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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

PÓS GRADUAÇÃO

JOSÉ RONILDO DA SILVA TORRES

LUCIANA GOMES DOS SANTOS SILVA

EDUCAÇÃO INCLUSIVA - TRAJETÓRIA HISTÓRICA NO BRASIL

TEOTÔNIO VILELA-AL

2023
JOSÉ RONILDO DA SILVA TORRES

LUCIANA GOMES DOS SANTOS SILVA

EDUCAÇÃO INCLUSIVA - TRAJETÓRIA HISTÓRICA NO BRASIL

Trabalho apresentado a disciplina de Princípios


Históricos, Políticos e Filosóficos da Educação Especial
orientado pela Profa. Dra. Valéria Campo Cavalcante do
curso de especialização Latu Sensu em Educação
Especial e Inclusiva na Perspectiva Transdisciplinar da
Universidade Federal de Alagoas, como requisito
parcial.

Profa. Orientadora: Dra. Valéria Campos Cavalcante

TEOTÔNIO VILELA-AL

2023
EDUCAÇÃO INCLUSIVA - TRAJETÓRIA HISTÓRICA NO BRASIL

EMPHASIZING THE LITERACY AND LITERACY PROCESS

Resumo: A escola inclusiva tem como objetivo primordial considerar os fatores contextuais e
interferir, quando necessário, na funcionalidade das pessoas com necessidades educacionais
especiais, a fim de disponibilizar o acesso ao currículo e uma participação condizente ao papel
de qualquer cidadão no processo educativo. Onde por sua vez em muitas situações, essa
interferência é pertinente para garantir a qualidade de ensino às pessoas com deficiência
mental, visual, física e múltiplas; pessoas surdas; com condutas típicas e superdotação; dentre
outras. Cabe enfatizar que partimos de uma pesquisa de suporte bibliográfico, partindo do
princípio no qual o conceito de escola inclusiva não é novo, isto porque o termo é assegurado
por políticas públicas o acesso e a permanência de qualidade para as pessoas com necessidade
educacionais especiais no sistema regular de ensino. Assim enfatiza-se que a educação
inclusiva deverá oferecer e proporcionar equidade de oportunidades a todas as pessoas para a
construção de uma sociedade justa e acima de tudo igualitária, que requer em sua amplitude
contemplar com pertinência e participação um ensino de boa qualidade.

Palavras-Chave: Educação, Inclusão e necessidades educativas especiais.

Abstract: Literacy is currently very accommodating. Some traditional forms of literacy


consider that children should be taught that each letter represents a with, believing that this
will guarantee success, as if the literacy process could be resumed by learning letters and
syllables. The present research is bibliographic in nature, with the main objective of
emphasizing the process of literacy and literacy from early childhood education to EJA
(Youth and Adult Education). The concept of literacy enters the scene and broadens the vision
of literacy, drawing attention not only to the domain of the practice of reading and writing
(coding and decoding), but also to the uses of these skills in social practices in which reading
and writing is necessary.

Keywords: Literacy, literacy, child and adult.

INTRODUÇÃO

A inclusão consiste em um grande projeto que visa incluir em todos os espaços sociais
aquelas pessoas que se encontram á margem da sociedade. Engloba todos sujeitos que se
encontram de alguma forma excluídos socialmente – o que ocorre, muitas vezes, por serem
“(...) rejeitados de nossos mercados materiais ou simbólicos, de nossos valores”;
(WANDERLEY, 1999, p.17).
No âmbito escolar cabe dá ênfase aos alunos com necessidades educativas especiais
que se encontram á margem do sistema educacional, onde por sua vez possuem o direito de
estarem inseridos e matriculados na rede regular de ensino. Todavia n]ao basta estarem apenas
matriculados, mas a instituição deve se adaptar a esse alunado, não deve ser um ensino e
aprendizagem igualitário, até porque todos os seres humanos são diferentes, no entanto se
trata de um currículo que acolha e respeite as limitações do aluno com necessidade educativa
especial.

De acordo com sala (2003), há necessidade de uma atividade de escuta. A escuta dos
professores, dos alunos com necessidades educacionais especiais e de seus familiares, dos
demais funcionários da escola e dos demais alunos é relevante porque permite uma maior
compreensão das expectativas, possibilidades e limites de cada um e, consequentemente, é
potencialmente geradora de um trabalho colaborativo que gere melhor aprendizagem discente.

