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ENFERMAGEM

MÉDICO-CIRÚRGICA

SUBMÓDULO 12:
CUIDADOS DE ENFERMAGEM NAS
EMERGENCIAS E URGENCIAS
Curso de Enfermagem Geral
Competencias
No final do modulo o estudante tera
adiquirido as seguintes competencias:
 Diferencia emergencia de urgencia;
 Atende o paciente e familia de forma
humanizada,
 Identifica os sinais e sintomas das patologias,
 Selecciona o material e EPI necessario para
execussao das tecnicas,
 Executa os procedimentos correctamente,
 Regista no processo do paciente
URGENCIAS E EMERGENCIAS
URGENCIAS E EMERGENCIAS
 Urgências são todas as situações clínicas de
instalação súbita, desde as não graves até às
graves, com risco de estabelecimento de falência
de funções vitais.

 • Emergências são todas as situações clínicas


de estabelecimento súbito, em que existe,
estabelecido ou eminente, o compromisso de
uma ou mais funções vitais. ( Rede de referencia
hospitalar, Portugal)
ASPECTOS ETICO-LEGAIS
 A relação entre enfermeiro e pacientes e
assentada em bases humanitárias, éticas e
legais, garante a melhor relação interpessoal e
favorece o correto processo diagnóstico e
terapêutico.

 Responsabilidade de enfermagem: ocorre


quando o enfermeiro não cumpre a obrigação
que tem em relação ao paciente, causando-lhe
dano.
Cont.
1. Responsabilidade de enfermagem
O enfermeiro nao deve ser:
 Negligente, imprudente e impericia impirico
 1. Negligente- constitui a omissão ou a não
observância de determinados deveres por parte
do enfermeiro. Exemplo: procedimentos vitais.
 2. Imprudente- constitui a omissão de cautela,
precipitação ou audácia do ato médico. Exemplo:
utilizacao de tecnica de penso nao adequada.
Cont.
 3. Impericia- constitui a inaptidão, ignorância,
falta de destreza ou insuficiência de
conhecimento técnico por parte do enfermeiro.
Exemplo: introdução de alimentação no trato
respiratório através de sonda mal posicionada.
RESPONSABILIDADE DO PACIENTE
 Fidelidade,
 Confidencialidade
 Veracidade das informações prestadas
RESPONSABILIDADE ETICA
 O atendimento de urgência é uma obrigação do
Estado.

 O direito ao atendimento de emergência é igual


ao direito à vida, à educação, ao trabalho etc.

 Toda acção no setor de urgência deve ser


fundamentada em rotinas próprias e protocolos
assistenciais previamente aprovados e
constantemente revistos.
RESPONSABILIDADE LEGAL
 O Código Civil normatiza aquele que por ação ou
omissão voluntária, negligência ou imprudência,
violar direito ou causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete acto ilícito, sendo
obrigado a reparar o dano.
ATENDIMENTO INICIAL
 O objetivo principal deste atendimento é manter
a vida do cliente e prevenir seqüelas,
estabelecendo prioridades ante cuidados
prestados.
 O atendimento se realiza antes mesmo do
estabelecimento do diagnóstico, pois visa
minimizar os efeitos dos agravos que colocam o
paciente em risco de vida.
Cont.
A regra básica do atendimento, conhecida como o
da assistência de emergência, prioriza três ações
a avaliar:
 O nível de consciência;
 Manter as vias aéreas desobstruídas;
 Preservar a respiração e a circulação
PARAGEM
CARDIORRESPIRATORIA
Paragem Cardiorrespiratória

Paragem Ausência dos Ausência da


Cardiorrespiratória batimentos respiração
Cardíacos
Impossibilidade da oxigenação dos órgãos vitais
 Causas:
 Respiratórias: obstrução das vias aéreas, falência
respiratória;
 Circulatória: arritmias, IAM,
 Distúrbios metabólicos: acidose, alcalose,
desequilíbrio hidreletrolítico;
 Ação de drogas: anestésicos, cloreto de potássio,
intoxicação digitálica.
Sinais e sintomas de PCR

 Dificuldade respiratória
 Paragem respiratória
 Ausência de pulso;
 Perda de consciência;
 Imobilidade;
 Palidez
 Cianose de
extremidades
 Midríase.
Material para RCP
Na Sala de Emergência:
 Tábua de massagem cardíaca,
 Medicamentos de atendimento de
paragem cardíaca;
 Material de entubação
 Sondas de aspiração
 Ambu e máscara;
 Soluções endovenosas
 Seringas + agulhas
 Equipos de solução venosa e sangue;
 Aparelho de desfibrilação.
 Balao de oxigenio
Ressuscitação Cardiorrespiratória
Conceito
 É um conjunto de manobras destinadas a garantir a
oxigenacao dos órgãos quando a circulação do sangue
de uma pessoa para paragem cardiorrespiratoria.

