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Centro Universitário Leonardo Da Vinci

Educacional Leonardo Da Vinci

CECÍLIA DIEGINAR DANTAS FREITAS

TUTOR EXTERNO (A): KÁTIA EMÍLIA MARCIEL

PROJETO DE ESTÁGIO

EDUCAÇÃO INCLUSIVA

PORTEIRINHA - MG
2022
SUMÁRIO

1. PARTE I: PESQUISA.................................................................................................3

1.1 DELIMITAÇÕES DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E


JUSTIFICATIVA.................................................................................................. 3

1.2 OBJETIVOS............................................................................................................. 3

1.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E PESQUISA................................................. 4

1.3 REFERÊNCIAS........................................................................................................ 6
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1. PARTE I: PESQUISA

Área de concentração: Ensino Infantil

Programa de Extensão: Metodologia e estratégica de ensino e de Aprendizagem

Projeto de Extensão: Educação Inclusiva

Produto Virtual: E-book

Tema: Educação Inclusiva

1.1 DELIMITAÇÕES DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E


JUSTIFICATIVA

Este artigo discute o processo de inclusão educacional de pessoas com


necessidades educacionais especiais de acordo com o artigo 3º da Constituição Federal
de 1988 205. “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será
promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação
para o trabalho”. A pesquisa parte da base da garantia do acesso aos recursos
educacionais e a aceitação das diferenças e a valorização dos direitos de todos,
independentemente das características físicas e mentais.
Com base nos fatores descritos, embora o Brasil tenha definido a Educação
Inclusiva em lei, nos perguntamos: Os serviços educativos existentes estão longe de
promover a inclusão de qualidade dos alunos com necessidades educativas especiais no
sistema de ensino geral? A infraestrutura escolar atende aos critérios para a educação
inclusiva? As leis que regem o sistema educacional e as políticas enfatizam a
consideração da diferença, diversidade e inclusão?
Responder a essas perguntas será uma nova forma de olhar, aprendendo a se
adaptar a novos cenários educacionais. Além disso, buscamos destacar os principais
problemas, dificuldades e impasses na trajetória do desenvolvimento da educação
inclusiva no Brasil.

1.2 OBJETIVOS
• Reconhecer que todos têm direito à educação, ao entretenimento e, acima
de tudo, ao respeito pela natureza física, mental, intelectual ou sensorial.
• Discutir sobre as mudanças necessárias na escola para que a inclusão se
estabeleça efetivamente.
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• Proporcionar aos profissionais atuais e futuros a oportunidade de ver a


importância de desenvolver a educação continuada para a formação de professores de
educação especial.

1.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E PESQUISA

Dados do Fundo Internacional de Emergência das Nações Unidas para a


Infância - UNICEF estimam que cerca de 240 milhões de crianças com deficiência em
todo o mundo, ou uma em cada 10 crianças no mundo, são privadas de seus direitos
básicos. Com valores claros publicados pelo UNICEF, a organização adverte os
governos a entender a importância de promover e oferecer oportunidades iguais para
crianças com deficiência. Trabalhar com pessoas com deficiência, profissionais que
trabalham diretamente com crianças e empresas e organizações públicas e privadas para
garantir a igualdade social. UNICEF (2021).
Em todas as sociedades do Brasil e do mundo, sempre haverá pessoas com algum
tipo de deficiência física, sensorial ou mental. No Brasil, no censo de 2010, cerca de
12,5 milhões de brasileiros, o equivalente a 6,7% da população, relatou pelo menos uma
dificuldade para enxergar, ouvir, andar ou subir escadas, além daqueles que alegaram
dificuldade severa ou completa. IBGE (2010).
Segundo IBGE, Censo (2010). Na tabela abaixo, 6,7% indicaram ter dificuldade
severa ou completa resultando em: 3,4% deficiência visual; 2,3% deficiência motora;
1,1% deficiência auditiva e 1,4% deficiência mental/intelectual correspondente à
população brasileira.

Fonte: IBGE, Censo Demográfico (2010).


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Os governos e a sociedade devem considerar ações para integrar os brasileiros,


portadores ou não de deficiência, em todos os aspectos da sociedade, para que possam
usufruir de seus direitos à educação, emprego, saúde e bem-estar. De acordo com a
resolução da lei brasileira, o artigo 205 da Constituição Federal de 1988 afirma: A
educação é direito de todos; A educação é responsabilidade do Estado; A educação é
responsabilidade da família; A educação deve ser promovida pela sociedade. (Brasil,
1988).
Art. 205 – A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será
promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho (BRASIL, 1988).

