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FACULDADE ACESITA

LORECI DOS SANTOS BECKER

OS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA ESCOLA

SANTA CRUZ DO SUL - RS

2023
FACULDADE ACESITA

LORECI DOS SANTOS BECKER

OS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA ESCOLA

Artigo Científico apresentado à Faculdade


Acesita, como parte das exigências para a
obtenção do título de Educação Especial e
Inclusiva.

SANTA CRUZ DO SUL - RS

2023
OS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA ESCOLA

Loreci dos Santos Becker

RESUMO

Este estudo aborda a importância da participação familiar na educação inclusiva,


com o objetivo de comprovar seu impacto no desenvolvimento das crianças com
necessidades especiais. Por meio de uma pesquisa bibliográfica, foram
selecionados materiais atualizados que destacam a relevância da parceria entre
família e escola. A análise dessas fontes evidencia a influência positiva da
participação familiar no desempenho acadêmico, social e emocional dos estudantes.
Além disso, o trabalho ressalta a necessidade de conscientizar os pais sobre seu
papel ativo na vida escolar dos filhos e incentivar sua participação. Os resultados
deste estudo contribuem para a compreensão da importância do apoio familiar na
educação inclusiva e sugerem a continuidade de pesquisas que aprofundem esse
tema, visando promover uma educação mais inclusiva e igualitária para todos os
alunos.

Palavras-chave: Família. Inclusão. Educação inclusiva. Escola. Rede de apoio.

Introdução

A inclusão educacional de crianças com necessidades especiais é um tema


relevante e complexo, que tem sido amplamente discutido na literatura acadêmica.
Nesse contexto, a importância do apoio familiar no processo de educação inclusiva
tem sido enfatizada por diversos estudos. Nunes, Saia e Tavares (2015) destacam
que a participação ativa e comprometida da família na vida escolar da criança com
necessidades especiais é fundamental para o sucesso da inclusão em sala de aula.
Segundo os autores, a presença dos familiares proporciona um ambiente de apoio e
afetividade, contribuindo para o desenvolvimento social e acadêmico do estudante.

A presença dos familiares nas atividades escolares dos alunos de inclusão


tem sido associada a melhorias no desempenho acadêmico e no bem-estar desses
estudantes. Rocha e Vieira (2021) destacam a importância da assistência aos
estudantes da educação especial por meio da educação remota durante a
pandemia. Os autores afirmam que a participação dos familiares nesse contexto é
crucial para garantir o acesso, a participação e o engajamento dos alunos nas
atividades educacionais, promovendo a continuidade do processo de inclusão.

Além disso, a relação entre família e escola desempenha um papel


significativo na educação inclusiva. Da Silva e Klumpp (2020) ressaltam que a
parceria entre família e escola é fundamental para o desenvolvimento pleno da
criança com deficiência. Os autores destacam que essa relação colaborativa envolve
a troca de informações, a participação conjunta em reuniões e atividades escolares,
além do compartilhamento de responsabilidades. Essa parceria fortalece os laços
entre a família e a escola, criando um ambiente propício para o desenvolvimento
integral do estudante.

A literatura também destaca o papel dos professores na promoção da


educação inclusiva e na valorização da participação da família. De Oliveira Rocha
(2017) discute o papel do professor na educação inclusiva e ressalta a importância
de uma atuação comprometida e sensível às necessidades dos alunos e de suas
famílias. Os professores desempenham um papel fundamental na criação de um
ambiente inclusivo e acolhedor, e sua parceria com as famílias é essencial para o
sucesso desse processo.

Diante do exposto, fica evidente que a participação e o apoio familiar


desempenham um papel crucial na educação inclusiva. A presença dos familiares na
vida escolar das crianças com necessidades especiais contribui para o seu
desenvolvimento acadêmico, social e emocional. A parceria entre família e escola,
aliada ao papel ativo do professor, fortalece o processo de inclusão, promovendo
uma educação mais igualitária e proporcionando oportunidades de aprendizagem
significativas para todos os estudantes.

O objetivo deste estudo é comprovar a importância do acompanhamento


familiar no desenvolvimento das crianças com necessidades especiais, visando
incentivar os pais e familiares a se envolverem de forma mais ativa na vida escolar
de seus filhos. Através de dados e relatos citados, busca-se evidenciar os benefícios
da participação familiar, tanto no desempenho acadêmico quanto no
desenvolvimento social e emocional das crianças. O objetivo final é promover uma
conscientização sobre a importância do apoio familiar na educação inclusiva e
estimular uma maior participação dos pais e familiares no contexto educacional, em
benefício do crescimento e sucesso dos estudantes com necessidades especiais.

