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✓ Doenças sexualmente transmissíveis.

✓ Gravidez.
✓ Hepatites.
Avaliação pré-operatória ✓ Hipertensão.
✓ Infarto agudo do miocárdio.
✓ Sopros cardíacos.
Formato padrão para registro de resultados da história ✓ Osteoporose.
clínica e do exame físico: ✓ Tuberculose.
✓ Uso de corticosteroides.
1. Dados biográficos.
2. Queixa principal e seu histórico.
3. História clínica/médica.
4. Históricos social e familiar.
5. Revisão de sistemas.
6. Exame físico.
7. Resultado de exames laboratoriais e de imagem.

Dados pessoais → Nome completo, endereço residencial,


idade, sexo e profissão, nome do médico da atenção
primária.

Queixa principal → Pode ser feito por meio de um


formulário a ser preenchido ou a resposta do paciente deve
ser transcrita (preferencialmente de maneira literal), no
prontuário odontológico, durante a entrevista inicial, por um
membro da equipe ou pelo próprio cirurgião-dentista.

História da queixa principal → O paciente deve ser


questionado a descrever a história da queixa atual ou
doença, especialmente quando ela apareceu, se houve
mudanças desde a primeira aparição e se é influenciada
por outros fatores.

História clínica/médica → Exame físico

Base para dados de histórico de saúde: Concentra-se na cavidade bucal e, em menor grau, em
toda a região maxilofacial.
1. Internações anteriores, operações, lesões
traumáticas e doenças graves. Meios primários de avaliação:
2. Doenças leves recentes ou sintomas. 1. Inspeção.
3. Medicações usadas no momento ou 2. Palpação.
recentemente e alergias (em especial, alergias a 3. Percussão.
medicamentos). 4. Auscultação.
4. Descrição de hábitos relacionados à saúde ou
vícios como o uso de álcool, tabaco e drogas
ilícitas, e a quantidade e o tipo de exercício diário.
5. Data e resultado do último check-up médico ou
visita ao médico.

OBS: Uma breve história familiar pode ser útil e deve se


concentrar nas doenças hereditárias relevantes (Ex:
Hemofilia).

Revisão dos sistemas →

Condições comuns de saúde para perguntar verbalmente


ou em um questionário de saúde:

✓ Amamentação.
✓ Alergias a antibióticos ou anestésicos locais.
✓ Angina.
✓ Anticoagulantes em uso.
✓ Asma.
✓ Convulsão.
✓ Diabetes.
✓ Dispositivos protéticos implantados.
✓ Distúrbios hemorrágicos.
✓ Doença renal.
✓ Doença reumática cardíaca.
✓ Doenças pulmonares.
Sinais vitais
Pulso

Avaliação da frequência cardíaca em repouso.

172 batimentos/min (60-100 bat/min).

Pulso radial e carotídeo.

Pressão sanguínea
OBS: Uma vez determinado o uso da classificação ASA de
Primeiro ruído → Pressão sistólica. estado físico, o cirurgião-dentista pode decidir se o
tratamento requerido pode ser realizado no consultório
Último ruído → Pressão diastólica. odontológico de modo seguro e habitual.

Se o paciente não for ASA I ou ASA II (relativamente


saudável, o profissional tem as seguintes opções:

1. Modificar os planos habituais do tratamento com


medidas de redução de ansiedade, técnicas
farmacológicas de controle de ansiedade,
monitoramento mais cuidadoso do paciente
durante o procedimento ou a combinação desses
métodos.
2. Solicitar uma consulta médica para orientação e
preparação dos pacientes que serão submetidos
a cirurgias bucais ambulatoriais (p. ex., não
reclinar totalmente um paciente com insuficiência
cardíaca congestiva [ICC]) ou cardiomiopatia
Frequência respiratória hipertrófica (CMH).
3. Recusar-se a tratar o paciente em ambiente
Contagem da subida e descida do tórax por 1 min. ambulatorial.
4. Encaminhar o indivíduo para um cirurgião
Observar chiados e dificuldade respiratória. bucomaxilofacial.
16 a 18 respirações. MANEJO DOS PACIENTES COM CONDIÇÕES DE SAÚDE
Temperatura COMPROMETIDAS

Paciente com suspeita de infecção.


Disfunções cardiovasculares
Angina de peito Como identificar?

É um sintoma reversível de cardiopatia isquêmica ✓ Inquietude do paciente.


produzido quando o suprimento sanguíneo do miocárdio ✓ Dilatação das pupilas.
não aumenta suficientemente para suprir o aumento de ✓ Palidez.
oxigênio necessário que resulta de uma doença arterial ✓ Sudorese.
coronariana. ✓ Aumento da frequência respiratória.
✓ Palpitação cardíaca.
Medidas preventivas: ✓ Sensação de formigamento.
 Obtenção de um criterioso histórico da angina do O que causa?
paciente
 Acontecimentos que tendem a desencadear a
angina;
 Frequência
 Duração e a gravidade.
 Resposta a medicamentos ou à diminuição das
atividades.

OBS: O médico pode ser consultado sobre o estado


cardíaco do paciente. Como controlar?

IMPORTANTE !!!

Se a angina surgir apenas durante um esforço


moderadamente vigoroso e responder imediatamente ao
descanso e à administração de nitroglicerina oral e se não
tiver ocorrido um agravamento recente, os procedimentos
de cirurgia bucal ambulatorial costumam ser seguros
quando realizados com as precauções apropriadas.

Se os episódios de angina ocorrerem com mínimos


esforços, se várias doses de nitroglicerina forem
necessárias para aliviar o desconforto no peito ou se o
paciente tiver angina instável (p. ex., angina presente em
estado de repouso ou piora na frequência, na gravidade, na
facilidade da precipitação e na duração do ataque ou da
previsibilidade da resposta à medicação), a cirurgia eletiva
deve ser postergada até que uma consulta médica seja
realizada. Uma alternativa é o encaminhamento do
paciente para um cirurgião bucomaxilofacial, se uma
cirurgia de emergência for necessária.

