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Resumo
Introdução
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É certo que quando um aluno é inserido na escola, a sua visão sobre o mundo é
amplificada, aumenta-se a possibilidade de aprendizagem e as vivencias e experiências
desse aluno começa a mudar após conhecer um novo ambiente.
“ A busca por uma sociedade igualitária, por um mundo em que os homens gozem
de liberdade de expressão e de crenças e possam desfrutar da condição de
viverem a salvo do temor e da necessidade, por um mundo em que o
reconhecimento da dignidade inerente a todos os seres humanos e da igualdade
de seus direitos inalienáveis é o fundamento da autonomia, da justiça e da paz
mundial, originou a elaboração da Declaração Universal dos Direitos Humanos,
que representa um movimento internacional do qual o Brasil é signatário”
(FACION, 2008, p. 55).
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Por muito tempo os portadores de deficiência não eram inclusos no contexto social,
pois eram considerados incapazes de se adaptarem a esse contexto. Somente no século
XX no final da década de 50 e início da década de 60, que a inclusão escolar para os
alunos com necessidades educacionais especiais e os alunos que apresentavam
dificuldades no aprendizado, tiveram seus direitos inseridos na política educacional
brasileira, neste período os pesquisadores e educadores começaram a se interessar pelo
atendimento educacional dos alunos com necessidades especiais.
Para podermos ter uma pratica na educação inclusiva, segundo Meyrellles (2009)
só será possível se houver mudanças estruturais na escola, que facilitem para as pessoas
com necessidades educativas especiais, condições para que todos tenham acesso e
permanência na escola de forma que sejam respeitados e trabalhados suas limitações.
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“Na concepção de atendimento especializado deve estar disponível em todos os
níveis de ensino de preferência na rede regular, desde a educação infantil até a
universidade.” (MANTOAN,2003)
Vygotsky nos ensina a observar a pessoa com deficiência intelectual com outros
olhos, nem melhor, nem pior, apenas diferente. Partindo de uma base diferente, pois não
podemos negar a diferença, a deficiência que ela possui, a criança com deficiência mental
desenvolve processos diferenciados para poder seguir no seu desenvolvimento cognitivo.
Para a escola cabe o papel de estar sempre em sintonia com a família para então
melhorar e contribuir da melhor forma possível com o desenvolvimento da criança.
Acredita-se que o objetivo principal da escola, deva ser o da busca por tonar a criança
mais autônoma perante o indivíduo adulto. No entanto, entende-se que essa autonomia
só irá ocorrer através do bom relacionamento com outras pessoas.
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claro o papel de cada uma, pois uma educação para todos não nega nenhuma delas. Se
os compromissos educacionais não são sobrepostos, nem substituíveis, cabe à escola
especial complementar a escola comum, atuando sobre o saber particular, que vai
determinar e possibilitar a construção do saber universal.
Conclusão
Depois das pesquisas, conversas, opiniões, criticas, diferentes olhares, nas infinitas
pesquisas realizadas, me sinto no dever de enxergar a inclusão como algo possível e
extremamente valioso para todos que dela participam, considerando é claro, que não é
uma tarefa fácil e muito menos simples.
Referências