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 TÍTULO: A Participação da Família para o Êxito do Processo da Educação

Especial na Educação Infantil;


 ORIENTADOR: Não tenho orientador;
 AUTORª: Marcela Bazoni Reis;
 TITULAÇÃO: Graduação em Pedagogia. Pós-graduação em: Educação
Infantil com Ênfase em Educação Especial; Especialista em Alfabetização,
Letramento e Educação Infantil; Especialista em Gestão Educacional;
Deficiências Múltiplas e Intelectuais; Especialista em Teologia e Ensino Religioso.
 CARGO: Professora
 INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR A QUE O AUTOR SEJA
VINCULADO: Escola Municipal Adélia Ribas de Governador Valadares – MG.
 DEPARTAMENTO: Pedagógico;
 ÁREAS DE INTERESSE PARA PUBLICAÇÃO: Educação Especial
 ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA: Avenida Carandaí; Nº: 135 –
Bairro: Nova Vila Bretas; Cidade de Governador Valadares - MG, CEP:
35051080.
 EMAIL: marcela-bazoni@hotmail.com
 TELEFONE: +55 33 99154-9077
 FINANCIAMENTO: Não houve qualquer financiamento externo, todos os
recursos foram próprios.
 FORMATO DE ARTIGO: (x) Artigo Original.
 CONFLITO DE INTERESSES: Não há conflito de interesses na produção
deste estudo.
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A PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA PARA O ÊXITO DO PROCESSO DA EDUCAÇÃO


ESPECIAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL

RESUMO
O presente artigo tem como finalidade abordar aspectos a respeito da mediação
pedagógica no processo de inclusão da criança especial no âmbito escolar desde a
educação infantil. E importância enfatizar a participação familiar na educação
inclusiva como uma ferramenta essencial para o novo conceito de educação.
Família, escola andam juntas e é fundamental para a construção da identidade,
autonomia e cidadania da criança, o que deveria ser rotineiro às vezes enfrentam
dificuldades pela resistência familiar. Sabe-se que fundamentada nos ideais da
democratização a Educação Especial de hoje é de direitos e igualdade de
oportunidades da “Educação para Todos” e constitui em um espaço mais amplo para
discutir, analisar e refletir, com mais profundidade, questões básicas conceituais de
seu significado dentro do contexto escolar. Através de um levantamento bibliográfico
e pesquisa cientifica buscou-se abordar seguinte duvida sobre a inclusão da criança
especial na educação infantil e como a família tem um papel importante no processa
a inclusão de tais. Concluiu-se que o professor, orientado pelo supervisor
pedagógico exerce um papel de adequar suas atividades e conteúdos para a
realidade de suas crianças, respeitando a diversidade presente em sua sala e
buscando adquirir confiança dos familiares.

Palavras - Chave: Inclusão; Família; Mediação; Orientação.

INTRODUÇÃO

Sabe se que hoje tende se a ter muita dificuldade sobre os familiares de


compreender os direitos da inclusão na sociedade de seus filhos especiais, com isso
as escolas vêm debatendo sobre a inclusão em vários aspectos educacionais e
sociais, compreendendo que se é direitos de todos no convívio em sociedade
independente de sua classe, raça, religião ou dificuldade por necessidades
especais. Essa discussão abrange dês a matricula no primeiro contato na educação
infantil até a permanência com adaptações na escola em reformas permitindo a
acessibilidade a todos, tecnologias assistidas, capacitação, formação inicial e
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continuadas e profissionais para atuarem com pessoas que possuem necessidades


educativas especiais.

Outro aspecto importante é analisar resultados que contribua ao o acesso e


permanência das crianças na escola, seja também um papel da família sem
discriminação já que é um principio que está garantido e previsto por lei. O sucesso
na relação entre família-escola tem sido apontado na literatura como um dos
principais fatores facilitadores da inclusão escolar (Glat, 1996; Dessen, & Polônia,
2005, 2007). Segundo o autor trazer a família para projetos que envolva o cotidiano
escolar facilita esta inclusão.

