Você está na página 1de 15

RELAÇÃO FAMÍLIA E ESCOLA

A escola consiste em um lugar de inúmeras e diversificadas práticas,


as quais estão em permanente movimento em seu cotidiano, seja para seu
êxito seja para seu fracasso. Dentro destas diversas práticas está a gestão,
está que no contexto histórico tem funcionado mais para controlar do que para
estimular os novos conhecimentos.
A relação família e escola traz à comunidade escolar um
compromisso mais efetivo, onde é exposta a necessidade de gerir a escola
com base nas representações de os segmentos dela, exigindo do mesmo
compromisso com a participação de todos, construindo, assim, uma escola
participativa.
De acordo com Spósito (2001) para que de fato ocorra a gestão
participativa deve-se contar com toda a comunidade escolar, esta que envolve
docentes, alunos, pais, moradores, movimentos populares e sindicais, devendo
haver práticas administrativas compartilhadas.
É preciso lembrar que a proposta de aproximação da escola com a
população que há rodeia que pouco se alternaram ao longo do tempo, apesar
de aparecerem revestidos de explicações mais modernas como ideias de
carência cultural, e a necessidade de melhorar o nível cultural da família
carente. A defesa da participação popular no âmbito escolar exige as
explicações claras de outros pressupostos por parte daquele que o defendem,
tais como: o caráter público, e o caráter dessa participação. É também
necessário agrupar as práticas representativas com práticas de democracia
direta, no sentido de ampliação do espaço de discussão e decisão.
No âmbito do sistema público de ensino, a dificuldade permeia as
tentativas de aproximação com a escola, que na maioria das vezes evidencia o
fracasso. Para Spósito (2001) a natureza dos problemas encontrados e a
superação deles não se limitam a troca ou propostas de canais adequados,
visando a gestão participativa com capacidade de envolver de forma efetiva
professores, alunos e pais. Nesse contexto, a criação de canais institucionais
com capacidade de viabilizar essa participação democrática é de suma
importância.
Aos pais e moradores que integram a comunidade escolar cabe
apenas à colaboração na representação de pequenos serviços, a contribuição
financeira ou a responsabilidade de assumir penas disciplinares compartilhados
com professores e direção, considerando que atividade educativa torna-se
cada vez mais complexa.

2.1 A participação dos pais na vida escolar dos filhos

A palavra “pais” se refere aos responsáveis pelas crianças, seja ela


biológica ou adotiva, como aqueles responsáveis pelas formações familiares
diante da sociedade.
A família vem sofrendo alterações ao longo dos tempos e com isso
a escola e as instituições educacionais devem ser conhecedores dessa nova
formação para que assim a escola e a família possam ter um bom
relacionamento, pautado de respeito e sem que haja preconceitos para os
futuros cidadãos possam ser orientados na sua formação social. Entretanto, a
relação entre escola e família não deve ser estabelecida por meio de
autoritarismo e que haja reciprocidade entre os envolvidos para que a razão
não esteja somente em poder de uma das partes fechando qualquer diálogo.
Para a Zagury (2002) na sua obra “ Escola sem conflito: parceria
com os pais” o processo de relação existente entre os pais e a escola vem se
modificando ao longo dos tempos, sendo assim a autora aborda que:

Durante cerca de dois séculos, a família e a escola viveram uma lua-


de-mel. O que a escola pensava era o que os pais pensavam, o que a
escola determinava ou afirmava, fosse a termos de tarefas,
atribuições e até mesmo de sanções, era endossado e confirmado
pela família. (ZAGURY, 2012, p.11).

