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Associação Brasileira de

Psicoterapia Reencarnacionista TEXTO 2

A INVESTIGAÇÃO DO INCONSCIENTE
A Investigação do Inconsciente está referendada no “Livro dos Espíritos”, na
questão 399 a respeito do Esquecimento do passado, onde diz:

“Mergulhando na vida corpórea, perde o Espírito, momentaneamente, a


lembrança de suas existências anteriores, como se um véu as cobrisse. Todavia,
conserva algumas vezes vaga consciência, e lhe podem ser reveladas. Esta
revelação, porém, só os Espíritos superiores espontaneamente lhe fazem, com
um fim útil, nunca para satisfazer a vã curiosidade.”

Enquanto “Obreiros da Vida Eterna” anunciava há 50 anos atrás, na palestra


do Dr. Barcelos, a chegada da Psicoterapia Reencarnacionista, o “Livro dos
Espíritos” anunciava há 150 anos atrás a chegada da Investigação do Inconsciente
(O Telão do período inter-vidas na Terra; em algumas dezenas de anos, de maneira
holográfica), pioneira na Ética de apenas ser revelado o passado das pessoas a
critério dos Mentores Espirituais, sem que o terapeuta induza, conduza, direcione o
processo, não atendendo o desejo, o interesse ou a curiosidade da pessoa (nem nos
casos focais de uma fobia, pânico, depressão severa, uma dor física crônica, etc.), e
nunca sendo incentivado o reconhecimento de pessoas no passado.

Existem 3 tipos de Investigação do Inconsciente:

1.Investigação para conscientização: são as investigações que revelam


características de personalidade, tendência de sentimentos, atitudes, posturas, que
a pessoa vem apresentando há séculos ou milênios e ainda hoje, o que chamamos
de “Personalidade Congênita”, a pista para encontrarmos a Reforma Íntima do ego,
geralmente características infantis, adolescentes e adultas inferiores, e isso se torna
o foco para o Tratamento básico com a Psicoterapia Reencarnacionista. Claro que
nesse tipo de Investigação também ocorre o desligamento (no Ponto Ótimo), mas
notamos que a intenção dos Mentores é que ela sirva para o Tratamento
psicoterápico, aliado, evidentemente, ao grande alívio que traz para a pessoa
desligar-se daquele passado.

2.Investigação apenas para desligamento: são as Investigações que os


Mentores oportunizam para os casos de Fobia, Transtorno do Pânico, Depressões
severas, resistentes aos tratamentos, e Dores físicas crônicas (se têm origem em
outras vidas), etc. Embora o objetivo principal dessas investigações seja a cura
desses sintomas focais, muitas vezes podem ser detectadas algumas características
da pessoa no passado que sirvam para o Tratamento. Nas Investigações para uma
Depressão severa, se a origem está em uma encarnação passada, observam-se
características da pessoa que servem para o Tratamento; se a origem está em uma
situação pós-morte, é uma Investigação apenas para desligamento, embora, se a
pessoa morreu e seu Espírito ficou na Terra, ou ficou muito tempo no caixão, ou
ficou flutuando no Astral Intermediário, ou seja, mesmo que a recordação tenha
iniciado no pós-morte, pode revelar algumas características e sentimentos a serem
utilizadas no Tratamento.

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3.Investigação do Inconsciente para conexão – são as Investigações que


os Mentores oportunizam para a pessoa recordar vidas passadas com a finalidade
de lembrar que já foi feliz, que já foi útil para a sociedade, que tinha um talento hoje
escondido, uma vocação não utilizada na vida atual, etc. Essas Investigações,
geralmente, ocorrem na 3ª, 4ª ou 5ª Sessão, depois que já se desligou de situações
traumáticas do passado e já está sentindo-se bem. São como presentes que os
Mentores lhes proporcionam, principalmente em uma pessoa deprimida, entediada,
que não encontra motivação para viver, sente um vazio, diz que sua vida é
monótona, que não encontra um rumo, falta alguma coisa, etc. Muitas vezes, essas
pessoas não conseguem largar o vício do cigarro, da bebida ou de drogas ilícitas,
dormem muito, veem muita televisão, comem muito, etc.

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A IMPORTÂNCIA PSICOLÓGICA DE RECORDAR O PERÍODO INTER-


VIDAS

Muitas vezes, uma pessoa quando recorda como ela é quando está
desencarnada, no período inter-vidas, ao que ela se dedica, em que trabalha, se vê
ajudando, colaborando, trabalhando em um hospital, na recepção de irmãos recém-
chegados, etc., isso serve para lhe dar uma motivação para, aqui na Terra, começar
a dedicar-se a algo similar. É frequente uma pessoa afirmar como ela é diferente
quando está encarnada e quando está desencarnada, nesse caso, podemos
perguntar qual maneira de ser gosta mais, invariavelmente, diz que é quando está lá
em cima, então podemos aconselhar-lhe a procurar ser, aqui na Terra, o mais
parecida possível com ela quando está no Mundo Espiritual. Algumas Investigações
parecem “Investigações vocacionais”, quando os Mentores mostram uma vida
passada em que era músico, jornalista, médico, uma pessoa religiosa, etc. Algumas
Investigações servem para mostrar a alguém que já foi um bom pai, uma boa mãe,
etc. Enfim, a Investigação do Inconsciente, sendo o Telão aqui na Terra, é um
instrumento para os Mentores trazerem elementos para o Tratamento psicoterápico,
para a cura de sintomas focais, para encontrarmos um rumo em nossa vida, para
podermos desenvolver um dom, um talento, uma vocação, etc.