Desenvolvimento

Com o considerado aumento dos alunos com necessidades especiais, surge


à precisão de se aprofundar nos conhecimentos da prática da educação inclusiva e
no seu cotidiano escolar. Grande parte dos estudantes dos cursos de licenciaturas
não se sente aptos para atuar com a educação inclusiva, até mesmo depois de
concluírem a graduação. Essa insegurança pode ser atribuída pelos conteúdos
resumidos e não aprofundados a qual são apresentados em seus cursos de
formação. Faltando por vezes mais informações, estudos e práticas pedagógicas
mais modernas, e mais eficazes em relação às necessidades especiais dos
discentes que aparecerão com as suas mais diversas demandas.
Alguns novos transtornos foram identificados e outros renomeados por
diversas razões, incluindo a forma de como agir com os portadores de necessidades
especiais, o fim dos hospitais Dia e os novos tratamentos e terapias disponíveis
vindos de outros países que passavam pela mesma reformulação na saúde mental,
e incluindo mais os deficientes físicos por meio da rede pública de saúde.
Encontram-se estudos sobre a educação especial que tenham sidos iniciados
no final do século XX, mas que por muitas razões apresentam métodos obsoletos e
com práticas que em muitos lugares já não são tão proveitosos. Ainda que tenha
sido há pouco tempo atrás, diversas coisas mudaram durante este período, desde
as ideias propostas à aos estudos apresentados.
A Declaração Mundial Sobre Educação Para Todos de 1990, em sua
introdução no item três, descreve que por mais que a alfabetização estava
crescendo não era de forma funcional e havia muitas pessoas que não tinham
acesso à educação de forma igualitária por diversos motivos, inclusive deficiências;
outra problemática enfrentada era o abandono decorrente de uma escolarização não
funcional e individualizada. Com isso houve a obrigação de serem feitas ações para
a melhoria do ensino, com o propósito de satisfazer as necessidades de
aprendizagem a todos. Assim, os governos foram se responsabilizando do objetivo
intermediário, e dessa forma eles tiveram que crias suas metas especificas dentro
da proposta inicial: comprovando que realmente há um déficit no público atendido e
escolhendo grupos prioritários de acordo com o índice, definindo de tal modo o
período e os indicadores para avaliar a eficácia educacional.
A educação inclusiva tem sido amplamente discutida na literatura
acadêmica, abordando diferentes aspectos e perspectivas sobre o tema. Nunes,
Saia e Tavares (2015) exploram a relação entre a história, os preconceitos, a escola
e a família na educação inclusiva. Eles destacam a importância da participação
familiar como um dos elementos fundamentais para a inclusão escolar bem-
sucedida.
A importância da participação familiar na educação inclusiva também é
ressaltada por Matsumoto e de Macedo (2015). Os autores discutem a relevância da
família no processo de inclusão, afirmando que a parceria entre família e escola é
essencial para o desenvolvimento pleno das crianças com necessidades especiais.
Outro aspecto abordado é o papel dos professores na educação inclusiva. De
Oliveira Rocha (2017) destaca a importância do professor nesse contexto,
ressaltando sua responsabilidade na criação de um ambiente inclusivo e acolhedor.
A atuação comprometida e sensível dos professores é fundamental para o sucesso
da inclusão.
Além disso, a relação entre família e escola desempenha um papel
significativo na educação inclusiva. Da Silva e Klumpp (2020) ressaltam que a
parceria colaborativa entre família e escola é necessária para o desenvolvimento
pleno do aluno com deficiência. A troca de informações e a participação conjunta em
atividades escolares fortalecem os laços entre a família e a escola, promovendo um
ambiente favorável à inclusão.
A literatura também discute as políticas e práticas de educação inclusiva. De
Góe e de Laplane (2022) abordam as políticas de inclusão e suas práticas,
enfatizando a importância de políticas educacionais inclusivas para garantir a
igualdade de oportunidades para todos os alunos.
Diante dessas evidências, é possível concluir que a participação e o apoio
familiar, aliados ao papel dos professores e às políticas inclusivas, desempenham
um papel fundamental na educação inclusiva. A colaboração entre família e escola,
juntamente com a atuação comprometida dos professores, contribui para o
desenvolvimento pleno e o sucesso dos alunos com necessidades especiais. É
importante que todos os envolvidos no processo educacional estejam conscientes
dessas questões e atuem de forma colaborativa para promover uma educação
inclusiva e equitativa.

Conclusão
Ao analisar a literatura selecionada, fica evidente que a participação ativa e
comprometida da família na vida escolar das crianças com necessidades especiais é
fundamental para o sucesso da inclusão. A presença dos familiares proporciona um
ambiente de apoio, afetividade e suporte, contribuindo para o desenvolvimento
acadêmico, social e emocional dos estudantes. A parceria entre família e escola
fortalece o processo de inclusão, criando um ambiente propício para o crescimento e
aprendizado dos alunos.

No entanto, apesar dos avanços e das evidências sobre a importância da


participação familiar, ainda existem desafios a serem enfrentados. É necessário
promover uma maior conscientização e engajamento dos pais e familiares,
incentivando-os a se envolverem de forma ativa na vida escolar de seus filhos. Além
disso, é preciso fortalecer as políticas públicas e as práticas educacionais inclusivas,
garantindo o acesso e a qualidade da educação para todos os estudantes.

É importante ressaltar que este anteprojeto é apenas o início de um estudo


mais amplo e aprofundado sobre o tema. Futuros trabalhos podem se dedicar a
investigar de forma mais detalhada a influência da participação familiar no
desenvolvimento das crianças com necessidades especiais, explorando diferentes
contextos e perspectivas. Além disso, é válido considerar a realização de estudos
longitudinais para acompanhar o impacto da participação familiar ao longo do tempo.

Em conclusão, a participação familiar é um elemento crucial na educação


inclusiva, contribuindo para o desenvolvimento pleno dos estudantes com
necessidades especiais. A parceria entre família e escola, aliada ao papel ativo do
professor e às políticas inclusivas, cria um ambiente propício para a aprendizagem e
o crescimento de todos os alunos. Portanto, é fundamental que haja um esforço
contínuo para promover e fortalecer a participação familiar, visando alcançar uma
educação mais inclusiva e igualitária para todos.
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<URL do artigo>. Acesso em: [data de acesso].

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