A partir do momento que a mulher entrou no mercado de trabalho, a


educação dos filhos passou a ser responsabilidade de terceiros e como
consequência disso o adulto perdeu sua autoridade com a criança (KRAMER,
2000), essa relação sofreu grandes impactos. Diante de tanta responsabilidade
a escola não consegue administrar a demanda de algumas atribuições que
seriam de responsabilidade da família e com isso gera o fracasso escolar e
este a escola culpabiliza a família pela indisciplina do aluno e a família culpa a
escola e os professores pelos comportamentos inconvenientes apresentados
pelos seus filhos.
A presença dos pais e familiares nas escolas é algo que a muito
tempo vem sendo cobrado, sendo este um estimulo para a intervenção de
várias concepções pedagógicas as quais seguem orientações políticas de
forma tradicional (SPÓSITO, 2001). Esse comportamento acontece quando a
família discorda de tudo e não chega a um consenso, pois não confia nos
professores e não comparece a escola para acompanhar o rendimento dos
seus filhos.
São diversos os fatores que prejudicam o desempenho dos alunos
na escola e que acabam enfraquecendo a relação família /escola, porém o
objetivo maior nesta relação é buscar meios para enfrentar os preconceitos que
possam inviabilizar essa relação que é tão importante para o desenvolvimento
dos educandos. Estes procedimentos devem ser aplicados com
responsabilidade, respeito e confiança pelos professores e a família caberá à
manifestação de acolhimento e acompanhamento para com seus filhos.
Os pais e professores fazem parte do sistema educativo e por isso
não podem estar em divergência e muito menos em constante conflito, pois
estes devem estar em um trabalho que auxilie seus filhos no desenvolvimento
da sua aprendizagem e os professores colaborando para que a educação
possa ter espaço no ambiente familiar. A escola é uma instituição cuja sua
responsabilidade é o ensino dos conhecimentos para as crianças realizando
através deste a interação familiar no contexto educativo.
Com isso, o que une os pais a escola não está ligada a aspectos de
concorrência e nem de dependência, ou seja, o professor não substitui os pais
e sim deve exercer o seu papel educativo, porém a função dos pais é essencial
e insubstituível.
Para Szymanski (2010, p. 99) “[...] a família é responsável pelo
acolhimento dos seus dependentes, por meio de um ambiente estável e cheio
de amor e carinho”, orientando o filho para que consiga viver fora de casa e
dando enfoque a conversa e a educação. Muitos pais, principalmente os que
não possuem uma situação financeira estável, não sabem a que tipo de
instituição deve recorrer para buscar soluções ao problema da indisciplina, isso
ocorre devido ao baixo nível de instrução e escolaridade.
É notável que as diferenças sociais e culturais causem conflitos no
processo educativo, pois as crianças acabam se comportando de acordo com
os exemplos visualizados na família e estes são desenvolvidos dentro da
escola que por sua vez repreende os comportamentos que não condizentes
para serem realizados no meio social.
A escola por sua vez não deve ter uma visão rotulada com a criança
e sim orienta-la para que veja e reconheça os comportamentos que são
expressos por ela na escola e que não fazem bem para o seu aprendizado.
Segundo Libâneo (2013) a escola é lugar de compartilhamento de
valores e de aprender conhecimentos, desenvolver capacidades intelectuais,
sociais, afetivas, éticas, mas é também lugar de formação de competências
para a participação na vida social, econômica e cultural.
A relação existente entre escola e família tem um papel muito
importante que é o de contribuir para a vida do educando, trabalhar valores e
contribuir para sua formação, portanto é na escola que podemos entender
como o processo educativo
Com isso, observasse que a escola tem o papel de lapidar os
valores pré-estabelecidos e propiciar aos alunos um entendimento global do
mundo que os cercam, criando situações nas quais os alunos tenham a
oportunidade de estar em contato com diferentes opiniões, que muitas vezes
confrontam os valores estabelecidos pela família, mas que com o
direcionamento correto, auxiliam e constroem a identidade dos mesmos.
A parceria entre escola e família, baseada na cooperação, no
respeito e na confiança, é imprescindível para o sucesso da educação dos
alunos, uma vez que nossos objetivos são comuns: a formação do caráter, a
construção de conhecimentos e a auto realização de cada um deles. A família
exerce papel importante, quando procura conhecer a proposta pedagógica da
escola, participa das reuniões e dos eventos promovidos pela escola, contribui
na construção de leitores incentivando e acompanhando seus filhos para a
criação.
Segundo Carvalho (2004) a relação família escola há tempos
aparece como modelo de relação físico e afetiva, este contexto envolve a
participação com relação ao afeto, a atenção e a própria educação dos filhos é
alternada ou de certa forma simbolizada pela participação de outros grupos
distintos na sociedade.
Além de mães, pais, idosos, professores, tribo, comunidade,
vizinhança, igrejas e escolas, mesmo que contemplem uma variedade de
arranjos. Nas sociedades primitivas esse acompanhamento realizava-se por
grupos comunitários, que se encontravam imersos na vida prática, tais como
ocorre ainda nos dias atuais nas áreas urbanas e rurais das regiões mais
pobres e necessitadas de atenção básica no mundo.
No Brasil este acompanhamento também existia, em se tratando da
relação das elites os nobres portugueses educavam boa parte dos seus filhos
de maneira diferenciada, seja com tutores vindos da Europa, ou em colégio
com internatos, ou até mesmo escolas religiosas. Com a transformação da
sociedade, em virtude da consolidação da modernidade capitalista, a educação
e a família também passaram por um momento de readaptação para se
diferenciar e se especializar.
Nesse sentido, Carvalho (2004) afirma que:

Essa transformação se deu principalmente pelos modos de produção


e controle econômico. A mudança do domicílio para as fábricas com
relação aos pais fizeram surgir novas maneiras e hábitos tais como
cuidados físicos, nutrição, atenção dentre outras preocupações
intelectuais. (CARVALHO, 2004, p. 12).

Este é um sinal que a família burguesa se mostrava interessada em


se distinguir e utilizar a educação formal para obter este diferencial, já que seu
interesse era se aproximar da aristocracia e se diferenciar das classes baixas.
As escolas passaram a se responsabilizar pela educação dos jovens e a
expressar os ensinamentos correspondentes à cultura letrada (dominante),
disseminando valores sociopolíticos e responsabilizando-se pelos valores
relacionados ao trabalho, assumindo outras funções, sejam elas econômicas
ou ideológicas.
Desta forma, a escolarização passou a crescer de forma graduada e
com ênfase na educação, formando o contexto principal para o
desenvolvimento individual especialmente de jovens e crianças. Para alguns
historiadores a família altera os modos de criação de seus filhos, mostrando-se
por vezes inadequada para lidar com os cuidados na sociedade moderna,
alterando os modos tradicionais de atenção e de criação familiar.
A atual conjuntura educacional nos revela que o interesse
demostrado pelo aprimoramento educacional dos jovens, configura-se como
chave potencial para ingressar no mercado de trabalho, cada vez mais exigente
perante a competitividade econômica presente nos dias atuais, esta concepção
se desenvolve principalmente nos países hegemônicos e particularmente nos
Estados Unidos.

A atual política educacional segue regras de participação dos pais na


educação dos filhos, principalmente via dever de casa, sobretudo no
que se refere às escolas privadas. A política educacional não se
restringe apenas as escolas privadas, englobar também as
interações família - escola nas camadas populares ou de escola
pública, alertando as famílias para sua aproximação ao processo
escolar e posteriormente o suposto e tão desejado sucesso escolar
dos seus filhos. (CARVALHO, 2004, p. 23).

