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SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA

LICENCIATURA EM PEGAGOGIA

JENYFFER NOGUEIRA DA SILVA PEREIRA

PROJETO DE ENSINO EM PEDAGOGIA: O PAPEL DA


ESCOLA NA INCLUSÃO DE ALUNOS E OS MAIORES
DESAFIOS ENFRENTADOS PELAS INSTITUIÇÕES DE
ENSINO NO PAÍS

Cidade
2020
Cidade
2020
Cidade

Florianópolis
2021
JENYFFER NOGUEIRA DA SILVA PEREIRA

PROJETO DE ENSINO EM PEDAGOGIA: O PAPEL DA


ESCOLA NA INCLUSÃO DE ALUNOS E OS MAIORES
DESAFIOS ENFRENTADOS PELAS INSTITUIÇÕES DE
ENSINO NO PAÍS

Projeto de Ensino apresentado à Unopar, como requisito


parcial à conclusão do Curso de Pedagogia.

Docente supervisor-on-line: Profa. Simoni Cristiane


Parpineli da Silva
Docente supervisor-presencial: Profa. Adriana da Cunha
Salasario

Florianópolis
2021
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.............................................................................................................3
1 TEMA....................................................................................................................4
2 JUSTIFICATIVA....................................................................................................5
3 PARTICIPANTES.................................................................................................6
4 OBJETIVOS......................................................................................................... 6
5 PROBLEMATIZAÇÃO..........................................................................................7
7 REFERENCIAL TEÓRICO...................................................................................8
8 METODOLOGIA.................................................................................................16
9 CRONOGRAMA.................................................................................................17
10 RECURSOS....................................................................................................... 18
11 AVALIAÇÃO....................................................................................................... 19
12 CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................20
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 21
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INTRODUÇÃO

O presente trabalho aborda a importância da escola inclusiva e os


maiores desafios enfrentados pelas instituições de ensino do país.
Ao longo dos anos a escola e a família vêm passando por constantes
adaptações. As educações voltadas para receber as crianças propõem as mudanças
necessárias para atender esse propósito.
O primeiro contato de uma criança com o mundo é dentro do contexto
familiar, e com o evento da escolarização, ela será inserida no ambiente escolar em
que ela terá aprendizados diferentes daqueles que ela já possuía até o momento,
em que se vê dentro de uma sala de aula.
Pessoas, culturas e costumes diferentes lhes serão apresentados, e
tendo em vista sua imaturidade, pode ser que surjam alguns conflitos em sua
pequena mente, que só serão solucionados a partir da parceria entre escola e
família, e um ótimo dialogo.
Uma proximidade bem-sucedida permitirá que a família e escola
conheçam soluções que beneficiarão o processo educativo da criança.
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1 TEMA

A linha do Projeto de ensino escolhida foi a docência, sob a temática: O


papel da escola na inclusão de alunos e os maiores desafios enfrentados pelas
instituições de ensino no país.
De um lado uma criança atípica, portadora de uma deficiência física e/ou
motora, que vem de casa com acolhimento, com cuidado, afeto e transmissão de
valores próprios, que se encontra prontamente para ser acolhida pela escola e pelas
outras crianças que não portam de deficiências alguma. De outro lado, a escola
como espaço de aprendizado convívio com as diferenças e fortalecimento de valores
universais. Duas partes de um todo essencial na vida das crianças. Quanto mais
ações boas tiverem, mas efetiva será ela.
A escolha pelo tema parte não apenas na necessidade de se pensar e
refletir sobre os desafios e barreiras que impeçam a efetiva participação de todos,
mas, sobretudo, por entender esta relação de parceria como um dos elementos
essenciais para o sucesso na aprendizagem e no desenvolvimento integral dos
alunos.
Assim o tema proposto se justifica pelas constantes inquietações das
necessidades dessa relação, que enquanto instituições sociais que se relacionam de
maneira permanente e dinâmica no processo de desenvolvimento das crianças,
devem estabelecer meios de cooperação, para que tal processo ocorra de maneira
efetiva com suas diferentes esferas.
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2 JUSTIFICATIVA

Este trabalho tem como justificativa fornecer embasamento teórico para


mostrar a importância da relação entre a família, a escola, e a importância da
inclusão da criança não atípica no ambiente escolar. Relembrando sempre os
direitos da criança, o direito a educação, Condições a igualdade, sistema
Educacional Inclusivo, adaptação, recusar matricula é crime, um profissional de
apoio escolar (ter formação própria para que a criança venha desfrutar do mesmo
aprendizado que o restante da turma), inclusão ampla com a participação da família.
Escola e família são fundamentais no processo de desenvolvimento do
ser humano, entretanto ainda há divergências no papel que cada um deve
desempenhar dentro do processo pedagógico.