Á medida que falamos sobre educação inclusiva, consequentemente estamos tratando


de uma escola acolhedora, ou seja, uma instituição que insere o aluno com necessidade
educativa especial na rede regular de ensino e propicia as condições desse alunado ter suas
limitações trabalhadas e respeitadas, ou seja, um ensino que tem como mela propulsora a
educação inclusiva, trata de se apoiar na colaboração.

Assim, destacamos o que tem defendido Lopes (2009) e Silva (2012): a inclusão é
parte de uma prática política de governamentalidade. Para as autoras, a manutenção do Estado
neoliberal demanda que todos participem, de alguma forma e em alguma medida, do mercado
de consumo e produção. E isso justificaria tanto esforço da parte do poder público – inclusive
do ponto de vista da legislação, das politicas e dos programas assistenciais – “(...) para que,
mesmo aqueles que não possuem foras de gerar o próprio sustento, consigam recursos para
girar, mínima e localmente, uma rede de consumo “C” LOPES, 2009, p.112).

Á proporção que sublinhamos sobre a educação inclusiva, automaticamente


enfatizamos sobre o alunado com necessidade educativa especial de ter as barreiras
arquitetônicas da instituição no âmbito, escolar eliminado, o que implica dizer que a autêntica
educação inclusiva trabalha as potencialidades do alunado com necessidade especial, para que
o mesmo posso ingressar no mercado de trabalho, e possa usufruir da produtividade do
sistema vigente, ou seja, do sistema capitalista.
De acordo com a declaração de Salamanca (1994, p.38), “(...) os pais são parceiros
privilegiados no que diz respeito às necessidades educativas especiais dos seus filhos e, na
medida do possível, deve-lhes ser dada a escolha sobre o tipo de resposta educativa que
pretendem para eles.”

Uma vez que mencionamos no que tange a educação inclusiva, estamos proclamando
as pais e familiares do alunado com necessidade educativa especial, a serem os primeiros a
lutarem e almejarem pelos princípios que regem a educação inclusiva, ou seja, uma educação
voltada para todos, o que significa uma educação na qual o aluno com necessidade educativa
especial possa está matriculado na rede regular de ensino

1 – A EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO CONTEXTO DA SOCIEDADE


BRASILEIRA

Segundo Sassaki (1999), é nesse paradigma da inclusão social que as escolas


precisam ser reestruturadas para acolherem todo o espectro da diversidade humana
representado pelo alunado em potencial, ou seja, pessoas com deficiência físicas, mentais,
sensoriais ou múltiplas e com qualquer grau de severidade dessas deficiências, pessoas sem
deficiências e pessoas com ou seja, é o sistema educacional adaptando-se ás necessidades de
seus alunos mais do que os alunos se adaptando ao sistema educacional.

No âmbito da sociedade brasileira não sereia diferente, ou seja, á medida que


enfatizamos sobre o paradigma da inclusão, consequentemente estamos retratando sobre o
sistema educacional se adaptando aos alunos com necessidades educativas especiais,
eliminando suas barreiras arquitetônicas e adaptando seu currículo em conformidade com o
alunado.

Temos o direito a ser iguais quando a nossa diferença nos inferioriza e


temos o direito a ser diferentes quando a nossa igualdade nos descaracteriza. Daí a
necessidade de uma igualdade que reconheça as diferenças e de uma diferença que
não produza, alimente ou reproduza as desigualdades. (SANTOS, 2002).

Segundo Arantes, Namo e Machado (2012), o Brasil, em especial nas ultimas


duas décadas, apresenta uma trajetória particular, com relação aos desdobramentos mundiais
da perspectiva inclusiva. E assim, de modo geral, passa a ser analisado o itinerário da
inclusão.

Á proporção que falamos sobre a educação inclusiva não podemos deixar de


fora o Brasil, até porque o mesmo não hesita em aperfeiçoar o sistema educacional para aderir
os princípios da legislação em vigor (Constituição federal de 1988), a LDBC lei de diretrizes
e bases da educação Nacional de 1996), que garante a matricula dos alunos com necessidade
educativa especial, preferencialmente na rede regular de ensino.

Carlou (2014), ao discutir sobre a inclusão na educação profissional na visão


dos gestores do instituto Federal de educação ciência e tecnologia do Rio de janeiro (IFRJ),
contextualiza a educação profissional no Brasil, discorre sobre a trajetória da educação
inclusiva, aborda inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho.

O Brasil galga espaços do alunado com necessidade educativa especial no


âmbito do sistema educacional e a garantia desse alunado no espaço do mercado de trabalho,
ou seja, quem disse que o alunado com necessidade educativa especial não pode conquistar
êxitos e futuramente poderá ingressar no mercado de trabalho, e assim torna-se um
profissional qualificado.