Muito se tem falado, hoje em dia, sobre esse novo método terapêutico,
baseado na revivência de fatos do passado, seja dessa ou de outras encarnações.
Cada terapeuta de investigação do inconsciente tem a sua concepção e seus
objetivos e existem muitas maneiras de trabalhar com o passado. Não fazemos a
pessoa recordar apenas até o final do trauma, isso faz com que ele melhore
bastante, mas pode ficar sintonizada aí, nesse ponto. Pelo Método ABPR de
Investigação do Inconsciente, a pessoa recorda desde o fato traumático até o seu
final, continua recordando até o seu desencarne, recorda ter subido para o Plano
Astral (período inter-vidas), até tudo ter passado e referir estar sentindo-se muito
bem (Ponto Ótimo). Ou seja, na nossa Investigação, a pessoa recorda também o
período inter-vidas subsequente a cada vida passada ou pós-vida acessado, essa é
uma das pérolas do nosso Método, pois as pessoas podem ver como são quando
estão desencarnadas, de volta ao Mundo Espiritual. A recordação vai desde o
momento inicial de sua recordação até o seu desencarne (a não ser que esse ponto
inicial seja quando já estava desencarnada), é incentivada a continuar contando, a
sua subida para o Astral, até chegar lá, mas isso ainda não é suficiente, pois,
mesmo lá, ainda sente a dor, a tristeza, a raiva, o medo, etc. Então, incentivamos a
continuar relatando, até nos mostrar que, lá no período inter-vidas, está melhorando,
melhorando, tudo vai passando, aquele medo que sentia, aquela raiva, aquele
sentimento de rejeição, aquela solidão, a dor da facada, do tiro, etc., até que
percebamos que ela recordou que tudo aquilo passou (ressonâncias de quando
estava na Terra), que está sentindo-se muito bem, de preferência ótima! Aí dizemos
a ela que pode relaxar, que está bem, que vamos aguardar o que seus Mentores
querem lhe mostrar mais, algo a mais de quando ela ali estava, ou outra situação do
seu passado, ou receber alguma orientação, alguma instrução, algum conselho,
aguardamos alguns minutos para termos certeza que está sintonizada no Astral, se
notarmos ou ela referir que acessou outra vida passada, a Investigação continua. Se
receber uma Orientação, uma Instrução, ela vai nos contando ou pode guardar para
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si. Ao final da Sessão, realizamos a Conversa pós-Investigação do Inconsciente, que


é da maior importância, onde podemos fechar a Sessão com chave de ouro ou
estragar tudo. Algumas vezes, a pessoa refere estar recebendo um Tratamento e
fica difícil sabermos se é a recordação de um Tratamento ou se é um Tratamento
naquele momento, de qualquer maneira, solicitamos que ela permaneça em silêncio
até o final do Tratamento e nós também permanecemos assim. Isso ocorre da
metade para o final da Investigação, ou ao seu final; ao início o que se confunde
com “Tratamento” é um acesso ao Astral intermediário (flutuando) ou está
sintonizada em uma situação de passado embaixo de uma água. Os alunos
aprenderão todas as Táticas para as diversas situações de início de uma
Investigação do Inconsciente.
Uma Investigação do Inconsciente é a rememoração do passado onde a
pessoa ainda ficou sintonizada (existem 8 possibilidades de início que serão
estudadas mais adiante), e devemos fazê-la rememorar desde o início até quando
estava sentindo-se ótima lá no Astral. É fácil fazer isso, é só levar a recordação até o
desencarne naquela vida ou a Investigação pode iniciar no pós-vida e incentivar a
continuação do relato, nos contando o que acontece... após sair do corpo (ou já
estava em Espírito) ... para onde vai... o que acontece? O que aconteceu então? Ela
pode relatar que ficou na Terra, que ficou flutuando, que está em um escuro, em um
lugar fechado, aberto, sozinha, fazendo alguma coisa ou parada, que está em um
lugar feio, sujo, escuro, malcheiroso, etc. Tudo isso o aluno irá aprender no Curso
para saber lidar com perfeição em cada uma das circunstâncias de uma
Investigação, desde o seu início até o seu final. Escutamos relatos maravilhosos da
subida, do Plano Astral, e, assim, a pessoa ficará sintonizada num momento muito
bom ou ótimo, de libertação, e não logo após o trauma ou ao final daquela vida
acessada, quando, geralmente, ainda sentia dor, medo, tristeza, solidão, raiva,
insegurança, etc. O Método ABPR trabalha com o deslocamento da sintonia desde
onde os Mentores optaram por iniciar até o Ponto Ótimo no período inter-vidas.
As nossas memórias encontram-se em nossos corpos sutis e então
incentivamos um relaxamento (Meditação lúcida, consciente) na pessoa, para não
sentir tanto o seu corpo físico, e, em seguida, incentivamos uma elevação de sua
frequência, o que proporciona um mais fácil acesso aos seus Mentores Espirituais,
que lhe oportunizam um retorno ao seu passado. O relaxamento é normal, a pessoa
deitada, de olhos fechados, o ambiente com pouca luz, silencioso, a música em
volume médio (ao início, depois baixamos para ela sentir-se mais no passado do
que aqui), sentamos ao seu lado e vamos falando devagar, com voz baixa (mas não
sussurrando), “Vamos entrando em sintonia com nossos Amigos Espirituais... com
os teus Amigos Espirituais... pedindo a eles que estejam conosco... que ajudem a
encontrar no passado... fatos que ainda esteja sintonizado (a) ... solta teu (seu)
corpo... relaxa... a testa... os olhos... a boca... o queixo... todo teu corpo... como se
fosse dormir... como se teu corpo fosse desaparecendo... etc., etc. Depois que
percebemos que a pessoa está bem descontraída, bem relaxada, incentivamos a
elevação de sua frequência... Então te sente subindo.......... subindo.........
crescendo, te expandindo.......... como um balão que vai inchando......... que vai
inflando........... expandindo......... ocupando esse quarto (ou sala, ou ambiente)
todo........ subindo........... crescendo........ te expandindo... e podes ultrapassar... ir
para o céu......... para o infinito........... subindo........... subindo............
crescendo..........., etc.” Geralmente, em 15 a 20 minutos a pessoa acessa uma

