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CENTRO DE SAUDE DE INHARRIME

Curso: Enfermagem De Saúde Materno Infantil

Tema: Sinais Vitais.

ESTUDANTES: Assucena Marrumete;

Benigna Cuambe;

Tineifa Matimbe

Classificação: (_____/_____)

Tutor: Ricardo Simão Paulo

Inharrime, Fevereiro de 2023

Índice
1.Introdução.................................................................................................................................................3
2.Sinais Vitais..............................................................................................................................................4
2.1.Importância........................................................................................................................................4
2.2.Momentos de avaliação dos sinais vitais...........................................................................................4
2.3.Factores que interferem nos sinais vitais...........................................................................................4
2.4.Material necessário para avaliação dos sinais vitais:..........................................................................4
2.5.Classificação e interpretação dos sinais:............................................................................................5
3.Conclusão...............................................................................................................................................10
4.Referência bibliográfica.........................................................................................................................11

1.Introdução
No pressente trabalho Pretendemos trazer uma abordagem em torno do tema: sinais vitais,
olhando para os aspectos do conceito, sua importância, factores que alteram os sinais vitais em

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geral, cuidados de enfermagem, Material necessário para avaliação dos sinais vitais, Classificação
e interpretação dos sinais.

2.Sinais Vitais
É um conjunto das acções que tem como objectivo monitorar a condição clinica do utente
através da mensuração sistematizada da temperatura, pulso, respiração e tensão arterial.

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2.1.Importância
A verificação dos sinais vitais é fundamental ao monitoramento do utente pois oferece
parâmetros gerais de como estão as funções vitais do seu organismo.

2.2.Momentos de avaliação dos sinais vitais


 Na admissão do paciente;
 Diariamente de acordo com a rotina do serviço.
 Antes da cirurgia;
 Ao receber utentes cirúrgicos;
 Em trabalho de parto, durante todo parto e puérpero;
 Sempre que o utente manifeste desconforto ou mal-estar.

2.3.Factores que interferem nos sinais vitais


1. Pessoais: exercícios físicos, emoções, alimentação, sono e repouso,
2. Ambientais: temperatura e humidade;
3. Factor hormonal (durante o ciclo menstrual, gravidez)

2.4.Material necessário para avaliação dos sinais vitais:


a) Tabuleiro contendo:

-Termómetro;

- Uma cuvete com bolas de algodão e um cuba-rim vazio;

-Frasco economizador com álcool a 70%;

-Esfigmomanômetro;

-Estetoscópio;

b) Relógio com ponteiro de segundos;


c) Folha de registo de sinais vitais;
d) Quatro canetas a cores:

-Azul: para temperatura;

-Vermelha: para pulso;

-Verde: para respiração;

-Preta: para tensão arterial;

2.5.Classificação e interpretação dos sinais:


Temperatura, Pulso, Respiração, Tensão arterial.

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 Temperatura corporal
Vários processos físicos e químicos, sob o controle do hipotálamo, promovem a
produção ou perda de calor, mantendo o organismo com temperatura mais ou menos
constante, independentemente das variações do meio externo.
A temperatura corporal esta relacionada a actividade metabólica, ou seja através das
reacções químicas ocorridas nas células.
 Factores que interferem na temperatura
 Factores que aumentam a temperatura:
 Exercícios físicos (pelo trabalho muscular); emoções (estresse e ansiedade); e o uso de
agasalhos, pois reduzem a dissipação do calor; Banhos quentes, ingestão de bebidas
quentes; factor hormonal (durante o ciclo menstrual).
 Factores que diminuem a temperatura:
 Sono e repouso, emoções, desnutrição, banhos frios, ingestão de bebidas frias.
A alteração patológica da temperatura mais frequente caracteriza-se por elevação
e esta presente na maioria dos processos infecciosos e ou inflamatórios.