Porém, isso supõe certas condições (tempo, valorização da escola,


interesse acadêmico, familiaridade com as matérias escolares e habilidades
para ensinar o dever de casa, por exemplo), de que nem todas as famílias e
nem todos os adultos responsáveis por crianças dispõem. Ademais, parceria
supõe igualdade, e as relações escola família são relações de poder em que
as/os profissionais da educação (pesquisadoras/es, gestoras/es, especialistas,
professoras/es) têm poder sobre os leigos (pais/mães).
Essas relações, são também mediadas por outras relações de poder
(de classe, raça/etnia e gênero) que, em princípio, ora podem favorecer as/os
professoras/es, ora os pais ou mães ou responsáveis. Em todo caso, o poder
dos pais/mães encontra sempre seu limite no poder da professora sobre seus
filhos na sala de aula afinal os pais sabem que professores são seres
humanos.
Sendo marcada por características básicas de mecanismos
necessários para uma maior ligação de proximidade entre pais e filhos e
professores e família. Um bom exemplo citado anteriormente é o próprio dever
de casa, embora este por vezes esteja marcado por fatores positivos ou
intrigantes, contribui de certa maneira em todo o processo de educação dos
envolvidos.
Quando se observam, hoje, as relações entre adultos e crianças nas
nossas formações sociais, ficam patentes a propensão de transformar cada
instante em um instante de educação, cada atividade das crianças em uma
atividade educativa, isto é, uma atividade cuja finalidade é formá-las, formar
seus corpos, formar seus conhecimentos, formar sua moral.(VINCENT;
LAHIRE; THIN, 2001).
O importante é garantir que o grupo familiar possa oferecer os
provimentos básicos e essenciais para as crianças, com o intuito de oferecer
junto a esses jovens, atividades significativas e atraentes, bem como educá-las
para que tenham os seus valores compatíveis com a cultura e o espaço mais
apropriado para esses jovens. Trazendo como fator determinante a educação
moral, ou seja, transmitindo-lhes costumes e valores de tempos passados.
Nogueira (2006) afirma que alguns traços da nova dinâmica familiar
aparecem nos dias atuais de tal maneira que reforça de certo modo a
instituição familiar e o sistema escolar.
Desta forma, observa-se naturalmente que o poder hierárquico dos
pais vai aos poucos sendo substituído pela família, diga-se de passagem,
igualitária. Destarte, nesses novos arranjos familiares podemos considerar
novos valores a respeito da individualidade e da autonomia presente nas
relações familiares na contemporaneidade.
O característico autoritarismo que há muito tempo mostrou-se
presente em boa parte das famílias não só no Brasil, como em boa parte do
mundo, abre espaço para cada vez mais promover a comunicação e o diálogo
entre os membros familiares, espera-se desta forma que haja, digamos, um
maior envolvimento de bem-estar, sobretudo, psicológico para os filhos.
Apesar de toda essa discussão ainda não existe um consenso
definitivo a respeito da composição familiar segundo os pesquisadores da área.
Mas, é a partir das variáveis mais unânimes que se procura realizar os estudos
e pesquisas referentes às relações humanas e sociais. O importante é garantir
que o grupo familiar possa oferecer os provimentos básicos e essenciais para
as crianças, com o intuito de oferecer junto a esses jovens, atividades
significativas e atraentes, bem como educá-las para que tenham os seus
valores compatíveis com a cultura e o espaço mais apropriado para esses
jovens.
A impressão é que a família se encontra desempoderada de suas
funções educativas, enfraquecida na sua autoridade, tanto pela manutenção do
movimento higienista quanto pela difusão das ideias psicológicas sobre a
adolescência. O turbilhão vivido por adolescentes e suas famílias agora se
apresenta à escola, questionando não apenas métodos, técnicas e conteúdos,
mas também práticas e valores educativos. A quantidade de informação
disponível sobre a adolescência parece facilitar e ao mesmo tempo assustar os
pais sobre a educação de seus filhos.
Conforme Oliveira e Marinho-Araújo (2009) essa temática ainda vêm
sendo pouco estudada tanto pela psicologia como também pela psicologia
escolar. Existe uma aparente omissão de trabalhos que possam refletir melhor
as relações cotidianas entre a família e a escola, pois a ausência de estudos
nessa área pode comprometer novas investigações tanto de estudantes como
também de outros pesquisadores para que melhor possamos compreender
este tema.
As autoras tentam explicitar através do seu trabalho um pouco de
cada característica presente na relação entre a família e escola, somando-se
as já existentes nessa área. Apesar de todas essas concepções trabalhadas
pelas autoras serem extremamente relevantes para melhor compreendermos
os seus estudos, a família ainda é considerada a primeira instituição educativa
do ser humano, sendo capaz de formar e socializar o sujeito para melhor se
relacionar com o mundo, e de certa forma integrar-se de forma esperada social
e culturalmente.
A relação entre a escola e a família é, sobretudo nos dias de hoje,
uma das mais palpitantes questões discutidas por pesquisadores e/ou gestores
dos sistemas e unidades de ensino em quase todo o mundo. Este fato é
evidenciado, por um lado, pelo expressivo número de pesquisas e publicações
especializadas sobre o assunto, e, por outro, pela preocupação manifestada
nos mais diversos fóruns (de reuniões escolares a fóruns nacionais e
internacionais) pelos profissionais responsáveis por gerir simples unidades
escolares ou complexos sistemas nacionais de ensino.
Considera-se a participação da comunidade na escola tem papel
fundamental para que a educação dos alunos não seja tarefa atribuída
unicamente à escola, portanto a discussão sobre relação escola e comunidade
levada a cabo com intuito de abarcar possibilidades sobre esta relação, que
conduz a uma formação mais ampla e consciente, possibilitando assim, se
posicionar a respeito dessa relação de maneira consciente e fundamentada.
Alarcão (2001) descreve a necessidade de uma reflexão que
evidencie o ponto de destaque para o tema e reafirma a necessidade crítica e
acentua a dimensão coletiva da atividade dos professores, abordando o
conceito de reflexão, focando no que pensam os educadores e como avaliam o
seu projeto educativo e a necessidade dessa relação, qualificando não apenas
seus alunos, mas também a comunidade.
Fortalecer a integração da escola com o território no qual está
inserida, visando maior participação das famílias e representantes da
comunidade local na construção e execução do seu Projeto Político
Pedagógico. Este deve ser o objetivo das estratégias de articulação das
escolas com os familiares dos estudantes e parceiros da comunidade.
A partir disso, os pais e profissionais percebem a escola não como
responsabilidade do gestor, o que deveria decidir sozinhos os rumos da escola
e sim como uma decisão coletiva, um compromisso de todos em prol de um
objetivo comum que podem contribuir para melhoria da qualidade da escola,
uma vez que participa significa que todos podem contribuir com igualdade de
oportunidade, nos processos de formação discursiva da vontade.
REFERÊNCIAS