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encarnação passada ou um pós-vida, algumas vezes, uma situação do início da vida


atual.
Devido ao incentivo à elevação da frequência, a ocorrência de vivências no
Plano Astral e o encontro com Mestres, Orientadores, parentes desencarnados, etc.,
é muito grande. As pessoas descrevem o seu desencarne, a subida, a chegada ao
Plano Astral, com a descrição das áreas de natureza, as pessoas de roupas claras,
os Hospitais, muitas vezes palestras, aulas nas Escolas, Grupos de Estudo, etc., e
os relatos são extremamente semelhantes aos encontrados nos livros espíritas
sobre o assunto. Falam nas colônias, cidades, o trabalho e o estudo realizado lá por
seus habitantes, o processo de reencarnação, as reuniões, os Ministérios, os
planejamentos das encarnações, etc.
Talvez a existência de cidades no Astral seja como uma imaginação real, uma
realidade ilusória. Para que não nos sintamos perdidos lá em cima, flutuando, sem
um referencial, a nossa mente cria uma realidade semelhante à que trazemos daqui
da Terra, e então imaginamos/vemos cidades, jardins, hospitais, escolas, pessoas
vestidas, etc. e isso, para nós, é real, mas, na verdade, podem ser criações da
nossa mente para que possamos, lá, nos sentir referenciados. E os Seres
Superiores quando enviam orientações para cá, a respeito desse assunto, dizem
isso também, para que nos sintamos mais seguros quanto à nossa subida. Ao
chegarmos lá em cima, e quando estamos lá, realmente vemos e vivenciamos essa
realidade, mas, talvez, ela não seja realmente real e sim imaginada e criada por nós.
Ou, talvez, exista tudo isso mesmo, criado pela imaginação dos Seres superiores
que lá habitam, ou seja, eles criam, com seu poder mental, essa realidade,
semelhante à que temos aqui na Terra para que nos sintamos mais amparados pela
realidade similar à que deixamos aqui. Mas, de qualquer maneira, os relatos, as
descrições, das pessoas em sessões de Investigação do Inconsciente,
desencarnadas, chegando lá em cima, é similar à dos livros espíritas, mesmo em
pessoas não-espíritas que nunca tiveram acesso a essa literatura.
O período intrauterino, os relatos a respeito dos pais, o que eles falam,
sentem, planejam, etc., a sua descrição, a casa, o nascimento, a vontade de nascer
logo, muitas vezes, a vontade de não nascer, um suicídio intrauterino, em que uma
pessoa dizia que não estava mais aguentando saber que seu futuro pai era um
antigo inimigo do seu passado, que iria sair dali a qualquer preço, e realmente saiu,
“morreu” e retornou ao Plano Astral. Uma pessoa que disse que não iria nascer e
sentou. Uma relatou que virou de costas, e nasceu de nádegas. Enfim, são muitos
os relatos da fase em que estamos dentro do útero materno, mostrando que já
temos pensamentos e sentimentos enquanto estamos formando o nosso novo
veículo físico. Na verdade, lá dentro do útero está um Espírito de dezenas ou
centenas de milhares de anos formando um novo corpo e que, portanto, já pensa, já
sente e tudo isso que vivencia nessa época vai permanecer dentro do seu
Inconsciente, sejam boas situações, sejam más, seja alegria, seja tristeza, seja
segurança, seja medo, etc. Podemos, então, perceber que o material a investigar no
Inconsciente é da maior importância e a sua exteriorização, essa “limpeza”
promovida pelas Sessões de Investigação do Inconsciente, mostra um valor
terapêutico da maior importância.
A busca da evolução do nosso ego é de todos nós, mas o trabalho é
individual, pois cada um veio melhorar algumas características inferiores e elas já se
manifestam desde a infância. A Psicologia tradicional, que inicia seu raciocínio na
infância, não é a mais adequada para nós, reencarnacionistas, pois não responde às
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nossas perguntas, trabalha com uma premissa equivocada, que é a Formação da