O tempo que levamos dizendo que para haver alegria na escola é preciso
primeiro mudar radicalmente o mundo é o tempo que perdemos para
começar a inventar e a viver a alegria (FREIRE,1993, p. 10 apud
MARQUES; ROMUALDO, 2020, p.1).

Sendo assim, abordar esse tema incluindo todos que participam da


relação escola-família, partindo do papel que cada um deve desempenhar e buscar
reflexões acerca dos problemas cotidianos que as duas instituições enfrentam é uma
maneira viável e prática de encontrar respostas que possam colaborar para que
escola e família possam caminhar juntas no processo de formação do indivíduo .
3 PARTICIPANTES

Teremos a participação da direção escolar, equipe pedagógica, dos pais


ou responsáveis, alunos, escola e comunidade.
4 OBJETIVOS

A seguir delimita-se alguns objetivos que serão a base de toda a


pesquisa.

5.1 Objetivo Geral:


a) Analisar a importância da humanização da relação família-escola, suas
possibilidades de diálogo e seus comportamentos distintos e, dessa forma,
perceber sua influência e seu impacto na vida do sujeito em seu
desenvolvimento.
b) Analisar as dificuldades da criança na hora de inserção ao grupo escolar, e as
dificuldades do dia a dia

5.2 Objetivos Específicos:


a) Identificar as possíveis causas da ausência dos responsáveis diretos no
acompanhamento da aprendizagem e atitude dos filhos.
b) Analisar sobre a importância da parceria família e escola para a eficácia do
ensino-aprendizagem.
c) Identificar nesta interação o processo de socialização e desenvolvimento do
aluno com base nos deveres tanto da escola quanto dos pais.
5 PROBLEMATIZAÇÃO

O delineamento dessa problematização emergiu fundamentalmente, do


entendimento de que atualmente a relação entre a família e a escola é uma das
maiores preocupações no que se refere ao aspecto educacional, uma vez que a
família e a escola são duas instituições imprescindíveis para o desenvolvimento do
aluno, e devem ser pensadas de forma a garantir, entre ambas, uma parceria
afinadíssima, existindo um diálogo franco e harmônico, facilitando o
desenvolvimento de ações, com um único objetivo, contribuir para a construção do
aluno e do filho em questão.
Para Lopes (2006, p 12) “a família e a escola são os principais pontos de
sustentação de qualquer indivíduo”. Cabe a ambas transformar a criança em
cidadão dispensável na vida escolar dos filhos, pois a família é o primeiro grupo com
o qual a criança convive e seus membros são exemplos para a vida
O segundo delineamento dessa problematização emergiu
fundamentalmente de profissionais qualificados para cuidar, ensinar, e a garantir de
um desenvolvimento excepcional para criança com deficiência sendo inclusa no
ambiente escolar.
7 REFERENCIAL TEÓRICO

EDUCAÇÃO INCLUSIVA: O QUE É E OS DESAFIOS NO BRASIL

Para o alcance da educação inclusiva é necessário que inicie uma


mudança de postura de um todo (alunos, gestores, professores e funcionários),
já que se trata de um processo necessário e que não pode mais ser ignorado.
O papel da escola durante o processo de inclusão é de extrema
importância, que cabe aos gestores financeiros liberarem verba para que haja
investimentos necessários para as melhorias (no caso de um segundo professor
ao aluno que necessita). Art. 54, Inciso III, o mandamento constitucional que
obriga o Estado a assegurar à criança atendimento educacional especializado
aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.

QUAIS OS DESAFIOS DA INCLUSÃO ESCOLAR NO COTIDIANO DA ESCOLA


REGULAR?

É estabelecido pela legislação que o Estado tem que oferecer apoio


aos estudantes especiais, dependendo da deficiência ou especificidade do
aluno, o governo deverá arcar com os gastos de um especialista para ajudar na
melhoria do desempenho escolar do discente, como, por exemplo, um tradutor
da Língua de Sinais, e assim sucessivamente para os demais alunos que
necessitam, sendo assim este especialista deve comparecer às reuniões
solicitadas para elaborar um planejamento escolar para obter bons resultados.
Ainda nos dias de hoje há uma grande dificuldade de encontrar
especialista capacitados para atuar na área que precisamos, o que acaba
afetando o desenvolvimento dos alunos que necessitam de ajuda/auxilio
especial, além disso, acontece que há uma demanda grande aos alunos que
necessitam dos especialistas que eles se sentem sobrecarregados, pois
precisam fazer duplas funções sendo ela tradutores e professor regular, quando
os mesmos não possuem capacitação de lidar com os discentes especiais.