Manejo de pacientes com histórico de angina de peito:

1. Consultar o médico do paciente.


2. Usar um protocolo de redução de ansiedade.
3. Ter tabletes ou sprays de nitroglicerina
prontamente disponíveis. Usar pré-medicação
com nitroglicerina, se indicado.
4. Garantir anestesia local profunda antes de
começar a cirurgia.
5. Considerar sedação com óxido nitroso.
6. Monitoramento dos sinais vitais atentamente.
7. Considerar uma possível limitação da quantidade SEDAÇÃO MÍNIMA COM BENZODIAZEPÍNICOS
de epinefrina/adrenalina usada (máximo de 0,04
Vantagens:
mg).
8. Manter contato verbal com o paciente durante o • Controle da ansiedade.
procedimento para monitorar seu estado. • Redução do fluxo salivar e do reflexo do vômito.
OBS: Evitar administrar mais de 4mL de anestésico local • Relaxamento da musculatura esquelética.
com adrenalina 1:100.000. • Quando empregadas como pré-medicação em
pacientes hipertensos, ajudam a manter a pressão
PRINCIPIO DE BENNETT arterial em níveis seguros.
• Úteis para prevenis intercorrências em pacientes
Quanto maior for o risco clínico de um paciente, mais com história de asma brônquica ou distúrbios
importante se torna o controle eficaz da ansiedade e da dor. convulsivos.

Efeitos colaterais: (baixa incidência quando empregados


em dose única ou por tempo restrito)
• Sonolência devido sua ação hipnótica OBS: Se um paciente desse tipo precisar de cirurgia, é
(principalmente midazolam e triazolam). desejável que seja liberado por seu médico ou adie até que
• Efeitos paradoxais (1%, + comum em crianças e as tendências hipertensivas importantes sejam
idosos). controladas.
• Amnésia anterógrada (midazolam e lorazepam).
1. O estado neurológico básico do paciente deve ser
• Mínimos efeitos cardiovasculares, como a discreta
avaliado e registrado no pré-operatório.
diminuição da PA e do esforço cardíaco.
2. O indivíduo deve ser tratado por um protocolo de
• Redução do volume de ar corrente e da frequência
redução de ansiedade não farmacológico e ter
respiratória.
seus sinais vitais cuidadosamente monitorados
• Alucinações ou fantasias de caráter sexual durante a cirurgia.
(midazolam). Confusão mental. Visão dupla.
• Depressão. OBS: Se a sedação farmacológica for necessária,
• Dor de cabeça. podem sr utilizadas baixas concentrações de óxido
• Aumento ou diminuição da libido. nitroso.
• Falta de coordenação motora.
Arritmias
• Dependência química (tratamentos prolongados).
✓ Pacientes com arritmia podem ter história de
doença cardíaca isquêmica.
✓ Limitar a administração de epinefrina à quantidade
de 0,04 mg
✓ Verificar presença ou não de marca-passo.
OBS: Se houver deve-se evitar equipamentos
elétricos como o eletrocautério e o micro-ondas
não devem ser usados perto do paciente.
✓ Sintomas principais: Dor torácica, desmaio,
Infarto do miocárdio palpitações, vertigem, tontura, palidez, falta de ar
e sudorese.
Ocorre quando a isquemia (resultante de uma
✓ Monitorar os sinais vitais devem ser
incompatibilidade entre a demanda de oxigênio e seu
cuidadosamente monitorados, e convém
suprimento) não é aliviada e causa disfunção celular
considerar todas as outras comorbidades.
miocárdica e morte.
Enxerto vascular na artéria coronária (By pass)
Manejo de paciente com histórico de infarto agudo do
miocárdio (IAM): ✓ Tratamento similar ao infarto do miocárdio.
✓ Geralmente tem história de angina e infarto do
1. Consultar o médico de cuidados primários do
miocárdio.
paciente.
✓ Utilizar protocolo de redução de ansiedade.
2. Verificar com o médico se será preciso tratamento
odontológico invasivo antes de 6 meses, a partir Angioplastia coronária
do IAM.
3. Verificar se o paciente está usando ✓ Utilização de balões nas artérias coronárias.
anticoagulantes (incluindo salicilatos). ✓ Realizar teste de esforço.
4. Usar um protocolo de controle de ansiedade. ✓ Não há necessidade de se aguardar 6 meses para
5. Ter nitroglicerina disponível; usá-la procedimentos cirúrgicos.
profilaticamente, se o médico aconselhar.
Insuficiência cardíaca congestiva (ICC)
6. Administrar oxigênio suplementar (opcional).
7. Fornecer anestesia local profunda. Ocorre quando um miocárdio doente é incapaz de fornecer
8. Considerar a administração de óxido nitroso. o débito cardíaco exigido pelo corpo ou quando demandas
9. Monitorar os sinais vitais e manter contato verbal excessivas sobrecarregam um miocárdio normal.
com o paciente.
10. Considerar possível limitação no uso de epinefrina Aumento do volume do coração.
para 0,04 mg.
11. Considerar indicação a um cirurgião Bombeamento torna-se menos eficiente, fato causado pelo
bucomaxilofacial. retorno do sangue dentro dos leitos vasculares pulmonar,
hepático e mesentérico.
Acidente vascular encefálico (derrame)
OBS: Isso, eventualmente, resulta em um edema pulmonar,
Pacientes que sofreram um AVE são sempre suscetíveis a disfunção hepática e absorção intestinal de nutrientes
novos acidentes neurovasculares. comprometida. A redução do débito cardíaco causa
fraqueza generalizada e deficiência na eliminação renal,
OBS: A esses pacientes, frequentemente são prescritos levando ao excesso de fluido, o que proporciona a
anticoagulantes ou medicação antiplaquetária, sobrecarga vascular.
dependendo da causa do AVE.
Sintomas:
Hipertensos → Redutores de pressão arterial.
✓ Ortopneia (transtorno respiratório que exibe
AVE embólico ou trombótico → Anticoagulante. encurtamento da respiração quando o paciente
está em posição supina).
✓ Dispneia paroxística noturna.
✓ Edema no tornozelo. Asma
✓ Ganho de peso.
✓ Dispneia por esforço físico. A asma verdadeira envolve o estreitamento episódico de
pequenas inflamações das vias respiratórias, que
produzem sibilos e dispneia como resultado de
estimulações químicas, infecciosas, imunológicas ou
emocionais ou a combinação de todas.

Questionar sobre:

✓ Fatores precipitantes.
✓ Frequência e gravidade dos ataques.
✓ Medicações usadas e resposta a essas
medicações.
Profilaxia antibiótica OBS: Tais pacientes devem ser questionados
Lesões de válvula cardíaca que podem predispor especificamente sobre alergia ao ácido acetilsalicílico por
endocardite infecciosa: causa da relativa alta frequência generalizada de alergia a
anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) em pessoas com
✓ Válvula cardíaca protética. asma, rinite crônica ou sinusite e pólipos nasais, conhecidos
✓ Malformações protética. como tríade de Samter.
✓ Doença valvular reumática.
✓ Doença valvular degenerativa. Asma grave → Broncodilatadores derivados de xantina,
✓ Estenose subaórtica hipertrófica idiopática. como teofilina, inalação de corticosteroides ou cursos de
✓ Prolápso da válvula mitral com insuficiência curta duração de altas doses de corticosteroides
cardíaca. sistêmicos.
✓ Episódios prévios de endocardite bacteriana.

