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Nº: CENG. 2.REG.VPO.03.

000001 REVISÃO N°:04


REGULAMENTO
PÁGINA: 1 / 13 DATA APROVAÇÃO: 10/01/2018

TÍTULO: VPO - PILAR SEGURANÇA – ESPAÇO CONFINADO ÁREA / DEPARTAMENTO: SEGURANÇA - CENG

1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................................... 2
2. OBJETIVO ................................................................................................................................................................ 2
3. CAMPO DE APLICAÇÃO ........................................................................................................................................ 2
4. DOCUMENTOS REFERENCIADOS ....................................................................................................................... 2
5. DEFINIÇÕES ........................................................................................................................................................... 2
6. RESPONSABILIDADES .......................................................................................................................................... 4
LÍDER DE PROJETO OU ESPECIALISTA RESPONSÁVEL DO PROJETO ................................................................ 4
7. PROCEDIMENTOS TÉCNICOS.............................................................................................................................. 7
7.1 INVENTÁRIO ............................................................................................................................................................ 7
7.2 AVALIAÇÃO DE RISCOS ................................................................................................................................... 8
7.2.1 MEDIDOR DE OXIGÊNIO PORTÁTIL (COM ALARMEINCLUSO) ............................................................. 9
7.2.2 SINALIZAÇÃO ................................................................................................................................................. 9
7.3 ORGANIZACIONAL ............................................................................................................................................ 9
7.3.1 PERMISSÃO DE TRABALHO ......................................................................................................................... 9
7.3.2 REQUISITOS BÁSICOS PARA ATIVIDADE EM ESPAÇOS CONFINADOS........................................... 10
7.4 TREINAMENTO ................................................................................................................................................. 11
8. RELAÇÃO DE ANEXOS ........................................................................................................................................ 12
9. APROVADORES .................................................................................................................................................... 12
10. ELABORADORES .............................................................................................................................................. 12
11. HISTÓRICO ....................................................................................................................................................... 12
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1. INTRODUÇÃO
Este Regulamento define conceitos ações responsabilidades e medidas para assegurar a realização de
trabalhos em espaço confinado de maneira segura e de acordo com os requisitos legais.

2. OBJETIVO
Este regulamento tem como objetivo estabelecer os requisitos mínimos para identificação de espaços
confinados e o reconhecimento, avaliação, monitoramento e controle dos riscos existentes, de forma a
garantir permanentemente a segurança e saúde dos trabalhadores que interagem direta ou
indiretamente nestes espaços.

3. CAMPO DE APLICAÇÃO
Este padrão aplica-se a todas as Unidades da ambev Zona LAN.

4. DOCUMENTOS REFERENCIADOS
VPO Pilar Segurança – Requisitos de Segurança.
VPO Pilar Segurança – Permissão de Trabalho.
VPO Pilar Segurança – Acesso seguro a máquinas (SAM) e bloqueio de energia (LOTO)
VPO Pilar Segurança – Trabalho em Altura
VPO Pilar Segurança – Avaliação de Risco

5. DEFINIÇÕES
Espaço Confinado - É qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua, que
possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente para remover
contaminantes, onde possa existir a deficiência (falta) ou excesso (saturação) de oxigênio.
São exemplos de Riscos dos Espaços Confinados:
• Gases perigosos (venenosos), fumos, vapor ou poeira.
• Líquidos e sólidos que de repente podem encher o espaço, ou liberar gases nele, quando
movimentados. Os sólidos que fluem livremente, como o grão também podem se solidificar ou se "unir"
em silos, causando bloqueios que podem colapsar inesperadamente.
• Incêndio e explosões (por exemplo, de vapores inflamáveis, excesso de oxigênio, excesso de poeira
etc.).
• Resíduos deixados em tanques, vasos, etc., ou permanecendo em superfícies internas que podem
libertar gás, vapor ou névoas.
• Temperaturas extremas (por exemplo, condições quentes que levam a um aumento perigoso da
temperatura corporal).
• Esmagamento devido ao arranque acidental do equipamento (movimento inesperado de um agitador)
• Engolfamento que é o envolvimento e a captura de uma pessoa por líquidos ou sólidos finamente
divididos.
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• Aquecimento indevido do tanque (Ex. por vapor)


• Choque elétrico devido à falta de aterramento ou condições inadequadas das instalações elétricas
• Dificuldade de comunicação
• Pouca iluminação e visibilidade

Atmosfera IPVS - Atmosfera Imediatamente Perigosa à Vida ou à Saúde: Qualquer atmosfera que
apresente risco imediato à vida ou produza imediato efeito debilitante à saúde.

Condição IPVS - Qualquer condição que coloque um risco imediato de morte ou que possa resultar em
efeitos à saúde irreversíveis, imediatamente severos ou que possa resultar em dano ocular, irritação ou
outras condições que possam impedir a saída de um espaço confinado.

Deficiência de Oxigênio - Atmosfera contendo menos de 20,9% de oxigênio em volume na pressão


atmosférica normal. (a não ser que a redução do percentual seja devidamente monitorada e controlada).

Medidas especiais de controle - Medidas adicionais de controle necessárias para permitir a entrada e
o trabalho em espaços confinados em situações peculiares, tais como trabalhos a quente, atmosferas
IPVS ou outras.

Permissão de Entrada e Trabalho (PET) - Documento escrito contendo o conjunto de medidas de


controle visando à entrada e o desenvolvimento de trabalho seguro, além de medidas de emergência e
resgate em espaços confinados.

Risco Grave e Iminente - Qualquer condição que possa causar acidente de trabalho ou doença
profissional com lesão grave à integridade física do trabalhador.

Responsável Técnico - Profissional habilitado para identificar os espaços confinados existentes na


empresa e elaborar as medidas técnicas de prevenção, administrativas, pessoal e de emergência e
resgate.

Supervisor de Entrada - Pessoa capacitada para emitir a Permissão de Entrada e Trabalho (PET) para
o desenvolvimento de entrada e trabalho seguro no interior de espaços confinados.

Trabalhador autorizado - Trabalhador capacitado para entrar no espaço confinado, ciente dos seus
direitos e deveres e com conhecimento dos riscos e das medidas de controle existentes. Trabalhador
apto a entrada em espaço confinado, ou seja, deve realizar treinamento de Vigia de Espaço confinado
(16 horas) e realizar avaliação médica e psicológica adequada.
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Vigia - Trabalhador designado para permanecer fora do espaço confinado, responsável pelo
acompanhamento, comunicação e ordem de abandono para os trabalhadores.

Observação: Espaços confinados temporários:


Durante a realização de alguns trabalhos podem surgir espaços confinados temporários, onde pode
ocorrer a formação de atmosfera perigosa.

Exemplo de espaço confinado temporários:


Uma contratada fechou a área de trabalho. Atmosferas perigosas podem ser formadas pelo uso de
solventes, tintas, motores de combustão ou quando ocorre vazamento de CO2, N2 ou outros gases.

6. RESPONSABILIDADES
Gerente Fabril
 Cabe ao gerente da unidade indicar formalmente o responsável técnico pelo cumprimento da
norma regulamentadora NR 33, conforme exigência do item 33.2.1 “A”, sendo necessário o
protocolo no Ministério do Trabalho (para Unidades do Brasil) deste documento. O documento
deve ser arquivado na Segurança do Trabalho.
 Disponibilizar os recursos necessários para o atendimento deste regulamento.
 Não permitir a realização de atividades que não atendam os requisitos deste regulamento.
 Participar da implantação e do controle da qualidade das medidas de prevenção necessárias, bem
como da avaliação das prioridades de ação nos locais de trabalho;
 Disponibilizar os recursos necessários para o atendimento deste regulamento;
 Orientar e fazer cumprir também os procedimentos de trabalho em altura necessário a realização
das atividades em espaço confinado, garantindo à segurança e saúde no trabalho;
 Oferecer os treinamentos necessários para todas as pessoas designadas a realizar trabalho em
altura na Unidade.

Líder de Projeto ou Especialista Responsável do Projeto


 Participar da implantação e do controle da qualidade das medidas de prevenção necessárias, bem
como da avaliação das prioridades de ação nos locais de execução do projeto;
 Prover os recursos necessários para o atendimento deste regulamento;
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 Fazer cumprir também os procedimentos de trabalho em altura necessários a realização das


atividades em espaço confinado, garantindo à segurança e saúde no trabalho;
 Garantir que os treinamentos necessários para todas as pessoas designadas a realizar/fiscalizar o
trabalho em altura no projeto estejam em vigência.

Supervisor e Gerente de Área


 Identificar os espaços confinados existentes no estabelecimento.
 Identificar os riscos específicos de cada espaço confinado.
 Incentivar a capacitação continuada dos trabalhadores expostos aos riscos das atividades em
espaços confinados.
 Autorizar o acesso ao espaço confinado somente após a emissão– formal da permissão de entrada
e trabalho (PET) e permissão de trabalho geral.
 Fornecer às empresas contratadas informações sobre os riscos nas áreas onde desenvolverão
suas atividades e exigir a capacitação de seus trabalhadores.
 Acompanhar a implementação das medidas de segurança e saúde dos trabalhadores das
empresas contratadas provendo os meios e condições para que eles possam atuar em
conformidade com a norma regulamentadora, NR33, e este regulamento.
 Interromper todo e qualquer tipo de trabalho em caso de suspeita de condição de risco grave e
iminente, procedendo ao imediato abandono do local.
 Manter as informações atualizadas sobre os riscos e medidas de controle antes de cada acesso
aos espaços confinados.
 Nunca expor funcionários e prestadores de serviço aos riscos ao realizar trabalho em espaço
confinado sem medidas de proteção adequadas com base neste regulamento e legislação e
normas vigentes.

Engenheiro de Segurança e Especialistas de Projeto


 Identificar os riscos específicos de cada espaço confinado.
 Incentivar a capacitação continuada dos trabalhadores expostos aos riscos das atividades em
espaços confinados.
 Autorizar o acesso ao espaço confinado somente após a emissão– formal da permissão de entrada
e trabalho (PET) e permissão de trabalho geral.
 Fornecer às empresas contratadas informações sobre os riscos nas áreas onde desenvolverão
suas atividades e exigir a capacitação de seus trabalhadores.
 Acompanhar a implementação das medidas de segurança e saúde dos trabalhadores das
empresas contratadas provendo os meios e condições para que eles possam atuar em
conformidade com a norma regulamentadora, NR33, e este regulamento.
 Interromper todo e qualquer tipo de trabalho em caso de suspeita de condição de risco grave e
iminente, procedendo ao imediato abandono do local.
 Manter as informações atualizadas sobre os riscos e medidas de controle antes de cada acesso
aos espaços confinados.
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 Nunca expor funcionários e prestadores de serviço aos riscos ao realizar trabalho em espaço
confinado sem medidas de proteção adequadas com base neste regulamento e legislação e
normas vigentes.

Segurança do Trabalho
 Manter o inventário dos espaços confinados atualizados na área de segurança.
 Revisar anualmente os procedimentos operacionais de atividades em espaços confinados.
 Realizar análises prévias dos riscos ambientais, planejando medidas de auxílio em caso de
emergência, vazamento ou contaminação de produtos químicos.
 Orientar os supervisores e vigias de espaço confinados sobre os riscos ambientais relacionados a
espaço confinado;
 Capacitar supervisores de entrada e vigias de espaço confinado.
 Implementar a gestão em segurança e saúde no trabalho em espaços confinados, por medidas
técnicas de prevenção, administrativas, pessoais e de emergência e salvamento, de forma a
garantir permanentemente ambientes com condições adequadas de trabalho.

Supervisor de Entrada
 Obrigatoriamente participar de treinamento de formação de supervisores de espaço confinado
com carga horária de 40 (quarenta) horas.
 Participar anualmente do treinamento de Reciclagem de Supervisor de espaço confinados com
carga horária de 8 (oito) horas.
 Efetuar a emissão da permissão de entrada e trabalho (PET) antes do início das atividades,
 Executar os testes, conferir equipamentos e os procedimentos contidos na Permissão de Entrada
e Trabalho;
 Assegurar que os serviços de emergência e salvamento estejam disponíveis e que os meios para
acioná-los estejam operantes;
 Cancelar os procedimentos de entrada e trabalho quando necessário;
 Encerrar a Permissão de Entrada e Trabalho após o término dos serviços.
 Realizar Avaliação Médica e Psicológica adequada.

Trabalhadores Vigias
 Obrigatoriamente participar de treinamento de formação de vigias de espaço confinado com carga
horária de 16 (dezesseis) horas.
 Participar anualmente do treinamento de Reciclagem com carga horária de 8 (oito) horas.
 Manter continuamente a contagem do número de trabalhadores autorizados presentes no interior
do espaço confinado e assegurar que todos saiam ao término da atividade.
 Permanecer fora do espaço confinado, junto à entrada, em contato permanente com os
trabalhadores autorizados.
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 Quando exigido, adotar os procedimentos de emergência, acionando a equipe de salvamento,


pública ou privada, quando necessário.
 Operar os movimentadores de pessoas e ordenar o abandono do espaço confinado sempre que
reconhecer algum sinal de alarme, perigo, sintoma, queixa, condição proibida, acidente, situação
não prevista ou quando não puder desempenhar efetivamente suas tarefas, nem ser substituído
por outro Vigia.
 Realizar Avaliação Médica e Psicológica adequada

Trabalhadores Autorizados
 Obrigatoriamente participar de treinamento de formação de trabalhadores autorizados de espaço
confinado com carga horária de 16 (dezesseis) horas.
 Participar anualmente do treinamento de Reciclagem com carga horária de 8 (oito) horas.
 Seguir os procedimentos e instruções previstas em cada Permissão de Entrada e Trabalho.
 Utilizar adequadamente os equipamentos fornecidos pela empresa.
 Comunicar ao Vigia e ao Supervisor de Entrada eventuais situações de risco para sua segurança e
saúde ou de terceiros.
 Cumprir os procedimentos e orientações recebidos nos treinamentos com relação aos espaços
confinados.
 Utilizar adequadamente os meios e equipamentos fornecidos pela empresa.
 Comunicar ao Vigia e ao Supervisor de Entrada as situações de risco para sua segurança e saúde
ou de terceiros, que sejam do seu conhecimento.
 Realizar Avaliação Médica e Psicológica adequada

Médico do Trabalho
 Emitir atestado de saúde ocupacional (ASO) de acordo com o fatores e riscos a saúde incluindo os
psicossociais;
 Fornecer lista atualizada dos empregados que estão em dia com os exames médicos e aptos para
trabalho em espaços confinados

7. PROCEDIMENTOS TÉCNICOS

7.1 Inventário
Todos possíveis espaços confinados devem ser inventariados e uma lista detalhada deve ser
disponibilizada na área de segurança para eventuais consultas, anexo 6.
Após a classificação como espaços confinados, a Unidade deve preencher a ficha de identificação de
Espaço Confinado (Anexo 8). Neste anexo serão identificadas todas as características dos espaços
confinados e também as medidas de controle de segurança, resgate e emergência.
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A numeração do espaço confinado deve ser preenchida da seguinte forma: 5 números, onde 3
primeiros são identificação de onde está localizado o espaço confinado e o 2 últimos são ordem
sequencial dos espaços confinados das áreas:
Exemplo:
10110 – ÁREA: ETA(101) Espaço confinado número 10.
50101 – ÁREA: Linha Retornável (501) Espaço confinado número: 01.

Todos os equipamentos, tanques ou áreas classificadas como espaço confinado devem ter esta
sinalização em local visível e em boas condições.
Deve ser realizado o inventário (anexo 6) com a relação de todos os espaços confinados da unidade.
O inventário é o resumo dos espaços confinados da unidade onde é identificada a sua numeração, área
onde é encontrado, volume e caracterização do espaço. Esta caracterização deve ser preenchida de
acordo com a avaliação realizada no check list do anexo 8. Se uma das perguntas tiver uma resposta
“sim” a área deve ser considerada como espaço confinado.

7.2 Avaliação de Riscos


Antes de iniciar qualquer atividade em um espaço confinado, o espaço deve ser revisado para
determinar se algum trabalho alternativo cabível possa ser executado sem precisar entrar em um espaço
confinado. Deve ser preenchido o check list de avaliação de Espaço Confinado, anexo 5.
Na avaliação de riscos deve-se:

 Avaliar os riscos de espaços confinados;


 Documentar os controles cabíveis para riscos identificados (Anexo 8 – Ficha de cadastro de
espaço confinado);
 Descrever o plano de resgate que deve estar disponível para cada espaço confinado;
 Espaços confinados devem ser identificados através do plano de Segurança / avaliação de risco da
área;
 As medidas para eliminar ou controlar os riscos de incêndio ou explosão em trabalhos a quente,
tais como solda, aquecimento, esmerilhamento, corte ou outros que liberem chama aberta,
faíscas ou calor são especificadas na própria PET e na PT;
 Outras medidas de controle para mitigação destes riscos são contempladas na identificação do
espaço confinado;
 O plano de resgate deve ser específico para a tarefa em execução, os riscos dentro do espaço, e o
número de pessoas para efetuar a entrada devem estar disponíveis antes de entrar / começar o
trabalho no espaço confinado.
 Identificar a criação de espaços confinados temporários através do uso da avaliação de risco/
declaração de método.
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7.2.1 Medidor de Oxigênio Portátil (Com alarme Incluso)


Um medidor de oxigênio portátil (com alarme incluso) deve estar disponível em cada fábrica no
momento em que for necessário entrar em espaços confinados. O medidor deve ser usado, calibrado e
mantido de acordo com as instruções do fabricante.

Observação: os demais equipamentos para as atividades em espaço confinado (exaustores / insufladores


de ar, dutos de para ventilação) e equipamentos de resgate (tripé, monopé, cintos de segurança, cordas,
mosquetões, cilindros autônomos, máscaras faciais) devem estar em perfeitas condições de uso e com a
sua documentação - inspeção anual e laudos de calibração rigorosamente no prazo.

7.2.2 Sinalização
Espaços confinados devem ser sinalizados com placas padronizadas conforme modelo padrão
estabelecido no Padrão de Espaço Confinado e Norma Regulamentadora número 33.
Exemplo da sinalização de Espaço Confinado:

7.3 Organizacional

7.3.1 Permissão de Trabalho

Todo trabalho em espaços confinados deve ser autorizado por Permissão de Entrada (PET, ver anexo
7 do regulamento). Estas Permissões devem estabelecer as questões identificadas pela avaliação de
riscos e os requisitos legais locais, de acordo com condições do espaço confinado, condições de trabalho
em altura e demais situações de risco da área.
Em espaços confinados com risco elevado (limpeza de silo, trabalho em locais submersos, remoção
de lodo, trabalho grandes profundidades, superior a 10 metros), a Unidade deve contratar prestadores
de serviço com experiência comprovada para realizar a atividade / serviço.
Toda e qualquer atividade deste tipo deve ser realizada com autorização formal do gerente fabril da
unidade e ter o conhecimento formal do Engenheiro Regional de Segurança.
A Integração de Segurança para prestadores de serviços que realizarão atividades em espaços
confinados deve conter as informações adequadas de acordo com o risco da atividade.
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7.3.2 Requisitos Básicos Para Atividade em Espaços Confinados

a. O trabalho realizado no interior de um espaço confinado somente poderá ser efetuado por
trabalhadores autorizados, mediante emissão da respectiva Permissão de Entrada - PET, a qual
deverá ser fixada no local de trabalho até o término do serviço, juntamente com PT – Permissão
de Trabalho.

b. Nos serviços desenvolvidos nos espaços confinados devem ser realizados de acordo com a NR 33
Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados e Procedimentos e Complementares de
Proteção, quando for aplicável.

c. Em caso de existência de Atmosfera Imediatamente Perigosa à Vida ou à Saúde - Atmosfera


IPVS, o espaço confinado somente poderá ser adentrado com a utilização de máscara autônoma
de demanda com pressão positiva ou com respirador de linha de ar comprimido com cilindro
auxiliar para escape.

d. O programa de controle médico e saúde ocupacional (PCMSO) devem incluir os exames médicos
específicos necessários que todo trabalhador designado para trabalhos em espaços confinados
deve se submeter, conforme NRs 07 e 31 e item 33.3.4.1 da NR-33, incluindo os fatores de riscos
psicossociais com a emissão do respectivo atestado de saúde ocupacional (ASO);

e. Os procedimentos para trabalho em espaços confinados devem ser avaliados e revisados


anualmente, ou sempre que houver alteração dos riscos ambientais identificados. Esta avaliação
deve ser conduzida pela área de segurança do trabalho da unidade (SESMT) e pela Comissão
Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA).

f. É vedada a realização de qualquer trabalho em espaços confinados de forma individual ou isolada,


sem comunicação permanente com os funcionários que ingressam no local.

g. Sempre que necessário e possível, o Supervisor de Entrada poderá desempenhar


cumulativamente a função de Vigia do respectivo espaço confinado.

h. As medidas para eliminar ou controlar os riscos de incêndio ou explosão em trabalhos a quente,


tais como solda, aquecimento, esmerilhamento, corte ou outros que liberem chama aberta,
faíscas ou calor são especificadas na permissão de trabalho a quente. Além disso, medidas de
controle para eliminar estes riscos devem ser contempladas na identificação do espaço confinado,
conforme anexo 8.
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i. O PAE (plano de ação emergencial) deve ser revisado após novas condições de trabalho em
espaços confinados sejam levantadas. Devem possuir medidas adequadas para eliminar ou
controlar riscos adicionais como, por exemplo, riscos de inundação, soterramento, engolfamento,
incêndio, choques elétricos, eletricidade estática, queimaduras, quedas, escorregamentos,
impactos, esmagamentos, amputações e outros que possam afetar a segurança e saúde dos
funcionários próprios e prestadores de serviço.

j. Os equipamentos para as atividades em espaço confinado como medidor de gases, exaustores /


insufladores de ar, dutos de para ventilação e equipamentos de resgate como tripé, monopé,
cintos de segurança, cordas, mosquetões, cilindros autônomos, máscaras faciais, devem estar em
perfeitas condições e com a sua inspeção anual e laudos de calibração rigorosamente no prazo.

k. Condições climáticas deverão ser avaliadas, caso haja mudança repentina nas condições
climáticas que possam interferir na realização dos trabalhos com a possibilidade de inundações
repentinas para interior do espaço confinado os mesmos deverão ser suspensos.

l. Os Equipamentos de proteção Coletiva (EPC) e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI),


devem estar em perfeitas condições de uso e deverão ser utilizados para permitir uma entrada e
a realização dos trabalhos de forma segura e prontos para uso em uma situação emergencial
Os EPC e os EPI devem ser definidos com base na avaliação de risco assim como a maneira de
utilização.

7.4 Treinamento

7.4.1 Conteúdo

Todo funcionário autorizado a trabalhar em espaços confinados, vigias e supervisores de espaço


confinado (incluindo terceiros) e os membros da Equipe da Brigada de Emergência devem ser treinados
em:
 Perigos dos espaços confinados.
 Procedimentos para entrada em espaços confinados.
 Procedimentos de emergência e uso dos equipamentos de emergência aplicáveis.

7.4.2 Registros de Treinamentos

 O treinamento de capacitação para autorizados a trabalhar em espaços confinados, vigias e


trabalhadores entrantes, possui duração mínima de 16 horas.
 O treinamento de capacitação de supervisor de espaços confinados possui duração mínima de 40
horas;
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 É obrigatória a realização de reciclagem anual de 8 horas para os vigias, trabalhadores e


supervisores de espaços confinados;
 Cada funcionário ou prestador de serviço capacitado deve receber o respectivo certificado de
capacitação contendo seu nome, conteúdo programático, carga horária, especificação do tipo de
trabalho e espaços confinados que se encontra autorizado a ingressar, data e local de realização
do treinamento, com as assinaturas dos instrutores e do responsável técnico;
 Uma cópia do certificado deve ser entregue ao trabalhador e a outra cópia deve ser arquivada no
prontuário do funcionário;
 Uma lista dos funcionários treinados, capacitados e autorizados deve ser disponibilizada junto
com os inventários de espaços confinados das áreas;
 Todo treinamento deverá ter avaliação lista de presença devidamente assinada pelos
participantes e o responsável por ministrar o treinamento.

8. RELAÇÃO DE ANEXOS
Anexo 4 - Treinamento – Espaço Confinado.
Anexo 5 – Check list de avaliação de espaço confinado
Anexo 6 – Inventário de espaço confinado
Anexo 8 - Ficha de cadastro de espaço confinado

9. ELABORADORES
Valdinei de Almeida – CENG – Especialista de Segurança.
Fabiano Random – CENG – Especialista de Segurança

10.APROVADORES
Tatiana Martins Cordeiro – Gerente Corporativo de Segurança.

11.HISTÓRICO
Nº Nome Responsável Nome Aprovador (es) Descrição da Alteração
Revisão
00 Leonardo R. Godinho Claudimir Cordova Correa Emissão Inicial
01 Leonardo Riberás Claudimir Cordova Correa Incluso espaços confinados
Godinho temporários;
Alterado anexos 6,
Incluso anexos 7 e 8.
02 Leonardo Riberás Claudimir Cordova Correa Inclusa a necessidade de protocolar o
Godinho responsável técnico de NR33 no
ministério do trabalho;
Incluso a descrição de como realizar a
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identificação e sinalização dos espaços


confinados;
Atualização das medidas de risco e
controle e riscos;
Incluso o prazo de validade dos
treinamentos e controle de
certificados.
03 Leonardo Riberás Claudimir Cordova Correa 5 – Definição de Espaço Confinado
Godinho Temporário.
6. Responsabilidades do supervisor de
entrada e medico do trabalho.
7.2.2 - Requisitos básico para
atividades em espaços confinados.
7.3.2 - inclusão da obrigatoriedade do
treinamento de reciclagem para vigias
e supervisores de espaços confinados.
04 Valdinei de Almeida / Tatiana Martins Cordeiro 5 - Definições do espaço confinado
Fabiano Randon Alves dos Santos Incluído os principais riscos do espaço
confinado.
Incluído responsabilidades adicionais
ao Supervisor, Vigia, Trabalhador
autorizado e ao Médico do Trabalho
6 – Responsabilidades
Inclusão das responsabilidades do
Gerente Fabril, Líder de Projeto,
Gerentes e Supervisores de área,
Engenheiros de Segurança e
Especialistas de Projeto.
7.3 – Organizacional
Incluído o item “j” avaliações das
condições climáticas para realização
de trabalhos
Incluído o Item “k” ref. a definição de
EPC e EPI, que estes deverão estar
disponíveis e em perfeitas condições
de uso.

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