Objectivo
 Consiste na manutencao da via respiratoria pervia,
fornecimento de ventilacao artificial por medidas de
urgencia para respiracao e producao de circulacao
artificial pela massagem cardiaca externa.
ETAPAS DE RCP
 A- Vias aereas(Airway)- manter as vias aereas
permeaveis.

 B- Respiracao (Breathing)- preservar a


respiracao ( respiracao boca-boca, boca-
mascara, ventilacao artificial).

 C- Circulacao (Circulation)- garantir a


distribuicao de nutrientes e oxigenio as celulas
(pressao intratoraxica)
Procedimentos
 A RCP inicia-se com os cuidados para a
desobstrução das vias aéreas mediante a retirada de
próteses, corpos estranhos e secreções;
 A seguir, são realizados os procedimentos de
abertura das vias aéreas superiores;
 No caso de o utente não apresentar trauma,
devemos hiperextender seu pescoço colocando uma
das mãos sob sua nuca, levantando-a ligeiramente;
com a outra mão posicionada sobre sua testa,
traciona-se a cabeça para trás; ou pode-se colocar
um coxim sob seus ombros, de forma a provocar a
hiperextensão desejada.
Passos da RCP
2. Obstrucao da via aérea
pela língua e epiglote

1. Avaliação da
3. Abertura da via aérea - o alívio
vítima da
obstrução se dá pela inclinação da
cabeça e elevação do queixo
Passos da RCP

4. Ventilação
artificial
2 insuflações
Passos da RCP

5. A relação
insuflação:compressões
2:15 - Adultos
1:5 - Crianças
Manobras RCP em crianças
OBSTRUCAO DAS VIAS
AEREAS SUPERIORES
OBSTRUCAO DAS VIAS AEREAS
E uma emergencia medica que pode estar ocluida de
maneira parcial completa.

Sinais e sintomas
 Sufocacao,
 Aparencia apreensiva,
 Estridor expiratorio e inspiratorio,
 Uso da musculatura acessoria (retracao supra
esternal e intercostal),
 Batimento de asas de nariz,
 Ansiedade crescente,
 Inquietacao e confusao.
TRATAMENTO/CUIDADOS DE
ENFERMAGEM
 Manobra de inclinacao da cabeca e
levantamento do queixo- faz-se com o paciente
em decubito dorsal,

 Manobra de golpe mandibular- sao levantados


os angulos da mandibula inferior do paciente e
desloca-se a mandibula para diante.
Cont.
 Insercao da via aerea orofaringea- inserido
sobre a parte posterior da lingua dentro da
faringe posterior inferior em paciente que respira
de maneira expontanea.

 Intubacao endotraqueal- consiste em


estabelecer e manter a via aerea nos pacientes
com insuficiencia respiratoria ou hipoxia.
 Apoio psicologico ao paciente e familia.
HEMORRAGIAS
HEMORRAGIA
Conceito
É a saída de sangue do espaço intravascular
(vasos e coração) para o compartimento
extravascular ou para fora do organismo.

Tipos
A hemorragia pode ser interna ou externa
HEMORRAGIA INTERNA

SINAIS SINTOMAS

•Alteração do nível de •Fraqueza;


consciência ; •Sede;
•Agressividade ou •Frio;
passividade; •Ansiedade ou
•Tremores e arrepios do indiferença.
corpo;
•Pulso rápido e fraco;
•Respiração rápida e
artificial;
•Pele pálida, fria e úmida;
•Sudorese; e
•Pupilas dilatadas.
HEMORRAGIA EXTERNA