Hipertensão arterial

Hipertensão leve a moderada (sistólica > 140 mmHg;


diastólica > 90 mmHg) Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)

1. Recomendar que o paciente procure orientação


de seu médico da atenção primária para a terapia
médica da hipertensão. Não é necessário adiar o
tratamento odontológico
2. Monitorar a pressão arterial do paciente em cada
visita e em qualquer momento em que
administração do anestésico local contendo
epinefrina passar de 0,04 mg durante apenas uma
visita.
3. Usar um protocolo de redução de ansiedade
4. Evitar mudanças de postura repentinas em
pacientes que usem fármacos que causem
vasodilatação
5. Evitar administração de soluções intravenosas
contendo sódio.

Hipertensão grave (sistólica > 200 mmHg; diastólica > 110


mmHg) Problemas renais

1. Evitar tratamento odontológico programado até a Diálise renal


hipertensão estar mais bem controlada.
2. Considerar encaminhar o paciente a um cirurgião ✓ Presença de fístula arteriovenosa
bucomaxilofacial, se o problema for de o Acesso vascular fácil.
emergência. o Administrar heparina.
✓ Realizar a cirurgia no dia seguinte a diálise
Disfunções pulmonares o Metabolização da heparina.
o Melhor estado fisiológico.
✓ Evitar drogas nefrotóxicas (AINES)
✓ Aparência alterada do osso (hiperparatireoidismo)

Desordens hepáticas

Diminuição da função hepática

Causas:

✓ Doença infecciosa.
✓ Abuso de álcool.
✓ Congestão vascular ou biliar.

Principal sinal → Icterícia.

OBS: Evitar uso de drogas que requeiram metabolismo ou


excreção hepática. Desordens endócrinas

Doença hepática grave: Hipertireoidismo

✓ Desordens de sangramento, contagem de O problema da glândula tireoide de significância primária


plaquetas, TP, TTP, tempo de sangramento de Ivy. em cirurgias bucais é a tireotoxicose.
✓ Evitar situações de deglutição de sangue.
A tireotoxicose resulta do excesso de tri-iodotironina e
Desordens endócrinas tiroxina circulantes, o que é causado frequentemente por
doença de Graves, bócio multinodular ou adenoma da
Diabetes melito tireoide.

É causado pela baixa produção de insulina, pela resistência Manifestações:


dos receptores de insulina nos órgãos terminais a seus
efeitos ou por ambos. ✓ Cabelos finos e quebradiços.
✓ Hiperpigmentação da pele.
Dependente de insulina (tipo 1) ✓ Sudorese excessiva.
✓ Taquicardia.
✓ Crianças ou adolescentes. ✓ Palpitações.
✓ Produção deficiente de insulina. ✓ Perda de peso.
✓ Glicosúria, poliúria e polidipsia. ✓ Instabilidade emocional.
✓ Produção de corpos cetônicos. ✓ Exoftalmia.
✓ Quebra de gordura.

Não dependente de insulina (tipo 2)

✓ Adultos.
✓ Produzem insulina em quantidade insuficiente.
✓ Exacerbada pela obesidade.

Tratamento de pacientes com diabetes Hipotireoidismo

Sintomas:

✓ Fadiga.
✓ Constipação intestinal.
✓ Ganho de peso.
✓ Rouquidão.
✓ Dores de cabeça.
✓ Artralgia.
✓ Distúrbios menstruais.
✓ Edema.
✓ Pele seca.
✓ Cabelos e unhas quebradiças.

OBS: Se os sintomas do hipotireoidismo forem leves,


nenhuma modificação no tratamento odontológico é
necessária.

Desordens hematológicas

Coagulopatias hereditárias

✓ Geralmente o paciente relata

TP para testar os fatores da via extrínseca.

TTPa é considerado para detectar fatores da via intrínseca.


INR → Razão normatizada internacional.

Gravidez

Plaquetopenia

✓ Quantitativo ou qualitativo.
✓ Paciente com baixa contagem de plaquetas
crônicas
✓ Transfusão de plaquetas (menos de 20.000)
✓ Anestesia local infiltrativa (evitar bloqueios).

Terapêutica anticoagulante

✓ Pacientes com dispositivos implantados


trombogênicos
o Válvulas cardíacas protéticas.
✓ Problemas cardiovasculares trombogênicos.
✓ Hemodiálise.

Terapêutica antiplaquetária

Ácido acetilsalicílico ou outras drogas inibidoras da função


plaquetária

✓ Consulte o médico do paciente para determinar a


segurança de suprimir a droga anticoagulante por
Lactantes
vários dias.
✓ Adiar a cirurgia até que as drogas que inibem a
agregação plaquetária tenham sido suspensas
tempo suficiente para permitir a formação do
coágulo.
✓ Tomar medidas extras durante e após a cirurgia
para ajudar a promover a formação e retenção do
coágulo.

Desordens neurológicas

Convulsão

✓ História de convulsão
o Frequência, tipo, duração e sequelas.
✓ Etiologia
o Abstinência de álcool.
o Febre alta. BIOSSEGURANÇA EM CIRUGIA ORAL
o Hipoglicemia.
o Dano cerebral por trauma. Exposição do cirurgião dentista e dos pacientes:
o Idiopáticas.
✓ Adiar a cirurgia até o controle total da desordem. ✓ Viroses.
✓ Usar o protocolo de redução de ansiedade. ✓ Hepatite B.
✓ Hepatite C.
✓ AIDS. São aqueles que entram em contato com mucosas íntegras
✓ Herpes. e exigem, pelo menos, severa desinfecção.
✓ COVID-19
Ex: Afastadores.
Contágio:
Assepsia
✓ Peças de mão.
✓ Seringa tríplice. Conjunto de medidas utilizadas para promover a destruição
completa de microrganismos presentes nos instrumentos
Medidas para o controle de infecção: e materiais.

✓ Uso de EPI. Barreiras


✓ Esterilização dos instrumentais.
✓ Desinfecção de equipamentos e ambientes. Meio físico utilizado para impedir ou dificultar a
✓ Antissepsia da cavidade oral. contaminação de um indivíduo a outro.

