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INSTITUTO POLITÉCNICO DE PROFISSÕES LTDA

POLITÉCNICO
Ensino técnico de qualidade aprovado!

Mecanismo de ação – SAE –


Sistemas cardiovascular, respiratório
(Carga horária: 35/70)
e digestório – parte
Prof.ª Me. Bianca Anne Mendes de Brito 2

1
Enfermeira no HSM. Mestre e Doutoranda em Enfermagem (PPGEnf/UFPI).
Especialista em Enfermagem em Pediatria e Neonatologia (Unyleya). Aluna de
especialização em Estomaterapia (UESPI/Teresina - PI).
TERESINA
2021 1
Sistematização da Assistência de
Enfermagem
(SAE)
- Metodologia: operacionalização do Processo de
Enfermagem;

- Planejamento: trabalho da equipe e instrumentos que


serão utilizados, de acordo com o procedimento que
será realizado;

- Cinco etapas: fortalecer o julgamento e a tomada de


decisão
clínica assistencial do profissional de enfermagem;
Sistematização da Assistência de
Enfermagem – SAE
Coleta de dados – Histórico de
Enfermagem
(Privativo)

- Informações básicas;

- Exame físico e entrevista;

- Informações: paciente, família ou cuidadores;

- Ex.: Alergias, doenças, questões psicossociais,


religião, hábitos;
Diagnóstico de Enfermagem
(Privativo)

- Interpretação e agrupamento de dados coletados;

- Tomada de decisão;

- Plano assistencial;

- Literatura: taxonomia NANDA


Planejamento de Enfermagem
(Privativo/ Equipe de Enfermagem)

- Resultados esperados;

- Ações necessárias;

- Prescrição de cuidados;

- Prazo;
Implementação
(Equipe de Enfermagem)
- Ações e intervenções necessárias;

- Assistência realizada;

- Ex.: administração de medicações, cuidados de


higiene, mensuração de sinais vitais;

- Dispositivos: PEP, beira-leito;

- Registro no prontuário do paciente;


Avaliação de Enfermagem - Evolução
(Privativo)
- Registro da evolução do paciente;

- Verificação da necessidade de mudanças;

- Informações para a equipe multiprofissional;

- Condutas e processo de alta;

- Feedback da equipe de Enfermagem;


Cardiovascular
 Infarto agudo do miocárdio;
Estudo de caso 1
M.L.S. S, 60 anos, casada, professora desde os 19 anos,
compareceu hoje em uma Unidade Básica de Saúde na
cidade de Paripiranga-BA, obesa, diabética, queixando-
se de tonturas, fadiga e dor na região occipital, sendo
que a mesma também trouxe exames de rotina, pedidos
pelo médico na última consulta. Na realização dos sinais
vitais, a mesma apresentava FC: 60 bpm, P.A: 140/100
mmHg e glicemia capilar de 158 mg/dl. Ao exame
físico, observou-se pele corada em face, dentição
completa.
Coleta de Diagnóstic Planejame Implementaç Avaliaçã
dados o de nto ão o
Enferm.
- Diabética 1. Dor aguda 1. 1 Ensinar os Como fazer ? Evolução
- Hipertensa relacionada a princípios de e
- 120 kg elevação da controle da dor. Registros de
- Sedentária pressão arterial 1.2 Incentivá-la Enfermagem
- Sofreu IAM e pré infarto a adesão da
agudo do atividade física.
miocárdio,
caracterizada 2.1 Incentivar a
por pratica de
relato verbal de atividade de
dor. laser.
2.2 Encorajar a
2. Risco de pratica de
glicemia instável atividade física
relacionado ao
excesso de peso
e sedentarismo
evidenciado por
teste de
glicemia capilar.
Estudo de caso 2
Paciente do sexo masculino, 62 anos, negro, aposentado,
natural e residente de Tocantins, Palmas, procurou o
Hospital de urgência de Palmas com queixas de “forte
dor no peito”. A dor em aperto em região precordial que
iniciou há 10 dias com piora progressiva é agravada após
moderado esforço físico como caminhar dois quarteirões
planos, ou subir dois lances de escadas e dura pouco
tempo, com melhora após repouso. No momento da
consulta a intensidade é 8, numa escala de 0 a 10.
Paciente referiu apresentar também desconforto em
região de dorso e membro superior esquerdo. Refere
ainda que sente palpitações, náuseas e tonturas. Em
relação aos antecedentes pessoais, paciente é hipertenso,
Ao exame físico, o paciente encontrava-se em regular
estado geral, lúcido, orientado em tempo e em espaço,
afebril, leve cianose em extremidades (1+/4+),
anictérico, hidratado, taquipneico (26irpm), taquicárdico
(128 bpm) e com pressão arterial de 170/130 mmHg e
Saturação de Oxigênio de 88% . Apresentava sudorese,
edema em membros inferiores (1+/4+), pulsos
irregulares e estase jugular. Na ausculta pulmonar,
apresentava murmúrio vesicular amplamente distribuídos
em ambos hemitórax, ausência de ruídos adventícios. Na
ausculta cardíaca, apresentava bulhas arrtímicas
normofonéticas em 3 tempos, com rítimo de galope, com
discreto sopro sistólico em foco aórtico e sopro
diastólico em foco mitral. Abdome flácido, globoso, com
O paciente foi encaminhado para realização de eletrocardiograma
(desnivelamemento supra do segmento ST de 2 mm na parede
anterior). Após 6h, desenvolveu inversão na onda T, onda Q
patológica, além da presença de onda U invertida transitória. Na
pesquisa de marcadores bioquímicos de lesão miocárdica houve
elevação das troponinas acima do percentil 99 do limite máximo
de referência, porém a CK-MB massa estava dentro da
normalidade. Diante dos achados e diagnóstico de Infarto agudo
do miocárdio,  o paciente foi internado em unidade coronária de
terapia intensiva, sendo administrado ácido acetilsalicílico
(300mg/dia), estatina 80mg, betabloqueador (Metoprolol 100mg),
sulfato de morfina (VI) na dose de 3mg diluídos a cada 5 minutos
e oxigênio a 100% (3 l/min), por meio de máscara nasal, e
nitroglicerina (VI). Foi encaminhado para hemodinâmica para
realizar uma angioplastia de resgate. Não houve outras
intercorrências durante o período que o paciente ficou no
Farmacologia
1. Ácido acetilsalicílico (300mg/dia): anti-inflamatório,
analgésico, antiagregante plaquetário;
- Possui boa farmacocinética – boa absorção do SGI
- Farmacodinâmica: inibição da cox, impede formação de
coágulos.
- Efeito com 20 minutos até 6 horas.

