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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Data da Emissão Data de Vigência Próxima Revisão Versão nº


MAI/2023 MAI/2024 ABR/2024 001
ÁREA EMITENTE: NÚCLEO DE SEGURANÇA DO PACIENTE (PET)

RESPONSÁVEIS: ESTETICISTAS, CONSULTORES DE ESTÉTICA E GESTÃO DA UNIDADE

ASSUNTO: CONTROLE DE TEMPERATURA NOS SETORES DO BANHO E TOSA


1. Descrição

Este protocolo estabelece as diretrizes para o controle adequado da temperatura nos setores de banho, sala
de tosa e canil, a fim de garantir o conforto e bem-estar dos animais, bem como a segurança dos esteticistas
e o cumprimento das normas de saúde e higiene, assim como o passo a passo e recomendações importantes
para manuseio e registro das informações.

2. Objetivo

O objetivo deste procedimento é assegurar que a temperatura nos setores de banho e tosa seja mantida
dentro de limites adequados para proporcionar um ambiente confortável para os animais, evitando
extremos de frio ou calor, e prevenindo qualquer efeito adverso à saúde dos animais ou dos esteticistas,
assim como, orientar e preparar os esteticistas para realizarem o correto procedimento e registro dos dados.

3. Orientação

É essencial que os esteticistas estejam cientes dos riscos que envolvem a exposição a temperaturas
extremas e sejam responsáveis por evitar essa exposição, seguindo as orientações e medidas preventivas
necessárias para garantir a segurança e o bem-estar dos animais e dos profissionais do setor, adotando e
monitorando, as práticas adequadas para controlar e manter as condições de temperatura dentro dos limites
estabelecidos no protocolo.

3.1. Sala de Banho:

 A temperatura da sala de banho deve ser mantida entre X°C e Y°C.


 O termômetro deve ser colocado em local visível e de fácil acesso para monitoramento regular.
 Caso a temperatura esteja fora do intervalo estabelecido, o gerente/supervisor deve ser
informado imediatamente.

3.2. Sala de Tosa:

 A temperatura da sala de tosa deve ser mantida entre X°C e Y°C.


 O termômetro deve ser colocado em local visível e de fácil acesso para monitoramento regular.
 Caso a temperatura esteja fora do intervalo estabelecido, o gerente/supervisor deve ser
informado imediatamente.

Elaboração e Revisão Aprovação – Gerente Técnica Aprovação – Diretoria Técnica

Tatiane Carvalhal Karina Mussolino Paulo Cicogna

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Data da Emissão Data de Vigência Próxima Revisão Versão nº
MAI/2023 MAI/2024 ABR/2024 001
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3.3. Canil:

 A temperatura do canil deve ser mantida entre X°C e Y°C.


 Verificar regularmente as condições de temperatura e ajustar, se necessário.
 Caso a temperatura esteja fora do intervalo estabelecido, o gerente/supervisor deve ser
informado imediatamente.

4. Pontos Importantes

4.1. Riscos em Temperaturas Muito Baixas:

a) Hipotermia: Queda perigosa na temperatura corporal dos animais.


b) Desconforto e Estresse: Comportamentos agitados e resistência.
c) Lesões na Pele: Queimaduras pelo frio e pele seca e rachada.
d) Quedas e Lesões: Risco de quedas em pisos escorregadios

4.2. Riscos em Temperaturas Muito Altas:

a) Hipertermia: Aumento da temperatura corporal dos animais.


b) Desidratação: Perda excessiva de líquidos e sintomas de fraqueza.
c) Estresse e Ansiedade: Comportamentos agitados e reações adversas.
d) Queimaduras na Pele: Lesões por superfícies quentes.
e) Insolação: Danos irreversíveis aos órgãos e risco de morte.

5. Primeira Utilização

Passo a Passo para primeira utilização do Aparelho Higrômetro E Termômetro Ambiente Interno
Externo -50º+70º da marca JIAXI

i) Ao receber o aparelho em loja, verifique se está em boas condições de funcionamento, sem


danos visíveis. Certifique-se de que as pilhas estão corretamente inseridas, se necessário.
ii) Um aparelho deve ser fixado em cada sala, sendo de banho, tosa e canil, sendo necessário para
cada aparelho, sua respectiva tabela de registro.