O que é biossegurança? Biofilme

É um conjunto de ações voltadas para a prevenção, Camada de microrganismos vivos aderidos a uma
minimização ou eliminação de riscos inerentes às superfície.
atividades de pesquisa, produção, ensino,
Descontaminação
desenvolvimento, tecnologia e prestação de serviço,
visando à saúde do homem, dos animais, à preservação do Processo que tem por objetivo a redução, sem a eliminação
meio ambiente e à qualidade dos resultados. completa dos microrganismos que se encontram sobre o
instrumental ou superfícies com presença de matéria
Terminologias
orgânica, tornando-os mais seguros para serem
Sepse manipulados.

Degradação do tecido vivo produzida por microrganismos Degermação


que pode desencadear uma resposta inflamatória.
Tipo de antissepsia que consiste na remoção ou redução
Esterilização de microorganismo, detritos, impurezas e sujidade na pele,
seja por meio de limpeza mecânica com sabões,
Consiste na eliminação total das formas viáveis de detergentes e escovagens ou por agentes químicos
microrganismos. A esterilidade representa um estado antissépticos.
absoluto; não há graus de esterilidade.
EPI
Pode ser realizada através de processos físicos ou
químicos. São equipamentos de proteção individual.

Desinfecção Infecção

É a redução do número de microrganismos viáveis para Processo de invasão de microrganismos no hospedeiro,


níveis considerados seguros pelos padrões da saúde podendo ou não a doença se apresentar manifestada.
pública. Por sua vez, desinfecção não deve ser confundida
Origem: endógena e exógena.
com esterilização.
Infecção cruzada
Antissepsia (intra oral)
Forma de infecção em que o agente infeccioso é
Procedimento que tem como objetivo o controle do
transmitido de um paciente a outro por meio:
número de organismos e, consequentemente, da infecção,
a partir do uso de substâncias bactericidas ou ✓ Mãos dos dentistas.
bacteriostáticas em tecidos vivos, como, por exemplo, pele ✓ Sua equipe.
ou mucosa. ✓ Equipamento e instrumental contaminado.

Artigos Infecção direta

Instrumentos que podem servir como veículo de Forma de infecção em que o agente infeccioso é
contaminação. transmitido através (CD ou equipe X paciente ou paciente X
CD equipe)
Artigos críticos
Acontece através de:
Rompem barreiras naturais através da penetração na pele
ou em mucosas. ✓ Instrumentos contaminados
✓ Secreções orgânicas
OBS: São obrigatoriamente descartáveis e de uso único.
Procedimentos críticos
Artigos descartáveis
Todo procedimento clínico em que há presença de
São aqueles que perdem suas características originais e
secreções (sangue, pus).
devem ser descartados.
Procedimentos semicríticos
Artigos semicríticos
São aqueles em que existe a presença de secreção ✓ Destinado para a realização de procedimentos
orgânica sem a descontinuidade dos tecidos. críticos.
✓ Estéril.
Virulência ✓ Vestido sobre o uniforme (SCRUB).
✓ Uso único (polipropileno) ou algodão.
É a capacidade patogênica de um microrganismo.
OBS:

1º Scrub + gorro + máscara + óculos + faceshield.


Medidas de proteção da equipe odontológica
2º Degermação das mãos > capote > luvas cirúrgicas.
✓ Anamnese;
✓ EPIs; Campos cirúrgicos de mesa
✓ Lavagem das mãos;
✓ Calçamento de luvas; ✓ Tecidos descartáveis ou não.
✓ Medidas de desinfecção e esterilização do ✓ Impermeáveis ou de dupla camada.
material. ✓ Deve exceder 30cm o tamanho das mesas nas
laterais.
EPI – Luvas
Campos cirúrgicos para o paciente
✓ Constituem uma das barreiras mais importantes na
proteção do profissional e da equipe auxiliar. ✓ Campo simples.
✓ Uso obrigatório em procedimentos críticos e ✓ Área de cobertura: cabeça e tórax.
semicríticos. ✓ Excedendo em 30cm nas laterais da cadeira
✓ Descartáveis. odontológica.
✓ Não dispensa a degermação das mãos
previamente. Campos protetor da caneta das peças de mão

Máscaras ✓ Usado para cobrir a mangueira das peças de mão.

✓ N95 Procedimento de higienização das mãos


✓ Barreiras de proteção das vias aéreas superiores,
✓ A lavagem das mãos deve ser realizada antes e
evitando o contato com pequenas partículas no ar
após o contato com o paciente, instrumental e
e aerossóis.
artigos contaminados.
✓ Área restritas ou semi-restritas (material estéril
✓ Deve ser seguido um protocolo de lavagem.
exposto) exigem o seu uso.
✓ As unhas devem estar devidamente cortadas.
✓ Deve ser descartada pois é um material
✓ Intenção da lavagem: redução da flora bacteriana,
contaminado.
assim como resíduos, sujeiras, pelos e células
Gorro descamadas.

Procedimento de higienização das mãos


✓ De uso tanto para o CD quanto para o paciente.
✓ Prevenção de provável contaminação por: ✓ Antes de qualquer lavagem das mãos deve-se
o Microrganismos. remover anéis, pulseiras, relógios ou qualquer
o Macroorganismos. adorno.
✓ Com o uso de soluções degermantes
Sapatos fechados e propés
(polivinilpirrolidona 10%, Iodo, Clorexidina 2%).
✓ Proteção contra possíveis acidente perfuro ✓ Escova plástica estéril.
cortantes. ✓ Tempo não deve ser inferior a 5 minutos.
✓ Uso único e apenas na área de atendimento
(propés).
1. Retirar todos os adornos;
Óculos de proteção e faceshield
2. Posicionar-se próximo à pia, de forma confortável;
✓ Melhor meio de proteção para os olhos. 3. Não tocar na pia com o corpo;
✓ Deve ser usado pelo CD, auxiliar e paciente. 4. Abrir a torneira com o cotovelo, pé ou acionar o
✓ Após o uso deve ser realizado desinfecção nos sensor de presença;
óculos. 5. Umedecer as mãos e os antebraços em água
corrente;
Jaleco 6. Colocar quantidade suficiente de solução
degermante na palma da mão e espalhar pelas
✓ Mangas longas.
mãos e antebraços;
✓ Punhos com elásticos.
7. Iniciar a escovação pela mão dominante;
✓ Cobrir os joelhos.
8. Escovar todas as unhas dessa mão, contando
✓ Algodão ou polipropileno.
mentalmente 50x com movimentos de vaivém;
✓ Uso durante os atendimentos odontológicos.
9. A palma dessa mesma mão será escovada em
✓ Transporte deve ser realizado em um saco plástico
toda sua extensão, desde as pontas dos dedos até
fechado.
a prego do punho;
Capote cirúrgico 10. Iniciar pelo dedo mínimo, indo até o polegar;
11. Todos os dedos serão escovados, nas faces Preparo do paciente
palmares e dos lados;
12. Todas as regiões mencionadas receberão cerca de Compreende no preparo de sua pele e boca pelos
25 escovadelas cada; processos de antissepsia e profilaxia e a colocação dos
13. O dorso da mesma mão será escovado; equipamentos (EPI + campos estéreis) para sua proteção
14. Escovar a face anterior do antebraço, desde o Antissepsia
punho até a prega de flexão do braço, em
movimentos de vaivém; depois, as bordas latereais Procedimentos semicríticos → Preparo apenas da
e o dorso do antebraço; cavidade oral.
15. Mudar a escova para a outra mão e repetir a
mesma sequência; Procedimentos críticos → Preparo intra e extra oral.
16. Descartar a escova;
Preparo intra oral → Deve ser realizada com escovação
17. Enxaguar minuciosamente os dedos, mão e
dental ou profilaxia com substâncias antisépticas
antebraço, retirando todo o sabão;
(clorexidina 0,12%).
18. Enxugar as mãos com compressa estéril.
Preparo extra oral →