ALARCÃO, Isabel. Professor-investigador: Que sentido? Que formação?


2001.

ARIÈS, P. História social da infância e da família. Tradução: D. Flaksman. Rio


de Janeiro: LCT, 1978.

______ História social da criança e da família.02 eds. Rio de Janeiro: LTC.


Livros Técnicos e Científico, 1981.
AQUINO, J. G. (Org.). Indisciplina na escola: alternativas teóricas e práticas.
São Paulo: Summus, 1996.

AQUINO, J. G. Indisciplina e a escola atual. Revista da Faculdade de


Educação, v. 24 n.2, p. 181-204, São Paulo July/Dec, 1998.

BOURDIEU, Pierre. A escola conservadora: as desigualdades frente à


escola e à cultura. In: P. BOURDIEU, Escritos de Educação. Petrópolis:
Vozes, 1998, p. 39-64.

BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Normativas Internacionais.


Conselho Nacional dos Direitos da criança e do Adolescente. Brasília, DF:
Conanda, 2002.

BRASIL. Leis e Decretos. Constituição da República Federativa do Brasil:


atualizada até 01.01.2003. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2003.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Promulgada em


5/10/1988. Brasília: Senado Federal, 1988.

_____ Lei Federal n°8069, de Julho de1990. ECA- Estatuto da Criança e do


Adolescente-Brasília, 1990.

_______ Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes


e Bases da educação nacional. Legislação. Brasília: 1996.

CARVALHO, Maria Eulina Pessoa de. Relações entre família e escola e


suas implicações de gênero. Cadernos de pesquisa. n. 110, p. 143-155, jul.
2000.

______. Modos de educação, gênero e relações escola-família. Cadernos


de pesquisa. v. 34, n. 121, p. 41-58, jan. /abr. 2004.

CASTRO, CELSO ANTÔNIO PINHEIRO DE. Sociologia geral. São Paulo:


Atlas, 2000.

CAVALCANTI, Zélia. Diário do Grande ABC, Diário na escola, 18/04/2003.

CHECHIA, Valéria Aparecida; ANDRADE, A. dos S. O desempenho escolar


dos filhos na percepção de pais de alunos com sucesso e insucesso
escolar. Estudos de Psicologia, v. 10, n. 3, p. 431-440, 2005.

