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INSTITUTO DE TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO SUPERIOR E PROFISSIONALIZANTE

CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA

EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

FORMOSA - GO,
2022.

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EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Pré-projeto apresentado ao Instituto de Tecnológia


de Educação Superior e Profissionalizante, como
requisito parcial para a elaboração do Artigo
Científico de Conclusão do Curso de Licenciatura
em Pedagogia.

FORMOSA - GO,
2022.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..............................................................................................................4
1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA E PROBLEMA DE PESQUISA....................................4
1.2 JUSTIFICATIVA............................................................................................................5
1.3 OBJETIVOS....................................................................................................................6
1.3.1 Objetivo Geral.............................................................................................................6
1.3.2 Objetivos Específicos..................................................................................................6
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA................................................................................7
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS................................................................8
4 CRONOGRAMA...........................................................................................................9
REFERÊNCIAS......................................................................................................................10

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1 INTRODUÇÃO

A educação inclusiva surgiu na década de 90 proveniente de uma crise conceitual que


retrata o conflito entre as certezas vividas pelo modelo segregativo e excludente. A educação
inclusiva, é uma modalidade de ensino no qual o processo educativo deve ser considerado
como um processo social em que todas as pessoas com ou sem deficiência, tem o direito a
escolarização.
A inclusão possui uma história de lutas, conquistas e estudos. Ao longo da década de
90, ONU, UNESCO e movimentos sociais se mobilizaram em torno deste tema culminando
em importantes publicações.
A educação inclusiva é uma modalidade de ensino na qual o processo educativo deve
ser considerado como um processo social em que todas as pessoas com ou sem deficiência,
tem o direito da escolarização. O artigo 205 da constituição federal do ano de 1998 autorizou
a educação um direito de todos e dever do estado e da família.
Declaração de Salamanca (1994). Convenção dos Direitos das Pessoas com
Deficiência, aceita na ONU, incorporada em 2006 à Constituição Federal, em Lei Brasileira
de Inclusão (LBI).
Apesar desses avanços, falar sobre inclusão continua sendo um assunto bastante
polêmico, visto que há uma grande confusão sobre o que de fato é a educação inclusiva.
Quando se fala sobre inclusão a maioria das pessoas com quem se conversa , a associa com
“educação especial” e que a educação inclusiva é voltada a somente receber na escola os
alunos com necessidades especiais.
De fato, a educação especial faz parte da inclusão, não se pode desintegrar uma da
outra, porém, a educação inclusiva não pode ser assim resumida , pois, ela engloba muito
mais elementos e a amplitude existente nesse campo, precisa ser mais conhecida e mais
explorada.
Em se tratar da educação infantil, vários fatores destacam-se na forma de como se dá a
qualidade e permanência no ambiente escolar. O atendimento educacional a uma criança
portadora de necessidades especiais, será realizado em classes, escolas ou serviços
especializados sempre que, em função das condições específicas dos alunos não for possível a
sua integração nas classes comuns do ensino regular.

1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA E PROBLEMA DE PESQUISA


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A situação garante que todos os alunos, independente de suas características e
diferenças, possam receber educação de alta qualidade e desfrutar de experiências
significativas.
O principal objetivo de uma abordagem inclusiva no contexto da educação infantil é
acolher a todos e garantir que todos tenham direito de ser protegidos, promovendo uma
aprendizagem valiosa para todos os alunos indiferentemente de suas diferenças.
Como se dá o processo de inclusão e práticas inclusivas das crianças com necessidades
especiais na Educação Infantil?