✓ Clorexidina 2%;
Como vestir um capote cirúrgico?
✓ Deve ser realizado em toda a região perioral, nariz,
✓ Com o máximo de cuidados, sem tocar em nada, início de região cervical;
deve-se pegar o capote pela gola com o indicador ✓ De forma sistematizada;
e o polegar, levanta-lo e vesti-lo sem tocar em
nada mais.
✓ O assistente deverá ajudar o ajuste da vestimenta 1. Remoção de resíduos e cosméticos pela lavagem
e realizar a amarração do capote. do rosto com água e sabão;
✓ Calçamento das luvas cirúrgicas. 2. O auxiliar deve preparar a gaze montada;
3. Gazes na mão oposta devem ficar presas entre os
Como calçar luvas?
dedos da mão;
1. O auxiliar/circulante deverá abrir a embalagem 4. A gaze montada é embebida em solução
externa da luva pelas abas e pelo local adequado degermante;
e dispensar o envelope interno sobre a mesa que 5. Delimita-se o campo para a degermação (em
deverá estar coberto com campo estéril; cirurgia oral o limite é abaixo dos olhos até a altura
2. O cirurgião deve desembalar as luvas da clavícula)
cuidadosamente, de forma a não tocar na sua 6. Movimentos circulares na região peribucal, sem
superfície externa; voltar com a mesma gaze na região já “pintada”;
3. Pega-se uma das luvas pelo punho, com a aba 7. Despreza-se a gaze já usada e coloca-se uma
dobrada no lado externo, que é calçada pela mão nova na pinça;
oposta; 8. Repete-se a manobra até cobrir toda a área;
4. Em seguida pega-se a outra luva com a aba 9. Finaliza o procedimento com o encapamento do
dobrada pelo lado interno, com a mão que já está paciente.
enluvada e calça-se a outra mão;
5. Após calçar as duas luvas, ajusta-se as mãos,
iniciando-se pelos dedos e depois cobrindo-se o
punho do avental com as luvas;
6. Manter as mãos elevadas, sem tocar em nada que
não seja estéril.

Descontaminação

Após o atendimento, os instrumentais devem ser


submetidos a um processo de descontaminação, podendo
ser realizado de diversas formas.

Métodos manuais

✓ Fricção manual com escovas ou esponjas


embebidos em substâncias específicas.
✓ Pressão de jato de água com temperaturas
elevadas.
✓ US (ultrassom).
✓ Imersão completa do instrumental em solução o Campo cirúrgico livre de excesso de
desinfectante. sangue e outros fluidos e debris.
✓ Assessoramento.
Pré-lavagem do instrumental

✓ Visa facilitar a remoção de partículas impregnadas Manobras cirúrgicas fundamentais


na superfície do instrumental.
✓ Instrumental que contenham articulações devem ✓ Diérese;
ser mantidos abertos. ✓ Exérese;
✓ Hemostasia;
Aparelho de US ✓ Síntese.

✓ Constituídos por osciladores piezoelétricos. Diérese


✓ Instrumental fica imerso em solução
desencrostante ou enzimática.
Manobras que visam romper a integridade tecidual,
✓ Alcança pequenas e delicadas superfícies, penetrando o interior dos tecidos e atingindo áreas de
praticamente inacessíveis à escova. interesse do cirurgião.
OBS: A técnica de esterilização dos instrumentos deve ser
confiável, prática e segura. Dividi-se em:

Técnicas de esterilização ✓ Incisão


✓ Calor úmido:
o Requer menor temperatura e tempo. Manobra que serve para abrir, por meios
mecânicos ou térmicos, os tecidos superficiais, de
o A água transfere melhor o calor que o ar.
modo a ter acesso aos planos mais profundos.
✓ Calor seco:
o Forno controlado termostaticamente.
o Simples. ✓ Divulsão
o Mais indicados para esterilizar itens de
vidro. Separação dos tecidos profundos por meio de
o Menos eficaz que o calor úmido. instrumentos cirúrgicos.
o Necessita maior tempo e maior
temperatura. OBS: Na diérese a incisão é feita com cabo n° 3 e lâminas
✓ Radiação; (11, 12 ou 15).
✓ Óxido de etileno.
E a montagem/remoção da lâmina deve ser feita através
Descarte de materiais de um porta-agulha.

Técnica p/ incisão

Empunhadura → pena de escrever ou faca de mesa.

Princípios básicos:

✓ Lâmina afiada de tamanho e forma adequados.


✓ A incisão deve ser firme e contínua.
✓ Preservação de estruturas importantes.
✓ Incisões em superfícies epiteliais, as quais o
PRINCÍPIOS DA CIRURGIA cirurgião planeja reaproximar, devem ser feitas
com a lâmina em posição perpendicular.
Requisitos principais: ✓ Incisões na cavidade bucal devem ser bem
posicionadas.
o Incisões em gengivas inseridas e sobre
✓ Visibilidade adequada.
ossos saudáveis são mais desejáveis que
o Acesso adequado.
aquelas em gengivas não inseridas e em
o Iluminação adequada.
ossos doentes e ausentes.
o Incisões posicionadas próximo ao dente ✓ Campo de aplicação limitado.
a ser extraído devem ser feitas no sulco
gengival, a não ser que haja a
necessidade de incisar a gengiva
marginal ou deixar a gengiva marginal
intacta.