ARTERIAL VENOSO CAPILAR

•Sangue é •Vermelho
vermelho vivo, Pequenas
escuro perdas de
•Rico em •Pobre em
oxigênio, sangue, em
oxigenio vasos de
• Perda é •Perda
pulsátil, pequeno
continua e calibre que
obedecendo às com pouca
contrações recobrem a
pressao. superfície do
sistólicas do Menos grave
coração. É mais corpo. Sao as
que a arterial menos graves
grave
CONSEQUENCIA E COMPLICACOES
 1. Choque hipovolêmico: perda rápida de grande
quantidade de sangue.
 2. Anemia : sangramento crônico e repetido (ex :
úlcera gástrica)
 3. Asfixia : quando há hemorragia pulmonar.
 4. Tamponamento cardíaco : especialmente por
ruptura ventricular (infarto agudo do miocárdio).
 5. Hemorragia intracraniana: o sangramento
pode causar destruição do tecido nervoso e
compressão dos vasos adjacentes, causando
isquemia.
CONT.
 .As hemorragias pequenas em locais vitais
podem ser fatais.Por exemplo: a ocorrência de
um hemorragia no espaço subaracnóide pode
causar vasoconstrição arterial prolongada, que
por sua vez pode causar infarto do tecido
nervoso e a morte do paciente.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Hemorragia Interna
 Deitar o acidentado e elevar os membros inferiores.
 Prevenir o estado de choque.
 Referir a equipe de cirurgia
 Controlar regularmente os parametros hemodinamicos e
circulatorios.

Hemorragia Externa
 Deitar a vítima; o repouso da parte ferida ajuda a formação de
um coágulo.
 Se o ferimento estiver coberto pela roupa, descobri-lo (evitar,
porém, o resfriamento do acidentado).
 Deter a hemorragia.
 Evitar o estado de choque.
TECNICAS PARA ESTANCAR
HEMORRAGIA
 Elevacao da regiao acidentada,
 Tamponamento
 Compressao arterial ( directa e indirecta)
 Torniquete ( como ultima tentativa)
CHOQUE
CHOQUES
Conceito
É uma crise aguda de insuficiência
cardiovascular, ou seja, o coracao e vasos não
são capazes de irrigar todos os tecidos do corpo
com oxigenio suficiente.
TIPOS DE CHOQUE
 Hipovolemico ( hemorragia grave,
desidratacao),
 Septico (bacterias que produzem endotoxina
que causa vasodilatacao)
 Cardiogenico ( falencia do coracao em manter
pressao sanguinea)
 Anafilatico (causada por alergeno derivado
dedrogas, mordedura ou picadas de insectos,
medicamentos, alimentos, derivados de sangue)
Choque hipovolemico
Quadro clinico
Taquicardia, Hipotensão, Sede, Oliguria, Alterações de
comportamento, Taquipneia.

Cuidados de enfermagem
 Controle rigoroso da Tensao Arterial;
 Reposição dos volumes dos líquidos perdidos: - SF a
0,9% e Ringer Lactato.
 Preparo do paciente para cirurgia em caso de
hemorragia persistente,
 Administração de anti-hemorrágicas prescrito pelo
médico;
 Controle e vigilância constantes no paciente
CHOQUE ANAFILATICO
Quadro clinico
Cianose, comichao, perda da consciência, paragem
cardiorrespiratoria progressiva, queda repentina da
tensao sanguínea, respiração ruidosa, tosse, rubor de
face.
Cuidados de enfermagem
Colocar o paciente em posição supina:
- manter livre as vias aéreas;
- Monitorar os sinais vitais;
- Administrar oxigênio, epenifrina, aminofilina,corticoides
injetáveis, segundo a prescricao;
- Manter veia canalizada com soluções de cloreto de sódio a
0,9%.
 Acrescentar outros tipos de choque
TRAUMATISMO E
POLITRAUMATISMO
CONCEITO
Traumatismo:
E uma lesao ou ferida mais ou menos estensa,
produzida por accao violenta de natureza fisica
ou quimica externa ao organismo.

Politraumatismo:
São lesões múltiplas de diversas naturezas que
podem comprometer diversos órgãos e sistemas.
TIPOS DE TRAUMATISMOS
 Contuso: ha transferencia de energia em uma
superficie corporal externa, nao penetrando a
pele.