1.2 JUSTIFICATIVA
A cada dia vemos alunos com necessidades especiais deixarem de frequentar a sala de
aula. Muitas vezes porque a própria família acha desnecessário essa inclusão, por não verem
desenvolvimento das crianças e nem resultados de aprendizagem.
E preciso sempre analisar, as condições que a escola tem para fazer a inclusão e
atender de maneira melhor e correta esses alunos.
É ai que entra o papel da escola em orientar e mostrar a importância desse processo
para os pais e familiares, para procurarem sempre atualizar as tecnologias e a forma de ensino
específica para cada necessidade. Para que assim possam ter um bom resultado e que
realmente aprendam e se desenvolvam dentro do ambiente escolar.
Diante disso, sabemos que a inclusão não é somente colocar o aluno dentro do
ambiente escolar, acredito que é preciso colaboração e participação de todos os envolvidos,
sendo professores, pais, familiares e até mesmo outros alunos que tem convívio.
Para os docentes que vão trabalhar com essa inclusão em sala de aula é preciso um
preparo e um planejamento específico porque é de extrema responsabilidade essa atividade,
respeitando sempre o tempo e as limitações desse aluno. “(...) por apresentar necessidades
próprias e diferentes dos demais alunos no domínio das aprendizagens correspondentes a sua
idade, requer recursos pedagógicos e metodologias educacionais específicas. Genericamente
chamados de portadores de necessidades especiais classificam-se em portadores de
deficiências (mental, visual, auditiva, física e múltipla), portadores de condutas típicas
(problemas de conduta) e portadores de altas habilidades (superdotados) “(Brasil,
MEC/SEESP, 1994, P.13).

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O Objetivo da inclusão e principalmente que o aluno tenha participação ativa no meio
escolar, tenha uma vida social e desenvolva suas capacidades e sua personalidade, garantindo
sempre o direito e os deveres da criança como cidadão.

Segundo o Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será
promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento
da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

Art. 208. O dever do Estado com a Educação será efetivado mediante a garantia de:

III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência,


preferencialmente na rede regular de ensino;

IV - atendimento em creche e pré-escola às crianças de 0 a 6 anos de idade.

1.3 OBJETIVOS
1.3.1 Objetivo Geral
Compreender a importância da inclusão.

1.3.2 Objetivos Específicos


 Compreender a importância dos pais no processo de aprendizagem;
 Analisar quais são os desafios e perspectivas para uma Inclusão de qualidade;
 Reconhecer as limitações das escolas e desses alunos

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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Para Vygotsky (1995), os princípios do desenvolvimento humano são os mesmos para


todos os sujeitos. Todo ser humano é educável. Todas as crianças devem ser educadas. Na sua
visão, a fragilidade da deficiência é também uma força que move o sujeito para as suas
realizações. Isso significa pensar nos opostos como partes de um todo. A deficiência faz parte
da subjetividade de muitas pessoas, que se constituem como sujeitos sociais, com base,
simultaneamente, na fragilidade e na força dessa condição e em suas possibilidades
educativas. ( LIMA, 2006, p.21).
Sassaki (1997, p.40) conceitua a inclusão social não como algo já consolidado, mas
como um movimento contínuo, como um
processo pelo qual a sociedade se adapta para poder incluir, em
seus sistemas sociais gerais, pessoas com necessidades especiais e
simultaneamente, estas se preparam para assumir seus papéis na
no qual as pessoas, ainda excluídas, e a sociedade buscam, em
parceria, equacionar problemas, decidir sobre soluções e efetivar a
equiparação de oportunidades para todos (SASSAKI, 1997).
Segundo Pessotti (1986), por exemplo, a evolução social no tratamento das pessoas
com deficiência propicia benefícios não só a elas próprias, mas a sociedade em geral. A
diminuição da discriminação e os conhecimentos obtidos a partir da convivência com as
pessoas com necessidades especiais são alguns desses ganhos. (LIMA, 2006, p.21).
Segundo Amaral (2003), a educação inclusiva propõe que todos os indivíduos com
deficiências ingressem na rede regular de ensino, calcada no princípio de educação para todos.
A legislação é explícita quanto à obrigação das escolas de acolher as crianças que se
apresentam para a matrícula. Por outro lado é importante que esse acolhimento não seja
formal e que o aluno com deficiência tenha condições efetivas de realizar integralmente suas
potencialidades. (LIMA, 2007, p.37).
Os benefícios que todos podem alcançar no convívio com a diferença torna o ambiente
escolar mais rico e mediador de múltiplas aprendizagens, ampliando trocas afetivas, sociais e
intelectuais entre os sujeitos envolvidos, desenvolvendo atitudes como respeito, solidariedade
e tolerância, como assegura Veiga.
Bueno (1999) menciona que incluir não é apenas colocar a pessoa com deficiências
dentro de uma classe regular, é, sobretudo considerar a diversidade e conseguir dar conta das
especificidades culturais, étnicas, religiosas, entre outras. Incluir é uma forma mais elevada de
democratizar o sistema educacional, dando oportunidade para aquele que por algum motivo
estão fora da escola.
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3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Este capítulo trata da caracterização da pesquisa definido-a como de caráter


