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Procedimento Operacional Padrão (POP)

AFERIÇÃO DE TEMPERATURA CORPÓREA


Versão
Data da versão inicial Data de Vigência Páginas
atual
2 anos, ou, até necessidade
POP N° 013 01/06/2022 001 3
de novas revisões
Responsável pela elaboração/ revisão Responsável pela aprovação
Função: Sócia Administradora e Farmacêutica Função: Sócio Administrador
Responsável Responsável
Nome: Laura Caminitti de Lima Nome: Sergio dos Reis de Lima

Assinatura: Assinatura:

Data:___/___/___

Data:___/___/___

1- Objetivo

Padronizar a aferição da temperatura corpórea dentro da drogaria.

2- Áreas Envolvidas

Áreas de atenção e assistência farmacêutica.

3- Responsabilidade

É de responsabilidade do profissional farmacêutico, podendo ser realizado por demais


funcionários habilitados com a supervisão do farmacêutico.

4- Materiais necessários

 Termômetro digital ou Termômetro de infravermelho;


 Luvas;
 Algodão;
 Álcool 70%;
 Solução alcoólica de gliconato clorexidina 0,5%.

5- Definições
 Temperatura corporal: é o balanço entre o calor gerado e o perdido pelo
corpo humano.
 Aferição ou verificação da temperatura corporal: é um método de
estimativa da temperatura central do corpo. Todo mecanismo de regulação da
temperatura diz respeito à temperatura central ou interior e não à temperatura
superficial.

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6- Procedimento
Organizar o material necessário em sua bandeja;
Realizar a higienização das mãos;
Explicar o procedimento ao paciente e/ou acompanhante.

6.1- Temperatura axilar


 Secar a região axilar do usuário se necessário, utilizando papel toalha;
 Realizar a desinfecção do termômetro friccionando-o 3 vezes com algodão
umedecido em solução alcoólica de gliconato de clorexidina 0,5%;
 Colocar o bulbo do termômetro na região axilar do usuário, dobrando seu
braço sobre o peito;
 Aguardar o termômetro digital emitir o sinal sonoro, retirar o termômetro e
realizar a leitura;
 Realizar a desinfecção do termômetro friccionando-o 3 vezes com algodão
umedecido com solução alcoólica de gliconato de clorexidina 0,5% da haste
para o bulbo e guardá-lo em local adequado;
 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica
das mãos ou higienização simples das mãos;
 Orientar o paciente caso haja alterações da temperatura corpórea (hipertermia
ou hipotermia).

6.2- Temperatura oral


 Conferir se o usuário não utilizou alimentos quentes ou frios;
 Colocar bulbo do termômetro sob a língua ou no espaço entre os dentes e a
bochecha;
 Solicitar ao usuário que feche a boca, mas que não morda o termômetro;
 Aguardar o termômetro digital emitir o sinal sonoro, retirar o termômetro e
realiza a leitura;
 Realizar a desinfecção do termômetro com solução alcoólica de gliconato de
clorexidina 0,5% da haste para o bulbo e guardá-lo em local adequado;
 Higienizar as mãos;
 Informar o paciente caso eventuais anormalidades, tais como:
 hipotermia e hipertermia.

6.3- Temperatura temporal


 Verificar se a lente ou o sensor de infravermelho estão livres de detritos,
sujeira ou condensação que possam afetar a precisão da leitura. Usar haste
flexível e álcool à 70% para limpá-lo com cuidado, se necessário. Evitar
arranhar a lente ou o sensor;
 Realizar a aferição nas condições ambientes (temperatura e umidade)
especificadas pelo fabricante;

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 Certificar que o usuário não fez ingestão de alimentos ou bebidas e nem
realizou
esforço físico. Caso tenha feito, deve-se aguardar no mínimo 5 minutos para
que o usuário possa repousar;
 Ligar o termômetro pressionando o botão Liga/Desliga;
 Certificar que no visor que a aferição da temperatura esteja em <°C>;
 Certificar que o usuário não esteja com a cabelo na testa e que a pele não esteja
úmida;
 Posicionar o sensor conforme orientação do fabricante;
 Certificar para distância conforme orientação do fabricante;
 Assegurar de que a lente ou sensor de infravermelho estejam a um ângulo reto
(90°) da superfície, ou seja, perpendicular à testa. Quando a aferição estiver
concluída, um sinal sonoro será emitido;
 Registrar a temperatura que aparece no visor e informe o resultado ao paciente;
 Caso o termômetro não desligue automaticamente, desligar o termômetro
pressionando ligeiramente o botão Liga/Desliga;
 Aguardar por pelo menos dois minutos para nova mensuração
(obrigatoriamente o termômetro deve ser desligado e ligado novamente entre
medições consecutivas);
 Limpar o termômetro usando uma haste flexível com álcool a 70% para limpar
o sensor. O restante do termômetro deve ser limpo com algodão umedecido
com álcool a 70%;
 Armazenar o termômetro em lugar protegido de temperaturas altas e baixas,
umidade, luz direta e poeira.

Quadro 1. Valores de referência para aferição de temperatura corpórea

Local de Hipotermi Normal Subfebril Febril Pirexia


Aferição a (Afebril) (Hipertermia
)
Axilar ≤ 35° C 35,5° a 36,9° C 37,0° a 37,7° C ≥ 37,8° C 39,0° a 40,0° C
Oral ≤ 35° C 36,0° a 37,3° C 37,4° a 37,7° C ≥ 38,0° C 39,0° a 40,0° C
Tempora ≤ 35° C 36,0° a 37,2° C 37,3° a 37,7° C ≥ 37,8° C 39,0° a 40,0° C
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Observação: O idoso por conta da perda de massa, diminuição de metabolismo e de


células sudoríparas pode apresentar uma variação de 0,5 a 1°C menos que o adulto
jovem e estar normotérmico ou afebril.

7- Referências
 TEIXEIRA, C. C. Aferição dos sinais vitais: um indicador do cuidado seguro em
idosos. Texto Contexto Enferm, Florianópolis, 2015 Out-Dez; 24(4): 10718.
 POTTER, P.A.; PERRY, A.G. Fundamentos de Enfermagem. 7ª Ed. São Paulo:
Elsevier, 2009.
 BARROS, A. L. B. L. et al. (Org.). Anamnese e exame físico: avaliação diagnóstica
de enfermagem no adulto. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016.

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 OLIVEIRA, R. G. Blackbook Enfermagem. Belo Horizonte: Blackbook, 2016.

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