 Penetrante- Ha transferencia de energia em uma


area concentrada, com isso ha pouca dispersao
de energia provocando laceracao da pele.
SINAIS E SINTOMAS
 Intensa dor,
 Pode ter sangramento,
 Dificuldade em movimentar o local afectado,
 Se for na cabeca pode ter perda de visao,
incosciencia, sangramento nasal
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
 Controle da hemorragia,
 Punção de veia para reposição das perdas
sangüíneas e administração de medicamentos;
 Sondagem vesical, se prescrita, para avaliação do
débito urinário;
 Controle rigoroso da administração e perda de
líquidos, PVC e sinais vitais;
 Imobilização das fraturas, observando as
extremidades (coloração, temperatura e pulso);
 Avaliação da ansiedade do paciente, orientando e
esclarecendo sobre o seu estado, procedimentos e
dúvidas.
QUEIMADURAS
Queimaduras
Conceito
Sao lesoes na pele, provocada geralmente pelo
calor ou pelo frio, mas que podem tambem ser
provocadas pela electricidade, por contacto com
certos produtos quimicos, radiacoes, ou ate por
friccao.
CLASSIFICACAO
 Quanto a profundidade
 Quanto a extensao
Quanto a profundidade
Queimaduras de 1ºgrau
A pele encontra-se vermelha e dolorida. Atinge a
epiderme. A resposta capilar é normal. Com o
tempo, a pele descasca-se mas cura-se
espontaneamente depois de 5 a 7 dias. Este
estado não requer tratamento.
cont
Queimaduras superficiais de 2ºgrau
 A pele está inchada, vermelha com bolhas e
dolorida.
 A resposta capilar é normal. Quando as bolhas
são abertas, a pele por baixo das bolhas é
vermelha e brilhante.
 Se a queimadura for mantida livre de infecções, a
pele cura-se espontaneamente entre 10 a 14
dias.
cont
Queimaduras profundas de 2ºgrau
 A pele está inchada, vermelha,
rosada ou pálida. Sente-se a pele
grossa e existem bolhas.
 Atinge a derme.
 A pele não fica branca quando se
testa a resposta capilar. As
sensações de dor e toque estão
reduzidas.
 A queimadura cura-se deixando uma
cicatriz, normalmente, no decurso de
três semanas.
cont
Queimaduras de 3ºgrau
 A pele está branca, castanha ou
preta e seca.
 Não existem bolhas.
 Atinge os musculos e os ossos.
 Não existe sensação de toque ou
dor. Não existe resposta capilar e
por isso não há sinais de circulação
de sangue através dos tecidos.
QUANTO A EXTENSAO
Varios metodos sao usados para estimar a area de
superficie corporal total (ASCT) lesada por
queimadura, entre eles estao:

1. Regra dos noves: que designa percentuais em


multiplos de nove para as principais superficies
corporais. A cabeca e os membros superiores tem a
percentagem de 9%, MI 18% cada, Torax e
Abdomem 18% cada e orgaos genitais 1%.
Cont.
2.Metodo de Lund e Browder
Divide o corpo em areas pequenas e estima a
percentagem da area queimada com a idade do
paciente.

3. Metodo de palma
Este metodo usa a palma do paciente para medir a
percentagem da zona queimada, a palma e de
1%.
Regra dos nove
COMPLICACOES
 Infeccoes da pele
 Queloides
 Contraturas
 Perda de grande quantidade de liquidos
CUIDADOS DE ENFERMAGEM DE
EMERGENCIA
 Canalizar veia e administrar muitos fluidos EV
segundo a prescricao medica,
 Incentivar o paciente a beber muito liquidos
 Sonda vesical para medicao de diurese
 Administrar analgesicos segundo a prescricao
 Controlar os SV regularmente
 Administrar VAT.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM TARDIOS

 Fazer penso com sulfadiazina de prata


 Exercicio de fisioterapia para impedir atrofia
muscular e mobilidade
 Educacao ao paciente e familia.
INTOXICACAO EXOGENA
INTOXICACAO EXOGENA
 Intoxicação é uma condição seguida da administração
de substâncias psicoativas e resultante em distúrbios no
nível de consciência, congnição, percepção, julgamento,
afeto ou comportamento, ou outra resposta ou função
psicofisiológica.

 Intoxicacao exogena: pode ser definida como


consequencia clinica e ou bioquimicas, da exposicao a
substancias quimicas encontradas no ambiente isolado
Vias de intoxicacao
 Ingestao
 Inalacao
 Contaminacao cutanea
 Produtos alimentares
 Insecticidas (organofosforados e carbamatos)
 Por salicilatos
 Por animais venenosos
Quadro clinico

SINTOMAS E SINTOMAS E SINAIS RESPIRATÓRIOS


SINAIS
DIGESTIVOS -Obstrução das vias aéreas
-Paralisia muscular
- Vómitos -Depressão do centro respiratório
- Diarreia -Interferência com a hemoglobina e
- Hemorragias normal transporte de oxigénio
digestivas - -Diminuição da pressão arterial
Acção directa do -Interferência com os sistemas
tóxico enzimáticos celulares que têm a cargo a
utilização do oxigénio pela célula.
- Edema pulmonar agudo – inalação de
gases e aspiração de liquidos
Cont.