Personalidade, e com isso cria a figura da vítima e dos vilões. O nosso Espírito (uma
micro-consciência divina) já animou inúmeros corpos, inúmeras personas, em
inúmeras encarnações passadas, e em todas elas nós tínhamos uma personalidade.
Nós não formamos nossa personalidade na infância, nós mostramos, desde o início
aqui, quem e como somos, e os nossos pais, nosso meio ambiente e os fatos da
infância e da vida, tendem a agravar ou a melhorar nossas características, tanto as
positivas como as negativas.
Nós somos a continuação do nosso passado e em nossa busca de evolução e
crescimento consciencial, que é o retorno à lembrança da nossa perfeição, da nossa
pureza, pois fomos feitos à Imagem e Semelhança de Deus reencarnamos centenas
ou milhares de vezes, mas o máximo que essa micropartícula divina alcança quando
morre seu veículo físico, é o Plano Astral da Terra, pois esquecemos que somos o
Todo e nos sentimos apenas aqui, presos aqui. É como alguém que afirma que está
preso em uma cela, quando ela existe apenas em sua mente.
Essa micropartícula divina acredita que está aqui na Terra, quando ela é parte
de um Todo e, mais do que isso, é o Todo. Para que está aqui? Para pagar, para
sofrer? Sim, se a crença de uma pessoa for em um Deus julgador, punidor e
castigador (o Deus de Moisés). Não, se essa crença for em um Deus de Amor (o
Deus de Jesus) ou em um Deus Neutro (a concepção oriental do Divino). Estamos
aqui na Terra, acreditando que estamos apenas aqui, para nos recordarmos de
nossa Essência divina, para nos libertarmos da força gravitacional desse planeta e
do Plano Astral desse planeta. Aí não iremos para um local mais elevado,
simplesmente nos sentiremos em um local assim, onde sempre estivemos (e
estamos), mas não lembrávamos disso. Para isso, precisamos nos tornar mais
leves, mais fluidos, e isso só pode ocorrer se nos livrarmos das inferioridades que
criamos desde que aqui chegamos e que nos mantêm presos nessa ilusão de que
estamos aqui e é esse o trabalho que deve ser feito, essa é a missão da
Psicoterapia Reencarnacionista (Tratamento avançado).
Quem deve, ou precisa, submeter-se a uma Investigação do Inconsciente? Os
terapeutas de regressão costumam recomendar esse procedimento para as pessoas
que têm medos, fobias, pânico, depressão, dores crônicas, etc., mas nós não somos
terapeutas de regressão e sim psicoterapeutas reencarnacionistas que utilizam a
Investigação do Inconsciente, e então todas as pessoas que nos procuram para
Tratamento submetem-se à recordação de algumas de suas encarnações passadas
(o Telão), pois, assim, perceberão que têm sido muito parecidos como são
atualmente nas suas últimas encarnações, encontrarão a sua Personalidade
Congênita e, nela, a proposta de Reforma Íntima do seu ego (Tratamento básico), o
que irá facilitar a libertação do comando desse aspecto terreno sobre seu Eu divino
(Tratamento avançado).
Nós precisamos que os Mentores das pessoas mostrem para elas, e para
nós, algumas de suas encarnações passadas. Eles nos dão a “pista” por onde deve
seguir o Tratamento. Se mostram vidas passadas de tristeza, a Reforma Íntima é da
tristeza, se mostram vidas de solidão, é de solidão, se mostram de orgulho, é de
orgulho, e assim por diante. Mas, na verdade, os Mentores vão “descascando”,
mostrando as encarnações passadas em que existiam as inferioridades que ainda
existem hoje, mas aos poucos, novidades vão ocorrendo, novas revelações, novos
insights, as pessoas vão se descobrindo, nós vamos acompanhando essas
“Sessões de Telão”, vamos conversando sobre isso nas Conversas pós-
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Investigação do Inconsciente, nas consultas, novas sessões vão acontecendo,


novas descobertas, é uma profunda investigação do passado, do que jaz oculto
dentro do Inconsciente. É tudo muito simples, muito conscientizador e muito
libertador ao mesmo tempo.
As Sessões duram, em geral, cerca de 2 horas (Investigação do Inconsciente
propriamente dita + Conversa pós-Investigação), em que a pessoa revive fatos de
uma, duas ou mais encarnações passadas, além dos períodos inter-vidas após cada
vida acessada (isso é obrigatório!), onde acessa muitas informações
importantíssimas para um real aproveitamento da atual encarnação. Pela herança
católico-judaica em que estamos imersos, nos acostumamos a pensar que as
nossas inferioridades são apenas o que faz mal para os outros, mas não é bem
assim. Na verdade, na busca do nosso retorno à lembrança da nossa Perfeição,
qualquer característica do nosso ego que não seja superior, nós necessitamos curar,
seja o egoísmo (o defeito básico do ser humano segundo o Dr. Bach), o
materialismo, a competitividade, a agressividade, o autoritarismo, a timidez, o medo,
a fraqueza, a tristeza, a preguiça, a introversão, etc. E lá no período inter-vidas,
vamos planejando a nossa próxima descida para a Terra, de acordo com as nossas
crenças, o que “necessitaremos”, o que “mereceremos”, em uma parceria com o
Todo, que tem o Livre Arbítrio como uma de Suas características.
Algumas pessoas tentam realizar uma Investigação do Inconsciente sozinhas,
sem acompanhamento de um terapeuta especializado, mas, ao verem-se sendo
queimadas numa fogueira, ou sendo enforcadas, guilhotinadas, etc., conseguirão
manter-se até o fim, até o desencarne, até subir para o Plano Astral, até o Ponto
Ótimo, que é o que lhe libertará do trauma daquela situação? É necessário ir para a
situação e sair dela, pois, se a pessoa for para uma situação traumática do seu
passado e, com o susto, voltar, estará reforçando ainda mais a sintonia, o que,
obviamente, é contraindicado, pois reforçará o que deve curar. Além disso, ocorrerá
o que muitas pessoas temem, “ficar lá”, o que significa ficar lá sintonizadas e essa
Brecha pode atrair Obsessores para hoje (para ela ou para o terapeuta). Tudo isso o
aluno deverá aprender com perfeição para evitar que ocorra. As Sessões pela
Internet, que alguns terapeutas de regressão fazem, apresentam um risco enorme
(na nossa Escola, para alguém que necessite de uma Sessão de Investigação do
Inconsciente, por residir em uma cidade ou estado em que não tenha essa
possibilidade, temos algumas dezenas de Grupos gratuitos de IINP. Mas deve ficar
claro que isso é Investigação do Inconsciente apenas para casos focais, nessas
circunstâncias, não um Tratamento com a Psicoterapia Reencarnacionista).
Uma pessoa que dizia sentir-se presa, que “não andava”, sua vida não ia pra
frente, recordou de uma vida passada em que era uma menina paralítica numa
cama. Uma pessoa rotulada como esquizofrênica, há mais de 15 anos sendo
internada e tomando anti-psicóticos, que ouvia vozes que diziam que ela estava
podre, que cheirava mal, viu-se numa vida passada isolada por sua família em um
quarto com uma doença destrutiva de pele e, lá no seu quartinho, ela dizia que ouvia
as pessoas comentando que ela estava podre, que cheirava mal. Uma pessoa
rotulada de paranóico, pois sentia-se perseguido, referiu uma vida passada em que
estava sendo perseguido por soldados inimigos. Pode-se, então, perceber que
estamos falando da Psiquiatria do futuro, quando a Reencarnação irá ingressar na
Psiquiatria e esse é um dos principais objetivos da nova Escola de Psicoterapia
Reencarnacionista, que foi criada no Plano Astral e que, em 20 ou 30 anos, estará
difundida em toda a crosta terrestre. Não existe uma só pessoa que não tenha
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traumas e situações negativas em seu Inconsciente, umas mais fortes, outras