Divulsão

Instrumentos:

✓ Tesoura ponta romba;


✓ Pinças hemostáticas;
✓ Descoladores de periósteo;
✓ Sindesmótomo.
Brocas
Descolamento mucoperiosteal ✓ Sob alta ou baixa rotação;
✓ Sempre com irrigação constante com soro
✓ Cuidadoso, atraumático e apoiado no osso fisiológico: evitar aquecimento ósseo;
✓ Extensão suficiente ✓ Técnica mais rápida e menos incômoda para o
✓ Descolar freios e inserções musculares paciente;
✓ Conhecer anatomia ✓ Alta rotação: risco de enfisema, principalmente na
✓ Região edêntula x com dente x com exostose x maxila;
com patologia ✓ Exige maior treinamento: risco de lesões de
✓ Respeitar o periósteo: melhor pós-operatório.
estruturas vásculo-nervosa.

Exérese Curetagem

✓ Remoção de tecido alterado do interior de


Manobras cirúrgicas pelas quais são retiradas partes ou
cavidades;
todo um órgão ou tecido.
✓ Complementação do tratamento de lojas ósseas;
Instrumentais: ✓ Perigo de dano a estruturas vásculo-nervosas e
seio maxilar.
✓ Bisturi/tesoura (tecidos moles);
✓ Osteótomos, cinzéis, brocas (osso);
✓ Curetas (cavidades);
✓ Fórceps (dentes).

Cinzéis

✓ Diversidade de tipos;
✓ Utilizado com martelo ou pressão manual;
✓ Precisão;
✓ Não produz aquecimento ósseo;
✓ Traumático para o paciente;
✓ Evitar em osso esclerótico e mandíbula atrófica;
✓ Complementar osteotomia e ostectomia.

Hemostasia

Manobra que tem como objetivo parar o sangramento


oriundo das manobras de diérese e exérese.

Tipos de hemorragia: Arterial, venosa e capilar.

Podem ser esquematizadas em:

✓ Tempo parietal;
o Dura aproximadamente 30s;
Alveolótomo o Vasoconstricção reflexa;
✓ Diversidade de tipos; o Adesão e agregação plaquetária;
✓ Corte frontal ou lateral; o Obstrução e recobrimento da porção
✓ Parte ativa sempre limpa; lesada do vaso sanguíneo.
✓ Utilizar com cautela; ✓ Tempo plasmático;
✓ Utilizar com ação de corte e não com o Constitui a fase de formação do coágulo;
movimentos de luxação e torção; o Compreende a formação de
✓ Menos traumático que rotatório e cinzel; tromboplastina, trombina e fibrina
✓ Tempo trombodinâmico.
o Três fases: Construtiva, estabilizadora, ✓ Pinçamento e/ou ligadura de vasos (pinças
destrutiva (Após a formação do coágulo). hemostáticas e fios de sutura)
✓ Termocoagulação (bisturi eletrônico)
Doenças hemorrágicas ✓ Agentes hemostáticos (esponja de gelatina
absorvível, esponja de fibrina,celulose oxidada
✓ Púrpuras;
regenerada,vitamina K, cera para osso)
o Vasculares: devido a defeito na parede
OBS: No tecido ósseo pode ser feito o
vascular ou aumento da fragilidade
esmagamento para obter a hemostasia.
capilar.
o Plaquetárias: devido a redução ou Síntese
eliminação das plaquetas
✓ Coagulopatias; Manobras cirúrgicas feitas para a aproximação das bordas
o Deficiência da fatores de formação de da ferida cirúrgica.
tromboplastina;
o Deficiência de fatores da trombina; Objetivos: Reposicionar adequadamente os tecidos, auxiliar
o Deficiência de fibrinogênio. a hemostasia, impedir a formação de “espaço morto”, evitar
hematomas e infecção.
Exames complementares
Instrumental:
✓ Tempo de sangramento – TS;
✓ Prova do laço; ✓ Porta-agulha Mayo-Hegar;
✓ Tempo de coagulação – TC; ✓ Pinça cirúrgica;
✓ Contagem de plaquetas; ✓ Tesoura cirúrgica;
✓ Tempo de tromboplastina parcial (TTP); ✓ Fio de sutura.
✓ Tempo de protombina – TP
Fio ideal:
Hemorragias
✓ Grande resistência à tração e torsão
Externas: ✓ Mole, flexível e pouco elástico
✓ Ausência de reação tecidual
Quando o sangue se exterioriza na superfície da área em ✓ Baixo custo.
que se intervém.
Tipos de fios de sutura
Internas:
Absorvíveis (sutura de mucosas e planos profundos): maior
Quando a hemorragia ocorre em uma cavidade natural do reação tecidual
organismo;
Naturais: categute (mais barato; muita reação tecidual)
Intersticiais:
Sintéticos: poliglactina 910 e ácido poliglicólico (mais caros;
Quando a hemorragia ocorre no tecido subcutâneo e menos reação tecidual)
subconjuntivo.
Inabsorvíveis (sutura de mucosa e pele): menor reação
Primárias: tecidual

Ocorrem no trans-operatório. Naturais: seda, linho e algodão (multifilamentados)

Secundárias: Sintéticos: náilon, poliester e polipropileno


(monofilamentados)
Ocorrem no pós-operatório.

Recorrentes:

São as que se repetem, comumente causadas por técnica


hemostática inadequada.
Tempo de absorção:
Tratamento das hemorragias
✓ Catgut - 8 a 10 dias
Profilático: ✓ Catgut cromado – 20 dias
É realizado previamente ao procedimento cirúrgico quando ✓ Ácido poliglicólico (PGA) – 30 a 60 dias
são detectadas alterações sanguíneas. ✓ Poliglactina – 60 a 90 dias

Preventivo: Princípios básicos para a realização da sutura

É realizado imediatamente após o procedimento cirúrgico ✓ Apreender a agulha com o porta- agulhas na
metade ou ¾ da distância da ponta
Curativo: ✓ Agulha deve penetrar perpendicularmente ao
tecido suturado
É realizado após a instalação da hemorragia durante ou ✓ Introduzir a agulha com movimento circular
após o ato cirúrgico. (rotação do pulso)
✓ Não forçar a agulha contra os tecidos
Técnicas e instrumentos da hemostasia
✓ Não apreender a agulha pela ponta ativa
✓ Compressão (gaze) – 5 a 10 minutos
✓ Realizar a sutura dos tecidos móveis em direção ✓ Configurações das raízes;
aos relativamente fixos. ✓ Condição do osso circundante.

