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Projeto CARACOL

Introdução

Lidar com a questão da Infrequência e a Evasão Escolar como acesso à garantia


de Direitos na Política de Educação, é uma tarefa complexa. O enfrentamento do
fenômeno exige uma conscientização da sociedade, a cooperação e especialização de
equipes formado por diferentes profissionais, sensibilidade e uma boa articulação entre
as instituições que desempenham papeis de retaguarda, conforme determina a Comissão
de Direitos Humanos das nações unidas, culminando com a Constituição de 1988,
através da Lei 8.069/1990 – ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente.
O desafio é grande, pois as universidades não preparam os profissionais para
realizarem atendimento a este público-alvo, o que sediga de passagem, é extremamente
lamentável, haja vista que crianças e adolescentes são vítimas de maus tratos (físicos,
sexual, psicológico, negligências, trabalho infantil), efetivamente, precisarem de
atendimento especializado levando-os na maioria das aulas a infrequência na sala de
aula e projetos de atendimento aos mesmos. Outro obstáculo a ser vencido é a questão
das instituições que, ainda apegadas ao exclusivismo, dificultam, em muito, a
intersetorialidade das ações.
A Secretaria Municipal de Educação – SME consciente do seu papel e
acreditando na importância do trabalho com a lei 8.069/1990 – ECA Estatuto da
Criança e do Adolescente, através da escola se vê diante de vários problemas
educacionais agregados ao desrespeito as regras de conduta e a falta de limites com seus
educandos que considera como responsabilidade da família, e esta nutre uma
expectativa de que a escola forneça a criança e ao adolescente, alguns ensinamentos,
muitas vezes equivocados.
É possível perceber nos estudos de Vasconcelos (1989) que cada vez mais os
educandos vem para a escola com menos limites trabalhados pela família. Muitos pais
chegam mesmo a passar toda responsabilidade para a escola. Mediante suas remotas
experiências como educandos e a desorganização da classe que os filhos relatam, os
paisexigem da escola uma postura autoritária. É preciso ajudá-los a compreender que
existemoutras alternativas, que supera tanto o autoritarismo, quanto o espontaneísmo.
Discutir e reconstruir esses contornos se mostra necessário à reflexão sobre
situações por vezes problemáticas, principalmente no que tange ao conhecimento sobre
o tipode família que hoje a escola tem que lidar e como lidar.
Por outro lado, sabe-se que a família por mais que tenha inúmeras
responsabilidades educacionais sobre a criança, necessita de auxilio para efetivar este
ensino de qualidade, como destaca Parolim (2007, p. 14). “Sabemos que a família está
precisando da parceria das escolas, que ela sozinha não dá conta da educação e
socialização dos filhos”. Como consequência disto, a educação fornecida nestas duas
instituições, emvez de se complementarem, concorrem entre si, conforme a mesma
autora destaca: “os professores afirmam que as posturas familiares são adversas as
posturas que adotam na escola com os educandos, como agravante em termos das suas
aprendizagens”.
Diante deste problema, questiona-se o que pode ser feito para que família
eescola possam caminhar juntas no processo de ensino e aprendizagem do educando?
Ao ponderar a necessidade de uma postura democrática participativa por parte da
escola, acredita-se que a solução para tal embate seja atrair a família para a escola
através de instrumentos comunicativos que realmente sejam efetivos, que não sirvam
somente para “informar”, mas para coletivizar conhecimentos, onde ambos possam
comparar, construir e reformular seus métodos de ensino conseguindo com isto, efetivar
suas funções de educadores.
Este projeto tem como objetivo principal, colocar a família como parte
integrante do bom desempenho escolar das crianças e dos adolescentes.
Justificativa

A Constituição de 1988 consagra a luta de um grande número de pessoas


interessadas e envolvidas na defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes
brasileiros que, acompanhando as normativas internacionais, redirecionou o olhar dos
poderes públicos e da sociedade para esse segmento da população, tendo princípios
sobre os quais se assenta o novo enfoque dos direitos da criança e do adolescente.
Dentre esses princípios destacamos o acesso à escolase tornado cada vez
universal, a permanência ainda não corresponde ao número de crianças que nela
ingressam. A infrequência é um problema a ser enfrentado pela equipe gestora, corpo
docente, família, e sociedade que, muitas vezes, foge aos limites da escola, entendida
prioritariamente no seu caráter pedagógico, mas assumindo também uma função social
perante a comunidade.
O interesse superior das crianças e dos adolescentes, a partir da convenção,
passa a constituir-se num critério essencial para o processo decisório em qualquer
assunto capaz de afetar a população juvenil. Vale ressaltar que, no Brasil, um ano antes
da Convenção ser aprovada pela ONU, nós aprovamos , em nossa Carta Constitucional
de 1988, um artigo que anunciava ao mundo nossa determinação para a instalação da
doutrina da Proteção Integral, evidenciando a Rede de responsáveis e o conjunto de
direitos: Artigo 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança,
ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à
alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao
respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo
de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e
opressão.
Em 1990, esse artigo da Constituição foi regulamentado por meio do Estatuto da
Criança e do Adolescente (ECA), que reproduz esse artigo e inclui os deveres da
comunidade, ou seja, a parte da sociedade mais próxima da criança.
Ainda no artigo 227 da Constituição, adicionado ao que estabelece o artigo 86
do ECA, configura o que denominamos Rede de proteção social, e deles podemos
extrair o papel de cada um dos segmentos, papel esse que a lei estabelece como dever.
Dessa forma verificamos: ECA art. 86:
“...conjunto articulado de ações governamentais, não governamentais, da União,
dos Estados e dos Municípios.
A Norma Operacional Básica (NOB)/2005 do Sistema Único da Assistência
Social, descreve a Rede socioassistencial como sendo “um conjunto integrado de ações
de iniciativa pública e da sociedade que oferta e opera benefícios, serviços, programas e
projetos, o que supõe a articulação entre essas unidades de provisão de proteção social,
sob a hierarquia básica e especial e ainda por níveis de complexidade”. (p. 22).
Objetivo Geral
Desenvolver um trabalho coletivo entre Escola e Família como parceiros
indispensáveis no crescimento e valorização do desenvolvimento integral do educando
através do fortalecimento da Rede de Proteção Social interpretando assim o processo
ensino-aprendizagem reconstruindo valores e compromissos com a sociedade escolar e
social, promovendo uma melhor qualidade de ensino.
Objetivos Específicos
- Identificar e Acompanhare Avaliar os Projetos oficiais da SME e de cada
unidade de ensino.
- Implantar umNúcleo de Acompanhamento com representantes da Rede de
Proteção Social do município para discussões, capacitação e aperfeiçoamento acerca das
rotinas implantadas no controle da Infrequência escolar (FICAI).
- Realizar eventos/palestras de orientação, esclarecimento e divulgação da
FICAI junto à comunidade escolar, conforme cronograma.
- Orientar e Coletar junto as escolas o preenchimento da ficha FICAI com dados
claros e consistentes, com cumprimento de prazos fixados, para que possa servir de
acompanhamento a estes casos, revertendo em resultados favoráveis à permanência e o
consequente sucesso da criança/adolescentes na escola.
- Executar junto as unidades de ensino palestras, oficinas e capacitação de temas
Transversais previsto nos Parâmetros Curriculares Nacionais. Dentre eles com
destaques para:
1 – Violência Infantil
a) Compreendendo o Fenômeno da Violência doméstica na Infância e adolescência.
b) Violência doméstica contra crianças e adolescentes na modalidade “violência física”.
c) Violência sexual doméstica contra crianças e adolescentes.
d) Violência doméstica contra crianças e adolescentes nas modalidades abuso
psicológico e negligência.
e) Sistema de Garantia de Direitos.
2 – O Estatuto da Criança e do Adolescentes na escola e o trabalho infantil.
3 – Prevenção ao uso indevido de drogas
a) Classificação das drogas
b) Epidemiologia
c) Padrões de uso
d) Prevenção e Tratamento
e) Política e Legislação
f) Temas Transversais
Observação:Este assunto será feito em parceria Escola – professor/SME com
desenvolvimento de relatórios, atividades, pesquisas pelos educandos sob orientação do
professor, com colaboração da SME, subsidiando o professor com materiais
necessários para o trabalho com os educandos.
4 – Relações interpessoais
5 – Atendimento ao Público
6 – Trabalho e Consumo
7 – Orientação sexual – Diversidade de comportamento relativo a sexualidade.
- Buscar de forma integrada a presença da família na escola.
- Acolher o educando através de uma dimensão multicultural.
- Esforçar-se para que a família perceba que o seu relacionamento com a escola é
fundamental no processo educativo.
- Interagir com a comunidade, tornando-o cidadãoconsciente e protagonista de sua
realidade.
- Promover a discussão com as equipes diretivas, pais e comunidade sobre a
permanência do educando na escola, evitando a infrequência e ou abandono da escola
integrando o trabalho da escola, do Conselho Tutelar e do Ministério Público.
Metodologia
O Projeto Caracol já vem sendo desenvolvido no município de Cuiabá, nas
escolas municipais, sendo meta de Governo do atual Prefeito, junto daSecretaria
Municipal de Educação realizar alguns “ajustes” pois entimos a necessidade de
ampliarmos o trabalho com as famílias pois entendemos que estas são parceiras
fundamentais corresponsáveis pela vida escolar de seus filhos, como cidadãos ativos na
sociedade cuiabana.
Os pais deverão participar de atividades desenvolvidas conforme projetos e
temas que serão trabalhados no mês. Os temas serão definidos pela equipe gestora, de
acordo com a necessidade de cada mês, pois todos temos que falar a mesma linguagem
já que o projeto parte de um problema ou necessidade.
A presença dos pais será registrado em uma carteirinha de participação da
família. Vale ressaltar que este projeto é para valorização e auto - estima, buscando aos
poucos integrar os pais não presentes.
Em novembro na última sexta-feira do mês, os pais receberão oCertificado de
Participação do ano de 2014. Cabe a cada escolapreparar seu evento para esse grande
momento. Lembrar sempre, o que não é visto não é lembrado.
Entendemos que a família é importantíssima para a prevenção da espécie
humana, para o equilibrio emocional, físico, social e espiritual das pessoas.
Além da organização da Rede de Proteção Social interna (SME/Escola) através
da Avaliação dos Projetos, paralelamente, osseguintes passos serão necessários e
fundamentais para efetivação do projeto.
- Estabelecer uma Agenda de Trabalho comum.
- Definir um calendário de reuniões;
- Construirum processo permanente de mobilização para encontros e reuniões.
- Ter uma condução democrática que envolva todos;
- Buscar os “Talentos” dos pais de cada comunidade para colaboração nas atividades da
escola.
- Definir que funcionário na escola ficará responsável pelo ProjetoCaracol, um para
cada período.
- Definir ainda na SMEuma equipe de trabalho para facilitar o bom desempenho do
projeto em cada unidade de ensino.
-Registrar a frequência diária do educando participante dos projetos nas escolas e
posterior encaminhamentos a SME.
- Estabelecer na escola, calendário de visitas domiciliares bimestralmente, independente
da data de entrega das avaliações.
- Procurar incentivar e criar mecanismos para a permanência da criança, adolescente na
escola, independente de seu desempenho escolar, comportamento, condições físicas,
econômicas , financeira e social.
- Medidas pedagógicasque a escola deve adotar antes de enviar a ficha FICAI:
Cabe ao Professor:
1º – Identificar, semanalmente, educandos infrequentes (quando superior a 3 dias).
2º – Investigar o motivo da infrequência junto aos colegas e outras fontes.
3º – Comunicar à direção o nome dos referidos educandos para as devidas providências.
Cabe a Equipe Gestora:
1º – Organizar um projeto de prevenção à infrequência e a evasão escolar com a
discriminação de metas/atividades/cronograma de execução previsto para o ano de 2014
e direcionado a SME, professores e pais.
a) Reunir o corpo docente para esclarecimento sobre a ficha FICAI, conscientizando-os
sobre o tema. Registrar em ata e enviar cópia a mantenedora.
b) Proceder o chamamento dos pais com relação a esclarecimentos sobre a ficha FICAI,
registrar em ata, encaminhar a mantenedora.
c) Criar um instrumento de controle e acompanhamento em relação a infrequência dos
educandos com vistas a avaliação de resultados do projeto em andamento (sugestão:
gráficos periódicos).
2º – Realizar diagnóstico através de relatório enfocando o motivo da infrequência e as
providências já tomadas por parte do professore da equipe gestora, utilizando para isso
consultas com colegas, vizinhos, visitas à família e outros recursos.
3º – Solicitar a presença dos pais ou responsáveis na escola para justificar a ausência do
educando, bem como o retorno do mesmo, com registro em ata;
4º – Enviar a ficha FICAI ao órgão competente , no 7º dia de infrequência, anexando
todos os registros realizados.
5º – Caso haja algum educando cujo responsável está“privado de liberdade” a SME
estará buscará a Rede de Proteção Social externa.
Todos os itens acima, o articulador do Projeto Mais Educação deverá efetuaro mesmo
procedimento quando da infrequência dos educandos nos projetos de cada unidade de
ensino.
Medidas Judiciais a serem tomadas:
O Conselho Tutelar, no âmbito de suas atribuições, poderá exigir oficialmente a
participação dos pais, aplicando as medidas protetivas consideradas cabíveis para
manter a criança e o adolescente na escola. Artigo 136 c/c 129 V e art. 249 do Estatuto
da Criança e do Adolescente.
Cabe ao Ministério Público
a) Na hipótese de acionamento judicial dos pais ou responsáveis por descumprimento da
medida aplicada, em razão da obrigação de matricular o filho e acompanhar sua
frequência e aproveitamento escolar, relevante é a participação integrada da autoridade
judiciária ao agilizar o processo formal deexigibilidade, priorizando a realização de
audiências coletivas e individuais, no processo originados pela FICAI visando o efetivo
e breve retorno do educando a escola.
b) Promover, se for o caso, a responsabilidade dos pais ou responsáveis perante a Vara
cível da infância e juventude e/ou criminal, aplicando as penalidades por infração
administrativa do art. 249 do ECA e ajuizando ação criminal por abandono intelectual,
artigo 246 do código penal.
Núcleo de Acompanhamento
O Núcleo de Acompanhamento – NA das FICAI's será formado por dois
representantes da SME, sendo um professor para a parte pedagógica eum profissional
do Departamento Jurídico, bem como haverá a necessidade da assinatura de um Termo
de Compromisso ou Protocolo de Intenções junto a Promotoria de Justiça da Infância e
Juventude para agilidade dos processos que se fizerem necessários.
Para assessorar o Núcleo de Acompanhamento será viabilizado a Contratação de
dois estagiários com experiência eTecnologia em Informação permanentes que irão
receber as fichas e fazer o processamento de dados, quatro profissionais de Serviço
Social e 4 profissionais de Psicologia e 01 auxiliar administrativo Os mesmos atuarão
um para cada regional.

Recursos Materiais
- 02 computadores; 01 sala de aulka; materiais de expedientes; materiais de
divulgação;01 filmadora e 01 máquina fotográfica.
Recursos Financeiros
Para o ano de 2014 viabilizar o recurso financeiro para as escolas, através do
PDE.
O Núcleo de Acompanhamento realizará inicialmente, reuniões mensais para
avaliação e acompanhamento dos casos, bem como definição de estratégias.
Aindaviabilizará para as escolas, palestras com temas inerentes ao PCN, desde que
solicitado via e-mail ou outro tipo de correspondência num prazo de 30 dias com
antecedência, bem como o conteúdo deverá ser integrado ao Currículo.
O Núcleo de Acompanhamento deverá proporcionar:
a) Conhecimento crescente por meio de estudos e pesquisas do fenômeno do abandono
e da evasão escolar, com foco no ECA/90.
b) Mapeamento e organização dos serviços, das ações, dos programas e projetos por
nível de complexidade.
c) Fazer funcionar a Rede de Proteção Social da SME, paralelamente com demais
órgãos da Rede do Município de Cuiabá.
d) Fortalecimento do Sistema de Garantia de Direitos.