Vários debates ocorridos em nossa sociedade através da mobilização e participação


da comunidade têm auxiliado educadores e familiares a ampliarem seus
conhecimentos e adquirirem informações que favorecem o processo de inclusão
para a participação social e escolar da criança especial. Contribuindo dessa forma
para um rendimento escolar melhor para essa criança que interage com outras,
aprende e socializa num ambiente que valoriza e respeita a diversidade, ampliando
sua construção do conhecimento e para seus demais colegas que aprendem a
respeitar e tratar tal deficiência com igualdade sem que haja descriminação.

Com levantamento bibliográfico e pesquisa cientifica para uma análise da legislação


vigente de como se processa a inclusão da criança especial na escola regular e a
mediação pedagógica nesse processo. Visa-se compreender como acontece a
inclusão no sistema regular de ensino, a socialização desses alunos com a
comunidade inserida nesse contexto.

A INCLUSÃO DAS CRIANÇAS ESPECIAIS DESDE A EDUCAÇÃO INFANTIL

E importante que a criança especial tenha quanto antes seu contado pedagógico,
para isso e importante que os familiares compreendam que o contato na escola
desde o maternal contribui para uma inclusão na sociedade com mais naturalidade
sem que tenha descriminação.
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Um dos conceitos que se tem é que a educação especial, fundamentada num ideal
democrático que tem por finalidade refletir sobre os direitos de igualdade para
formação da sociedade na proposta educacional no que se reflita na igualdade de
oportunidades da “Educação para Todos”, onde se da às questões básicas e
conceituais no que se refere à ideologia e identidade da educação inclusiva no
contexto educacional e sócio cultural e quando mais cedo este contato melhor será a
inclusão destas crianças.
Para que esta inclusão aconteça desde a educação infantil os alunos especiais
necessitam de alguns recursos didáticos e pedagógicos, tecnologias assistidas,
material adaptado e professores comprometidos com uma educação de qualidade e
adaptações curriculares para que possam participar ativamente do processo de
ensino e aprendizagem.

Segundo MAZZOTTA (2002), é de grande importância para todos os indivíduos


profissionais ou não, estar atento à questão da inclusão, não apenas escolar, mas
também no âmbito mais amplo que compreende uma educação de qualidade a
todos. Tais afirmações feitas pelo autor ressaltam a importância do saber da escola
sobre a educação inclusiva para sua melhor inclusão desde o maternal.

Inúmeras organizações internacionais discutiram durante a Conferência da Tailândia


em 1990. O direito a uma educação de qualidade para todos e em 1994 ocorreu a
Conferência Mundial sobre Necessidades Educativas Especiais, na Espanha, na
qual foi debatido, outorgado constituído e regulamentado o direito a educação das
pessoas com Necessidades Educativas Especiais.

MAZZOTTA (2002) ressalta que a referida declaração, além de ter na educação um


direito fundamental em que todos devem ter acesso sem distinção, explicitou-se
ainda as necessidades básicas de aprendizagem, os instrumentos essenciais para
que a mesma ocorra, conteúdos primordiais para o desenvolvimento e formação
acadêmica e cidadã do individuo visando sua participação e autonomia na
sociedade em que está inserido, aumentando, ampliando sua percepção de mundo,
homem e sociedade para isso o contato desde cedo com os demais contribui para
esta socialização natural sem descriminação.
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Segundo JIMENEZ (1999), a escola para todos pressupõe que a educação especial
ocorra de forma integrada à educação regular. Sendo assim, a escola se aberta à
diferença e busca atender às necessidades de todos os alunos ao invés de excluir
os que requerem práticas e atenção diferenciadas se adaptando para essa nova
realidade.
O modelo de escola para todos pressupõe uma mudança de estruturas e de atitudes
e a abertura à comunidade; deve mudar o estilo de trabalho de alguns professores
que deverão reconhecer que cada criança é diferente das outras, tem as suas
próprias necessidades específicas e progride de acordo com suas possibilidades
(JIMÉNEZ, 1997, p. 21).