Os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às


escolas organizar-se para o atendimento aos educandos com necessidades
educacionais especiais, assegurando as condições necessárias para uma educação de
qualidade para todos. (BRASIL, 2001).

Em 2006, no Brasil, a secretaria especial dos direitos humanos, o ministério da


justiça e a organização das nações unidas para a educação a ciência e a cultura (Unesco)
lançam o plano nacional de educação em direitos humanos que objetiva, dentre as suas ações,
fomentar, no currículo da educação básica, as 11 temáticas relativas as pessoas com
deficiência e desenvolver ações afirmativas que possibilitem inclusão acesso e permanência
na educação superior (BRASIL, 2008).

A convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência outorgada pela


ONU em 2006 foi ratificada pelo Brasil como emenda constitucional por meio do decreto
Legislativo nº 186, de 9 de julho de 2008, de 25 de agosto de 2009. Este documento
sistematiza estudos e debates mundiais realizados ao longo da última década do século XX e
nos primeiros anos deste século, criando uma conjuntura favorável á definição de políticas
públicas fundamentais no paradigma da inclusão social (BRASIL, 2016).

A educação inclusiva é respaldada no Brasil, ou seja, garantir educação para


todos é um princípio que rege a sociedade brasileira, o que implica dizer que o alunado com
necessidade educativa especial não está á margem do sistema educacional, muito pelo
contrário, esse alunado está inserido no contexto do sistema educacional, tendo seus direitos
conquistados e garantidos. De acordo com Sassaki (1997, p. 428):

A prática da inclusão tem como filosofia modificar a estrutura social nas


escolas, empresas, programas, serviços, ambientes físicos, (etc), para atender á
diversidade de pessoas, comuns e especiais, respeitando as suas (necessidades)
individualidades alunos.

Segundo Martina (2012), nos tempos atuais, estabelecer uma escola numa vertente
inclusiva, que atenda alunos com deficiência, é um processo que lida com diversas variáveis,
ou seja, não basta apenas oferta aos alunos entrada á escola, disponibiliza as vagas, é
necessário que o ensino seja de qualidade para todos e atenda aos estudantes em suas diversas
realidades e dificuldades.

1.1 Enfatizando o Bilinguismo no âmbito da educação inclusiva

O censo demográfico (2000) revela que, no Brasil, existe cerca de 15% de pessoas
com perdas auditivas, independente do grau, o que equivale a uma população aproximada de
2,5 milhões de pessoas. Segundo a organização Mundial de saúde (OMS), a população
Brasileira é composta por 10% de pessoas com deficiência, dentre estas, 350 mil são surdos
profundos. Já para o IBGE (20040, 16,7 da população com algum tipo de deficiência em
algum grau de surdez.

Á medida que a sociedade brasileira se encontra em 2023, estes dados estão alterados,
todavia cabe enfatizar que existe de fato pessoas com deficiência auditiva no Brasil, no
entanto o importante é destacar o quanto os alunos com necessidade educativa especial
auditiva se encontras inseridos no processo de inclusão, ou seja, o quanto o Brasil vem
conquistando e avançam do no tocante ao processo de inclusão
[...] Enquanto a Libras não era reconhecida ou enquanto era proibida de ser
usada nas escolas, também não existiam publicações ou o reconhecimento de uma
cultura surda ou de uma literatura surda. O ensino priorizava o aprendizado da falta
e escolas, não havia espaço nem aceitação para as produções literárias em sinais
(KARNOPP, 2008, p.2)

Segundo Skliar (1997), este modelo de educação que por sua vez exclui tem uma visão
patologia da surdez, em que essa é vista como uma doença a ser curada. Nesta visão, acredita-
se que o surdo tem um déficit a ser corrigido, e que o desenvolvimento da fala é primordial
para o desenvolvimento do pensamento.

Na contemporaneidade a surdez já não é mais vista enquanto uma doença, o que


implica dizer que a cada dia que se passa no Brasil especificamente o alunado com
necessidade educativa especial auditivo, se encontra inserido no contexto da educação
inclusiva.

[...] A sociedade não conhece nada sobre povo surdo e, na maioria das
vezes, fica com receio e apreensiva, em saber como se relaciona com os sujeitos
surdos, ou tratam-nos de forma paternal, como “coitadinho”, “que pena”, ou lida
como se tivesse, “uma doença contagiosa” ou de forma preconceituosa e outros
estereótipos causados pela falta de conhecimento (STEOBEL, 2007, p.210

Baptista (2010) relata que as línguas de sinais é que propiciará ao surdo uma base para
o aprendizado de uma segunda língua, que pode ser escrita ou oral, onde o princípio
fundamental é retratar o bilinguismo onde oferece á criança um ambiente linguístico em que
os indivíduos ouvintes ou outros surdos se comunica com ela através de sinais de uma forma
natural, da mesma maneira que é feito com a maneira que é feito com a criança ouvinte,
através da língua oral.