SINTOMAS E SINAIS SINTOMAS E SINAIS SINTOMAS E SINAIS


RENAIS NEUROLÓGICOS HEMATOLÓGICOS
- Oligúria - Convulsões – A - Reacções
- Insuficiência renal
morte ocorre por hemolíticas:
aguda espasmos dos Anemia, Febre,
músculos Vómitos / naúseas,
respiratórios ou Dor abdominal
SINTOMAS E SINAIS depressão respiratória - Discrasias
CARDIOVASCULARE após convulsão. sanguíneas
S -Coma -Agranulocitose
- A lesão do -Pupila midríase Anemia, Leucopenia
miocárdio por Miose e Trombocitopenia
tóxicos é rara.
- A taquicardia é um
sinal frequente.
Medidas Gerais
 Avaliar os sinais vitais e mantê-los em parâmetros
adequados,
 Lavagem gastrica
 Carvao activado, apos a lavagem gastrica: consiste na
absorsao de compostos presentes no intestino e os ja
absorvidos
 Laxativos: manitol a 20% 150 a 200ml de 8/8h

 FALTA OS SINAIS E SINTOMAS DE OUTRAS


INTOXICACOES.
MORDEDURAS E PICADA
POR ANIMAIS
MORDEDURAS E PICADAS
Conceito
 Refere se accao ou efeito de morder, dentada ou
picada como consequencia duma accao animal
ou humana.

 É o padrão de encaixe dos dentes inferiores aos


superiores na arcada dentária.
TIPOS
As mordeduras mais As picadas mais
frequentes sao: frequentes sao:
 Caes • Abelhas
•Vespas
 Gatos
•Formigas
 Cobras •Mosquitos
 Roedores •Moscas
 Animais ferrozes •Peixes venenosos
 Humanas
CONSEQUENCIAS DE MORDEDURA E
PICADAS

 Raiva;
 Veneno;
 Hemorragia;
 Infecção;
 Perda de tecido, em ferimentos desfigurantes;
 Tétano;
 Reacções alérgicas.
CUIDADOS NA MORDEDURA
ANIMAL
 Desinfectar o local da mordedura;
 Se a ferida estiver inchada, aplicar gelo
embrulhado num pano limpo por 10 minutos;
 Informar-se se o cão está correctamente
vacinado;
 Providencie que a vítima receba a vacina do
tétano, se não a tiver tomado
 Nunca se deve suturar a ferida
CUIDADOS NA MORDEDURA HUMANA

 Lavar o ferimento com água e sabão pelo menos


durante 5 minutos, mas sem esfregar com força;
 Desinfectar o local da mordedura;
 Cobrir o ferimento com compressa esterilizada;
 Se estiver inchada colocar gelo.
CUIDADOS NA PICADA
 Não retire os ferrões com pinças nem os
esprema. Raspe o local com lâmina;
 Desinfectar com álcool ou outro anti-séptico
(Betadine dérmico);
 Aplicar gelo localmente.
DESMAIO/SINCOPE
DESMAIO
Conceito
E a perda subita e transitoria de consciencia e
consequentemente da postura, devido a
isquemia cerebral transitoria ( reducao na
irrigacao do sangue para o cerebro).

Causas
Hipoglicemia,
Factor emocional,
Dor extrema,
Ambiente confinado,
SINAIS E SINTOMAS
 Tontura;
 Sensação de mal estar;
 Pulso rápido e fraco;
 Respiração presente de ritmos variados;
 Tremor nas sobrancelhas;
 Pele fria, pálida e húmida;
 Inconsciência superficial;
CUIDADOS A PRESTAR
 Arejar o ambiente, ou transportar a vítima para um
local com melhor ventilação.
 Elevar os membros inferiores, com uma mochila,
roupas, etc. com isso, o sangue circula em maior
quantidade no cérebro e nos órgãos nobres.
 Virar a cabeça para o lado, evitando que a vítima
venha a vomitar e possa se asfixiar.
 Afrouxar a roupa, para uma melhor circulação.
 Após o desmaio ter passado, não dê água
imediatamente, para evitar que a vítima se afogue,
pois ainda não está com seus reflexos recuperados
totalmente.
Cont.
 O mesmo em relação a deixá-la caminhar
sozinha imediatamente após o desmaio. Faça-a
sentar e respirar fundo, após auxilie-a a dar uma
volta, respirando fundo e devagar.
 Com isso, o organismo se readapta a posição
vertical e evita que ela possa desmaiar
novamente, o que pode ocorrer se ela levantar
bruscamente.
 Após esses procedimentos, pode dar água a
vítima.
CONVULSOES
Convulsão