menos. A Investigação do Inconsciente é, também, uma limpeza, uma “faxina”
dessas toxinas, e o que as pessoas referem depois é uma sensação de alívio, de
leveza, que ela pode oferecer.
Nós somos um auxiliar, um colaborador do Mundo Espiritual, não
direcionamos a recordação de 10 ou de 5 em 5 anos, não vamos primeiro para a
infância, não conduzimos o processo, não o comandamos porque o seu Mentor
Espiritual está ali, ao lado, e estaríamos, assim, atrapalhando as suas intenções.
Quem sabe mais sobre a pessoa? Nós ou o seu Mentor? Então quem deve dirigir o
trabalho, quem deve comandar o Telão aqui na Terra?

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A ÉTICA DA INVESTIGAÇÃO DO INCONSCIENTE

O aspecto mais importante desse novo método terapêutico é a Ética. Essa


Terapia lida com o acesso das pessoas a fatos do seu passado, geralmente, de
encarnações passadas, escondidos no seu Inconsciente, que ainda estejam lhe
afetando, trazendo os sintomas das Fobias, do Transtorno do Pânico, as
Depressões refratárias, Dores físicas crônicas, crenças e ideias estranhas,
concepções conflitantes, etc., para que encontre o padrão comportamental do seu
ego, repetitivo, de séculos, e recorde o que acontece com todos nós quando o nosso
ego nos comanda. Mas existe a Lei do Esquecimento e ela não deve ser infringida,
pois é uma circunstância do Espírito reencarnado que, se reencarnasse sabendo do
seu passado, certamente, não aguentaria o peso dessa memória, seja em relação
ao que lhe foi feito como também ao que fez em outras épocas. Imaginem se
soubéssemos quem nós e nossos pais, filhos, demais parentes, conhecidos, fomos
e fizemos em encarnações passadas, seria praticamente impossível nossa
convivência. E a busca dos resgates, das harmonizações, seria muitíssimo
prejudicada se não houvesse o Esquecimento. Por isso, quando o Espírito
reencarna, vem com o seu passado oculto dentro do Inconsciente e isso deve ser
respeitado, ou seja, vem para não saber quem foi e o que houve no passado.
Mas a Investigação do Inconsciente é uma técnica criada e incentivada pelo
Mundo Espiritual para ser utilizada no Plano Terrestre, um benefício para o Espírito
encarnado e isso, que pode parecer uma contradição, pode ser conciliado, desde
que seja observada a Ética em relação ao Esquecimento, como ensina Allan Kardec.
A Investigação deve, obrigatoriamente, ser comandada pelo Mentor Espiritual da
pessoa e não pelo terapeuta, essa é a Ética da Investigação do Inconsciente, o
Método ABPR, que deve ser obedecida, sob pena de cometermos uma infração
cármica.
A Investigação não deve nunca ser colocada a serviço da curiosidade e não
devemos infringir a Lei do Esquecimento, conduzindo a Investigação, dirigindo o
processo, ajudando a pessoa a saber coisas como “Quem eu fui em outras vidas?”,
“Quem eu e minha ex-esposa fomos?”, “Por que meu filho me odeia?” , etc., e, sim,
permitir que os Mentores Espirituais da pessoa, dentro do que necessita recordar, o
que vai lhe trazer uma ampliação do seu autoconhecimento, lhe mostre e oportunize
o seu acesso ao que pode ver, ao que merece ver, ao que aguenta ver.
Nós não direcionamos a recordação para o motivo da consulta, para a queixa
da pessoa, para o que lhe incomoda, pois isso pode ser eticamente permitido ou
não. O que fazemos é, em todos os casos, um procedimento padrão de relaxamento
e elevação da frequência, para que a pessoa se coloque ao acesso de seus
Mentores e esses oportunizem a ela encontrar o que deve acessar. O nosso cuidado
com a Ética vai ainda mais além do que a atenção dada a ela durante o processo
investigativo, inicia ao nós não atentarmos para o motivo da queixa da pessoa, o que
lhe moveu a vir realizar um Tratamento, a sua queixa principal. Evidentemente, nós
queremos que cada pessoa que nos procura liberte-se do que lhe aflige, seja uma
Fobia, o Pânico, uma Depressão, uma Dor física ou uma sensação de solidão,
abandono, rejeição, etc., mas todo o comando do que vai ser acessado é do Mundo
Espiritual.
Concordamos com algumas pessoas do Movimento Espírita que opõem-se à
Investigação do Inconsciente, pois existem muitos terapeutas realizando
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Investigação sem cuidar com a Ética, conduzindo o processo, dirigindo a Sessão,


