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Eixo: Educação.
Abstract
The primary concern of this study is to reflect on the role of the family in school life
and the teacher's dedication to the teacher-student relationship, a relationship that is
very important and necessary for the educational process to be carried out
effectively. We know that in current times there is a need to apply the school
inclusion policy, seeking to observe how this process is carried out at different levels
of basic education, especially in its first stage, which is early childhood education.
This article's main objective is to analyze the importance of a good relationship
between teachers and students in the process of knowledge construction. A
bibliographical research was carried out considering the contributions of authors such
as FERNANDÉZ (1991), FREIRE (1997) AND ZIMERMAM (2000). Between others.
Seeking to emphasize the importance of good understanding between student and
educators, as well as the need for the pedagogue to ensure that the interpersonal
dimension between those who teach and those who learn does not interfere in a
negative way in the teaching-learning process. The importance of having a member
of the family and school acting as a mediator of the affections that occur both within
the school and at home was concluded, in order to ensure that there is an exchange
of information regarding the formal educational process, so that this education
happen with more quality and affection.
Keywords Family, School, Challenges, Special, Achievements and teacher
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1 Licenciado em Pedagogia pela Universidade Camilo Castelo Branco (UNICASTELO), São Paulo-
S.P. Professora. E-mail: xxxxxxxxxx@hotmail.com (EXEMPLO)
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como tema relação família-escola: Desafios e
conquistas diante da educação especial e o papel do professor frente às relações
pessoais existentes na escola, especialmente as que se dão entre as duas
personalidades que são consideradas as mais importantes no decorrer do processo
ensino-aprendizagem, o professor e o aluno. Para tal, haverá uma assistência dos
órgãos governamentais, uma devida organização do espaço escolar a fim de acolher
estes alunos com as condições dignas de estudos tampouco como os demais e
ainda uma capacitação devida do professor para seguir com essa inserção e garantir
que o aluno seja realmente integrado ao contexto de educação escolar.
Historicamente os alunos com algum tipo de necessidade especial precisava
procurar uma escola destinada apenas a esse grupo. Faz-se necessária a
compreensão da Educação Especial e de como a mesma tem encontrado espaço
em nossa sociedade.
Há pouco mais de 10 anos uma proposta de inclusão modificou o sistema,
adotando apenas um tipo de escola – a Regular. A partir disso, todos os alunos
devem frequentar e aprender no mesmo espaço, suscitando o conceito de escola
para todos (GRECO, 2016).
A escola inclusiva é aquela que abre espaço para todas as crianças,
envolvendo, as que apresentam necessidades especiais. Guiada pelos princípios da
Declaração de Salamanca (UNESCO, 1994 citado por MEC/SECADI (2008)), que
anunciou, dentre outros princípios, o direito de todos à educação, independente das
diferenças individuais – esta declaração teve como ponto de partida a Conferência
mundial sobre educação para todos – a educação inclusiva sugere que todas as
pessoas com deficiência sejam matriculadas na escola regular.
Estudiosos defendem ainda que a Educação inclusiva compreende a
Educação especial dentro da escola regular e transforma a escola em um espaço
para todos. Ela beneficia a diferença na medida em que aprecia que todos os alunos
podem ter necessidades especiais em algum momento de sua vida escolar.
“A inclusão das pessoas com deficiência na educação básica envolve um
processo de “dessegregação”, pois se trata da edificação de uma sociedade
inclusiva, comprometida com esse público. Assim, não pode ser percebida
como um processo análogo a totalidade da educação comum” (GRECO,
2016).”
Diante dessa perspectiva foram observadas algumas questões que deram
norteamento a este trabalho:
• A relação família-escola mostra-se tão essencial para a formação dos alunos
que por sua vez se tornam conscientes e capazes de alcançar um ensino de
qualidade e um excelente desenvolvimento em toda sua vida acadêmica.
• Qual deve ser a colaboração da família diante dos impasses relacionados à
interação professor-aluno, a fim de proporcionar elementos que favoreçam o
sucesso do ensino-aprendizagem? Quando se fala em processo ensino-
aprendizagem tem-se a ideia que uma depende da outra, na tentativa de alcançar o
maior objetivo, o melhor futuro para o filho. O educando para toda uma sociedade.
Dessa forma pode-se aperfeiçoar a relação família-escola de forma que o aluno
tenha o melhor aproveitamento da educação oferecida. Esse processo de interação
sugere que a troca de estímulos entre os sujeitos possa desencadear um
comportamento positivo ou negativo. Assim sendo é muito importante ficar atento e
investigar e dar a devida importância a essa relação família- escola- professor.
• Quando a família encontra uma escola onde pode participar da vida escolar
do seu filho, esta se sente mais protegida, a escola por sua vez também se sente
mais estimulada para exercer seu papel quando recebe os alunos cujas famílias se
preocupam e participam da vida acadêmica de seus filhos, sabendo que com essa
contribuição seus objetivos serão alcançados.