 Classificação da temperatura
 Hipotermia: ˂ 35°C
 Afebril:36,1-37,2°C
 Febril/Subfebril:37,3-37,7°C
 Febre/ Hipertermia:37.8-38,9°C
 Pirexia:39-40°C
 Hiperpirexia: ˃ 40°C

 Valores de normalidade da temperatura


 Temperatura axilar: 36-37.4°C
 Temperatura oral: 36.3-37.4°C
 Temperatura rectal: 37-38°C

 Cuidados de enfermagem na hipertermia


 Orientar o utente sobre a importância dos procedimentos a serem realizados para
reduzir a temperatura;
 Controlar a temperatura com maior frequência até a sua estabilização
 Aumentar a ingestão liquida, se não houver contradição;
 Providenciar banho morno e repouso; o banho morno provoca menos tremores e
desconforto que o frio;
 Se febre muito alta, aplica compressa de água (na temperatura ambiente) durante os
calafrios, cobrir o utente e protege-lo de correntes de ar;
 No período de transpiração, arejar o ambiente e providenciar roupas leves;
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 Fornecer medicação de acordo com a prescrição medica e registar no processo
clinico.
 Cuidados de enfermagem na hipotermia
 Aquecer o utente com agasalhos e coberturas;
 Manter o ambiente aquecido;
 Proporcionar repouso e ingestão de alimentos e bebidas quentes.

 Passos do procedimento
1. Desinfecte o termómetro com algodão embebido com álcool a 70%da extremidade ao
bulbo;
2. Exponha a axila do paciente e seque-a com compressas secas;
3. Verifique e baixe a coluna de mercúrio até 35C
4. Coloque o bulbo no centro da axila do paciente, oriente ou ajude o paciente a
comprimir o braço de encontro ao tórax com a mão sobre o ombro oposto;
5. Segure o termómetro no local, se o utente se mostrar incapacitado ou se tratar de
criança, e aguarde de 3-5minutos;
6. Retire o termómetro e faca a leitura;
7. Limpe o termómetro com álcool a 70% e baixe a coluna de mercúrio ao ponto inicial,
espere que seque e guarde em um recipiente seco;
8. Faca a higiene das mãos;
9. Registe a temperatura com caneta azul na folha de registo de sinais vitais;

 Pulso

Define-se como sendo uma sensação ondular que pode ser palpada das artérias periféricas.

A sua determinação vai em função da onda do sangue que se desloca da artéria devido a sístole e
a diástole.

 Fatores que interferem no pulso


Factores que podem provocar alterações passageiras na frequência cardíaca:
 Emoções, exercícios físicos e alimentação;
 Estado de hidratação: nas situações de hemorragias, diarreias severas e vómitos que
levam o utente a desidratação o pulso acelera na tentativa de compensar o débito
cardíaco;
 Ao longo do ciclo vital seus valores vão se modificando sendo maiores em crianças e
menores em adultos
Principais alterações no pulso:
 No adulto: 60-100bpm normocardio;
 Menor que: 60bpm bradicardia;
 Maior que: 100bpm taquicardia;
 Abaixo de 7 anos: 80-120bpm;

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 Acima de 7 anos: 70-90bpm;
 Puberdade: 80-95bpm.

 Locais de avaliação do pulso

1. Artéria braquial; 4. Artéria pediosa;


2. Artéria radial; 5. Artéria carótida;
3. Artéria femoral; 6. Artéria temporal;

 Passos do procedimento
1. Coloque o utente deitado confortavelmente;
2. Apoie ou encontre uma posição para o antebraço do utente com o punho estendido;
3. Faca suave pressão com as poupas dos dedos médios e indicador sobre artéria radial
em simultâneo procure sentir a pulsação;
4. Sinta o ritmo e o volume do pulso e conte a sua frequência da pulsação durante um
minuto;
5. Ainda mantendo a pulsação do pulso para disfarçar, observe os movimentos
respiratórios do tórax por um minuto;
6. Faca a higiene das mãos;
7. Registe na folha de registo de sinais vitais;

