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DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA
EDUCAÇÃO ESPECIA
Salvador
Maio
20220
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA
EDUCAÇÃO ESPECIAL
RELATÓRIO
Salvador
Maio
202
1 – OBJETIVOS: Este relatório tem por finalidade apresentar a avaliação realizada
numa escola de Ensino fundamental sobre a adaptação para inclusão de alunos
portadores necessidades especiais ou portadores de algum tipo de deficiência,, assim
como as apresenta reflexões com base na literatura estudada na disciplina Educação
especial.
2- CONTEXTO HISTÓRICO DA INCLUSÃO DE POSSOAS PORTADORAS DE
NECESSIDADES ESPECIAIS NO ENSINO FORMAL
Partindo da ideia de que qualquer criança tem o direto de ser educada juntos há
outras crianças, respeitando as diferenças, a escola não poderá exigir requisitos para
ingresso, assim como não pode selecionar os alunos. A escola deverá garantir o acesso e
a permanência ofertando todas as condições necessárias para garantir a aprendizagem de
todos os seus alunos.
Na idade antiga, o corpo era reverenciado pela beleza e pela força e a deficiência
física era caracterizada como um castigo de Deus, essas pessoas eram excluídas,
discriminadas e menosprezadas socialmente 5.
A Deficiência pode ser definida como alteração completa ou parcial de um ou
mais segmentos do corpo humano e o comprometimento da função física. Incluem-se
problemas de saúde como: paraplegia, tetraplegia, amputação ou ausência de membro,
paralisia cerebral, nanismo, membros com deformidade, entre outras9.
Esses mesmos autores afirmam que:
4.1. Formação dos professores para lidar com as deficiências dos alunos
proporciona aos seus alunos a convivência com as diferenças, no que tange aos alunos
portadores de necessidades especiais. Considerando então que essa convivência entre os
colegas de classe e da escola como um todo é um fator que deve ser considerado no
processo de adapatação da escola para acolher educandos com necessidades
educacionais especiais.
4.4. Infraestrutura da escola para atendimento aos alunos com necessidades especiais
A. Rampas e corrimões: A escola não possui rampas de acessoa, assim como pisos
nivelados, nem externa, nem internamente. A escola precisaria construir rampas de acesso
que permitam que os alunos com dificuldades acessem sem dificuldade as salas de aulas e
outros setores como andares superiores, bibliotecas, lanchonetes, quadras, brinquedos, salas
de informática e demais ambientes. Observou-se que também não existem corrimões
apropriados e em duas alturas, um com 0,70m e outro 0,92m, o que deveria existir e mem
todos os ambientes usados pelos estudantes.
B. Portas: As portas da escola não são adaptadas para garantir a passagem de uma cadeira de
rodas, por exemplo. Conforme a Norma da ABNT, é recomendado que a largura das portas
seja de no mínimo 0,80 m e a altura de 2,10 m. Também foi verificado que as maçanetas não
são do tipo alavanca, para facilitar a abertura por pessoas com problemas motores nas mãos.
Essas normas podem ser encontradas na Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
que tem um Manual de Acessibilidade da instituição, que orienta e informa sobre as Medidas
Padrão Para Cadeirantes.
C. Móveis: Com base no relato dos professors, a escola não tem móveis adaptados, com fácil
acesso e que permitam a entrada do cadeirante. Comm base nas normas da ABNT é ideal que
50% dos equipamentos sejam acessíveis, com altura livre inferior de no mínimo 0,73m do
piso. Seria recomendado que a escola tivesse no mínimo uma dessas cadeiras para cada duas
salas de aula e também em outros setores como lanchonetes, biblioteca, área externa, etc.
D. Salas de aula: as salas de aula precisam ser também adaptadas para atender aos
estudantes com necessidades especiais. Deve ter lousas instaladas com altura inferior a 0,90
m do piso.Além disso, a disposição dos móveis da sala de aula necessitam . Os móveis devem
ser dispostos de maneira que o deficiente consiga visualizar o professor e o quadro-negro com
facilidade, e as fileiras de carteiras devem ter largura suficiente para que o aluno circule pela
sala. Nessa escola as salas de aula não são adaptadas.
E. Banheiros: Na escola, os banheiros não são adaptados para alunos com necessidades
especiais. Tanto alunos quanto professores precisam ter acesso a banheiros especiais
adaptados para cadeirante. Existem 04 banheiros na escola para os alunos e nenhum deles tem
portas grandes e altura do vaso adequada, barras de apoio para o vaso sanitário e para os
lavatórios.
F. Piso tátil: A escola não possui pisos táteis, que são placas com relevo fixadas no chão
para permitem que deficientes visuais se localizem e possam se locomover com autonomia.
H Sinalização: Não foi observada sinalização que indique acesso de pessoas com mobilidade
reduzida.
5 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
1. UNESCO (1994). Declaração de Salamanca e Enquadramento da Acção na Área
das Necessidades Educativas Especiais. Lisboa: Instituto de Inovação
Educacional.
2. GARCIA, RMC. Política de educação especial na perspectiva inclusiva e a
formação docente no Brasil Revista Brasileira de Educação v. 18 n. 52 jan.-mar.
2013