Sabe se que a educação infantil se da no primeiro contato da criança no processo


de aprendizado, onde a mesma se encontra com um novo mundo de descobertas.
Para criança especial e muito importante este contato para se socializar e não se
sentir excluída, para isso a escola tende se a ter um ambiente favorável e uma
aproximação através de diálogo com os familiares para passar segurança a fim de
mostrar a importância do convívio das crianças especiais com outras crianças que
não apresenta nenhuma deficiência, para que o mesmo possa desenvolver suas
habilidades de acordo com suas necessidades, contribuindo em um ambiente
favorável desde cedo.

CONCEITO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

Ao se pensar em educação especial, compreende-se que esta requer decisões para


um ponto de partida, tais como políticas claras e incidência de muitos atores com
seus particulares pontos de vista para tratar de aproximar educação, democracia e
escola além da formação para a tolerância, respeito à diversidade, à diferença, ao
pensamento crítico, à capacidade de escutar e chegar a consensos.

Sabe se que a escola recebe no dia a dia vários tipos de alunos, raças, crenças,
valores econômicos e culturais, e por se tratar da escola filantrópica que funciona
em sistema de internato, acolhendo crianças órfãs advindas de famílias
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desestruturadas ou das ruas. Quando o aluno é recebido são feitas as inclusões,


buscando a melhor forma para que cada um se adapte em sua turma sem que haja
qualquer descriminação de tais.

STAINBACK & STAINBACK (1999) acreditam que salas de aula para atuar em uma
“filosofia” inclusiva, todos os alunos dessa sala, precisam aprender e fazer parte da
vida escolar e comunitária. Afirmam ainda ser necessário valorizar essa diversidade,
pois é através da diversidade que termos o fortalecimento da turma e maiores
oportunidades de aprendizagem.

Uma escola inclusiva é aquela que educa todos os alunos em sala de aula regular.
Educar todos os alunos em sala de aula regular significa que todo aluno recebe
educação e frequenta aulas regulares.

Sabe se que para cada criança especial deve se haver assistência especial, ou seja,
oportunidades adequadas, às suas capacidades, objetivando um ensinamento
comum para não serem prejudicados perante aos outros tanto no aprendizado como
na autoestima.

Para o educando se sentir realmente incluído ele precisará ser aceito e ajudado por
todos, não só pelos colegas, mas também por toda comunidade escolar, que unidos,
deverão conseguir uma inclusão bem sucedida, pois caso contrário, ele estará
dentro da sala, mas não estará efetivamente incluído nela assim tendo uma
exclusão em um contexto geral.

STAINBACK & STAINBAICK (1999, p.240) afirmam que “entretanto, esses alunos
precisam mais do que apenas ser colocados nas escolas regulares. Também
precisam ser incluídos como membros iguais e valorizados da classe.” Essa
colocação do autor só e possível quando a escola trabalha junto à família e
comunidade para saber realmente o que e inclusão.

Faz-se necessário buscar um conhecimento mais profundo sobre o educando a ser


incluído, principalmente, o professor, colocando a par de como atuar. É que este
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precisa conhecer melhor seu educando, ter uma visão crítica do que poderá exigir
de cada aluno, mesmo que seu objetivo básico seja para todos os alunos, os
objetivos específicos precisarão ser adequados às necessidades, interesses,
habilidades e capacidades de cada aluno.

Para que ocorra de maneira natural o professor juntamente com acompanhamento


de seu pedagogo não deve criar atividades separadas e sim, criar alternativas nas
atividades que atinjam as diferentes capacidades deste aluno e ao mesmo tempo
em que, estes consigam resolvê-los contribuindo assim, para desenvolver seu
interesse tão importante na superação na estimulação de novas conquistas e
notando também que os professores acreditam nas suas capacidades.