A língua de sinais enfatiza ainda mais o processo de educação inclusiva, isto porque,
proporciona a interação entre o aluno ouvinte e o aluno com necessidade educativa especial
auditiva. Logo a língua de sinais representa a interação e um processo de conquista onde o
aluno surdo tem a possibilidade de está represente em várias etapas do processo de ensino e
aprendizagem, ou seja, a língua de sinais faz valer o contexto da educação inclusiva, mais
especificamente na sociedade brasileira, que não ficou para trás no que tange a educação
inclusiva.
Somos notavelmente ignorantes a respeito da surdez – o que era, para Dr.
Johnson, “uma das mais terríveis calamidades humanas” -, muitos mais ignorantes
do que um homem instruído teria sido em 1886 ou 1786. Ignorantes e indiferentes.
(SACKS, 1986, p.13)

Segundo Strobel (2008), é por meio da cultura que um povo se constitui, integra
identifica as pessoas e lhes dá garantia de pertencimento e de identidade. Neste caso, a
existência de uma cultura surda ajuda a construir as identidades das pessoas surdas dentro da
sociedade.

Á proporção que enfatizamos sobre o aluno com surdez, consequentemente


destacamos o quanto a sociedade brasileira ainda tem que se aperfeiçoar no que rege o
princípio fundamentados na divulgação da língua de sinais, ou seja, na propagação da
LIBRAS.

Ao optar-se em oferecer uma educação bilingue, a escola está assumindo


uma política linguística em que duas línguas passarão a coexistir no espaço escolar,
além disso, também será definido qual será a primeira língua e qual será a segunda
língua bem como as funções que cada língua irá representar no ambiente escolar.
Pedagogicamente, a escola vai pensar em como essas línguas estarão acessíveis às
crianças, além desenvolver as demais atividades escolares. (QUADROS;
SCHMIEDT, 2006, p.18).

Para que a escola bilingue aconteça com a qualidade necessária, o profissional surdo
deve fazer parte das equipes da escola, do planejamento das atividades, pois só assim as
especificidades do surdo serão respeitadas. Nesse sentido, tanto o professor ouvinte devem ser
mediadores das renovações que devem ocorrer na educados, juntamente com alunos e pais. A
inserção de tecnologias também são facilitadores para o aprendizado (FERNANDES, 2008).

Devemos ter claro que a aceitação do bilinguismo na educação não é apenas uma
mudança tecnológica, mas principalmente ideológica, gerando uma pedagogia socializada
(MACHADO, 2008).

De acordo com Kubaski e Moraes (2009), durante muito tempo a escola ignorou as
especificidades dos alunos surdos, trabalhando com eles da mesma forma que com os alunos
ouvintes, usando os mesmos métodos e materiais, sujeitando-os a um processo da língua
escrita por meio de uma prática repetitiva. Isso resultou em um vocabulário defasado e na
falta de elementos o que dificultou o uso efetivo da língua.
Uma vez que ressaltamos sobre o alunado com necessidade educativa especial
auditiva, estamos dando ênfase ao bilinguismo, ou seja, o ensino e aprendizagem. Da língua
portuguesa e da LIBRAS, o que retrata o processo de inclusão, o que significa a convivência
do aluno surdo com o aluno ouvinte.

Naquele encontro os profissionais surdos foram proibidos de votar, foram


considerados “doentes” e “constitucionalmente frágeis, estabeleceu-se que o melhor
para eles seria aprender a falar e passar por ouvintes por meio de um processo
educativo reabilitador e perseverante: O método oral ouro. (SOUZA, 1995, p.74)

Para quadros (1997), é imprescindível que o professor responsável pela alfabetização


do surdo seja fluente em libras e conheça a cultura surda, apresentando-se competente para tal
função e garantindo um processo de ensino e aprendizagem mais eficaz.

1.2 A deficiência visual inserida na inclusão educacional

Na literatura, a defesa da importância da escola inclusiva para alunos com


necessidades educacionais especiais encontra-se alicerçada no fato de que, “[...] quando se
advoga a inclusão destes alunos na escola regular além dos aspectos legais que a respaldam, é
fundamental analisar que esta escola é um direito de todos os cidadãos” (MARTINS, 2001,
p;30). Segundo cutsforth (1951) afirma que me indivíduos cegos o autoconceito é primordial
para a maneira de o indivíduo agir e relacionar-se, mais ainda do que a própria deficiência
visual ou os preconceitos sociais.