DESSEN, Maria Auxiliadora; POLONIA, Ana da Costa. A família e a escola


como contextos de desenvolvimento humano. Paidéia (Ribeirão Preto)
(online).2007, vol.17, n.36, pó.21-32.ISSN 0103-863X.Disponível em<
http://www.editorarealize.com.br/revistas/conedu/trabalhos/TRABALHO_EV045
_MD 1_SA6_ID1840_24072015180937.pdf.Acesso em: 02 de fev. de 2019.
_______. (2005). As relações maritais e sua influência nas relações
parentais:
implicações para o desenvolvimento da criança. In M. A. Dessen & A. L. Costa
Junior (Orgs.), A ciência do desenvolvimento humano: Tendências atuais e
perspectivas futuras (pp. 132-151). Porto Alegre: Artmed Editora S.A.
Disponível em:<
http://www.scielo.br/pdf/paideia/v17n36/v17n36a03.pdf>.Acesso em 03 de fev.
de 2019.

DUARTE, Sandra M. Moura. O emprego das mulheres e as estruturas de


apoio às crianças. In: Congresso Português de Sociologia, 2000, Disponível
em <http://www.qps.pt/cms/docs.pru/docs/DPR 462 e 040a7a15a_PDF>
acesso em: 05 Setembro 2017.

ECCHELI, Simone D. A motivação como prevenção da indisciplina. Educar


em revista. Curitiba, n. 32, p.199-213. 2008.Dsponivel em:<
https://www.ideau.com.br/getulio/restrito/upload/revistasartigos/284_1.pdf.>Ace
sso em 02 de fev. de 2019.

FARIA FILHO, L.M. “Estado, cultura e escolarização em Minas Gerais no


século XIX. In: VIDAL, D.G. A memória e a sombra. Belo Horizonte, Autêntica
Editora, 1999, p.117-136

__________ . Dos pardieiros aos palácios. Passo Fundo, Ed. UPF, 2000, no
prelo.

FERNANDES, Alicia. O saber em jogo.1.ed. Porto Alegre: Artmed, 2001.

FRAGA, Fernanda Rocha. A participação dos pais no processo de


escolarização dos filhos. 2012.

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo:
Atlas, 2008

GROLNICK, W.S., & SLOWIACZEC, M.L. (1994). Parents involvement in


children’s schooling: A multidimensional conceptualization and motivational
model. Child Development, 65, 237-252.

KALOUSTIAN, SÍLVIO MANOUG. Família brasileira, a base de tudo.03.de.


São Paulo: Calçadense, 1998.

KNOBEL, M. Orientação familiar. Campinas: Papirus Editora, 1996.

KRAMER, S. A infância e a sua singularidade. In: Ensino Fundamental de


nove anos- orientações para a inclusão de crianças de seus anos de idades.
Brasília, MEC,2000.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Mariana de Andrade. Metodologia do
trabalho científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e
relatórios, publicações científicas. São Paulo: Editora Atlas, 2008.
LAHIRE, Bernard (2008). La raison scolaire: École et pratiques d’écriture,
entre savoir et pouvoir. Rennes: Presses Universitaires de Rennes/Paideia.

LIBÂNEO. José Carlo. Organização e Gestão da Escola. Teoria e Pratica 6


ed. Goiânia: Alternativa. 2013.

LÓPEZ, Jaume Sarramoni. Educação na família e na escola. São Paulo:


Loyola, 2002.

MARQUES, R. (2001). Professores, família e projecto educativo. Porto, PT:


Asa Editores.

MEKSENAS, Paulo. Sociologia. São Paulo: 2 ed. Cortez, 1990.

NOGEUIRA, M. A (1998). Relação família-escola: novo objeto na sociologia


da educação. Cadernos de Educação PAIDÉIA, FFCLRP-USP, Ribeirão Preto,
Fev/ago.

NOGUEIRA, Maria Alice. Família e Escola na contemporaneidade: os


meandros de uma relação. Educação e Realidade, p.155-170, jul. 2006.