Embora as autoridades educacionais discursem sobre modelos conceituais


discursem facilitadores de uma ação pedagógica eficaz para os desviantes, de uma
maneira geral, esse discurso se perde e as práticas não se concretizam no ambiente
natural da escola. Admite-se mesmo certa intolerância do sistema educacional para
abordar questões disciplinares e problemas comportamentais associados. Trata-se
de uma população desconsiderada, a ponto de figurar como inelegível para os
benefícios da própria educação. (SOBRINHO 1999, p.160).

E preciso defender a integridade da criança especial na escola, pois sabe se que


este mesmo e possui inteligência dentro do normal e como qualquer criança tem o
direito do aprendizado e convívio social.

A necessidade de um maior conhecimento desta patologia e até mesmo se possível,


um preparo especial dos educadores para que estes não acusem injustamente estas
crianças aumentando ainda mais a sua baixo-estima e desenvolvendo uma péssima
concepção da escola. Após estes conhecimentos verão que necessitam de uma
atenção individualizada com necessidades de cuidados especiais na educação e
nas atividades que poderão ajudar no desenvolvimento dos mesmos.

O educador tem que está hábito a criar “estratégias” de modificação do aprendizado


e conseguir adequá-las de acordo com o interesse e as necessidades da criança,
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sabendo elaborar estratégias de acordo com cada necessidade adquirindo recursos


facilitadores da aprendizagem e comunicação entre educador aluno. Essas
estratégias contribuem no desenvolvimento da criança especial de maneira natural e
democrática para que o mesmo possa superar suas dificuldades perante sua
formação ao estar exposta ao convívio social, para que a mesma tenha
oportunidade da igualdade do conhecimento.

PRÁTICAS PEDAGOGICAS NA EDUCAÇÃO ESPECIAL INCLUSIVA

Ouvimos muito sobre inclusão social, mas para isso e necessário a capacitação dos
profissionais para desenvolver e programar projetos de educação inclusiva, no
espaço escolar e na comunidade onde a escola esteja inserida, viabilização da
educação inclusiva de pessoas com necessidades especiais, planejamento e
avaliação de programas e práticas para atender alunos com necessidades
educacionais especiais, discussão sobre a construção do conhecimento e a
diversidade na aprendizagem dos alunos e desenvolvimento de atitudes de pesquisa
científica de temas ligados à educação inclusiva.

FREIRE (1999), em seu livro Pedagogia da Autonomia, saberes necessários à


prática educativa, ressalta a participação do próprio aluno no processo de
aprendizagem defende que aluno deve experimentar pesquisar em grupo,
desenvolver seu raciocínio tais rejeitam conhecimentos prontos. Defende também
que o aluno seja autônomo.

E isso é extremamente desafiador para o aluno e para o professor forçando há uma


tendência humana natural em buscar autonomia, em todos os sentidos, porém
ninguém se torna autônomo sozinho. Nesse contexto e de grande valia ressaltar a
importância do professor para autonomia na hora de aplicar as tarefas para as
crianças especiais assim sendo necessário que o professor tenha conhecimento
sobre as necessidades do aluno a fim de desenvolver tarefas que o inclua sem que
se sinta desigual aos demais direcionando tais para o caminho correto do
aprendizado.
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Para que esta prática se torna eficaz o supervisor pedagógico tende se a programar
coletivamente ações pedagógicas que promovam a inclusão de todos os alunos,
incentivando o corpo docente a buscar formação continuada, para que esse aluno
exerça seu direito de igualdade e de uma educação de qualidade, pois não
apresenta comprometimento cognitivo.

O supervisor pedagógico também disponibilidade de serviços de apoio constitui


suporte indispensável para professores, alunos e seus familiares. Mas, aquisições
específicas por si só, também não asseguram a inclusão escolar bem sucedida tais
atitudes serão decisivas no sentido de abrir ou fechar as possibilidades do
conhecimento. Ou seja, o perfil pretendido será delineado pelo exercício da ação
pedagógica.