A medida que enfatizamos sobre o processo da educação inclusiva, mais


especificamente dos alunos com necessidade educativa especial visual, cabe ressaltar que a
família do alunado deve ser o primeiro a aceitar a condição da criança, á proporção que os
pais reconhece a necessidade especial visual, consequentemente luta pelos princípios que
regem a inclusão, ou seja, almeja que seu filho possa está matriculado na rede regular de
ensino e tenha suas limitações respeitadas e o currículo adaptado para assistir esse alunado.

Para Stainback e Stainback (1990), uma escola inclusiva é aquela que educa todos em
classes regulares, nas quais todos têm oportunidades educacionais adequadas, possuem
desafios a vencer de maneira coerente com as suas condições, recebem apoio junto com seus
professores, são aceitos e ajudados pelos demais membros da escola.
É errância a opinião generalizada que a deficiência visual grave ou a
ausência total da visão aguça de maneira inata os demais sentidos. É necessário que
exista uma estimulação sistemática e adequada, que abranja todas as capacidades.
(BUENOS, 2003, p.193)

Estudos de Gasperetto (1997-2001), realizados em escolas públicas da região de


campinas, São Paulo, revelaram que alunos com baixa visão necessitam de uma avaliação
mais abrangentes dos aspectos pedagógicos e que os professores do ensino regular não
dispõem de informações adequadas e não conseguem avaliar criteriosamente o
comportamento, as necessidades especiais e o desempenho acadêmico desses alunos.

Uma vez que tratamos e damos ênfase aos alunos com necessidades educativas
especiais visual, logo partimos do princípio no qual cabe ao professor da rede regular de
ensino, observar e identificar os alunos que possuem baixa visão para começar desde cedo o
tratamento necessário e adequado para assim evitar a cegueira, o que significa que a equipe
pedagógica deve de fato se engajar no processo da educação inclusiva.

Nos instrumentos e propostas examinados, o “conhecer” esperado na


educação da pessoa deficiente visual tem como pressuposto o “ver” e, portanto, não
teriam sido levadas em contam as diferenças de percepção entre ela e a pessoa
vidente (MASINI, 1997, p.73)

De acordo com Lefevre e delchet 91972), é importante assinalar que a educação de


uma criança com deficiência visual requer reconhecimento e consideração às suas
possibilidades, sem ignorar seus limites. A privação da visão é uma limitação específica e,
dessa forma, deve ser encarada.

À medida que abordamos a educação inclusiva no âmbito dos alunos com necessidade
educativa especial visual, tratamos de um alunado que não é nenhum “coitadinho”, todavia
possui limitações que devem ser respeitadas.

A baixa visão entremeia a visão normal e a cegueira comprometendo muitas funções


visuais mesmo após a correção de erros refracionais. Implica perdas que podem afetar o
individuo em vários níveis, com repercussão nos aspectos perceptivo cognitivo e emocional
(ARRUDA, 2005). A perda da capacidade visual pode ocasionar prejuízos na qualidade de
vida em função de restrições ocupacionais (escola, e trabalho), econômicas, sociais e
psicológicas (MONTILHA, 2006).
É de grande relevância destacar que a baixa visão prejudica o alunado no exercício da
escola, o que significa que o professor deve ficar alerta para o aluno que desde cedo
demonstra uma certa baixa visão, logo o corpo docente deve trabalhar de forma
multiprofissional, ou seja, encaminhando o aluno que apresenta baixa visão pata os
responsáveis da área da saúde, isto para evitara cegueira.

Vivemos um momento educacional de abertura e reforma da instituição


escolar, quando o processo de inclusão constitui um movimento mundial, visto como
uma realidade sem volta, já que muitas são os países que apontam, como senso
comum, a prioridade de oferecerem oportunidades iguais a todos os educandos.
(SOBRE; PLETSCH; BRAUN, 2003, p.62)

Hy.Várinen (1997) afirma que a baixa visão provoca mudanças conceitual no sistema
educacional. Enquanto a educação da criança cega é exatamente igual em todo o mundo, pela
utilidade do sistema braile, com a de visão subnormal o trabalho de intervenção é altamente
individual.

Portanto cabe ressaltar que por meio do sistema braile, o aluno com necessidade
educativa especial visual, passa a ser assistido de fato pelo processo de educação inclusiva.