 Respiração
É a troca de gases dos pulmões com o meio exterior que tem como objectivo a absorção
de oxigénio e eliminação do gás carbónico.
 Fatores que interferem na respiração
 Actividades físicas: aumentam a frequência destilatória;
 Quando o PH esta abaixo do normal (acidose), o centro respiratório e exercitado,
ocorrendo aumento da frequência respiratória;
 Quando o PH esta acima do normal (alcalose), o centro respiratório e deprimido
ocorrendo a diminuição da frequência respiratória;
 Ansiedade e os estados ansiosos provem liberação de adrenalina que, frequentemente
levam também a hiperventilação;
 Condições em que a concentração de oxigénio nos alvéolos cai a valores muito
baixos. Isso ocorre quando se sobe a lugares altos, onde a concentração de oxigénio
no ar e muito baixa ou em patologias como: pneumonia, tuberculose, câncer de
pulmão e outras. Exercícios físicos; tabagismo; factores emocionais.

 Classificação da respiração
 Eupneia: frequência profundidade e ritimo normal 12-20Cr/min;
 Bradipneia: respiração lenta abaixo da normalidade menor que 12Cr/min;
 Taquipneia: respiração rápida acima da normalidade maior que 20Cr/min;

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 Dispneia: respiração difícil ou curta.
 Apneia: ausência de respiração.

 Valores de normalidade
 Adultos: 12-20Cr/’
 Crianças: 20-25Cr/’
 Recém-nascido: 30-60Cr/’.

 Tensão arterial
A tensão arterial resulta da forca que o sangue exerce sobre as paredes das artérias.

 Classificação da tensão arterial


 Tensão Arterial normal: Normotenso;
 Tensão Arterial baixa: Hipotensão;
 Tensão Arterial alta: Hipertensão.

 Factores que interferem na tensão arterial


 A tensão arterial e mais baixa durante ao sono e ao despertar;
 Tabagismo, ingestão de alimentos, exercícios, dor e emoções como medo, ansiedade,
raiva e estresse aumentam a tensão arterial;
 Local de verificação;
 Estado de hidratação: nas situações de hemorragia, diarreia severa e vómitos que levam o
utente a desidratação a tensão arterial baixa pela diminuição de débito cardíaco;
 Diabetes, aumento de níveis de triglicerídeos e colesterol (comum em obesos), a TA
aumenta pelo aumento da viscosidade sanguínea e pelo aumento da resistência das
artérias;
 Locais de verificação de tensão arterial
 Artéria braquial
 Artéria pediosa
 Artéria poplitea.
 Cuidados na prevenção e ou controle da hipertensão
 Redução do peso corporal
 Redução da ingestão de sódio; maior ingestão de alimentos ricos em potássio (feijões,
ervilha, vegetais, cenoura, beterraba, frutas secas, tomate batata e laranja)
 Redução do consumo de bebidas alcoólicas e do cigarro;
 Exercícios físicos regulares (30min de caminhadas diarreias).
 Cuidados de enfermagem na hipotensão
 Monitorar e registar a TA do paciente;
 Sistematização dos cuidados de enfermagem;
 Gestão do regime terapêutico;
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 Educação para saúde.

 Cuidados de enfermagem na hipertensão


 Gestão de actividade física;
 Educação para saúde.

 Valores de referência
 Sístole:90-140mmHg;
 Diástole:60-90mmHg.

 Material necessário
a) Tabuleiro contendo:
- Uma cuvete com bolas de algodão e um cuba-rim vazio
-Álcool a 70%;
-Esfigmomanometro;
-Estetoscópio;
b) Folha de registo de sinais vitais;
c) Uma caneta preta.

3.Conclusão
Findo o trabalho no qual foi aplicado o conhecimento acerca dos sinais vitais conclui-se que os
sinais vitais são indicadores da vida.

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4.Referência bibliográfica
www.wikipedia.br

10
www.saude.br/site

Portugal,ministério da saúde.administração central do sistema de saúde,manual de normas de


enfermagem-procedimentos técnicos.2a edição revisada.Lisboa.2014.

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