fazendo com que a pessoa veja coisas que não poderia ver, acessar fatos que não
deveria acessar e até reconhecer pessoas com as quais convive hoje. Isso é errado
e muito perigoso, do ponto de vista psicológico, cármico e espiritual.
A Investigação tem uma ação terapêutica potencial que é poder desligar a
pessoa de situações traumáticas de algumas encarnações passadas, às quais está
ligada, como se ainda estivesse lá, mas quem decide se a pessoa poderá libertar-se
de uma situação traumática do seu passado é o seu Mentor Espiritual e não nós.
Uma grande parcela dos terapeutas, em todo o mundo, faz com que a pessoa reviva
apenas até o final do trauma do passado, mas isso pode ser uma Investigação
incompleta pois “Onde termina a Investigação, fica a sintonia” e, geralmente, após o
trauma, ainda não está bem, por isso utilizam procedimentos para que ela se sinta
melhor (esvaziamento das sensações, repetição do fato traumático, catarse, etc.). A
Investigação do Inconsciente é uma rememoração do momento traumático do
passado onde a pessoa ainda ficou até hoje sintonizada, com a intenção de ajudá-la
a libertar-se daquela sensação. O Método ABPR faz a pessoa rememorar desde o
trauma até quando já estava sentindo-se ótima lá no Astral, nós não interrompemos
a Investigação logo após o trauma ou no momento da morte. E é fácil fazer isso, é
só incentivar o relato até o seu desencarne naquela vida e incentivá-la a continuar
contando, após sair do corpo, dizendo, por exemplo: “E agora que teu corpo morreu,
para onde você vai?”, se ela ainda não lembra: “Agora que é um Espírito... o que
acontece?”, quando ela começa a contar: “Continua, vai me contando...”, etc. Ou a
pessoa acessa uma situação pós-morte, nesse caso é só incentivar recordar daí em
diante. Não estamos interferindo na Investigação, apenas incentivando o seu relato
a prosseguir. Com isso, ficará sintonizada num momento muitíssimo melhor que logo
após o trauma ou a morte naquela vida, quando, geralmente, ainda sentia dor,
medo, tristeza, solidão, raiva, insegurança, etc. A pessoa está vendo o passado no
seu Telão mental e está nos contando o que vê, de vez em quando necessitamos
incentivá-la a continuar nos contando, até sua recordação alcançar o Ponto Ótimo.
Por não interrompermos a recordação antes do seu final feliz, não necessitamos
utilizar catarse, exteriorização de sentimentos e sensações desagradáveis,
reprogramação, re-decisões, etc. A “reprogramação”, a “re-decisão”, é feita após a
Investigação, na Conversa pós-Investigação, em que a pessoa vai nos falando o que
ela entendeu, o que seus Mentores lhe mostraram, o que está assimilando que Eles
quiseram lhe transmitir com a recordação do seu passado (seja em relação a
transtornos focais, seja em relação a características de personalidade, tendências
de sentimentos, posturas, atitudes, seja na diferença que percebeu quando estava
encarnada e quando estava de volta ao Plano Astral da Terra)
A Psicologia e a Psiquiatria oficiais, herdeiras de um Consciente Coletivo não-
reencarnacionista determinado por essa concepção das Religiões aqui
predominantes, não lidam com a Reencarnação, sem perceber que ainda estão
moldadas a essas antigas crenças religiosas limitadoras. Com isso criam uma
espécie de auto-asfixia que limita os seus raciocínios diagnósticos e terapêuticos
apenas da infância à morte, limitando-se à nossa persona atual (ego) e seus
conflitos com outras personas. A Psicoterapia Reencarnacionista vem para auxiliar
na libertação dessas Instituições oficiais dessa limitação religiosa, propondo uma
infinita expansão para o passado e para o futuro. A Reencarnação, até hoje
encarada apenas como um conceito religioso, entra agora no consultório
psicoterápico e propõe a investigação ética do Inconsciente, a ampliação da visão
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limitada da persona para sua verdadeira realidade espiritual e a libertação dos


psicoterapeutas de arcaicas amarras religiosas. E, em breve, a Reencarnação
entrará na área social da nossa existência, colaborando para o final da desigualdade
social, do racismo e das guerras no nosso planeta.

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OS RISCOS DA INVESTIGAÇÃO DO INCONSCIENTE

Quando algumas pessoas perguntam se a Investigação do Inconsciente é


perigosa, se a pessoa pode ficar lá na vida passada que acessou, se tem riscos, nós
respondemos que sim, e isso pode parecer paradoxal dito por profissionais que
trabalham com a Psicoterapia Reencarnacionista, na qual uma das principais
ferramentas é justamente a Investigação. É que “ficar lá” significa “ficar sintonizado
lá”. Alguns terapeutas mal preparados, imediatistas ou mal-intencionados, acham
que Investigação do Inconsciente é só a pessoa deitar, relaxar, e começar a
recordar vidas passadas, como se fosse um turismo por vidas passadas. Recordar é
uma coisa, uma Terapia realizada na Memória é outra. Se o processo não for bem
conduzido, o prejuízo pode ser enorme, para a pessoa e para o terapeuta,
principalmente do ponto de vista cármico.
Os riscos da Investigação podem ser classificados em 5 grupos:

1. Riscos do ponto de vista físico: Nesse grupo enquadram-se as


pessoas com problemas cardíacos, que já apresentaram quadro (s) de enfarte do
miocárdio, já apresentaram algum acidente vascular cerebral (hemorrágico ou
isquêmico) e/ou sofrem de hipertensão arterial sem controle médico. Nas pessoas
muito idosas deve-se avaliar a equação risco/benefício para a realização de
Investigações do Inconsciente. Nas gestantes, idem (se for necessário, pode-se
utilizar a IINP). Para minimizar ao máximo o risco físico, entregamos para a pessoa,
em sua 1ª consulta, a Ficha de Identificação/Doenças/Tratamentos onde eles
constam. Se necessário, caso haja algum impedimento à realização da Investigação,
podemos utilizar a IINP presencial.