Conforme SILVA (2000), a caracterização e compreensão da função supervisora no


contexto educacional brasileiro decorrem do sistema social, econômico e político. A
supervisão pedagógica se justifica como um meio de garantir a execução do que foi
planejado. Esclarece que a responsabilidade do supervisor, como especialista da
educação é de trabalhar em função do desenvolvimento do homem, da promoção
humana.

Segundo RANGEL apud FERREIRA (2002), o objeto específico da função


supervisora em nível escolar é o processo de ensino aprendizagem e a abrangência
do processo de ensino aprendizagem inclui: a supervisão do currículo, a supervisão
dos programas, a supervisão da escola de livros didáticos, a supervisão do
planejamento de ensino, a supervisão dos métodos de ensino, a supervisão da
avaliação, supervisão da recuperação, supervisão e projeto da escola, supervisão e
pesquisa.

O supervisor deve participar da construção do Projeto Pedagógico, pois ele é de


suma importância na escola, onde está contido tudo o que se fez esta fazendo e se
pretende desenvolver dentro da escola de maneira clara e objetiva de modo que
todos, ao consultarem possam compreendê-lo.
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Percebe-se que um dos assuntos mais polêmicos da atualidade e que vem sendo
amplamente discutido é a educação, no seu sentido de formação da sociedade.
Educar é uma das funções mais importante que tem de se ter perseverança,
autenticidade e continuidade. Sabe se que as mudanças são ao decorrer das ações
a ser implantada em conjunto, por isso a participação de todos e fundamental nesse
processo.

Para que sujo efeito estas implantações é preciso um conhecimento sobre tal
deficiência e que todos tenham um conhecimento de como tal. O trabalho é feito
com acompanhamento do pedagogo para orientar e estudar maneiras que possam
ser utilizadas no convívio familiar e pedagógico na educação da criança especial,
para que se alcance o objetivo de implantar medidas que não exclua ou constrange
estes alunos.

As concepções de Vygotsky 1993, quando se refere às pessoas com deficiências,


refletem sua crença na possibilidade de os mesmos se desenvolverem como
cidadãos. O pedagogo procura elaborar estudos juntamente com professores de
uma melhor forma de aplicar esta educação a fim de forma cidadãos pronta para o
mercado onde possam concorrer a vagas com igualdade.

Compreender qual a função do supervisor na gestão de educação brasileira nos da


uma ênfase de sua importância na contribuição na hora das tomadas de decisão,
para as crianças especiais e fundamentais tal acompanhamento para um melhor
direcionamento das tarefas a serem aplicadas pelos professores dentro e fora de
sala de aula.

Logicamente, o supervisor pedagógico, em suas ações, pode delinear o início de


uma nova era educacional, onde se haja mais democratização e coletividade
contribuindo para inclusão e trazendo a comunidade para escola. Esta preparada
para orientar e direcionar os professores e demais profissionais da escola e uma
tarefa a ser aplicada com conhecimento para que se possa obter o sucesso de uma
gestão.
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As escolas cada vez mais democráticas procura ter um bom relacionamento com
familiares e comunidade a fim de tratar de assuntos como inclusão e abetas a
sugestões para que nenhuma ação seja feita sem conhecimento de todos e
contribuindo para a inclusão dos alunos de maneira democrática e social o
pedagogo por sua vez acompanha de perto professores, familiares e alunos para
que o processo de aprendizagem seja incluído de maneira correta.

A IMPORTÂNCIA PARA AS CRIANÇAS ESPECIAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL


PARA O PROCESSO DE INCLUSÃO DA FAMÍLIA

A inclusão começa dentro do âmbito familiar para que seja assim construída uma
sociedade sem preconceitos. Por mais difícil que seja para a família quando se
descobre que estão à espera de uma criança especial a mesma deverá aceitar e
buscar acompanhamento de profissionais para construir a ideia de uma criança
especial deve ser inclusa em sociedade como os demais e não ser privada
lembrando sempre que não se há transferência responsabilidade, o
acompanhamento da família com profissionais da área deve ser feito em parceria,
pois a família é que passa maior tempo com essas pessoas.