Segundo Santana (2003), alcançar um sistema educacional que vise à inclusão de


alunos com deficiência, e é importante para a ressignificação da educação básica nas
instituições públicas e privadas. Para que a escola seja uma educação de qualidade e,
neste caso, medidas urgentes devem ser tomadas, como destaca o autor a seguir:

 Sensibilização de professores, coordenadores e direção;


 Sensibilização dos demais funcionários;
 Conhecimento das diversidades, dos portadores de necessidades
educativas especiais/comportamentos/possibilidades;
 Sensibilização com os pais e alunos da escola;
 Adaptações, recursos, sala de apoio (Santana, 2003).

Alcançar os objetivos e colocá-los em prática é um grande desafio, pois envolve


mudanças nas concepções sociais, humanas, educacionais e escolares, principalmente
nas instituições públicas. De acordo com art. Lei nº 13.146, de 06 de julho de 2015,
artigo 2º da Lei Brasileira de Inclusão, o conceito de acessibilidade é: espaço,
mobiliário, equipamentos urbanos, edificações, transporte, informação e comunicação,
incluindo seus sistemas e tecnologias, e demais serviços e instalações aberto ao público
para uso público ou privado por pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida em
áreas urbanas e rurais. (Brasil, 2015).
Segundo Schirmer et al., (2007) os prédios escolares encontram-se defasadas não
são acessíveis para proporcionar a aprendizagem, tais como não possuem: rampa de
acesso ao edifício escolar, Piso tátil e piso podotátil no ambientes de acesso, salas com
portas largas de aula com pavimento térreo que facilite o acesso do aluno cadeirante,
além do sanitário feminino e masculino acessíveis e dentre outros. Essas questões,
muitas das quais estão relacionadas à dificuldade de arquitetos e engenheiros em
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entender que é um direito modificar um ambiente padrão e acessível e levar em conta as


necessidades dos alunos com deficiência física.
A inacessibilidade continua elevada em todas as áreas e Anache (2011) salienta
que é fundamental tomar medidas e conceitos, valores e ideologias que as escolas
precisam para reconhecer os seus desafios e encontrar estratégias de ensino para
ultrapassar as práticas discriminatórias nos sistemas de educação inclusiva, para garantir
a reforço e aprendizagem de alunos com deficiência. Por fim, o professor deve estar
totalmente preparado para acolher o aluno e integrá-lo às atividades cotidianas da
escola.
A Declaração de Salamanca, documento, inspirador de muitas das políticas
educacionais da maioria dos países, é bem clara no que se refere à família e o
movimento pela inclusão. Ela possui quatro artigos (artigos 59 a 62) especificamente
relativos à "interação com os pais", e vários outros que indiretamente implicam uma
parceria com a instituição familiar no processo de integração/inclusão dos portadores de
deficiência. Ao que nos cabe aqui, são de especial interesse os seguintes artigos, que
dizem: responsabilidade da família;
Art. 60 - Os pais são os principais associados no tocante às necessidades
educativas especiais de seus filhos, e a eles deveria competir, na medida do
possível, a escolha do tipo de educação que desejam seja dada a seus filhos.
Art. 61 - Deverão ser estreitadas as relações de cooperação e apoio entre
administradores das escolas, professores e pais, fazendo que estes últimos e
na supervisão e no apoio da aprendizagem de seus filhos (DECLARAÇÃO
DE SALAMANCA, 1994, p. 43).

O papel da família tem sido cada vez mais ressaltado, no sentido de ser parceira
vital no processo de integração (social, escolar) da pessoa com deficiência. Os pais são
os principais associados no tocante às necessidades educativas especiais de seus filhos,
e a eles deve-se competir, na medida do possível, a escolha do tipo de educação que
desejam seja dada aos seus filhos (DECLARAÇÃO DE SALAMANCA, 1994).

Inclusão diz respeito à criação de um ambiente onde todos os educandos tenham acesso,
participação, aprendizagem e permanência. Mittler (2003): A inclusão não diz respeito a
colocar as crianças nas escolas regulares, mas a mudar as escolas para torná-las mais
responsivas às necessidades de todas as crianças; diz respeito a ajudar todos os professores a
aceitarem a responsabilidade quanto à aprendizagem de todas as crianças nas suas escolas e
prepará-los para ensinarem aquelas crianças que estão atual e correntemente excluídas das
escolas por qualquer razão (p.16).
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2. PARTE II: PROCEDIMENTO DE ESTÁGIO