2. Riscos do ponto de vista psicológico: São os casos das


Investigações dirigidas pelo terapeuta em que a pessoa corre o risco de acessar
informações que não deveria acessar, que seus Mentores Espirituais não gostariam
que acessasse, mas, pelo seu estrito respeito ao Livre Arbítrio, permitem que seja
acessado. Por exemplo: um pai, preocupado com o fato de um de seus filhos
parecer odiá-lo, procura um terapeuta que comanda a Terapia, que atende os
desejos e os anseios das pessoas, e ele é incentivado a encontrar, em outra
encarnação, um fato que explique isso. O pai pode encontrar uma situação em que
matou seu filho ou seu filho era uma mulher e foi por ele estuprada, etc. Imaginem
como fica esse pai? Ou, o oposto, o filho procura um terapeuta que trabalha dessa
maneira, sem respeitar a Lei do Esquecimento, e encontra em seu passado uma
dessas situações. Como fica a sua mágoa, a sua raiva, em relação ao seu pai? Isso
é um grande malefício do ponto de vista psicológico e um grave equívoco do ponto
de vista ético. Uma parcela dos terapeutas no Brasil, e no mundo, trabalha assim.

3. Riscos do ponto de vista terapêutico – Os riscos aí são muito


grandes pois “Onde termina a Investigação, fica a sintonia”. A pessoa acessa uma
encarnação passada, está recordando uma situação traumática e vai para outra
encarnação, se o terapeuta permite isso, ela fica sintonizada lá naquela situação
anterior, ela “fica lá”. Ou a pessoa recorda a sua morte e, nesse momento, vai para
outra encarnação ou o terapeuta termina aí a Investigação, com isso a pessoa fica
sintonizada naquela situação de morte. Ou a pessoa recorda uma vida passada, a
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sua morte lá, está indo em Espírito para um escuro, para o Umbral, e o terapeuta
não percebe e encerra a Investigação, deixando a pessoa lá sintonizada. Outro risco
é, ao final da Investigação, a pessoa referir cansaço, dor de cabeça, frio, tristeza,
etc., e o terapeuta interpretar isso como “catarse” ou “limpeza” e a pessoa está indo
para outra vida passada onde estava sentindo-se assim, e ficar, então, lá
sintonizada. A Investigação só deve terminar quando a pessoa recordou a vida
passada em que estava, recordou o seu desencarne, ou já estava desencarnada, a
subida para o Mundo Espiritual, a sua estadia lá até que tenham desaparecido todas
as ressonâncias que levou consigo, sejam “físicas”, sejam psicológicas, e esteja
sentindo-se ótima. Em uma pequena parcela de casos não houve um Ponto Ótimo
no período inter-vidas que a pessoa está recordando, mas nós sempre incentivamos
a sua recordação chegar a ele; evidentemente, se percebermos que não houve um
Ponto Ótimo, não inventamos ou pedimos para a pessoa criar um Ponto Ótimo, pois
de nada adiantaria (tudo isso os alunos irão aprender durante o Curso).

4. Riscos do ponto de vista cármico: Nesse grupo enquadram-se as


Investigações em que o terapeuta acredita que recordar algo, entender um conflito
pessoal, uma relação conflitada com outra pessoa, etc., será importante para o
processo terapêutico, e é uma grave infração à Lei do Esquecimento, que a pessoa
não deveria saber, ou pelo menos, ainda não era hora disso acontecer, não era o
desejo do Mentor Espiritual da pessoa. Isso trará prejuízos para a pessoa e para o
próprio terapeuta, e esse irá responder por isso mais tarde perante a sua própria
Consciência. Uma parcela dos terapeutas de regressão no Brasil são espíritas, mas
alguns infringem essa Lei. Outro risco desse proceder é a pessoa “reconhecer”
alguém e estar enganada, ou seja, acreditar que quem lhe matou naquela vida é seu
pai atual e não foi, que quem lhe estuprou lá é seu ex-marido e não foi, etc. Os
Mentores Espirituais da pessoa permitem isso, baseado na Lei do Livre-Arbítrio, a
pessoa e o terapeuta têm o direito de abrir o passado, acessar qualquer vida,
identificar pessoas lá, mas todas essas infrações ficam registradas no nosso Livro
Kármico e terão de ser enfrentadas mais tarde, nessa vida mesmo, quando
chegarmos ao Mundo Espiritual, e nos chamarem para uma reuniãozinha ou nas
próximas encarnações.

5. Riscos do ponto de vista espiritual: As Investigações devem,


obrigatoriamente, terminar apenas quando a recordação já alcançou o Ponto Ótimo
para evitar que um ou mais Espíritos do passado possam vir, através da brecha
aberta, e passar a obsediar a pessoa ou o terapeuta. Pode ser um inimigo do
passado, pode ser um companheiro, etc., mas também pode ser o próprio
personagem daquela vida passada que vem para o momento atual (auto-obsessão)
e fica junto ao personagem atual. Para evitar esse risco, a recordação não deve
terminar quando ainda estava na vida passada ou no pós-vida vendo uma luz ou
sentindo um alívio, muito menos quando recorda que morreu e foi para um lugar
escuro, ou está flutuando no Astral intermediário, também não quando recém
recordou que chegou ao Mundo Espiritual, foi para um hospital ou está em um jardim
ou está vendo pessoas, mas ainda sente o que sentia (sentimentos, dores, etc.).
Esse assunto é muito sério e a recomendação do Mundo Espiritual quanto a esse
cuidado foi feita com extrema severidade, para que seja respeitado!

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AS CONTRA-INDICAÇÕES DA INVESTIGAÇÃO DO INCONSCIENTE

A Investigação tem algumas contraindicações:

1. Pessoas com problemas cardíacos (cardiopatas): angina pectoris, infarto prévio


do miocárdio, cirurgia cardíaca, stent, hipercolesterolemia, etc.
2. Pessoas com pressão alta (hipertensos) sem tratamento com controle médico
regular
3. Pessoas que sofreram AVC (hemorrágico ou isquêmico)
4. Pessoas muito idosas
5. Mulheres grávidas, principalmente nos últimos meses, se houver alguma
contraindicação à Investigação.

