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CASOS CLÍNICOS
Caso 1
Você está correndo no Dique do Tororó quando avista um senhor que aparenta ter por volta de 50 anos,
obeso, cair no chão desacordado. Múltiplos curiosos começam a se aglomerar.
Quando você se aproxima, nota que o mesmo está completamente imóvel.
Exame físico geral: Mau estado geral; desnutrido, hipocorado +/4+; anictérico; afebril.
Dados vitais: FC = 47 bpm; FR = 13 ipm; PA = 110×70 mmHg.
C/P: Sem achados dignos de nota.
Neurológico: Pupilas simétricas e fotoreagentes; Força muscular grau 3; Glasgow = 14.
ACV: Ritmo cardíaco irregular. Bulhas arrítmicas, normofonéticas, em 3 tempos sem sopros.
AR: Tórax simétrico, ausência de lesões cutâneas, retrações ou abaulamentos. Expansibilidade preservada. Som claro pulmonar à
percussão. Murmúrio vesicular bem distribuído sem ruídos adventícios.
ABD: Plano e levemente distendido; ruídos hidroaéreos diminuídos globalmente; timpânico; indolor a palpação; ausência de
visceromegalias.
Extremidades: Pulsos fracos e arrítmicos. Ausência de edema e cianose.
Osteoarticular: Sem sinais flogísticos.
O ritmo é chocável?
Qual a melhor conduta e a droga de escolha nesse caso?
Caso clínico
Paciente feminina, portadora de doença crônica do fígado secundária à
esquistossomose, apresenta quadro de síncope após mal estar intenso, visão
turva, sudorese e confusão mental no ponto de ônibus. Familiar refere que houve
quadro de hematêmese/melena associados. Você está caminhando e vê a
paciente desacordada com sangue na boca.A paciente tem pulso.
Qual a conduta?
seguimento da criança.
Por volta das 11 horas da noite anterior ele estava bem. As 5 da manhã,
hora em que geralmente acordam, notou que ele tinha alguma
dificuldade em falar e mexer o braço e a perda esquerdos. Chegaram à
emergência às 6 horas da manhã.
- IS: leve dor bilateral nas pernas durante seu passeio matinal e teve
que parar depois de 15 minutos e há 1 mês (claudicação intermitente),
perda da acuidade visual transitória em olho direito (amaurose fulgaz)
Cuidados pré-hospitalares
Verificar os sinais vitais (pressão arterial, pulso, saturação, temperatura axilar);
Checar glicemia capilar – hipoglicemia pode causar sinais focais e simular um AVC.
Se glicose < 70 mg/dl administrar glicose hipertônica 50% 20 ml;
Determinar a hora do início dos sintomas e sinais, que pode ser referida pelo
paciente;
Não reduzir níveis pressóricos, exceto se pressão arterial sistólica ≥ 220 mmHg ou
pressão arterial diastólica ≥ 120 mmHg, ou se outra doença associada exija a redução
da pressão arterial (dissecção de aorta, infarto agudo do miocárdio, edema pulmonar);
Cuidados pré-hospitalares
Não administrar grande volume de fluido a não ser em caso de hipotensão (em
caso de necessidade, utilizar soro fisiológico 0,9%);
Utilizar antitérmico se temperatura axilar > 37,5°C (Dipirona 1000 mg IV);
Se atendimento no pré-hospitalar fixo, acionar o serviço móvel de urgência o mais
rápido possível (SAMU 192 onde este estiver implantado) para transferência ao
serviço referenciado de atendimento ao paciente com AVC;
Resgate pela ambulância no domicílio ou nas unidades de pronto atendimento ou
serviços 24h deve priorizar o paciente com AVC; Notificar o hospital de destino;
Levar o acompanhante (preferencialmente que tenha presenciado o início dos
sintomas) para o hospital;
Cuidados hospitalares
Confirmação do diagnóstico de AVC; Paciente transferido para o local de atendimento agudo;
Confirmação do horário do início dos sintomas (último momento em que o paciente foi visto sem
sintomas ou sinais neurológicos);
Pacientes em condições de iniciar trombólise intravenosa em menos de 4,5 horas do início dos
sintomas: desencadear protocolo de trombólise; Pacientes com contraindicação para
trombólise, seguir protocolo de atendimento geral;
AAS
Estatina
Caso clínico
Num determinado plantão que você está como interno de medicina, chegou um
paciente de 49 anos, hipertenso, dislipidêmico, obeso, com quadro de dor
precordial em aperto, progressiva (10 em 10), iniciando no precórdio e irradiando
para o MSE e para as costas, associado a quadro de sudorese profusa e
palpitação.
Percussão: Hipertimpânico;
Condutas:
Punção de alívio;
Drenagem de torácica;
Buscar por sinais de Choque: pele fria; pulso filiforme, rápido e simétrico, Tempo de enchimento capilar maior que 2 segundos;
Buscar por focos de hemorragia: toráx já foi avaliado no B, não evidenciando ser a possível fonte de sangramento; abdome com
equimose e lesão penetrante em hipocôndrio esquerdo, reativo e doloroso a palpação superficial, sugerindo ser a possível fonte
do sangramento; pelve estável e ossos longos sem sinais de edema, também não evidenciando serem a fonte do choque
hipovolêmico. Dessa forma o abdome é a principal suspeita.
Controle da fonte de hemorragia; / Reposição volêmica com Ringer Lactato aquecido; Ponderar a utilização do sangue;