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OXIGENOTERAPIA

OXIGENOTERAPIA
• Objetivo:
Corrigir e reduzir os sintomas relacionados à
hipoxemia;
Melhorar a oxigenação tissular
Minimizar o trabalho cardiopulmonar
Manter Pa02 entre 80 a 100 mmHg e
saturação entre 94 a 100%
Sistema Respiratório
Oxigenoterapia
• A insuficiência respiratória é quando os
pulmões falham, e por alguma razão, deixam
de oxigenar o sangue arterial adequadamente,
e/ou são incapazes em prevenir a retenção de
gás carbônico.
Oxigenoterapia
Sabe-se hoje que os níveis de PaO2 variam em
razão inversa da idade, isto é, à medida que a
idade avança a PaO2 diminui.
A PaCO2, pelo contrário, não varia com a
idade, e podemos afirmar com elevada
margem de segurança que um valor de PaCO2
superior a 45 mmHg é sempre patológico.
Oxigenoterapia
• Valores Normais:
• PaO2 = 75 – 100 mmHg
• PaCO2 = 35 – 45 mmHg
• SaO2 = 94% a 100%
• pH = 7,35 a 7,45
Oxigenoterapia
Oxigenoterapia
Oxigenoterapia
• Consiste na administração de oxigênio numa
concentração de pressão superior à encontrada
na atmosfera ambiental (a nível do mar é de 21% que
equivale a 150 mmHg)para corrigir e atenuar deficiência
de oxigênio ou hipóxia.
Considerações Gerais:
Considerações Gerais:
• O oxigênio é um gás inodoro (sem odor),
insípido (sem gosto), transparente e
ligeiramente mais pesado do que o ar;
O oxigênio alimenta a combustão;
O oxigênio necessita de um fluxômetro e uma
válvula reguladora de pressão para ser liberado;
Considerações Gerais:
A determinação de gases arteriais é o melhor
método para averiguar a necessidade e a
eficácia da oxigenoterapia;
Podem ou não existir outros sinais de hipóxia
como a cianose.
Sinais de Hipóxia são:
Sinais respiratórios
Taquipnéia, respiração laboriosa, cianose
progressiva.
Sinais de Hipóxia são:
• Sinais cardíacos:
Taquicardia, bradicardia, hipotensão e parada
cardíaca.
Sinais de Hipóxia são:

• Sinais neurológicos:
Inquietação, confusão, prostração, convulsão,
desorientação, sonolência e coma.
Sinais de Hipóxia são:
Outros:
Mucosas pálidas ou cinzentas, lento
reenchimento dos leitos ungueais, ausência
de pulso, pele fria ao tato.
Sinais de Hipóxia são:
Sistema de Baixo Fluxo de Oxigênio

 Cânula nasal ou óculos nasal;


 Cateter nasal
Cânula nasal ou Óculos nasal
É empregado quando o paciente requer uma
concentração média ou baixa de
O2.(CONCENTRAÇÃO FORNECIDA VARIA DE 24 A 40%)

É relativamente simples e permite que o


paciente converse, alimente, sem interrupção de
O2.
Oxigenoterapia
• Fornece 02 a baixos fluxos e concentração
• Consiste em dois pequenos tubos, que são
inseridos nas narinas anteriores
• Concentração fornecida varia de 24 a 40%
• Conforto, economia e disponibilidade
• Irritação
• Permite administração ate 4-5 L/min
Vantagens:
Conforto maior que no uso do cateter;
Não necessita ser removida;
Convivência - pode comer, falar, sem obstáculos;
Desvantagens:
– Não pode ser usada por pacientes com
problemas nos condutos nasais;
– Concentração de O2 inspirada desconhecida;
– De pouca aceitação por crianças pequenas;
– Não permite nebulização.
– Dificuldade de manter em posição.
Material Necessário:
• Fluxômetro e umidificador com água destilada
no nível adequado ligados a fonte de O2;
• Cânula nasal estéril;
• Extensor de O2 estéril;
• Luvas de procedimento;
Procedimento:

• Instalar a cânula no paciente e ajusta-la para


evitar que fique tracionando as abas do nariz;
Procedimento:
Lavar as mãos;
• Reunir o material necessário na bandeja;
• Explicar ao paciente o procedimento;
• Calçar as luvas de procedimento e higienizar as
narinas do paciente;
Procedimento:
• Confirmar se o posicionamento esta
confortável ao paciente;
• Conectar a cânula nasal ao extensor;
Procedimento:
• Abrir o fluxômetro e regular o fluxo de O2
conforme a prescrição medica;
• Descartar o material conforme a rotina;
• Registrar qualquer reação inesperada que o
paciente apresente.
Cateter Nasal ou Nasofaríngeo
Visa administrar concentrações baixas a
moderadas de O2. É de fácil aplicação, mas nem
sempre é bem tolerada principalmente por
crianças.
• Fornece 02 a baixos fluxos e concentrações
• Não oferece vantagens sobre a cânula nasal
• Permite administrar de 2-3 L/min
• Concentração fornecida varia de 24-30%
• É um dispositivo flexível com orifício nos 2 cm
distal
• Introduzido através da narina ate úvula
• Fácil obstrução por secreção
• Trauma, hemorragia, irritação
Vantagens:
Método econômico e que utiliza dispositivos
simples;
Facilidade de aplicação.
Desvantagens:
• Nem sempre é bem tolerado em função do
desconforto produzido;
• A respiração bucal diminui a fração inspirada de
O2;
• Irritabilidade tecidual da nasofaringe;
• Facilidade no deslocamento do cateter;
• Não permite nebulização;
• Necessidade de revezamento das narinas a cada 8
horas.
Material Necessário:
• Fluxômetro e umidificador com água destilada
no nível adequado ligados a fonte de O2;
• Cateter nasal estéril;
• Extensor de O2 estéril;
• Luvas de procedimento;
• Esparadrapo ou micropore.
Procedimento:
• Lavar as mãos;
• Reunir o material necessário na bandeja;
• Explicar ao paciente o procedimento;
• Calçar as luvas de procedimento e higienizar
as narinas do paciente;
Procedimento:
• Medir o comprimento de introdução do
cateter: do lóbulo da orelha a ponta do nariz;
Procedimento:
• Dividir esta medida em três e introduzir dois
terços na narina do paciente (algumas
bibliografias indicam dividir esta medida ao
meio);
Procedimento:
• Introduzir o cateter na narina do paciente.
Fixar o cateter com esparadrapo ou micropore
sobre o nariz ou na bochecha, evitando que
sua curvatura fique mantendo pressão nos
tecidos;
Procedimento:
• Confirmar se o posicionamento esta
confortável ao paciente;
• Conectar o cateter nasal ao extensor;
Procedimento:
• Abrir o fluxômetro e regular o fluxo de O2
conforme a prescrição medica;
• Descartar o material conforme a rotina;
• Registrar qualquer reação inesperada que o
paciente apresente;
• Trocar o cateter de narina a cada 8 horas;
Máscara de Venturi
Sistema de Alto Fluxo de Oxigênio
Máscara de Venturi
Máscara de Venturi
A máscara de Venturi é um sistema de alto
fluxo, no qual o oxigênio passa por um orifício
sob pressão, causando aspiração do ar ambiente
para o interior da máscara.
Máscara de Venturi
Máscara de Venturi
Procedimento
• Lavar as mãos;
• Reunir o material necessário na bandeja;
• Explicar ao paciente o procedimento;
• Instalar a máscara no paciente, englobando
nariz, boca e queixo;
• Abrir o fluxômetro e regular o fluxo de O2
conforme a prescrição medica;
Máscara de Venturi
• Colocar o paciente em posição confortável;
• Descartar o material conforme a rotina;
• Registrar qualquer reação inesperada que o
paciente apresente;
• Remover a máscara a cada 2 a 3 horas, para
avaliar a pele e limpar secreções.
Aerosolterapia
É a introdução de medicamentos líquidos,
transformados em pequenas partículas,
através do trato respiratório, por um aparelho
denominado nebulizador.
Material Necessário:
• Máscara para nebulização;
• Extensor;
• Nebulizador;
• Solução prescrita.
Procedimento
• Lavar as mãos;
• Colocar a solução prescrita no copo medida da
• máscara;
• Explicar o procedimento ao paciente;
• Posicionar o paciente de maneira confortável
(de preferência na posição sentado);
• Orientar para manter a máscara junto à face,
englobando nariz, boca e queixo, inspirar pelo
nariz e expirar pela boca;
Procedimento
• Regular o fluxômetro até visualizar a saída da
névoa (mínimo de 7l/min);
• Manter a nebulização por 15 a 20 minutos;
• Recolher o material e encaminhá-lo para
desinfecção;
• Deixar o paciente confortável;
• Realizar anotações no prontuário do paciente.
Medicação:
1- Fenoterol (Berotec) - Antiasmático e
broncodilatador -
age sobre os receptadores B-2 adrenergéticos
da musculatura brônquica promovendo efeito
broncoespasmolítico rápido e de longa
duração; tem como efeitos colaterais
tremores dos dedos, inquietação, palpitação.

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