O resultado será melhor o quanto mais cedo começar o tratamento, deste o pré-
natal, onde se e detectado o primeiro diagnóstico de possível necessidade especial
da criança, este tratamento deve prosseguir após o parto. O poder público por sua
vez tende assegurar a saúde física e mental de toda a família, e não somente para
os portadores de necessidades especiais, pois é uma situação delicada onde o
acompanhamento de psicólogo em alguns casos se faz necessário.

Em tempos atrás tinha se a política da não inclusão seus filhos especiais na escola,
por não acreditar que os mesmos teriam capacidade de aprender e desenvolver ou
por não ter a confiança da preparação da educação em receber seus filhos
especiais, as crianças eram limitadas, viviam em um mundo de privações. Com o
passar do tempo diante de grandes conquistas e evoluções, todos esses
preconceitos foram superados as crianças são matriculadas em escolas aprendem a
se interagir contribuindo para uma sociedade de igualdade.
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Mas esta conquista só se faz valida quando primeiramente a família, acredita que é
na escola terá uma porta de inclusão da criança na sociedade dentro do âmbito
escolar. Os pais precisam entender a importância de do convívio de seus filhos na
escola, tanto para tais quanto para os colegas que irão conhecê-lo e respeitá-lo
como pessoa, entendendo seu jeito de ser e suas diferenças quebrando o tabu de
preconceito e desigualdade.

Esta ciente dos direitos de igualdade e de oportunidades, na busca pela identidade é


o objetivo da inclusão. Educação assume caráter democrático, aberto à pluralidade
no convívio com a diversidade possibilita a construção de relações fundadas no
respeito à diferença, à identidade e à singularidade de todos os sujeitos,
promovendo assim uma educação de qualidade.

A interação da família no processo educacional da criança é uma necessidade de


grande importância. A família dever ser orientada e motivada a todo o momento
acreditando que esse seja o melhor caminho da construção do futuro de seu filho,
assim colaborar na participação do processo escolar, promovendo, uma interação
maior. Os familiares por sua vez quando incentivam a prática para que seus filhos
assimilem, ou seja, qualquer avanço que ele tiver seja notório.

Para Arruda e Almeida [...] “a proposta de uma educação inclusiva coloca-nos frente
a esse grande desafio: transformar a escola da atualidade. Para isso se faz
necessária à mudança de comportamento e rompimento de numerosas barreiras
históricas, financeiras, físicas”. (2014, p. 6). Não se da aos esforços a inclusão de
crianças especiais na rede de ensino da escola, se deve inclui, de vê dispor também
de redes de colaboração que uni e a sociedade combatendo à intolerância e às
barreiras constitucionais, bem como diversidade do desenvolvimento da educação
infantil.

Não se pode negar que a maioria das famílias que possuem crianças especiais não
possui o conhecimento e informações sobre a deficiência de seus filhos, saber os
direitos e recursos existentes é garantir uma qualidade melhor de vida e inclusão na
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sociedade dos mesmos. Essas informações também servem para os familiares unir
se a escola nesse processo de desenvolvimento das crianças. Estas informações
ajudam aos pais a lidar com as dificuldades encontradas ao decorrer da vida de
seus filhos dando uma base e uma estrutura melhor para a educação.

A inclusão social favorece uma melhor qualidade de vida, pois contribui para o
favorecimento da independência e atitudes positivas para estas crianças. Alunos
com necessidades educacionais especiais devem ter a oportunidade de participar de
forma significativa e integral nas atividades escolares regulares.

As famílias têm por principal responsabiliza perante as crianças adolescentes e


jovens da o direito de reivindicar que a escola dê uma educação de qualidade para
todos independente da raça, cor, nacionalidade, religião ou alguma necessidade
especial. Para que isso ocorra os pais tendem a cobrar providencias e medidas aos
responsáveis perante aos órgãos públicos estatuais e municipais.

