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RESUMO
O presente artigo tem como finalidade abordar aspectos a respeito da mediação
pedagógica no processo de inclusão da criança especial no âmbito escolar desde a
educação infantil. E importância enfatizar a participação familiar na educação
inclusiva como uma ferramenta essencial para o novo conceito de educação.
Família, escola andam juntas e é fundamental para a construção da identidade,
autonomia e cidadania da criança, o que deveria ser rotineiro às vezes enfrentam
dificuldades pela resistência familiar. Sabe-se que fundamentada nos ideais da
democratização a Educação Especial de hoje é de direitos e igualdade de
oportunidades da “Educação para Todos” e constitui em um espaço mais amplo para
discutir, analisar e refletir, com mais profundidade, questões básicas conceituais de
seu significado dentro do contexto escolar. Através de um levantamento bibliográfico
e pesquisa cientifica buscou-se abordar seguinte duvida sobre a inclusão da criança
especial na educação infantil e como a família tem um papel importante no processa
a inclusão de tais. Concluiu-se que o professor, orientado pelo supervisor
pedagógico exerce um papel de adequar suas atividades e conteúdos para a
realidade de suas crianças, respeitando a diversidade presente em sua sala e
buscando adquirir confiança dos familiares.
INTRODUÇÃO
E importante que a criança especial tenha quanto antes seu contado pedagógico,
para isso e importante que os familiares compreendam que o contato na escola
desde o maternal contribui para uma inclusão na sociedade com mais naturalidade
sem que tenha descriminação.
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Um dos conceitos que se tem é que a educação especial, fundamentada num ideal
democrático que tem por finalidade refletir sobre os direitos de igualdade para
formação da sociedade na proposta educacional no que se reflita na igualdade de
oportunidades da “Educação para Todos”, onde se da às questões básicas e
conceituais no que se refere à ideologia e identidade da educação inclusiva no
contexto educacional e sócio cultural e quando mais cedo este contato melhor será a
inclusão destas crianças.
Para que esta inclusão aconteça desde a educação infantil os alunos especiais
necessitam de alguns recursos didáticos e pedagógicos, tecnologias assistidas,
material adaptado e professores comprometidos com uma educação de qualidade e
adaptações curriculares para que possam participar ativamente do processo de
ensino e aprendizagem.
Segundo JIMENEZ (1999), a escola para todos pressupõe que a educação especial
ocorra de forma integrada à educação regular. Sendo assim, a escola se aberta à
diferença e busca atender às necessidades de todos os alunos ao invés de excluir
os que requerem práticas e atenção diferenciadas se adaptando para essa nova
realidade.
O modelo de escola para todos pressupõe uma mudança de estruturas e de atitudes
e a abertura à comunidade; deve mudar o estilo de trabalho de alguns professores
que deverão reconhecer que cada criança é diferente das outras, tem as suas
próprias necessidades específicas e progride de acordo com suas possibilidades
(JIMÉNEZ, 1997, p. 21).
Sabe se que a escola recebe no dia a dia vários tipos de alunos, raças, crenças,
valores econômicos e culturais, e por se tratar da escola filantrópica que funciona
em sistema de internato, acolhendo crianças órfãs advindas de famílias
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STAINBACK & STAINBACK (1999) acreditam que salas de aula para atuar em uma
“filosofia” inclusiva, todos os alunos dessa sala, precisam aprender e fazer parte da
vida escolar e comunitária. Afirmam ainda ser necessário valorizar essa diversidade,
pois é através da diversidade que termos o fortalecimento da turma e maiores
oportunidades de aprendizagem.
Uma escola inclusiva é aquela que educa todos os alunos em sala de aula regular.
Educar todos os alunos em sala de aula regular significa que todo aluno recebe
educação e frequenta aulas regulares.
Sabe se que para cada criança especial deve se haver assistência especial, ou seja,
oportunidades adequadas, às suas capacidades, objetivando um ensinamento
comum para não serem prejudicados perante aos outros tanto no aprendizado como
na autoestima.
Para o educando se sentir realmente incluído ele precisará ser aceito e ajudado por
todos, não só pelos colegas, mas também por toda comunidade escolar, que unidos,
deverão conseguir uma inclusão bem sucedida, pois caso contrário, ele estará
dentro da sala, mas não estará efetivamente incluído nela assim tendo uma
exclusão em um contexto geral.
STAINBACK & STAINBAICK (1999, p.240) afirmam que “entretanto, esses alunos
precisam mais do que apenas ser colocados nas escolas regulares. Também
precisam ser incluídos como membros iguais e valorizados da classe.” Essa
colocação do autor só e possível quando a escola trabalha junto à família e
comunidade para saber realmente o que e inclusão.
precisa conhecer melhor seu educando, ter uma visão crítica do que poderá exigir
de cada aluno, mesmo que seu objetivo básico seja para todos os alunos, os
objetivos específicos precisarão ser adequados às necessidades, interesses,
habilidades e capacidades de cada aluno.
Ouvimos muito sobre inclusão social, mas para isso e necessário a capacitação dos
profissionais para desenvolver e programar projetos de educação inclusiva, no
espaço escolar e na comunidade onde a escola esteja inserida, viabilização da
educação inclusiva de pessoas com necessidades especiais, planejamento e
avaliação de programas e práticas para atender alunos com necessidades
educacionais especiais, discussão sobre a construção do conhecimento e a
diversidade na aprendizagem dos alunos e desenvolvimento de atitudes de pesquisa
científica de temas ligados à educação inclusiva.