ADAPTAÇÃO DA INFRAESTRUTURA ESCOLAR

O desafio da inclusão escolar no dia a dia da escola regular é a


adaptação da infraestrutura escolar.
Como já diz há Lei Brasileira de Inclusão, capítulo IV, as escolas
estão proibidas de cobrar valores adicionais pela implementação de recursos de
acessibilidade. Geralmente, as escolas privadas possuem recursos suficientes
para a entender a proibição. Porém, quando se trata de escolas públicas, a
questão não é a cobrança adicional, mas a falta de recursos vindos do governo
para aderir aos recursos de acessibilidade dos alunos especiais.
E se não há infraestrutura adequada aos alunos com algum tipo de
deficiência, não tem como proporcionar um desenvolvimento dignos há eles.

CAPACITAÇÃO DE DOCENTES E DEMAIS COLABORADORES ESCOLARES

A falta de docentes capacitados, e os demais colaboradores


escolares gera um desafio no dia a dia da escola regular.
No Brasil ainda não há inclusão bem clara, bem definida, por isso,
ainda sim é comum que pessoas com algum tipo de especificidade, sendo surdo
ou cego façam cursos específicos.
Essa situação é prejudicial para a inclusão dos grupos distintos, como
há de haver uma relação/envolvimento se ambos não falam de fato as mesmas
línguas.
A ideia é aderir cada vez mais pessoas não especiais obtenham
cursos e se especializem, aprendendo a falar línguas de sinais, por exemplo,
para que as pessoas se sintam familiarizadas e bem independente das suas
diferenças ou limitações.

PRECONCEITO

Permitir que haja um diálogo com alunos, pais, responsáveis e


funcionários sobre a diversidade é uma iniciativa que pode solucionar o
estranhamento que pode vir da inclusão em escolas regulares. Conversas e
debates em sala de aula sobre a valorização do convívio com as diferenças é
necessário, além de incentivarem a empatia e o respeito, promovem interação.
A pouca visibilidade dada a pessoas especiais no Brasil favorece as
práticas preconceituosas. Infelizmente, ainda hoje é incomum ver pessoas
deficientes em altos cargos, sendo representadas em mídias consumidas pela
grande maioria das pessoas, como jornais, novelas etc., tudo isso faz com que
essas pessoas sejam invisíveis à sociedade.
A única maneira de vencer o preconceito é a partir do contato com o
outro que é diferente e com o desenvolvimento do respeito, por meio da
aplicação das competências socioemocionais no dia a dia escolar.

COMO COMBATER OS DESAFIOS DA INCLUSÃO ESCOLAR NO COTIDIANO


DA ESCOLA REGULAR?

Para ultrapassar as barreias/desafios é necessário muita conversação


e planejamento, para que toda a comunidade escolar consiga desenvolver
projetos e metodologias realmente inclusivas.
Todos os colaboradores da escola têm que ter dialogo sobre os
desafios da educação inclusiva
A educação inclusiva ainda é um tabu, e tabu geram desafios, que só
são vencidos por meio de debates. Após o ato de medidas e práticas inclusivas,
é normal que problemas venham a surgir, afinal, essa é uma prática nova dentro
da educação.
Para solucionar questões e desafios, toda a comunidade escolar deve
participar de interagir e gerar debates saudáveis e respeitosos. Quando
incluímos toda a comunidade, estamos dizendo que diretores, pais, alunos com
ou sem necessidades especiais, educadores e coordenadores, todos esses
devem partilhar suas experiências.

LEIS QUE ASSEGURAM O DIREITO DA CRIANÇA NÃO ATÍPICA NA


ESCOLA.

1961 – Lei Nº 4.024: A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN)


fundamentava o atendimento educacional às pessoas com deficiência, chamadas no
texto de “excepcionais” (atualmente, este termo está em desacordo com os direitos
fundamentais das pessoas com deficiência). Segue trecho: “A Educação de
excepcionais, deve, no que for possível, enquadrar-se no sistema geral de
Educação, a fim de integrá-los na comunidade. ”
1971 – Lei Nº 5.692: A segunda lei de diretrizes e bases educacionais do Brasil foi
feita na época da ditadura militar (1964-1985) e substituiu a anterior. O texto afirma
que os alunos com “deficiências físicas ou mentais, os que se encontrem em atraso
considerável quanto à idade regular de matrícula e os superdotados deverão receber
tratamento especial”. Essas normas deveriam estar de acordo com as regras fixadas
pelos Conselhos de Educação. Ou seja, a lei não promovia a inclusão na rede
regular, determinando a escola especial como destino certo para essas crianças.