José Alberto Correia (2003, p. 46) quando relata que “uma atitude de indiferença
relativamente à diferença e, principalmente, uma atitude de profunda indiferença
relativamente à desigualdade social”. A inclusão no mercado de trabalho de pessoas
especiais se da em sua capacidade de igualdade que pode começar dentro do
âmbito escolar.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

No presente trabalho podemos enfatizar uma visão geral entre os autores e


pesquisadores, a grande necessidade de concretização do processo inclusivo. O
entendimento apresentado por eles nos mostra que a inclusão é vista como um
direito fundamental de todo cidadão, especial ou não e para que isso se construa a
participação de todos se faz necessária.

Esse processo deve ocorrer em todos os aspectos da vida, sejam estes no campo
educacional ou familiar. Para tanto, a sociedade deve se reestruturar para fornecer
as condições para a participação plena de seus integrantes. Isso está associado,
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principalmente, ao respeito à diversidade e às respostas às necessidades individuais


de cada um. O processo educacional da criança especial deve estar centrado nas
necessidades e nos anseios do aluno.

O professor por sua vez orientado pelo supervisor pedagógico tem o papel de
adequar suas atividades e conteúdos para a realidade de seus alunos, respeitando a
diversidade presente em sua sala. Pode se concluir que a criança que apresenta
alguma deficiência não importa seu grau pode participar do desenvolvimento dos
mesmos conteúdos que seus pares videntes sem que seja excluída de um convívio
como s demais alunos.

Para estabelecer um espaço inclusivo, é necessário que haja esse entrelaçamento


entre a escola e família, pois a educação não se faz sozinha, é preciso de parceria e
de pessoas que acredita. Também é preciso apropriar-se o espaço físico para
melhor acolher estes alunos e que todos estejam realmente abertos há mudanças.
Os estudos realizados na área carecem de especificidade maior nos aspectos
relacionados às várias faixas etárias presentes na escola. A criança especial é
descrita de forma geral nos estudos, não havendo especificidades características da
idade na escolar.

A deficiência carece de uma participação da escola, comunidade e família a fim de


cobrar de seus governantes projetos que amparem esta inclusão na formação dos
mesmos de maneira democrática para que haja igualdade e inclusão desde o
aprendizado ate a sua socialização.

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARRUDA, M. A.; ALMEIDA, M. de. Comunidade Aprender Criança. Cartilha de


Inclusão Escolar: inclusão baseada em evidências científicas, ed. Instituto Glia,
2014, p. 16.

BRASIL. Constituição Federal do Brasil. Brasília: Senado, 1988. Art. 205.


14

BRASIL, Lei Federal nº 9.394 Diretrizes e Bases da Educação Nacional, 20 de


dezembro de 1996 p. 28 - 30.

BRASIL, Ministério da Educação e Cultura. Parâmetros Curriculares Nacionais.


Ensino Fundamental / Ministério da Educação e Cultura. Brasil: Brasília, 1997.

CARVALHO, R. E. Temas em Educação Especial. Rio de Janeiro: WVA, 2001.

CONFERENCIA MUNDIAL DA EDUCAÇÃO ESPECIAL. Declaração de


Salamanca: Sobre Princípios Políticos e Prática em Educação Especial, edição,
junho de 1994.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia. Saberes Necessários à Prática Educativa.


São Paulo: Paz e Terra, 1998.

Glat, R. (1996). O papel da família na integração do portador de deficiência.


Revista Brasileira de Educação Especial, 2(4), 111- 118.

CORREIA, José Alberto (2003). “A construção Político – Cognitivo da Exclusão


Social no Campo Educativo”, in David Rodrigues (org.). Perspectivas sobre a
inclusão da educação à sociedade. Porto: Porto Editora, 37-55.

MAZZOTTA, M. J. S.. Trabalho Docente IN: Trabalho Docente e Formação de


Professores em Educação Especial. São Paulo. EPU 2002.

VYGOTSKY, L. S. Obras escogidas. Madri: Visor, 1993.

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