel fundamental na criação de currículo para atender às diversas
ambientes de aprendizagem que habilidades e estilos de aprendizagem é
valorizam a diversidade e atendem às uma habilidade-chave dos professores
necessidades individuais de cada aluno. inclusivos.

Colaboração e Parceria
O trabalho em equipe e a parceria com profissionais especializados, famílias e a
comunidade são essenciais para garantir a eficácia da educação inclusiva.
Recursos e estratégias para promover a
inclusão na sala de aula
Tecnologias Assistivas Ensino Multissensorial Adaptações de Acesso

O uso de tecnologias Métodos de ensino que A adaptação do ambiente


assistivas, como softwares de envolvem múltiplos sentidos físico e a disponibilidade de
leitura e comunicação permitem que os alunos materiais acessíveis são
alternativa, promove a absorvam e processem aspectos-chave para garantir
participação e a informações de maneiras que todos os alunos tenham
independência dos alunos diversas, enriquecendo a igualdade de acesso ao
com deficiência. experiência de aprendizagem. currículo.
Parcerias entre escolas regulares e
escolas especializadas

Complementaridade de Recursos Capacitação e Orientação


A integração entre escolas regulares e A colaboração entre as equipes das
especializadas permite a troca de escolas promove a troca de
conhecimentos e práticas, enriquecendo experiências e o desenvolvimento de
a oferta educacional para todos os estratégias eficazes para atender às
alunos. necessidades diversificadas dos alunos.

Inclusão Gradativa
O estabelecimento de pontes entre diferentes tipos de escolas fortalece o processo de
transição e adaptação, preparando os alunos para a inclusão gradual em ambientes
diversos.
A importância da formação continuada
dos profissionais da educação

Desenvolvimento Transformação de Impacto Positivo nos


Profissional Atitudes Alunos
A atualização constante dos A formação continuada Profissionais bem preparados
conhecimentos e habilidades promove uma mudança de oferecem um ambiente de
dos educadores é crucial para mentalidade e atitudes, aprendizagem enriquecedor,
a implementação efetiva de promovendo uma cultura impactando positivamente o
práticas inclusivas e o escolar mais inclusiva e desenvolvimento e o bem-
atendimento às demandas em receptiva à diversidade. estar de todos os alunos.
evolução.
Exemplos de boas práticas em educação
inclusiva no Brasil

Metodologias Inovadoras Formação Colaborativa Inclusão Extracurricular


O uso de metodologias Workshops e programas de Iniciativas extracurriculares
instrucionais criativas e formação colaborativa promovem a participação ativa
adaptativas promove o capacitam os educadores a e a autonomia dos alunos com
envolvimento e o aprendizado implementar práticas inclusivas deficiência, ampliando suas
significativo de todos os alunos. de maneira eficaz e sustentável. oportunidades de
desenvolvimento e expressão.
Conclusão e perspectivas
futuras para a educação
inclusiva no Brasil
A conclusão desta jornada pela educação inclusiva no Brasil destaca as
conquistas alcançadas, assim como os desafios que ainda demandam
atenção. As perspectivas futuras apontam para uma maior integração
social, avanços na formação docente e a consolidação de práticas
inclusivas inovadoras e eficazes, visando proporcionar oportunidades de
aprendizagem equitativas e significativas para todos os alunos.
1. Elaborar a planilha abaixo, e depois, elaborar um gráfico de colunas.

PAPELARIA LIVRO CARO

R$7.00
R$6.00 R$5.50 R$6.50
R$5.00 R$5.00
R$4.00 R$6.00 R$6.00
R$3.00 R$2.70 $0.77 $1.50
$1.68 R$3.50 R$5.68
R$2.57 $0.15
R$2.00 $0.17 $0.87
R$0.55 $0.04R$3.00
$0.04 $0.90 $1.80 R$4.00
R$1.00 R$0.50 $0.05 $0.05 $1.01 $0.07 $0.10 $2.02 $0.94 $1.91
$1.70 CUSTO (R$)
R$0.00 R$0.25R$0.25 $0.08 $0.12 R$3.14
$1.06
R$0.15 R$0.15 R$0.30 R$0.45 CUSTO (US$) VENDA (R$)
R$0.25 R$0.35 VENDA (US$)
VENDA (R$) VENDA (US$)
CUSTO (R$)
CUSTO (US$)

PAPELARIA LIVRO CARO


R$6.50
R$6.00

R$6.00
R$5.68
R$5.50
R$5.00

R$4.00
R$3.50

R$3.14
R$3.00
R$2.70
R$2.57

$2.02

$1.91
$1.80

CUSTO (R$)
$1.70
$1.68
$1.50

$1.06
$1.01

$0.94
$0.90
$0.87
R$0.55
R$0.50

$0.77

R$0.45

VENDA (R$)
R$0.35
R$0.30
R$0.25

R$0.25

R$0.25
R$0.15

R$0.15
$0.17
$0.15

$0.12
$0.10
$0.08
$0.07
$0.05

$0.05
$0.04

$0.04

VENDA (US$)
CUSTO (US$)
2. Elaborar a planilha abaixo, fazendo-se o que se pede:
3. Elaborar a planilha abaixo, fazendo-se o que se pede
4. Elaborar as planilhas abaixo, fazendo-se o que se pede:

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