OLIVEIRA, PÉRSIO SANTOS DE. Introdução à sociologia da educação.


03.ed. São Paulo: Ática, 2003.

OLIVEIRA; Maria Marly de. Como fazer Pesquisa Qualitativa. 2ªed.


Petrópolis, Rio de Janeiro: Editora Vozes; 2008.

OLIVEIRA, C. B. E. & Marinho-Araújo, C. M. (2009). Psicologia escolar:


Cenários atuais. Estudos e Pesquisas em Psicologia, 9(3), 648- 663.

PERRENOUD, Ph. (2008) Dez Novas Competências para Ensinar, Editora


ESF
(21/11/ 2008) na língua francesa. Disponível em:<
http://projetoeducacional2012.blogspot.com/2012/05/obra-de-philippe-
perrenoudtexto.html>.Acesso em 03 de fev. de 2018.

POLÔNIA, Ana da Costa end DESSEN, Maria Auxiliadora. Em busca de uma


compreensão das relações entre família e escola. Psicol. Esc. Educ. (Impr)
[online]. 2007, vol.9, n.2, pp.303-312.ISSN 1413-8557. Disponível em: <http://
ex.doi.org. /10.1590/S1413_85572005000200012>. Acesso em: 29 agosto
2017.

PRIORE, M.D. História das crianças no Brasil. 4.es. Editora Contexto: São
Paulo, 2004.
SANTOS, Helio. A busca de um caminho para o Brasil – a trilha do círculo
vicioso. São Paulo: Senac, 2001.

SOUSA, Ana Paula de; JOSÉ FILHO, Mário. A importância da parceria entre
família e escola no desenvolvimento educacional. Revista Ibero-americana
de Educación.n.44/47, p.1-8,10 jan.2008.disponível em:<
http://www.rieoei.org/deloslectores/1821sousa.pdf>.Acesso em 05 de setembro
de 2017.

SPÓSITO, M.P. Educação, gestão democrática e participação popular. In:


BASTOS, João Baptista (org.). Gestão democrática, Rio de Janeiro: DP&A:
SEPE,2001.

SZYMANSKI, H. A relação família/escola -Desafios e Perspectivas – Ed.


Líber Livro: Brasília, 2010.

________ (2004). Práticas educativas familiares: a família como foco de


atenção psicoeducacional. Revista Estudos de Psicologia, 21(2), 5-
16.Disponivel
em:http://www.editorarealize.com.br/revistas/conedu/trabalhos/TRABALHO_EV
045_ MD1_SA6_ID1840_24072015180937.pdf;Acesso em 02 de fev. de 2019.

TIBA, Içami. Disciplina: o limite na medida certa. São Paulo: Editora Gente,
1996.

______ Pais e educadores de alta performance. 2.ed. São Paulo: Integrare


Editora, 2012.

VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Disciplina: construção da disciplina


consciente e interativa em sala de aula e na escola. São Paulo: Libertad, 1995.
(Cadernos pedagógicos do Libertad, v.4).

VARANI, A.; SILVA, D. C. A relação família-escola: implicações no


desempenho escolar dos alunos dos anos iniciais do ensino
fundamental. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, v.91, n.229, p.511-
527, set/dez 2010. Disponível em: < http://
rbep.inep.gov.br/index.php/RBEP/article/view File/1643>. Acesso em 5
Setembro 2017.

VINCENT, G., LAHIRE, B., THIN, D. Sobre a história e a teoria da forma


escolar. Educação em Revista, Belo Horizonte, n. 33, jun. 2001, p. 7-47.

WAGNER, A., RIBEIRO, L., ARTECHE, A. & BORNHOLDI, E... Configuração


familiar e o bem-estar psicológico dos adolescentes. Psicologia: Reflexão
e Crítica, 12(1), 147-156, 2007.

WEIL, P. A criança, o lar e a escola. 21.ed. Editora Vozes: Petrópolis, RJ,


2000.
ZAGURY, T. Escola Sem Conflito: Parceria com os pais. Editora Record:
Rio de Janeiro,2002.

Você também pode gostar