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EDMUNDO SILVA
TRABALHO DE CONCLUSÃO
CURSO NORMAL – 2023
TURMA: CN3001
A FAMÍLIA E O PROCESSO
DE INCLUSÃO
A FAMÍLIA E O PROCESSO DE INCLUSÃO
● Bem como, tratado a Carta Magna.“Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e
incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da
cidadania e sua qualificação para o trabalho.” “Art. 229. Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores.”
● O Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, Lei n.8.069, de 13 de julho de 1990, apresenta que aos pais ou
responsáveis tem obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na Rede Regular de Ensino, conforme previsto no
Artigo 55: “Art. 55. Os pais ou responsável têm a obrigação de matricular
● A LDBEN, Lei n. 9394/96, de 20 de dezembro de 1996, Art. 1º: O público-alvo da Educação Especial segundo a LDB, são
aqueles com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e com altas habilidades/superdotação.
● Plano Nacional de Educação – Lei nº 10.172 destaca: “o grande avanço que a década deveria produzir seria a construção de
uma escola inclusiva que garanta o atendimento à diversidade humana”.
2. A ESCOLA INCLUSIVA
A inclusão nas escolas, além de assegurar esse direito, também conta com um papel crucial
para o desenvolvimento psicológico e social de jovens com deficiência.
A instituição deve fornecer um espaço de conexões interpessoais, já que o ambiente escolar é
um local onde as crianças são capazes de construir laços com pessoas que não são da família.
De acordo com (SANTOS, 2015, p. 15)O sentido do termo inclusão perpassa vários contextos:
entre eles, as escolas que implica não somente a inserção da criança com necessidades
educacionais especiais no ensino regular, mas o fornecimento de apoio para que possa
aprender.
A escola, portanto, deve proporcionar subsídios para que a criança possa se desenvolver de
modo satisfatório segundo suas necessidades e dificuldades a partir de meios que venham a lhe
favorecer de modo positivo.
3. A FAMÍLIA
● A família é uma instituição social importante no processo de desenvolvimento das
crianças. Nela recebe as primeiras instruções e valores os quais vão acompanhá-la por
toda a sua vida, portanto, esta também é responsável pelo desenvolvimento pleno e
satisfatório da criança e, por consequência, do aluno.
● muitas famílias não se sentem responsáveis pelo desenvolvimento escolar dos filhos, visto
que muitas sequer demonstram preocupação ou expectativa diante da vida escolar dessas
crianças.
● Segundo PAROLIN, 2007, p. 36: “A qualidade do relacionamento que a família e a escola
construírem serão determinantes para o bom andamento do processo de aprender e de
ensinar do estudante e o seu bem viver em ambas as intuições”.
4. RELAÇÃO FAMÍLIA-ESCOLA
Como seria fantástico se as famílias percebessem a importância da parceria com a escola dos filhos, facilitaria a
vida de todos: os alunos aprenderiam muito mais, a escola faria um trabalho mais produtivo e a família poderia ser
considerada uma instituição autêntica.
Exemplo: Evento anual organizando pela Prefeitura de Araruama no Colégio Municipal Darcy Ribeiro onde reúne
responsáveis de alunos com deficiência e professores. Nesse evento tem bate-papo e muitas brincadeiras.
Segundo CURY, 2015 em Pais brilhantes, Professores Fascinantes p. 14:Atualmente, não basta ser bom, pois a crise
da educação impõe que procuremos a excelência. Os pais precisam adquirir hábitos de pais brilhantes para
revolucionar a educação. Os professores precisam incorporar hábitos de educadores fascinantes para atuar com
eficiência no pequeno e infinito mundo da personalidade dos seus alunos.
Para VYGOTSKY, 1998, uma perspectiva Histórico-Cultural da Educação.)O princípio de contínua interação entre a
base biológica do comportamento e as mutáveis condições sociais; os fatores biológicos preponderam sobre os
sociais apenas no início da vida. Com o desenvolvimento do pensamento, o próprio comportamento da criança
passa a ser orientado pelas interações que estabelece (Vygotsky,1998. p.130).
FREIRE, 1999, p. 25 afirma que: “ensinar não é transmitir conhecimento, mas criar as possibilidades para sua
produção ou a sua construção”.
De acordo com FIGUEIRA, 2014, p.33: Será fundamental que vocês, enquanto pais e família, estimulem seus filhos a
encarar suas limitações não a encarar suas limitações não como obstáculo, mas como um desafio e processo
criativo da luta dele contra tudo que o limita dele contra tudo que o limita tudo que o limita.
CONCLUSÃO
Essa produção consistiu em abordar um tema que está atualmente em destaque,
revelando a importância do quanto a família assume um papel de grande importância
no processo educativo inclusivo da pessoa com necessidades especiais. O bom diálogo e
uma boa comunicação entre a família e a escola também podem ser fatores positivos
para alcançar uma melhor participação das famílias na vida escolar de seus filhos.
Família e escola devem ser parceiras inseparáveis no processo de ensino e
aprendizagem dos alunos da inclusão. Portanto, apesar dos limites e das possibilidades,
a família e a escola devem caminhar juntas, buscando apoio uma na outra de forma que
o aluno seja o centro e o objetivo maior de todo o processo de ensino e aprendizagem.
Por fim, este estudo teve o intuito de provocar o diálogo, a reflexão sobre o papel
desempenhado por ambas as instituições que são alicerce para a formação da
sociedade; quanto a importância da parceria necessária entre elas visando o processo
de desenvolvimento educativo do aluno especial seja satisfatório, atendendo suas
necessidades e que garanta a participação ativa da família no espaço escolar.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9.394/96.Brasília. MEC, 1996.BRASIL. Estatuto da
Criança e do Adolescente: Lei Federal nº 8069, de 13 de julho de 1990. Rio de Janeiro: Imprensa Oficial, 2002.
BRASIL. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades educativas especiais. Brasília: UNESCO, 1994.BRASIL,
2015, Lei n. 13.146, de 6 de jul. de 2015. Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência.
CURY, Augusto Jorge. 1958-Pais brilhantes, professores fascinantes - Rio de Janeiro: Sextante. 2003.
FIGUEIRA, Emílio. conversando sobre educação inclusiva com a família. 2.ed. São Paulo: AgBook, 2014.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários a prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2004.
JANUZZI, Gilberta de Martinho. A educação do deficiente no Brasil: dos primórdios ao início do século XXI. Campinas. Autores
Associados, 2004. Coleção Educação Contemporânea.
MIRANDA, T. G.; GALVÃO FILHO, T. A. (Org.) O professor e a educação inclusiva: formação, práticas e lugares. Salvador:
EDUFBA, 491 p., 2012.
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Declaração Universal dos Direitos Humanos, 1948.
PAROLIN, Isabel. Professores formadores: a relação entre família, à escola e a aprendizagem. Série: práticas educativas.
Curitiba: Positivo, 2007.
PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Lei nº 10.172 de 9 de janeiro de 2001. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO.
Brasília: Diário Oficial da União de 10 de janeiro de 2001.
SANTOS, Walkiria Cordeiro da Rocha, Família: Uma aliada da educação inclusiva? Universidade de Brasília – Brasília/2015.
VYGOTSKY, Levy Semionovitch. A formação social da mente. São Paulo: livraria Martins Fontes. Editora LTDA, 1998.