2.1 METODOLOGIA

Para aprofundar a observação do processo educativo. O Estágio Supervisionado II


acontece na Escola Municipal Dona Gercina Vila Boas Alves, localizada na Avenida
Antônio Cantuária, 63, Distrito Tanque, Porteirinha – Minas Gerais. Oferece dois tipos
de ensino: educação infantil e ensino fundamental, do 1º ao 9º ano. O Estágio é dirigido
pela diretora Euveliane Ferreira Silva Lopes.
O presente trabalho é um estudo qualitativo, derivado de pesquisa de análise
literária, onde a coleta de dados em pesquisa bibliográfica é realizada por meio de
livros, documentos impressos e artigos. Além disto, foi realizado um estudo em campo
para investigar informações interpretativas relevantes sobre o tema proposto “Educação
Inclusiva”. Os dados da pesquisa são apresentados em forma de tabela e esses resultados
são analisados e demonstrados por meio da discussão e apresentação do estudo.
Além disso, os dados também foram coletados entre os dias 5 e 17 de novembro,
por meio de questionário com diretores e professores das referidas escolas públicas,
utilizando a metodologia NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 9050. Das seguintes
etapas:
01: Fase 1 O objetivo é definir o perfil da escola.
02: Nesta etapa da entrevista, pretende-se traçar o perfil de 15 professores que estão
aptos ou não para trabalhar com alunos com determinadas deficiências no ensino
regular.

Primeiramente foram realizados os contatos com os profissionais das escolas e profissionais de


Serviço Social da área da saúde por meio de e-mails para a autorização do Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido e posteriormente foram aplicados os questionários
pessoalmente. A estratégia metodológica focalizou-se na abordagem de investigação
qualitativa e análise de discurso onde, recorremos às técnicas de entrevistas semiestruturadas,
sendo os informantes, os referidos profissionais. As autoras Boni & Quaresma afirmam que:

Este artigo iniciou-se com uma revisão bibliográfica da abordagem do papel da


liderança organizacional, informação e conhecimento, Gestão por Processos e o Modelo
de Excelência da Gestão para Micro e Pequenas Empresas, o aprofundamento em
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análise, inclusão educacional, seguindo o Quadro Referencial Teórico (Quadro 01) e


seus respectivos assuntos abordados.
O método de pesquisa escolhido para atingir os resultados neste artigo será o
survey, que tem como objetivo enviar um questionário de autoavaliação para o diretor
da escola. A partir dos resultados do questionário, estaremos propondo oportunidades de
melhorias para aplicação de melhores práticas de gestão na busca da qualidade e
excelência.
As escolas para pesquisa são: (A) Escola Estadual, (B) Escola Municipal e
(C) Escola Particular no segmento de Produção de Flores, geograficamente localizada
no Sul do estado de Minas Gerais, na cidade de Andradas. Para obtenção de dados
concretos, estaremos realizando a aplicação da ferramenta de autoavaliação, o
Questionário MPE Brasil Ciclo 2016, a partir do segundo semestre de 2017, nas
dependências da empresa com o gestor da produção.

Dentro deste contexto, o respectivo artigo tem por finalidade em aplicar o Questionário
de Auto avaliação NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 9050 pelo método survey, em
03 instituições de ensino, situadas na cidade de Porteirinha/MG, com o foco principal
em 03 critérios: Liderança, Informações e Conhecimento e Processos para identificar
gargalos e potencial do negócio. A metodologia utilizada permite quantificar seus
principais pontos fortes e fracos. Os resultados desta pesquisa demonstram resultados
diferentes entre os três empreendimentos e com base nesta avaliação sugerem-se
melhorias para um sistema de gestão eficaz rumo a excelência.

3. CRONOGRAMA

DATA PARA
ETAPA AÇÃO A SER REALIZADA POSTAGEM
Escrita do projeto de Estágio.
Etapa 1 Postar/Entregar o Projeto de Estágio. 16/09/2022
Observação virtual e preenchimento do
Etapa 2 Roteiro de observação. 16/09/2022

Escrita do Paper de Estágio. Postagem


Etapa 3 do produto virtual. 16/09/2022
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Realização da Socialização de Estágio. 16/09/2022


Etapa 4

REFERÊNCIAS

ANACHE, A. A. MACIEL; C. E. MACIEL.(Org.) Educação Especial. Campo Grande, MS – 2011

BRASIL. Constituição Federal 1988. Brasília: Senado, 1988.

BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei
nº 13.146, de 06 de julho de 2015, artigo 2º. da Lei Brasileira de Inclusão. Disponível
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm. Acesso
em: 21 set. 2013> Acesso em: 16 set. 2022.

IBGE, censo demográfico (2010). Disponível em:


<https://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca-o-brasil/populacao/20551-pessoas-com-
deficiencia.html> Acesso em: 16 set. 2022.

SANTANA, Juliana. www.contabiliza.com.br. 2003.

SCHIRMER, C. R. et al. Atendimento educacional especializado: deficiência física. São


Paulo: MEC/SEESP, 2007.

UNICEF - Disponível em:


<https://www.unicef.org/brazil/comunicados-de-imprensa/os-quase-240-milhoes-de-
criancas-com-deficiencia-no-mundo-estao-tendo-seus-direitos-basicos-negados> Acesso
em: 16 set. 2022.

APÊNDICES

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