Para que esta prática se torna eficaz o supervisor pedagógico tende se a programar
coletivamente ações pedagógicas que promovam a inclusão de todos os alunos,
incentivando o corpo docente a buscar formação continuada, para que esse aluno
exerça seu direito de igualdade e de uma educação de qualidade, pois não
apresenta comprometimento cognitivo.
Percebe-se que um dos assuntos mais polêmicos da atualidade e que vem sendo
amplamente discutido é a educação, no seu sentido de formação da sociedade.
Educar é uma das funções mais importante que tem de se ter perseverança,
autenticidade e continuidade. Sabe se que as mudanças são ao decorrer das ações
a ser implantada em conjunto, por isso a participação de todos e fundamental nesse
processo.
Para que sujo efeito estas implantações é preciso um conhecimento sobre tal
deficiência e que todos tenham um conhecimento de como tal. O trabalho é feito
com acompanhamento do pedagogo para orientar e estudar maneiras que possam
ser utilizadas no convívio familiar e pedagógico na educação da criança especial,
para que se alcance o objetivo de implantar medidas que não exclua ou constrange
estes alunos.
As escolas cada vez mais democráticas procura ter um bom relacionamento com
familiares e comunidade a fim de tratar de assuntos como inclusão e abetas a
sugestões para que nenhuma ação seja feita sem conhecimento de todos e
contribuindo para a inclusão dos alunos de maneira democrática e social o
pedagogo por sua vez acompanha de perto professores, familiares e alunos para
que o processo de aprendizagem seja incluído de maneira correta.
A inclusão começa dentro do âmbito familiar para que seja assim construída uma
sociedade sem preconceitos. Por mais difícil que seja para a família quando se
descobre que estão à espera de uma criança especial a mesma deverá aceitar e
buscar acompanhamento de profissionais para construir a ideia de uma criança
especial deve ser inclusa em sociedade como os demais e não ser privada
lembrando sempre que não se há transferência responsabilidade, o
acompanhamento da família com profissionais da área deve ser feito em parceria,
pois a família é que passa maior tempo com essas pessoas.
O resultado será melhor o quanto mais cedo começar o tratamento, deste o pré-
natal, onde se e detectado o primeiro diagnóstico de possível necessidade especial
da criança, este tratamento deve prosseguir após o parto. O poder público por sua
vez tende assegurar a saúde física e mental de toda a família, e não somente para
os portadores de necessidades especiais, pois é uma situação delicada onde o
acompanhamento de psicólogo em alguns casos se faz necessário.
Em tempos atrás tinha se a política da não inclusão seus filhos especiais na escola,
por não acreditar que os mesmos teriam capacidade de aprender e desenvolver ou
por não ter a confiança da preparação da educação em receber seus filhos
especiais, as crianças eram limitadas, viviam em um mundo de privações. Com o
passar do tempo diante de grandes conquistas e evoluções, todos esses
preconceitos foram superados as crianças são matriculadas em escolas aprendem a
se interagir contribuindo para uma sociedade de igualdade.
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Mas esta conquista só se faz valida quando primeiramente a família, acredita que é
na escola terá uma porta de inclusão da criança na sociedade dentro do âmbito
escolar. Os pais precisam entender a importância de do convívio de seus filhos na
escola, tanto para tais quanto para os colegas que irão conhecê-lo e respeitá-lo
como pessoa, entendendo seu jeito de ser e suas diferenças quebrando o tabu de
preconceito e desigualdade.
Para Arruda e Almeida [...] “a proposta de uma educação inclusiva coloca-nos frente
a esse grande desafio: transformar a escola da atualidade. Para isso se faz
necessária à mudança de comportamento e rompimento de numerosas barreiras
históricas, financeiras, físicas”. (2014, p. 6). Não se da aos esforços a inclusão de
crianças especiais na rede de ensino da escola, se deve inclui, de vê dispor também
de redes de colaboração que uni e a sociedade combatendo à intolerância e às
barreiras constitucionais, bem como diversidade do desenvolvimento da educação
infantil.
Não se pode negar que a maioria das famílias que possuem crianças especiais não
possui o conhecimento e informações sobre a deficiência de seus filhos, saber os
direitos e recursos existentes é garantir uma qualidade melhor de vida e inclusão na
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sociedade dos mesmos. Essas informações também servem para os familiares unir
se a escola nesse processo de desenvolvimento das crianças. Estas informações
ajudam aos pais a lidar com as dificuldades encontradas ao decorrer da vida de
seus filhos dando uma base e uma estrutura melhor para a educação.
A inclusão social favorece uma melhor qualidade de vida, pois contribui para o
favorecimento da independência e atitudes positivas para estas crianças. Alunos
com necessidades educacionais especiais devem ter a oportunidade de participar de
forma significativa e integral nas atividades escolares regulares.
José Alberto Correia (2003, p. 46) quando relata que “uma atitude de indiferença
relativamente à diferença e, principalmente, uma atitude de profunda indiferença
relativamente à desigualdade social”. A inclusão no mercado de trabalho de pessoas
especiais se da em sua capacidade de igualdade que pode começar dentro do
âmbito escolar.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esse processo deve ocorrer em todos os aspectos da vida, sejam estes no campo
educacional ou familiar. Para tanto, a sociedade deve se reestruturar para fornecer
as condições para a participação plena de seus integrantes. Isso está associado,
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O professor por sua vez orientado pelo supervisor pedagógico tem o papel de
adequar suas atividades e conteúdos para a realidade de seus alunos, respeitando a
diversidade presente em sua sala. Pode se concluir que a criança que apresenta
alguma deficiência não importa seu grau pode participar do desenvolvimento dos
mesmos conteúdos que seus pares videntes sem que seja excluída de um convívio
como s demais alunos.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS