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Segurança no Acesso às Câmaras Frias C.F.´s

3  Conscientizar os colaboradores quando a importância do cumprimento dos


procedimentos de segurança nos acessos às câmeras frias. Disseminar conhecimento
quanto a realização de atividades em câmeras frigoríficas. Assegurar que todos os
colaboradores que acessar as câmaras e antecâmaras congelada e fria tenham
conhecimento sobre os requisitos necessário para proteger a sua saúde e bem-estar.
OBJETIVO

4  Câmara de armazenamento - são setores de grande dimensão, onde o trabalho é


executado sob frio intenso, com temperaturas em torno de - 35ºC, obtidas através do ciclo
de refrigeração, onde grandes serpentinas liberam o frio que é movimentado por
ventiladores dentro do ambiente. Nestes locais, o número de operários é pequeno, entre
10 e 15 pessoas (de acordo com o porte da empresa). CÂMARA CONGELADA: Área de
estoque utilizada para manter os produtos perecíveis armazenados em temperatura
entre -18°C à -20°C. CÂMARA DE MEDICAMENTOS: Área de estoque utilizada para
armazenar medicamentos termo lábeis em temperatura entre 02°C a 08°C.
ANTECÂMARA: É um ambiente climatizado que antecede a passagem para a adentrar na
Câmara. DEFINIÇÕES

5  Para melhor compreensão deste treinamento, serão definidos a seguir alguns conceitos
básicos: v Agentes Ambientais: Produto, substância ou energia pelo qual o risco pode ser
configurado a depender do local, da frequência e duração em que se manifesta, da sua
intensidade ou concentração. Normalmente classificados por grupos que se assemelham
na forma de manifestação, permanência e controle. Nesse treinamento temos como
agente ambiental: v Agentes Físicos - São as diversas formas de energia a que possam
estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais,
temperaturas extremas, radiações ionizantes e não ionizantes, infra-som e ultra-som.
CONCEITOS BÁSICOS

6  v CICLO DE EXPOSIÇÃO: Conjunto de situações ao qual é submetido o trabalho, em


sequência definida, e que se repete de forma contínua no decorrer da jornada de
trabalho. v LIMITE DE EXPOSIÇÃO: Conforme requisitos da Norma Regulamentadora 29,
trata-se dos tempos máximos de trabalho permitidos para cada ciclo de exposição ao
agente que devem ser respeitados mantendo-se os devidos descansos térmicos e
proteções necessárias.

7  CONCEITOS BÁSICOS v MONITORAMENTO: É a medição de exposições ou


concentrações dos contaminantes durante um período de tempo determinado. v PONTO
DE MEDIÇÃO: Ponto físico escolhido para o posicionamento do dispositivo de medição
onde serão obtidas as leituras representativas da situação térmica objeto da avaliação.

8  ACESSO ÀS CÂMERAS 1.O Supervisor / Líder deverá ser informado sempre que seu
colaborador for acessar à câmera; 2.O Supervisor / Líder deverá comunicar ao setor de
SST sempre que houver atividades dentro das C.F.´s; 3.Somente será permitido o acesso
por no mínimo 02 (dois) colaboradores, em caso de emergência, o outro servirá como
comunicador; 4.Fica proibido qualquer tipo de brincadeira no interior da câmera.
Lembrem-se: Este local possui baixa temperatura, portanto, atenção e foco na realização
da atividade devem ser prioridade.

9  ACESSO ÀS CÂMERAS v Caso seja necessário sair e entrar várias vezes, procurar
acumular os alimentos / medicamentos na ante câmera para retirá-los depois, evitando
assim maiores choques térmicos; v Diariamente, antes da primeira entrada em qualquer
das câmeras, verificar o destravamento das portas pelo lado interno (todas as portas); v
Caso seja notado qualquer irregularidade nos equipamentos como: temperaturas
anormais, falhas no controle, odores, líquidos no piso, mau funcionamento das portas,
etc., avisar ao Supervisor / Líder imediatamente, este deverá comunicar ao Setor de SST e
Manutenção.

10  Só será permitido o acesso de colaboradores autorizados, constantes em Lista de


Controle afixada nas portas das câmeras frias. ACESSO ÀS CÂMERAS

11  O colaborador antes de acessar o interior das C.F. deverá registrar na planilha de


Controle de Acesso presente em livro ata fixado na porta das câmaras.

12  Deverá o Supervisor comunicar à Equipe Técnica sempre que houver a necessidade


de incluir e/ou remover algum colaborador da lista, este deverá aguardar a atualização
deste controle para poder acessar. Fica terminantemente proibido a entrada de pessoas
não autorizadas. Obs.: Em casos excepcionais, de visitantes e/ou Supervisores, Equipe
Técnica, Coordenador, Gestores e Diretores, Equipe da Limpeza (MAP), estes terão acesso
para questões de auditoria ou afins, mas deverão estar com o uso dos EPI'S. ACESSO ÀS
CÂMERAS

13  v Para a realização das atividades no interior das Câmaras Frias de Medicamentos e


de Alimentos o CONSÓRCIO CLM disponibiliza, para proteção contra o agente de risco
físico Frio, os seguintes Equipamentos de Proteção Individual: EQUIPAMENTOS DE
PROTEÇÃO – O QUE USAR? Balaclave Luvas Calça Japona
14  EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO – POR QUE USAR? VÍDEO VÍDEO Baixas Temperaturas
podem provocar: v Feridas; v Rachaduras e necroses na pele; v Enregelamento – ficar
congelado; v Agravamento de doenças reumáticas; v Predisposição para acidentes; v
Predisposição para doenças das vias respiratórias

15  PLANO DE ATENDIMENTO À EMERGÊNCIAS - PAE TarefaResponsável (is) Em caso de


aprisionamento acionar o alarme de emergência.Envolvido (s) no sinistro Verificar
acionamento do alarme. Coordenador Geral da Brigada ou substituto na sua ausência
Avaliar se houve acidentes e condições de risco. Coordenador Geral da Brigada ou
substituto na sua ausência / Segurança do Trabalho Verificar estado de saúde do
acidentado. Coordenador Geral da Brigada ou substituto na sua ausência / Segurança do
Trabalho Em caso de queda, adotar este procedimento. Coordenador Geral da Brigada ou
substituto na sua ausência / Segurança do Trabalho Na presença de lesões graves, buscar
da forma mais rápida possível, auxílio médico e transporte adequado para a remoção do
acidentado. Coordenador Geral da Brigada ou substituto na sua ausência / Segurança do
Trabalho Providenciar as condições para atendimento ao acidentado, verificar a
necessidade de informar à família do acidentado e de prestar apoio psicológico. RH
Segurança do trabalho Havendo necessidade, abrir a CAT.Segurança do Trabalho
Investigação da ocorrência.Segurança do Trabalho 5.6.5 EMERGÊNCIA EM CÂMARAS FRIAS

16  COMUNICAÇÃO DE ACIDENTES ATENÇÃO! O SESMT DEVERÁ SER SINALIZADO SEMPRE


QUE HOUVER UM ACIDENTE, QUASE ACIDENTE / DESVIOS E/OU INCIDENTES.

17  Em virtude das características laborais dos trabalhadores expostos ao agente de risco
físico Frio foram identificados os Ciclos de Exposição conforme condições abaixo para
cada um dos locais de trabalho avaliados: DETERMINAÇÃO DOS CICLOS DE EXPOSIÇÃO

18  v CÂMARA FRIA DE MEDICAMENTOS Ciclo de Exposição: Para este Ciclo de Exposição


consideramos o seguinte detalhamento de atividades: o Situação Térmica 01: Realização
de Atividades Manuais com duração máxima de 30 (trinta) minutos no interior da Câmara.
o Situação Térmica 02: Realização de Atividades diversas em locais externos da Câmara
com duração média de 02 (duas) horas. DETERMINAÇÃO DOS CICLOS DE EXPOSIÇÃO

19  v CÂMARA FRIA DE ALIMENTOS Ciclo de Exposição: Para este Ciclo de Exposição


consideramos o seguinte detalhamento de atividades: o Situação Térmica 01: Realização
de Atividades Manuais com duração máxima de 40 (quarenta) minutos no interior da
Câmara. o Situação Térmica 02: Realização de Atividades diversas em locais externos da
Câmara com duração média de 02 (duas) horas. DETERMINAÇÃO DOS CICLOS DE
EXPOSIÇÃO
20  RESULTADOS E INTERPRETAÇÃO DAS AVALIAÇÕES REALIZADAS “É permitido o
trabalho por tempo total no ambiente frio de 6 horas e 40 minutos, sendo quatro
períodos de 1 hora e 40 minutos alternados com 20 minutos de repouso e recuperação
térmica fora do ambiente de trabalho.”

21  LIMITES DE TOLERÂNCIA E CONSIDERAÇÕES

22  INSALUBRIDADE – O QUE É? A Norma Regulamentadora de número 15 diz que: São


consideradas atividades ou operações insalubres as que se desenvolvem: Acima dos
limites de tolerância previstos nos Anexos n.º 1, 2, 3, 5, 11 e 12; Nas atividades
mencionadas nos Anexos n.º 6, 13 e 14; Comprovadas através de laudo de inspeção do
local de trabalho, constantes dos Anexos n.º 7, 8, 9 e 10. Entende-se por "Limite de
Tolerância", para os fins desta Norma, a concentração ou intensidade máxima ou mínima,
relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à
saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral.

23  INSALUBRIDADE VÍDEO VÍDEO O item 15.2 diz: O exercício de trabalho em condições


de insalubridade, de acordo com os subitens do item anterior, assegura ao trabalhador a
percepção de adicional, incidente sobre o salário mínimo da região, equivalente a: 15.2.1
40% (quarenta por cento), para insalubridade de grau máximo; 15.2.2 20% (vinte por
cento), para insalubridade de grau médio; 15.2.3 10% (dez por cento), para insalubridade
de grau mínimo; 15.4 A eliminação ou neutralização da insalubridade determinará a
cessação do pagamento do adicional respectivo. 15.4.1 A eliminação ou neutralização da
insalubridade deverá ocorrer: a)com a adoção de medidas de ordem geral que conservem
o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância; b)com a utilização de
equipamento de proteção individual.

24  CONCLUSÃO Diante dos dados de exposição dos trabalhadores aos agentes de riscos
avaliados a Equipe Técnica da CONSEST conclui que: Para todos os GSER´s e funções
monitorados com base nos resultados obtidos e frente aos Equipamentos de Proteção
disponibilizados a exposição encontra-se aceitável.

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