1988 – Constituição Federal: O artigo 208, que trata da Educação Básica


obrigatória e gratuita dos 4 aos 17 anos, afirma que é dever do Estado garantir
“atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência,
preferencialmente na rede regular de ensino”. Nos artigos 205 e 206, afirma-se,
respectivamente, “a Educação como um direito de todos, garantindo o pleno
desenvolvimento da pessoa, o exercício da cidadania e a qualificação para o
trabalho” e “a igualdade de condições de acesso e permanência na escola”.

1989 – Lei Nº 7.853: O texto dispõe sobre a integração social das pessoas com
deficiência. Na área da Educação, por exemplo, obriga a inserção de escolas
especiais, privadas e públicas, no sistema educacional e a oferta, obrigatória e
gratuita, da Educação Especial em estabelecimento público de ensino. Também
afirma que o poder público deve se responsabilizar pela “matrícula compulsória em
cursos regulares de estabelecimentos públicos e particulares de pessoas portadoras
de deficiência capazes de se integrarem no sistema regular de ensino”. Ou seja:
excluía da lei uma grande parcela das crianças ao sugerir que elas não são capazes
de se relacionar socialmente e, consequentemente, de aprender. O acesso a
material escolar, merenda escolar e bolsas de estudo também é garantido pelo
texto.

1990 – Lei Nº 8.069: Mais conhecida como Estatuto da Criança e do Adolescente, a


Lei Nº 8.069 garante, entre outras coisas, o atendimento educacional especializado
às crianças com deficiência preferencialmente na rede regular de ensino; trabalho
protegido ao adolescente com deficiência e prioridade de atendimento nas ações e
políticas públicas de prevenção e proteção para famílias com crianças e
adolescentes nessa condição.

1994 – Política Nacional de Educação Especial: Em termos de inclusão escolar, o


texto é considerado um atraso, pois propõe a chamada “integração instrucional”, um
processo que permite que ingressem em classes regulares de ensino apenas as
crianças com deficiência que “(…) possuem condições de acompanhar e
desenvolver as atividades curriculares programadas do ensino comum, no mesmo
ritmo que os alunos ditos “normais” (atualmente, este termo está em desacordo com
os direitos fundamentais das pessoas com deficiência). Ou seja, a política
excluía grande parte dos alunos com deficiência do sistema regular de ensino,
“empurrando-os” para a Educação Especial.

1996 – Lei Nº 9.394: A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) em vigor tem
um capítulo específico para a Educação Especial. Nele, afirma-se que “haverá,
quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender
às peculiaridades da clientela de Educação Especial”. Também afirma que “o
atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados,
sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a
integração nas classes comuns de ensino regular”. Além disso, o texto trata da
formação dos professores e de currículos, métodos, técnicas e recursos para
atender às necessidades das crianças com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.

1999 – Decreto Nº 3.298: O decreto regulamenta a Lei nº 7.853/89, que dispõe


sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência e
consolida as normas de proteção, além de dar outras providências. O objetivo
principal é assegurar a plena integração da pessoa com deficiência no “contexto
socioeconômico e cultural” do País. Sobre o acesso à Educação, o texto afirma que
a Educação Especial é uma modalidade transversal a todos os níveis e modalidades
de ensino e a destaca como complemento do ensino regular.

2001 – Lei Nº 10.172: O Plano Nacional de Educação (PNE) anterior, criticado por
ser muito extenso, tinha quase 30 metas e objetivos para as crianças e jovens com
deficiência. Entre elas, afirmava que a Educação Especial, “como modalidade de
Educação escolar”, deveria ser promovida em todos os diferentes níveis de ensino e
que “a garantia de vagas no ensino regular para os diversos graus e tipos de
deficiência” era uma medida importante.