exploratório, com aspectos qualitativos e quantitativos, apresentar o campo de estudo, a
população a ser pesquisada, composta por escolas que trabalham com a inclusão das crianças
na educação infantil. Aquele que teve como abordagem a análise de conteúdo que consiste em
um elemento da pesquisa científica com múltiplas aplicações, os procedimentos utilizados
devem variar de acordo com os objetivos da pesquisa, dessa forma ela passa a ter caráter
científico.
Este trabalho caracteriza-se como uma pesquisa de campo de caráter exploratório, com
aspectos qualitativos e quantitativos. De acordo com Minayo:
A Metodologia não só contempla a fase de exploração de campo, escolha
do espaço da pesquisa, escolha do grupo da pesquisa, estabelecimento dos
critérios de amostragem e construção de estratégias para entrada em campo,
como a definição de instrumentos e procedimentos para análise de dados
(1992, p. 43).

A pesquisa qualitativa não se baseia no critério numérico para garantir sua representatividade,
ela abrange a totalidade do problema investigando em suas múltiplas dimensões. Consiste em
uma pesquisa de caráter exploratório, ou seja, estimula os entrevistados a pensarem de forma
livre sobre algum tema, objeto ou conceito. Ela apresenta aspectos subjetivos e é utilizada
quando se busca percepções e entendimentos sobre a natureza geral de uma questão, abrindo
espaço para a interpretação. Enquanto a quantitativa é um estudo estatístico que objetiva
descrever as características de uma pesquisa, levando em 32 consideração as hipóteses
levantadas a respeito do problema a ser pesquisado, os dados devem ser descritos com
clareza, organizados e analisados.

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4 CRONOGRAMA
Cronograma - ano 2021

Outubro Novembro Novembro Novembro Novembro


Atividades 4° semana 1°semana 2° semana 3° semana 4° semana

Pesquisa
bibliográfica e X X
documental
Discussão teórica
em função dos X X
objetivos
Determinação de
categorias para X
realização da
pesquisa de campo
Execução da X X
Pesquisa de campo

Tabulação e análise
X X
dos resultados
Redação do Artigo
Científico. X X X
Revisão Final do
Artigo Científico. X X
Banca Pública
X

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REFERÊNCIAS

BRASIL, Constituição Federal. Brasília: Senado Federal, 1998.

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. 9. ed. Brasília: MEC/SEF, 2014.

MANTOAN, Maria Teresa Eglér. O direito de ser, sendo diferente, na escola. Direito da
Educação, Brasília, n. 26, p. 36-44, jul./set. 2004.

ONU (1989) Convenção dos Direitos da Criança, NY. ONU. Disponível em:
<http://www.direitoshumanos.usp.br>. Acesso em: 19 nov 2021.

Política Nacional de Educação Infantil: pelo direito da criança de zero a seis anos. Brasília:
MEC/SEB, 2005.

Secretaria de Educação Especial. Educação Inclusiva. Brasília: Dados do Censo Escolar


(MEC/SEESP); 2006. Disponível em:<http://obancomundial.org/content/downloadblod.php?
cod blod=925>. Acesso em: 19 nov 2021.

VEIGA, Márcia Moreira. Artigo: A Inclusão de crianças deficientes na Educação Infantil.


PAÍDEIA - Revista do curso de pedagogia da FHC/FUMEC. Número 4 Ano :5 jan/jun.2008.

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