e) Construção de Fluxos de denúncia e notificação, de atendimento e defesa e
responsabilização. O fluxo da atenção , com organizações participantes, com endereços,
telefones, nome dos responsáveis, deve ser divulgado (por meio de folderes, cartazes e
meios de comunicações de massa) para toda comunidade escolar.
f) Integração dos programas, projetos, serviços e ações que direta ou indiretamente
tenham relação com o enfrentamento da violência sexual contra crianças e adolescentes.
g) Atenção e Proteção Integral.
h) Construção e implantação de instrumentos comuns para atendimento,
encaminhamento e acompanhamento dos casos (fichas, banco de dados e informações).
i) Produção de materiais informativos para mobilizar e articular a comunidade local no
enfrentamento da violação dos direitos de crianças e adolescentes e materiais formativos
para os profissionais e operadores da Rede de Proteção Social.
j) Melhoria do fluxo de comunicação e de informação.
k) Capacitação e qualificação permanente de todos os operadores e profissionais que
atuam nas diversas organizações e entidades que compõem a Rede de Proteção Social
local.
l)Otimização dos recursos humanos e materiais, quase sempre escassos,
compartilhando-os.
m) Definição de competências (de acordo com o interesse e a missão das organizações
participantes).
n)Atribuições de responsabilidades, a partir do planejamento coletivo e do
estabelecimento de uma agenda comum de trabalho.
o) Descentralização do atendimento, especialmente evitando a concentração da maioria
das ações/atividades numa única organização, seja pública ou não governamental.
Evitar despolitização dos conflitos em nome da “união e harmonia”, nem sempre
é o melhor caminho, pois as redes são compostas por organizações e pessoas com
diferentes entendimentos, visões, prioridades e concepções. Isso deve ser visto como
elementos qualificadores. O caminho tem que ser sempre do diálogo, da busca do
entendimento, da negociação e da construção de consenso, a partir da aceitação das
diferenças.
Capacitação: a palavra de ordem
Segundo Lídia (2002), que aborda a experiência de Curitiba na organização da
Rede de Proteção Social, “a implantação de uma Redede Proteção não implica
necessariamente em grandes investimentos do setor público ou privado. Tem como
base a mudança de olhar dos profissionais que prestam assistência às crianças e
adolescentes e suas famílias, no sentido de orientar , acompanhando, diagnosticando
precocemente e prestando assistência às vítimas em situações de risco para violência,
com o apoio dos meios de proteção legal”.
O primeiro e maior desafio talvez seja sensibilizar os profissionais para
mudarem a lógica do atendimento que vem, sendo desenvolvido; ter um olhar em que a
prioridade seja a defesa , a proteção e a tenção à criança e ao adolescente em situação
de violência. E esse“olhar”, investigador e acolhedor, só será possível num processo
permanente de capacitação, formação e qualificação conjunta dos profissionais que
atuam nos diversos serviços e políticas setoriais.
Avaliação
Será elaborado um instrumento específico para a Avaliação dos projetos da
SME.
Algumas etapas da Avaliação:
- Autoavaliação; Pontos positivos e negativos; Interdisciplinaridade; Índicede evasão;
Índice de repetência; Atividades práticas; Infraestrutura; Qualidade das atividades e
Motivação dos educadores.
O monitoramento se relaciona diretamente com a gestão administrativa e consiste
numexame contínuo ou periódico durante a etapa de operação do projeto. Realiza-se
com vistas a controlar o cumprimento dos prazos das atividades programadas.
Bibliografia
ARROYO, Miguel G. Imagens Quebradas: trajetórias e tempos de educandos e
mestres/ 4ª edição – Petrópolis, RJ, vozes 2007.
BRASIL, Lei Federal nº 8.069, de 13 de julho de 1990 – dispõe sobre o Estatuto da
Criança e do Adolescentes.
Centro de Combate à violência infantil – Projeto Atalaia – CECOVI
LOPES, Eliana Marta Teixeira, FARIA FILHO, Luciano Mendes VEIGA, Cynthia
Greive. (orgs.). 500 anos de educação no Brasil. 2ªed. Belo Horizonte: Autêntica,
2000. 606 p.
TIBA, Içami. Quem ama educa! : formando cidadãos éticos . Ed. atual. -- São Paulo :
Integrare Editora, 2007.

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