1.3 Ressaltando a Relevância da Educação Inclusiva

No Brasil, os alunos com deficiência têm se tornado o principal alvo da educação


inclusiva. Dados do INEP/MEC (BRASIL, 2013) evidenciam que já há maior numero de
alunos com deficiência matriculados em escolas regulares, quando comprado ao número de
matricula sem escolas especiais.

Segundo Gentilli (2012), uma das conquistas mais democráticas e importantes da


declaração universal dos direitos humanos foi incorporar e reconhecer a educação universal,
gratuita e obrigatória como um direito humano fundamental. Mas o autor também chama a
atenção no sentido de que a universalização do acesso á escola, embora tenha sido uma
grande conquista democrática, ainda não se realizou; é necessário não só que haja crianças nas
escolas, mas também que estas sejam cada vez melhores para todos, considerando que em
matéria de democracia a universalização da escola e a igualdade de oportunidades e condições
educativas para todos formam parte de um mesmo processo.
Á proporção que a legislação em vigor estabelece educação para todos, a constituição
federal de 1988 e a Lei de Diretrizes e Bases da educação Nacional (1996) enfatiza a
educação para os alunos com necessidade especial preferencialmente na rede regular de
ensino.

O currículo e os objetivos gerais são os mesmo para alunos com


necessidades educacionais especiais, não requerendo um currículo especial, mas sim
ajustes e modificações, envolvendo alguns objetivos específicos, conteúdos,
procedimentos, didáticas e metodológicos que propiciem o avanço no processo de
aprendizagem desses alunos (Brasil, 2003, p.19)

Em estudo realizado por Gatti, Barretto e André (2012) sobre as políticas docentes no
Brasil, as autoras chamam a atenção para o fato de que o direito á diferença está sendo
reafirmado por diferentes movimentos sociais.

A educação inclusiva significa numa luta e consequentemente em conquista por parte


de toda a sociedade brasileira, a família dos alunos com necessidade educativa especial
movimentos políticos e a comunidade escola. A educação inclusiva implica numa meta a ser
almejada por toda a sociedade brasileira, ou seja, de um movimento amplo e abrangente.
Segundo Lima (203, p.91), que:

O conflito é o mecanismo necessário para impulsionar essa busca de


equilíbrio, compreensão, e de harmonia [...] numa escola inclusiva, a harmonia não
pode ser identificada como uma paz contínua ou uma calmaria constante, mas como
um padrão ético de conduta e de relacionamento, com base no diálogo e na busca da
compreensão entre pessoas.

Reafirmando a concepção de educação no pensamento de Adorno (2006), a função da


educação não seria modelar ou padronizar as pessoas, tampouco a mera transmissão de
conhecimentos, mas produzir uma consciência verdadeira. Assim, Adorno (2006) afirma que
uma democracia somente se constitui quando se tem uma sociedade de pessoas emancipadas.

Á medida que destacamos sobre o contexto da educação inclusiva, estamos


mencionamos de uma educação na qual não há uma sala homogênea, nem tão pouco
padronizada, mas uma educação universal, que preza e tem em visto os princípios que regem
a democracia e a universalização. Conforme carvalho (2004; p.81) afirma

Consideradas e respeitadas as diferenças individuais, seria um equivoco


prescrever apenas um método de ensino, aplicável a todos os alunos. Ao contrário, a
ideia é diversificar, ao máximo, a intervenção pedagógica, ajustando-a as
características e necessidades de cada um e segundo a natureza do que se está
ensinando.

Sobre a busca por auxilio, a troca de ideias, Correia (1999, p.164) ressaltar que “há
que se estimular professores do ensino regular e professores da educação especial a unir
esforços que satisfaçam as necessidades educativas da criança.”

Quando estabelecemos propostas de uma educação inclusiva, todos os laços de união e


uma educação colaborativa é de primordial importância para o processo de ensino e
aprendizagem voltado ao alunado com necessidade educativa especial e para aqueles alunos
que não apresenta necessidade especial, logo a convivência e a troca de experiência é de
fundamental importância.

Segundo Marchesi e Martin (1998) dizem que a experiência é m fator decisivo para a
mudança de concepções sobre a inclusão; em síntese, é preciso ver que na prática é possível.

Em suma, a educação inclusiva não é uma mera utopia, muito pelo contrário em pleno
século XXI, os alunos com necessidade educativa especial, tem o direito de uma educação
para todos, é bom ressaltar que não basta apenas a matricula desse alunado na rede regular de
ensino, ou seja, a escola tem o dever de eliminar as barreiras arquitetônica física e do
preconceito, o que significa uma educação para todos mesmo.