2001 – Resolução CNE/CEB Nº 2: O texto do Conselho Nacional de Educação


(CNE) institui Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica.
Entre os principais pontos, afirma que “os sistemas de ensino devem matricular
todos os alunos, cabendo às escolas organizar-se para o atendimento aos
educandos com necessidades educacionais especiais, assegurando as condições
necessárias para uma Educação de qualidade para todos”. Porém, o documento
coloca como possibilidade a substituição do ensino regular pelo atendimento
especializado. Considera ainda que o atendimento escolar dos alunos com
deficiência tem início na Educação Infantil, “assegurando-lhes os serviços de
educação especial sempre que se evidencie, mediante avaliação e interação com a
família e a comunidade, a necessidade de atendimento educacional especializado”.

2002 – Resolução CNE/CP Nº 1/2002: A resolução dá “diretrizes curriculares


nacionais para a formação de professores da Educação Básica, em nível superior,
curso de licenciatura, de graduação plena”. Sobre a Educação Inclusiva, afirma
que a formação deve incluir “conhecimentos sobre crianças, adolescentes, jovens e
adultos, aí incluídas as especificidades dos alunos com necessidades educacionais
especiais”.

2002 – Lei Nº 10.436/02: Reconhece como meio legal de comunicação e expressão


a Língua Brasileira de Sinais (Libras).

2006 – Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos: Documento


elaborado pelo Ministério da Educação (MEC), Ministério da Justiça, Unesco e
Secretaria Especial dos Direitos Humanos. Entre as metas está a inclusão de temas
relacionados às pessoas com deficiência nos currículos das escolas.

2007 – Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE): No âmbito da Educação


Inclusiva, o PDE trabalha com a questão da infraestrutura das escolas, abordando a
acessibilidade das edificações escolares, da formação docente e das salas de
recursos multifuncionais.
2007 – Decreto Nº 6.094/07: O texto dispõe sobre a implementação do Plano de
Metas Compromisso Todos pela Educação do MEC. Ao destacar o atendimento às
necessidades educacionais especiais dos alunos com deficiência, o documento
reforça a inclusão deles no sistema público de ensino.

2008 – Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação


Inclusiva: Documento que traça o histórico do processo de inclusão escolar no
Brasil para embasar “políticas públicas promotoras de uma Educação de qualidade
para todos os alunos”.

2008 – Decreto Nº 6.571: Dispõe sobre o atendimento educacional especializado


(AEE) na Educação Básica e o define como “o conjunto de atividades, recursos de
acessibilidade e pedagógicos organizados institucionalmente, prestado de forma
complementar ou suplementar à formação dos alunos no ensino regular”. O decreto
obriga a União a prestar apoio técnico e financeiro aos sistemas públicos de ensino
no oferecimento da modalidade. Além disso, reforça que o AEE deve estar integrado
ao projeto pedagógico da escola.

2009 – Resolução Nº 4 CNE/CEB: O foco dessa resolução é orientar o


estabelecimento do atendimento educacional especializado (AEE) na Educação
Básica, que deve ser realizado no contra turno e preferencialmente nas chamadas
salas de recursos multifuncionais das escolas regulares. A resolução do CNE serve
de orientação para os sistemas de ensino cumprirem o Decreto Nº 6.571.

2011 – Decreto Nº 7.611: Revoga o decreto Nº 6.571 de 2008 e estabelece novas


diretrizes para o dever do Estado com a Educação das pessoas público-alvo da
Educação Especial. Entre elas, determina que sistema educacional seja inclusivo em
todos os níveis, que o aprendizado seja ao longo de toda a vida, e impede a
exclusão do sistema educacional geral sob alegação de deficiência. Também
determina que o Ensino Fundamental seja gratuito e compulsório, asseguradas
adaptações razoáveis de acordo com as necessidades individuais, que sejam
adotadas medidas de apoio individualizadas e efetivas, em ambientes que
maximizem o desenvolvimento acadêmico e social, de acordo com a meta de
inclusão plena, e diz que a oferta de Educação Especial deve se dar
preferencialmente na rede regular de ensino.

2011 – Decreto Nº 7.480: Até 2011, os rumos da Educação Especial e Inclusiva


eram definidos na Secretaria de Educação Especial (Seesp), do Ministério da
Educação (MEC). Hoje, a pasta está vinculada à Secretaria de Educação
Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi).

2012 – Lei Nº 12.764: A lei institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da
Pessoa com Transtorno do Espectro Autista.

2014 - Plano Nacional De Educação (PNE): A meta que trata do tema no atual
PNE, como explicado anteriormente, é a de número 4. Sua redação é:
“Universalizar, para a população de 4 a 17 anos com deficiência, transtornos globais
do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, o acesso à educação
básica e ao atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede
regular de ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de
recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou
conveniados”. O entrave para a inclusão é a palavra “preferencialmente”, que,
segundo especialistas, abre espaço para que as crianças com deficiência
permaneçam matriculadas apenas em escolas especiais.