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iii) Ligue o aparelho pressionando o botão de ligar/desligar localizado no painel frontal. O visor do
aparelho irá mostrar a temperatura e umidade atuais, tanto para o ambiente interno quanto
externo.
iv) Para alternar entre as leituras de temperatura e umidade, pressione o botão
"Temperatura/Umid." no painel frontal. O visor irá mostrar a informação correspondente.
v) Para verificar a temperatura ambiente interna, observe a leitura exibida no visor principal e a
temperatura externa, é exibida no visor secundário.
vi) Para obter uma leitura mais precisa da temperatura, evite posicionar o aparelho próximo a fontes
de calor ou frio intenso, como secadores ou ar-condicionado.
vii) Após o uso e devido registro das temperaturas dos setores na planilha, mantenha o aparelho
ligado até a próxima aferição

Importante: Caso o aparelho apresente alguma falha de leitura, temperatura incorreta ou outros
problemas de funcionamento, entre em contato com seu (a) consultor (a) e siga as instruções do
fabricante para solucionar o problema.
Lembre-se de realizar a calibração periódica do aparelho de acordo com as instruções do fabricante,
garantindo sua precisão e confiabilidade. (caso necessário)

6. Passo a Passo

6.1. Monitoramento:

a. Utilize somente o termômetro digital da matriz de abastecimento


b. Fixe o aparelho nas salas de banho, tosa e canil para garantir uma medição de temperatura precisa.
c. Monitore as temperaturas três vezes ao dia: pela manhã, à tarde e no final do dia.
d. Registre a temperatura aferida na tabela de registro de temperatura dos setores do banho e tosa

6.2. Controle de temperatura:

a. A temperatura deve ser mantida entre 21-24°C para a maioria dos cães e gatos. No entanto, isso
pode variar dependendo da raça, idade e condição de saúde do animal. Em caso e dúvidas, acione a
área técnica.
b. Se a temperatura estiver muito alta, utilize o ar-condicionado para esfriar o ambiente. Se a
temperatura estiver muito baixa, desligue o ar condicionado.

6.3. Manutenção do equipamento:

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a. Verifique regularmente o funcionamento do ar-condicionado e dos termômetros. Se algum


problema for detectado, comunique sempre o (a) consultor (a) e gestão da loja, para que
providenciem reparos ou substituições o mais rápido possível

6.4. Treinamento da equipe:

a. Todos os colaboradores devem passar por treinamento sobre a importância do controle de


temperatura e como usar corretamente o equipamento de checagem
b. Todos os colaboradores devem saber como operar o equipamento para verificar e registrar ou
sinalizar se a temperatura estiver muito alta ou muito baixa.

6.5. Ações corretivas:

a. Se a temperatura estiver muito alta ou muito baixa, tome medidas para corrigir a situação. Isso pode
incluir ajustar o ar condicionado, parar sopradores ou secadores do setor, ou até mesmo suspender
atendimentos até que a temperatura possa ser adequadamente controlada.

6.6. Registros:

a. Mantenha registros das temperaturas e de qualquer ação corretiva tomada, juntamente com o
responsável pela checagem, essas informações podem ser utilizadas para a resolução de problemas
e evidencia a correta sequência do protocolo de controle de temperatura.

7. Importante

 Durante todo o procedimento dentro do setor, é importante observar o comportamento e o bem-


estar do pet. Caso o animal apresente sinais de estresse em qualquer momento, é necessário agir
prontamente, acione sempre o médico veterinário.
 Se o pet estiver estressado, o primeiro passo é chamar o tutor e pedir para que ele acompanhe o
procedimento. O tutor deve ser instruído a colocar os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)
adequados, que devem ser fornecidos pela loja.
 Se o pet não se acalmar mesmo com a presença do tutor ou se houver qualquer alteração
preocupante em sua condição física ou emocional, é fundamental acionar o (a) médico (a)
veterinário (a) para avaliar o estado do animal.
 A continuação do atendimento só deve ocorrer se houver liberação médica para o prosseguimento.
Caso o veterinário note alguma situação de risco ou ocorra uma eventualidade, é necessário
encaminhar o pet para o centro veterinário Seres ou parceiro mais próximo.