1.4 Politicas Publicas no que discerne a inclusão

Os direitos humanos, quando positivado em várias declarações e as


constituições democráticas, apenas reafirmam o que Paulo já pregava: “De qualquer forma, a
mensagem evangélica postulava, no plano divino, uma igualdade de todos os seres humano,
apesar de suas múltiplas diferenças individuais e grupais. (COMPARATO, 2010, p. 31).

Desde que esse componente ético dos direitos humanos positivados pela constituição,
que a pessoa com deficiência espera ter uma relação igualitária de acesso e garantia de seus
direitos independentemente de suas diferenças físicas ou genética. Sabe-se que “(...) a
desigualdade da pessoa humana é o valor basilar do Estado. O Estado não tem outra razão de
ser, senão busca-lo”. (LORENZO, 2010, p. 54).
À medida que ressaltamos sobre inclusão, mais especificamente educação inclusiva
nos remete ao direito que o Estado e a Sociedade brasileira têm de garantir o acesso do
alunado com necessidade educativa especial preferencialmente na rede regular de ensino.

Adotar a língua brasileira de Sinais (libras) no processo ensino


aprendizagem e avaliativo, além de material escrito, computador entre outros
recursos; [...] suprimir objetivos e conteúdos curriculares que não possam ser
alcançados pelo aluno em razão de sua deficiência, substituindo-os por outros
acessíveis, significativos e básicos [...] criar condições para aquisição de
equipamentos e recursos materiais específicos: próteses auditivas, treinadores de
fala, software educativo, entre outros. (BRASIL, 1997, p. 34).

A Convenção Internacional da Pessoa com Deficiência foi incorporada no sistema


jurídico brasileiro, com força de norma constitucional. “Os direitos fundamentais constituem
um mínimo de direitos garantidos, podendo o legislador ordinário acrescentar outros, mas não
tendo a possibilidade de aboli-los os tidos como fundamentais”. (DIMOULIS, 2009, p. 119).

A aplicação, criação e implementação de políticas públicas de inclusão está, então,


diretamente ligada ao clamor social das partes destinatárias de tais direitos fundamentais;
entenda-se, nesse aspecto, que a decisão que cria ou implementa tal política deve ser orientada
pelos princípios constitucionais, sendo eles tanto explícitos quanto implícitos, tendo em vista
que o princípio, enquanto norma, deve orientar a regra, que por sua vez, também é uma norma
(ALEXY, 2011, p. 116).

O estado brasileiro deve por sua vez aperfeiçoar e até melhorar o direito que assiste há
educação inclusiva, ou seja, não basta matricular o aluno com necessidade educativa especial
na rede regular de ensino, é preciso proporcionar ensino e aprendizagem de qualidade para
esse alunado. ou seja, o Estado brasileiro deve proporcionar uma educação digna e que de fato
no exclua o aluno como necessidade educativa especial, o que implica dizer que esse alunado
deve se sentir parte integrante da instituição escolar. Conforme Skliar (1998, p.21) acrescenta:

O que fracassou na educação dos surdos foram as representações oitivas


acerca do que é o sujeito surdo, quais são seus direitos linguísticos e de cidadania,
quais são as teorias de aprendizagem que refletem as condições cognitivas dos
surdos, quais as epistemologias do professor ouvinte na sua aproximação com os
alunos surdos, quais são os mecanismos de participação das comunidades surdas no
processo educativo.
A Política Pública de inclusão da pessoa com deficiência está vinculada com o respeito
aos princípios constitucionais, que emanaram da sociedade, chegaram à catalogação
(Positivação) e necessitam voltar como objetivo para as relações entre cidadão dentro da
sociedade civil, pois “O Estado põe o direito – direito que dele emana – que, até então, era
uma relação jurídica interior à sociedade jurídica”. (GRAU, 2005, p. 147).

A batalha Jurídico – Social dos direitos da pessoa com deficiência não se encontra
relativa ao problema de “ter direitos”, mas sim ao problema de “ter justiça” para ocorrer a
efetividade plena de seus direitos. Tal justiça é a justiça social, como está consagrado no art.
1º da Constituição Federal: “a justiça social já não se cinge só a questão de distribuição,
abrangendo agora também questões de representação e identidade e diferença” (FRASER,
2002, p. 9).

Os direitos fundamentais da pessoa com deficiência possam, então, por um processo


dinamogênico que deve trazer à sociedade o valor moral e ético que a norma procura
estabelecer, pois, como sustenta Silveira (2013, p. 483). “A norma deve expressar valores e
interesses da sociedade em determinado momento histórico”.