2019 – Decreto Nº 9.465: Cria a Secretaria de Modalidades Especializadas de


Educação, extinguindo a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização,
Diversidade e Inclusão (Secadi). A pasta é composta por três frentes: Diretoria de
Acessibilidade, Mobilidade, Inclusão e Apoio a Pessoas com Deficiência; Diretoria de
Políticas de Educação Bilíngue de Surdos; e Diretoria de Políticas para Modalidades
Especializadas de Educação e Tradições Culturais Brasileiras.

2020 – Decreto Nº10.502 – Política Nacional de Educação Especial: Institui a


chamada a Política Nacional de Educação Especial: Equitativa, Inclusiva e com
Aprendizado ao Longo da Vida. Para organizações da sociedade civil que trabalham
pela inclusão das diversidades, a política representa um grande risco de retrocesso
na inclusão de crianças e jovens com deficiência, e de que a presente iniciativa
venha a substituir a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva
(listada nesse material, no ano de 2008), estimulando a matrícula em escolas
especiais, em que os estudantes com deficiência ficam segregados.
6 METODOLOGIA

A metodologia utilizada trata-se de uma pesquisa bibliográfica. Faz-se


necessário também estabelecer a delimitação dessa problemática, através de
pesquisa de que maneira essa criança absorve os problemas de convivência
familiar, no ambiente escolar e de como esses problemas interferem no seu
emocional e consequentemente em seu rendimento escolar. Tendo como objetivo
demonstrar a importância da interação família e escola para o desenvolvimento da
criança dentro do seu contexto histórico.
A pesquisa foi realizada a partir da leitura teórica de livros de autores da
área, artigo e materiais disponibilizados na internet.
7 CRONOGRAMA

Conforme as pesquisas realizadas no projeto o cronograma se dividiu em


três etapas:

ETAPAS DO PROJETO PERÍODO


Planejamento Agosto
Execução Setembro e Outubro
Avaliação Novembro
8 RECURSOS

Livros, cadernos, caneta, lápis, borracha, celular e notebook.


9 AVALIAÇÃO

Com esse projeto podemos analisar que a participação da família na


escola para o desenvolvimento do educando, é de extrema importância. Possibilitar
um contato entre família e escola de forma prazerosa, organizada, num ambiente
acolhedor e afetivo, onde a família e a criança se sinta bem recebida.
Ainda há muito a caminhar para encontrar ações de enfretamento aos
problemas discutidos no projeto. É necessário que a escola organize metodologias e
projetos que motivem todos os envolvidos no processo de ensino e aprendizagem,
ou seja, na formação dos indivíduos capazes de lidar com as especificidades sociais
da atualidade.
10 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente projeto caracterizou os principais desafios enfrentados na


relação família/escola com a criança atípica e não a típica, dando ênfase à
importância da participação de ambas na formação da criança.
Ambas as instituições possuem um objetivo em comum: formar o
indivíduo em sua plenitude, tendo seu desenvolvimento físico, intelectual, emocional
e social formado, tornando-se capaz de pensar e exercer suas ações sociais de
forma autônoma.
Sendo assim identificam-se com esse projeto que a parceria da escola
com a família ocorre com base no diálogo e nas ações que aproximam as duas
instituições. Essa aproximação só é efetuada quando a escola abre suas portas com
reuniões e projetos que garantam a permanência da família dentro da escola e
quando a família busca essa aproximação, assim ocorre um diálogo mútuo e
benefícios ao desenvolvimento do aluno.
REFERÊNCIAS

DINIZ, Yasmine. Conheça os desafios da inclusão escolar no cotidiano da


escola regular. 2020. Disponível em: https://educacao.imaginie.com.br/os-desafios-
da-inclusao-escolar-no-cotidiano-da-escola-regular/. Acesso em: 05 out. 2021.

RIBEIRO, Betina. Educação inclusiva: o que é e os desafios no brasil. o que é e os


desafios no brasil. 2019. Disponível em: https://www.somospar.com.br/educacao-
inclusiva-o-que-e-desafios-no-brasil/. Acesso em: 05 out. 2021.

MARQUES, Luciana Pacheco; ROMUALDO, Anderson dos Santos. Paulo Freire e


educação inclusiva. Disponível em:
http://www.acervo.paulofreire.org/bitstream/handle/7891/3512/FPF_PTPF_01_0435.
pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 03 out. 2021.

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