Posição da cadeira para extrações

✓ Aproximar as bordas da ferida sem tensão Melhor posição → É a que seja confortável para o paciente
✓ Passar a agulha nos tecidos com o auxílio da pinça e o profissional e possibilite que o cirurgião-dentista tenha
de dissecção (evitar apreender a agulha com os máximo controle da força exercida no dente do indivíduo
dedos) por meio das alavancas e do fórceps. A posição correta gera
✓ Primeiro ponto no meio da incisão, segundo e estabilidade e suporte. Isso também faz com que o
terceiro nas extremidades cirurgião-dentista mantenha os pulsos retos o bastante
✓ No caso de incisões relaxantes, primeiro ponto no para fazer a força com o braço e os ombros, e não com os
ângulo das incisões dedos ou as mãos.
✓ O nó cirúrgico deverá sempre ser posicionado
lateralmente ao traço da incisão. Para a extração de dentes superiores:

Tipos de sutura: Cadeira inclinada para trás, a fim de que o plano oclusal dos
dentes superiores esteja em um ângulo de 60° com o chão.
✓ Interrompida simples; A altura da cadeira deve ser tal que a boca do paciente
✓ Interrompida em x; esteja levemente abaixo do nível do cotovelo do dentista.
✓ Contínua simples;
✓ Contínua festonada;
✓ Interrompida em U;
✓ Contínua em U

Remoção da sutura:

✓ Depende da região; cavidade bucal:7- 10 dias


✓ Antes de remover, fazer antissepsia
✓ Tracionar levemente o fio com a pinça, cortando o
mais próximo possível da porção que estava
dentro do tecido.

TÉCNICA DE EXODONTIA POR VIA ALVEOLAR

Indicações para remoção dos dentes:

✓ Cáries
✓ Necrose pulpar
✓ Doença periodontal
✓ Razões ortodônticas
✓ Dentes mal posicionados
✓ Dentes fraturados
✓ Dentes inclusos
✓ Dentes supranumerários
✓ Dentes associados a lesões patológicas
✓ Radioterapia
Quadrante maxilar direito, a cabeça do paciente deve estar
✓ Dentes envolvidos em fraturas
virada substancialmente na direção do cirurgião, a fim de
✓ Questões financeiras
que se alcancem acesso e visualização adequados.
Contraindicações:

✓ Leucemia e linfomas não controlados;


✓ Doenças cardiovasculares severas não
controladas discrasias sanguíneas
✓ hemofilia e problemas nas plaquetas
✓ Medicações imunossupressores, bisfosfonatos e
agentes quimioterápicos
✓ História de radiação.
✓ Osteoradionecrose dentes localizados em áreas
de tumores malignos discrasias sanguíneas.
✓ Hemofilia e problemas nas plaquetas infecção
aguda.
✓ Trismo e dificuldade de anestesiar.

Avaliação clínica

✓ Mobilidade dentária; Para extração dos dentes na porção anterior do arco


✓ Acesso ao dente superior, o paciente deve estar olhando direto para a frente.
✓ Estado da coroa;
✓ Relações com estruturas vitais;
Remoção dos dentes inferiores posteriores do lado direito
→ A cabeça do paciente deve estar bastante virada na
direção do cirurgião a fim de possibilitar o acesso adequado
à mandíbula.

Quando operar na região mandibular posterior esquerda, o


cirurgião deve se mover para o lado do paciente, mas a
cabeça deste não deve virar tanto na direção do dentista

A posição para a região superior esquerda do arco é similar,


exceto que a cabeça do paciente está virada levemente na
direção do cirurgião.

Princípios mecânicos

A remoção de dentes do processo alveolar necessita do


uso dos seguintes princípios mecânicos e instrumentais
simples: a alavanca, a cunha, a roda e o eixo.

Alavanca

Para a extração de dentes inferiores, o paciente deve estar


em uma posição mais elevada para que, quando sua boca
estiver aberta, o plano oclusal esteja paralelo ao chão.

OBS: Utilizar bloco de mordida para estabilizar a mandíbula


quando a extração com o fórceps for utilizada.

Remoção dos dentes inferiores posteriores do lado direito Cunha


→ A cabeça do paciente deve estar bastante virada na
direção do cirurgião a fim de possibilitar o acesso adequado
à mandíbula.

Roda e eixo
Uso das alavancas e fórceps Técnica aberta vs técnica fechada

Alavancas → Ajudam no processo de luxação. Técnica fechada = Técnica de rotina (+ usada)

Fórceps → Continuam com o processo de expansão óssea Uso das alavancas


e rompimento dos ligamentos periodontais.

OBS: Os fórceps apresentam 5 movimentos.

1. Apical

Técnica fechada em dentes maxilares


2. Vestibular
Fórceps 150

Incisivos, caninos e pré-molares

OBS: Evitar movimento rotacional no primeiro pré-molar,


pois esse apresenta 2 raízes.

3. Lingual

Fórceps 18 R → Lado direito

Fórceps 18 L → Lado esquerdo

4. Rotacional Molares superiores

5. Tração

Fórceps 210

Terceiro molar

OBS: Preferencia por extração com alavanca.


Instrumental

Tipos de seringa

✓ Não descartáveis: Com aspiração, metálica, de


carga lateral e de tipo cartucho.
✓ Seringa de pressão para injeção do ligamento
periodontal.
Técnica fechada em dentes mandibulares
✓ Sistemas de aplicação de anestésico local
Fórceps 151 controlado por computador.

Incisivos, caninos e pré-molares inferiores Agulhas

Veículo pelo qual o anestésico chega ao paciente. É


importante saber COMPRIMENTO E CALIBRE da agulha.

Fórceps 17 e 16 (chifre de boi)

Molares inferiores

OBS: As agulhas devem ser de aço inoxidável, pré-


esterilizadas e descartáveis (Não devem ser reutilizadas)

✓ Calibre (25, 27 e 30)


OBS: Quanto menor o calibre maior será a resistência.

✓ Comprimento
Agulha curta → 20 mm
Agulha longa → 32 mm

Tubete

Tubetes odontológicos nunca devem ser utilizados em


mais de um paciente. (Devem ser descartados)

Devem ser armazenados a temperatura ambiente.

Devem ser cuidadosamente verificados quanto a


rachaduras, lascas e integridade do tampão e da capa
antes do uso.
Técnica aberta = Com confecção de retalho (-usada)
OBS: todo tubete anestésico tem 1,8 ml.

O tubete odontológico de 1,8 mℓ previamente preenchido


consiste em quatro partes:

1. Tubo de vidro cilíndrico

2. Tampão (êmbolo, batoque)

3. Capa de alumínio.

4. Diafragma de borracha: semipermeável.

Cuidado pós operatório com alvéolo

✓ O alvéolo deve ser debridadado só se necessário.