2. Metoprolol 100mg: anti-hipertensivo;


- Angina
- Estabilização de alterações cardíacas

3. Sulfato de morfina (VI) na dose de 3mg diluídos a cada 5


minutos: analgésico

4. Oxigênio a 100% (3 l/min), por meio de máscara nasal.


Respiratório
 DPOC
Estudo de caso 1
Paciente, em média 75 anos, sexo feminino, brasileira,
fumante há mais ou menos 40 anos, trabalhou 35 anos
como cozinheira. Devido o clima da região onde vive,
fica exposta a poeira, consume comida cozida no fogão a
lenha. Cardiopata; há mais ou menos 1 ano iniciaram os
sintomas da DPOC, faz uso oxigenoterapia constante.;
História da doença na família, filho e esposos são
fumantes passivos. Queixas de fraqueza, tremores,
dispneia, dor torácica, dor e edema em membros
inferiores (MMII), febre. Apresenta escarro pulmonar
em grande quantidade. Radiografia de tórax nota
presença de enfisema nos lóbulos superiores. Tomografia
computadorizada do tórax apresenta bronquiectasia.
Coleta de Diagnóstico de Planejame Implementa Avaliaçã
dados Enferm. nto ção o
- Caso 1. Ventilação O paciente - Auscultar; Evolução
clínico espontânea deverá - Verificar O2 e e
prejudicada apresentar uma SSVV 2\2h. Registros de
relacionada a fatores respiração - Administrar O2 Enfermagem
metabólicos, adequada para em MV ou CN,
evidenciada por: a sustentação conforme
dispneia e uso da vida. Em até prescrição médica
aumentado da 30 minutos. ou se necessário.
musculatura - Treinamento de
acessória. respirações.

Farmacologia
1. Salbutamol (Aerolin) e o Fenoterol (Berotec):
broncodilatadores
- Bombinha, relaxam os músculos e promovem dilatação
brônquica;

2. Beclometasona: corticóide
Atividade
Paciente idoso com m desnutrição grave por estenose
Coleta de Diagnóstico deesofágica
Planejame Implementa Avaliaçã
dados Enferm. nto ção o

Farmacologia - medicações
“Suba um degrau todos os dias.”

Obrigada!

E-mail: enfbiancabrito@gmail.com
Contato: (86) 9 9819-1019

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