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 Se, por algum motivo, o tutor se recusar a seguir o protocolo de bem-estar do pet, é importante
envolver o gestor responsável, que deve acompanhar a situação e decidir sobre as medidas
apropriadas. Se necessário, o pet deve ser devolvido ao tutor, e suporte da área técnica deve ser
acionado
 Essas diretrizes visam garantir o conforto, a segurança e o bem-estar dos pets durante o processo
de banho e tosa, especialmente em relação ao controle de temperatura nos setores envolvidos.

8. Pontos de Atenção

Observar as reações como:

8.1 Hipertermia (aumento excessivo da temperatura corporal)

 Ofegação intensa e rápida: O animal respira com dificuldade e de forma acelerada, buscando
dissipar o calor.
 Aumento da frequência cardíaca: O coração bate mais rápido para tentar distribuir o calor pelo
corpo.
 Língua e gengivas vermelhas ou arroxeadas: Isso pode indicar uma vasodilatação (aumento do
calibre dos vasos sanguíneos) na tentativa de liberar calor.
 Salivação excessiva: O animal pode babar mais do que o normal.
 Fraqueza e letargia: O calor excessivo pode causar fadiga, desânimo e prostração no animal.
 Tremores musculares: Em estágios mais avançados, o animal pode apresentar tremores musculares
involuntários.

8.1. Hipotermia (queda excessiva da temperatura corporal)

 Tremores intensos: O animal treme de forma visível, buscando gerar calor para combater a
hipotermia.
 Respiração lenta e superficial: O ritmo respiratório diminui, resultando em uma respiração mais
superficial.
 Língua e gengivas pálidas ou azuladas: Isso pode indicar uma vasoconstrição (diminuição do
calibre dos vasos sanguíneos), onde os vasos sanguíneos se contraem para reduzir a perda de calor.
 Sonolência ou letargia extrema: O animal pode se mostrar desorientado, com dificuldade para se
manter acordado e com falta de energia.
 Fraqueza muscular: O animal pode apresentar dificuldade para se movimentar e parecer mais fraco
do que o habitual.

É importante ressaltar que tanto a hipertermia quanto a hipotermia são condições graves que exigem
atenção veterinária imediata devido ao grande risco de óbito.

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8.2. Mudança de temperamento durante o procedimento

 Pet começa a ficar agitado


 Ficar quieto repentinamente
 Ofegante ou respiração acelerada
 Apresentar orelhas para trás (postura de agressividade)
 Fase de exaustão: urinar ou defecar
 Pupilas dilatadas
 Língua roxa (hipóxia)

9. Considerações Finais

 O bem-estar e segurança dos animais é nossa prioridade principal, portanto, é importante, em casos
de emergências, como falhas no sistema de resfriamento ou nos casos de superaquecimento do
setor, seguir as diretrizes de incidentes do setor
 O protocolo de registro de temperatura dos setores do banho e tosa deve incluir monitoramento
regular e dentro das faixas de temperatura ideais sinalizadas no tópico 6.2 contido neste
documento.
 É essencial engajamento e colaboração dos profissionais do banho e tosa, que devem estar
treinados e preparados para identificar sinais de hipertermia e hipotermia nos animais e agir
prontamente sempre que necessário.
 Todas as observações e recomendações feitas pelo profissional ao tutor, ou qualquer
incidente/ocorrência durante o atendimento, devem ser anotados no checklist, durante o check-out.
O documento deverá conter novamente a assinatura do tutor (a). Em casos de dúvidas encaminhar
e-mail para a área técnica: ocorrência.estetica@petz.com.br
 Em eventuais incidentes/ocorrências, realizar a notificação pelo aplicativo “Checklist Fácil”.

Observação: O protocolo será revisado periodicamente e adaptado às necessidades específicas dos animais
atendidos e às condições climáticas locais, além de estar em conformidade com as normas e regulamentos
vigentes.

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