✓ Remoção de espículas ósseas.
✓ Lavar copiosamente com soro fisiológico.
✓ Pressão digital nas corticais.
✓ Sutura.
✓ Colocação de gaze úmida.

ANESTESIOLOGIA
Conteúdo do tubete 0,6 mL (um terço do tubete) → lentamente em 20s.

✓ Droga vasopressor;
✓ Antioxidante (bissulfito de sódio);
✓ Cloreto de sódio;
✓ Água destilada;
✓ Metilparabeno (tubetes de plástico).

Técnicas anestésicas maxilares

Tipos de injeção:

✓ Infiltração local: Região de pequenas


terminações nervosas, procedimento deve ser
realizado próximo ao local do anestésico. Depósito
da solução anestésica acima ou no ápice do dente
a ser tratado.
✓ Bloqueio do nervo: Região dos ramos nervosos,
procedimento pode ser realizado em um local
mais distante do local de aplicação do anestésico.
✓ Bloqueio de campo: O anestésico é aplicado na
região do tronco nervoso, de modo que a área
anestesiada ficará circunscrita, impedindo a
passagem de impulsos do dente para o SNC,
procedimento pode ser realizado em um local
mais distante do local de aplicação do anestésico.

Bloqueio do nervo alveolar posterior

Indicação → Tratamento de dois ou mais molares


superiores.

Nervos anestesiados:

✓ Nervo alveolar superior e seus ramos.


✓ Polpa dos primeiro, segundo e terceiro molares
superiores;
✓ Exceto a raiz mesiovestibular do primeiro molar
superior (28% dos casos);
✓ Tecido periodontal vestibular e osso adjacente.
Agulha → Curta (Calibre 25 ou 27)

Pontos de referência:

TÉCNICAS
✓ Prega mucovestibular;
✓ Tuberosidade da maxila;
Injeção supraperiosteal ✓ Processo zigomático da maxila.
Indicação → Anestesia pulpar dos dentes superiores 0,9 a 1,8 mL (lentamente 30 a 60s).
limitados a 1 ou 2 dentes

Nervos anestesiados → Grandes ramos terminais do plexo


dentário.

Áreas anestesiadas:

✓ Polpa e área da raiz do dente;


✓ Periósteo vestibular;
✓ Tecido conjuntivo;
✓ Mucosa.

Agulha → Curta (calibre 25 ou 27).

Pontos de referência:

✓ Prega mucovestibular;
✓ Coroa do dente;
✓ Contorno da raiz do dente.
✓ Polpas dos pré-molares e a raiz mesiovestibular do
primeiro molar.
✓ Tecido periodontal vestibular e osso destes
mesmos dentes, assim como a pálpebra inferior,
aspeto lateral do nariz e lábio superior.

Como: Localizar o forame orbitário com o dedo fazendo


um pouco de pressão. Verificar a possível profundidade de
penetração. A agulha é introduzida na prega
mucovestibular diretamente sobre o primeiro pré-molar
superior com o bisel voltado para o osso, sempre mantida
Bloqueio do nervo alveolar superior médio paralela ao eixo longitudinal do dente enquanto é
pressionada.
Indicação → Quando o bloqueio do nervo infraorbitário não
produzir anestesia pulpar distal ao canino superior. Agulha longa (calibre 25 ou 27)
Procedimentos dentários envolvendo apenas os pré- 0,9 a 1,2 mL (metade a dois terços do tubete) lentamente
molares superiores. em 30 a 40s.
Nervos anestesiados:

✓ Alveolar superior médio e seus ramos terminais.


Áreas anestesiadas:

✓ Polpas do primeiro e segundo pré-molares


superiores.
✓ Raiz mesiovestibular do primeiro molar superior.
✓ Tecidos periodontais vestibulares e osso sobre
estes mesmos dentes.

Agulha curta ou longa (calibre 25 ou 27).

Bloqueio regional do nervo palatino maior

Indicação → Anestesia dos tecidos moles do palato para o


tratamento restaurador em mais de dois dentes.

Procedimentos periodontais ou cirúrgicos em tecidos


moles e duros.

Nervos anestesiados:

✓ Palatino maior.
Bloqueio regional do nervo alveolar superior anterior (ou
Áreas anestesiadas:
nervo infraorbitário)

Indicação → Procedimentos envolvendo mais de dois


✓ Parte posterior do palato duro;
dentes e os tecidos vestibulares sobrejacentes. ✓ Tecidos moles sobrejacentes;
✓ Anteriormente até o primeiro pré-molar;
Nervos anestesiados: ✓ Medialmente até a linha média.

✓ Alveolar superior anterior; Agulha longa (caliber 27).


✓ Alveolar superior médio;
Pontos dereferência:
✓ Nervo infraorbitário.
Áreas anestesiadas: ✓ Forame palatino maior;
✓ Junção do processo alveolar e osso palatino.
✓ Polpas do incisivo central superior até ao canino
superior do lado da injeção; 1/3 de tubete (0,45 a 0,6 mL) lentamente em 30 a 40s.
Bloqueio do nervo maxilar

Indicação → Procedimentos cirúrgicos extensos,


periodontais ou restauradores que requeiram anestesia de
toda a divisão da maxila.

Nervos anestesiados:

✓ Divisão maxilar do nervo trigêmeo.


Áreas anestesiadas:

✓ Polpa dos dentes superiores no lado do bloqueio;


✓ Periodonto vestibular e osso sobrejacente a estes
dentes.
✓ Tecidos moles e osso do palato duro e parte do
palato mole, medialmente a linha média;
✓ Pele da pálpebra inferior, lateralmente do nariz,
bochecha e lábio superior.

Agulha longa (calibre 25)

Pontos de referência:
Bloqueio do nervo nasopalatino

Indicação → Procedimentos periodontais envolvendo os ✓ Prega mucovestibular na face distal do segundo


tecidos moles e duros do palato. molar superior;
✓ Tuberosidade da maxila;
Nervos anestesiados: ✓ Processo zigomático da maxila.
✓ Nervo nasopalatino bilateralmente. Um tubete (1,8 mL) lentamente em 60s.
Áreas anestesiadas:

✓ Porção anterior do palato duro.


✓ Face mesial do primeiro pré-molar direito à face
mesial do primeiro pré-molar esquerdo.

Agulha curta (calibre 27).

Ponto de referência:

✓ Incisivos centrais;
✓ Papila incisiva.
1/3 de um tubete (0,45mL) lentamente em 30s.

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