Segundo ENGELS (1995) apud Teixeira e Gouveia (2008).
{...} a palavra família é derivada de familirus que significa conjunto de escravos
pertencentes ao mesmo homem. “Do ponto de vista da propriedade, Aristóteles
introduziu o termo “oikos ou oikia”, ou seja, grupo doméstico ou família considerada
molécula da sociedade”.
A escola e a família, assim como outras instituições, vêm passando por
profundas transformações ao longo da história. Estas mudanças acabam por
interferir
na estrutura familiar e na dinâmica escolar de forma que a família, em vista das
circunstâncias, entre elas o fato de as mães e/ou responsáveis terem de trabalhar
para ajudar no sustento da casa, tem transferido para a escola algumas tarefas
educativas que deveriam ser suas.
Neste contexto o objetivo principal é deixar claro que: A escola é uma
instituição que completa a família e juntas tornam-se lugares agradáveis para a
convivência dos nossos filhos e alunos. A escola não deveria viver sem a família e
nem a família sem a escola, pois assim sendo o sucesso de ambos será com toda a
certeza garantido.
2 PAPEL DO DOCENTE NA FORMAÇÃO INTEGRAL DO EDUCANDO
Partindo do confronto que vivem as escolas de ensino regular
buscando por adaptações e a solucionar os obstáculos que surgem a cada aluno
que chega com determinada dificuldade, a escola não pode impossibilitar o acesso
dessa criança a educação, mas deve se adequar de forma a tornar o ambiente
propício a aprendizado de maneira contínua.
A proposta pedagógica da educação especial é assegurar que todas as
crianças têm o serviço educacionais comuns independente de sua condição física e
psicológica.
Não obstante esbarramos com a má capacitação do educando, mas não
por infração dele mesmo. Mas por negligência de todo um sistema que decreta,
levanta e implementa leis que devem ser tiradas do papel em determinado prazo,
mas que não traz veículos capacitadores para aqueles que devem reger a educação
e fazer acontecer a inclusão dentro de um contexto nunca visto antes.
A novidade de síndromes, deficiências, casos onde em uma mesma sala
de aula ou em um mesmo ambiente de ensino encontramos crianças com diversos
portadores especiais e o professor não foi preparado para lidar com esta modalidade
educacional de forma ampla.
De acordo com a secretaria do Estado de educação, as leis não mudam
posturas e preconceitos e discriminação que envolvem o trato com as pessoas com
necessidade especial. Cabe aos interessados A constante busca por uma sociedade
escola que acolha, respeite e conviva com as diferenças que se manifestam no
ambiente escolar. Também, além de diretrizes e bases da educação (LDB) de
número 9394, de 1996, conceitua como educação especial a modalidade de
educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino para
educandos portadores de qualquer necessidade especial.
Desta forma, apenas inserir o aluno de educação especial na escola de
ensino regular porque a lei assim determina e é um direito de todos, e a capacitação
dos educadores E o planejamento do espaço físico adaptado e outras necessidades
básicas não são atendidas e demonstra que as escolas não estão preparadas para
este fim.
Segundo faccion (2008, p.61-62):
Precisamos, isto é lógico, refletir sobre a construção de um modelo
educacional que possa ser coerente com nossa realidade e que extrapole
o universo escolar. É necessário que todas as crianças possam estar na
escola, sim, mas com garantia de desfrutar, no âmbito social, de uma vida
mais digna, pois de nada adianta planejarmos leis e políticas inclusivas
voltadas para o ambiente escolar, se não promovermos no social uma
equidade econômica capaz de mão só levar os alunos para escola, mas,
principalmente, de deduzir a exclusão a que se acham submetidos
inúmeros seres em nossa sociedade (FACION, 2008, p.61-6
Estudos têm mostrado que o ser humano durante toda sua vida tem sido
influenciado pelo meio em que vive e, sendo assim, fatores sociais, econômicos e
culturais têm contribuído para o se desenvolvimento. Desta forma entende-se que,
assim como o desenvolvimento, a aprendizagem acontece sob a influência de
muitos fatores, entre eles, ambientais, familiares, psicológicos, etc. Entre os
estudiosos do desenvolvimento e do processo ensino-aprendizagem encontramos
Piaget e Vygotsky, que em seus estudos revelam como os indivíduos pensam e se
comportam nas diferentes fases da vida. Embora as diferenças entre eles pareçam
ser muitas, ambos comungam de pontos de vistas semelhantes. Tanto Piaget
quanto Vygotsky defendem a ideia de que a criança não é um adulto em miniatura.
5.2 A ESCOLA
BIBLIOGRAFIA
DELORS, J. (org.) Educação para o século XXl. Porto Alegre: Artmed, 2005
PIAGET, Jean. Para onde vai à educação? Rio de Janeiro: José Olímpio, 2007.