À proporção que enfatizamos sobre a educação inclusiva é importante ressaltar sobre


os direitos que assiste o alunado com necessidade educativa especial e a importância do
conhecimento por parte dos familiares, à medida que os familiares tem conhecimento dos
direitos que regem a educação inclusiva consequentemente a autêntica inclusão no contexto
da educação será proporcionada de fato e de direito.

Conhece-se e compreende-se a cultura surda como uma questão de


diferença, um espaço que exige posições que dão uma visão do entre lugar, da
diferença, da alteridade, da identidade. Percebe-se que o sujeito surdo está
descentralizado de uma cultura e possui uma outra cultura.

A fundamentalidade de uma situação inicial é premente quando se dá a aplicação de


políticas públicas de inclusão, como a experiência constitucional dos direitos fundamentais
tem por objetivo promover a pessoa humana e, nesse sentido, elevar todos os cidadãos
abarcados pelo Estado Democrático de Direito, garantindo a cidadania da pessoa com
deficiência, considerando-se tal pessoa, primeiro, na posição inicial de justiça, retirando o
fator deficiência para reconhecê-la como, então, como cidadã. Por isso, o que é absolutamente
o melhor para qualquer pessoa é que todas as demais acompanhem na promoção de uma
concepção do bem, seja qual for essa concepção (RAWLS, 1997, p. 144).

Deve-se partir da ideia de justificar com base no “véu da ignorância”, quando a


relação social entre cidadãos com e sem deficiência não será influenciada pela questão da
deficiência: “A ideia de uma posição original e configurar um processo equitativo, de modo
que quaisquer princípios acordados nessa posição sejam, justos” (RAWLS, 1997, p. 165).

Em suma, para que educação inclusiva ocorra de fato e de direito, a justiça deve-se
fazer valor e assim acontecer. Uma vez que a sociedade busca e almeja por justiça no âmbito
educacional, consequentemente a inclusão será respaldada e de grande relevância, uma vez
que, a justiça é colocada em pauta pelos órgãos públicos, logo a inclusão é citada, o que
implica dizer que a educação inclusiva requer de luta pela justiça acima de tudo, quando a
ética e a justiça forem almejada ocorrera a tão sonhada educação inclusiva, isto porque não
basta que ele exista na letra da lei e na legislação em vigor, é necessário que aconteça no
cotidiano da sala de aula, em todas as instituições no âmbito educacional e no contexto da
sociedade brasileira.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante do exposto, no que se refere a educação inclusiva, cabe ressaltar que deve ser
almejada tanto pelos pais, alunos, comunidade escolar quanto por Órgãos Federais, Estaduais
e Municipais, ou seja, a inclusão mais especificamente no âmbito educacional deve ser uma
luta abrangente por parte da sociedade brasileira como um todo, o que implica dizer que não é
o suficiente está em respaldo e em pauta na legislação em vigor, ou seja, na Constituição
Federal de 1988, mais conhecida como constituição cidadã, é preciso e necessário que a
educação inclusiva seja vivenciada no contexto da própria sociedade brasileira.

Em suma, os órgãos de âmbito Federal, Estadual e Municipal deve proporcionar uma


sociedade mais justa, igualitária, ou seja, a sociedade brasileira na contemporaneidade deve
propiciar a educação inclusiva, todavia não basta matricular o aluno com necessidade
educativa especial na rede regular de ensino, é preciso proporcionar uma educação que não
exclua e não elimine as barreiras arquitetônicas. À medida que damos ênfase a educação
inclusiva estabelecemos em pauta uma sala de aula heterogênea, pois não é possível uma sala
de aula com uma calmaria constante, ou seja, não é possível uma sola de aula homogênea.
Porquanto enfatizamos a necessidade de uma sociedade que luta por seus direitos, logo
sobressai uma educação que tem em vista a inclusão. Todavia para que haja de fato e de
direito a educação inclusiva é preciso acima de tudo justiça, mas essa, essa mesma justiça
deve partir das próprias pessoas que estão a margem do processo educacional, o que implica
dizer que ninguém é igual, no entanto todos almejam para uma sociedade onde todos tenham
uma educação abrangente, ou seja, uma educação que proporcione o direito de expressão.
Logo a educação inclusiva propicia direitos iguais, ou seja, uma educação voltada para todos.
À medida que enfatizamos uma educação para todos, consequentemente assiste
principalmente os alunos com necessidade educativa especial e todos aqueles que estão
excluídos e a margem do processo educacional.
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