 Perda súbita da consciência acompanhada de


contrações musculares bruscas e involuntárias,
conhecida popularmente como “ataque”.
Causas variadas:
 Epilepsia,
 Febre alta,
 Traumatismo craniano,
 Infecções do cérebro, HIV,
 Malária, raiva, sífilis, tétano,
 Fluxo sangüíneo inadequado para o cérebro,
 Hipertensão,
 Hemorragia intracraniana
SINAIS E SINTOMAS
 Inconsciência;
 Queda abrupta da vitima;
 Salivação abundante e vômito;
 Contração brusca e involuntária dos músculos;
 Enrijecimento da mandíbula, travando os dentes;
 Relaxamento dos esfíncteres (urina e/ou fezes
soltas);
 Esquecimento.
CLASSIFICACAO
 Convulsões Generalizadas - ocorrem em qualquer
idade, em qualquer momento. O intervalo entre as
crises varia bastante.

 Convulsão generalizada aguda - caracterizado por


perda da consciência e contrações musculares
involuntárias tônico-clônicas generalizadas.

 Convulsões de grande mal (motoras principais) -


convulsões contínuas persistentes ou episódios
graves consecutivos sem a restauração da
consciência.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
 a) Proteger o paciente evitar que o paciente se bata nos
objetos que o rodeiam,
 b) Colocar o paciente em decúbito lateral para evitar
bronco-aspiração,
 c) Proteger a boca e isolar as vias respiratórias, e colocar
uma compressa dobrada entre os dentes.
 d) Administrar oxigênio;
 e) Controlar os movimentos do paciente, segurando-o
com cuidado.
 f) Aplicar tratamento farmacológico de acordo com o
prescrito. O fármaco mais usado durante a crise é o
diazepam EV lento,
 h) Quando o paciente despertar, reoriente-o quanto ao
ambiente.
INSOLACAO
INSOLACAO
Conceito
 E o conjunto de sintomas que acometem uma
pessoa exposta demasiadamente ao sol.

Causa
 Acontece quando o organismo fica incapacitado
de controlar a sua temperatura.
SINAIS E SINTOMAS
 Intensa falta de ar,
 Desidratação e a queimadura da pele
 Cefaleias,
 Nauseas e tonturas,
 Temperatura corporal elevada,
 Diarreia,
 Pele quente, avermelhada e seca,
 Extremidades roxeadas,
 Inconsciencia,
 Pulso rapido e forte,
 Comichao terrivel.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
 Levar o paciente para um local fresco e arejado;
 Deita-la com a cabeca elevada,
 Colocar compressas frias sobre a cabeca e
envolver o corpo com taoalha molhada (agua e
vinagre),
 Encaminhar o paciente ao clinico
 Incentivar a beber muito liquido.
MATERIAL NECESSARIO
 Carrinha de emergencia contendo:
Tabuleiro, canula, ambu,
Seringas, agulhas, esfigmomanometro,
Estetoscopio, termometro clinico, espatula,
Fios de sutura, kit A de penso, garote,
Cateter venoso, adesivo, couvete,
Taca com quadrados de algodao, laringoscopio,
Otoscopio, ataduras, algodao, gesso,
Sondas, vaselina e lidocaina local
Cont.
 Bacia com agua
 Aspirador, Balao de oxigenio
 Anti-septicos, soros,
 Biombos.
EPI
 Luvas de procedimento ou cirurgicas,
 Mascaras descartaveis,
 Avental impermeavel,
 Barrete,
 Oculos de proteccao.
BIBLIOGRAFIA
 Rede de Referenciação Hospitalar de
Urgência/Emergência 14 de Novembro de 2001.
 Sorensen e Luckmann, Enfermagem Fundamental,
3ª edicao, Edictora Lusodidactica, Lisboa, 1998,
 Smelter e Bare, Enfermagem Medico-cirurgica,
Editora Guanabarra, Vol 2, 10ª Edicao, 2005.
 www2.unoeste.br/~aulasmedicina/arquivos/07e
08.../saude,

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