Para esses casos, temos a alternativa da Investigação do Inconsciente não-


Pessoal com a pessoa presente na sala. A IINP não tem o mesmo efeito da
Investigação vivencial por não ser a própria pessoa que está vivenciado o processo,
mas é a melhor alternativa para quando apresenta uma contraindicação à
Investigação.
A IINP pode ser realizada em um familiar ou um (a) amigo (a) da pessoa ou
alguém da nossa Escola, convidado (a) por apresentar facilidade para a IINP. Nesse
caso, se o Tratamento for pago ou pelo Departamento Beneficente (com desconto),
o valor da Sessão de Investigação deve ser dividido entre o psicoterapeuta e a
pessoa da nossa Escola que irá trabalhar, ou o psicoterapeuta repassar
integralmente o valor para ela.
Com pessoas desconhecedoras do nosso Método, podem ocorrer
dificuldades de adaptação a ele, por não saber como é realizado. O melhor é ser
alguém da nossa Escola por ser desconhecido da pessoa e por conhecer o Método
ABPR, sendo a Investigação, assim, realizada mais facilmente e sendo bem mais
fácil levar a recordação até o Ponto Ótimo.
Não devemos revelar aspectos da personalidade da pessoa, sentimentos, ou
comentar sobre uma fobia, pânico, depressão, dores físicas, etc., e dar a garantia
para a pessoa de que a IINP presencial é feita assim, para evitar que ela pense que
foi tudo combinado, que quem está deitado já sabia de seu caso, que foi
sugestionado, etc. Mas a pessoa pode querer conversar com quem vai trabalhar,
antes da Sessão, se assim o desejar, e relatar o seu caso.

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FICHA PARA ACOMPANHAMENTO DAS INVESTIGAÇÕES DO INCONSCIENTE


EM AULA
(Para preenchimento durante as Investigações realizadas em aula)

Nome da pessoa –
Nome do auxiliar dos Mentores -
Monitor -
Data -
Cidade -

ONDE A PESSOA ESTAVA SINTONIZADA? (em uma vida passada: encarnada ou


desencarnada), desencarnada (flutuando no Astral intermediário, afogada, em um lugar
escuro, etc.), encarnada no seu corpo já morto, etc.

QUAIS AS TÁTICAS (palavras ou frases) FORAM UTILIZADAS?


1. Para ajudar a pessoa a perceber que estava sintonizada em uma situação de
passado
2. Para ajudar a pessoa a recordar como foi aquela encarnação (encarnada) ou
recordar que e como saiu daquela situação (desencarnada)

A INVESTIGAÇÃO FOI APENAS PARA DESLIGAMENTO OU TAMBÉM PARA SEU AUTO-


CONHECIMENTO E CONSCIENTIZAÇÃO?

A PESSOA “PULOU” PARA OUTRA VIDA ANTES DE RECORDAR A SUBIDA PARA O


ASTRAL SUPERIOR? SE SIM, QUE TÁTICAS FORAM UTILIZADAS PARA RETOMAR A
RECORDAÇÃO ORIGINAL?

ANTES DE SUBIR PARA O PLANO ASTRAL SUPERIOR, FICOU UM TEMPO NA TERRA,


NO ASTRAL INTERMEDIÁRIO OU NO UMBRAL?

SE SIM, QUE TÁTICAS FORAM UTILIZADAS PARA QUE RECORDASSE A SUBIDA PARA
O ASTRAL SUPERIOR?

COMO FOI SUA ESTADIA NO PLANO ASTRAL SUPERIOR? QUE


LIÇÕES/APRENDIZADOS RECEBEU?

EM ALGUM MOMENTO DA RECORDAÇÃO DA ESTADIA NO ASTRAL SUPERIOR, A


PESSOA FOI PARA OUTRA VIDA ANTES DE ATINGIR A RECORDAÇÃO DO PONTO
ÓTIMO? SE SIM, QUE TÁTICAS FORAM UTILIZADAS PARA RETORNAR À SITUAÇÃO
QUE ESTAVA RECORDANDO?

HAVIAM OUTRAS PESSOAS QUE CHAMARAM A ATENÇÃO DURANTE A


INVESTIGAÇÃO? SE SIM, TAMBÉM HOUVE O DESLIGAMENTO DO PASSADO
(INVESTIGAÇÃO DO INCONSCIENTE NÃO-PESSOAL APÓS UMA INVESTIGAÇÃO DO
INCONSCIENTE) E DE QUE MANEIRA A IINP FOI SUGERIDA?

A INVESTIGAÇÃO FOI PARA A PRÓPRIA PESSOA QUE DEITOU OU FOI UMA IINP
PARA ALGUM FAMILIAR? OU FOI, POR EXEMPLO, UMA INVESTIGAÇÃO PARA SI E
OUTRA PARA ALGUÉM?

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A RECORDAÇÃO ALCANÇOU O PONTO ÓTIMO? QUE TÁTICAS FORAM UTILIZADAS


PARA QUE ISSO ACONTECESSE? HOUVE UMA INSISTÊNCIA PARA IR LEVANDO A
RECORDAÇÃO PARA O PONTO ÓTIMO OU O MAIS PRÓXIMO DELE? COMO ISSO FOI
FEITO?

AO FINAL, QUAIS CONSELHOS/ORIENTAÇÕES/INSTRUÇÕES RECEBEU DE SEU


MENTOR PARA SUA VIDA ATUAL?

O QUE FOI IMPORTANTE PARA O TRATAMENTO COM A PSICOTERAPIA


REENCARNACIONISTA? QUE PONTOS SE DESTACARAM PARA SEREM ABORDADOS
NA CONVERSA PÓS-INVESTIGAÇÃO DO INCONSCIENTE E NAS PRÓXIMAS
CONSULTAS?

QUE CUIDADOS FORAM TOMADOS PARA SABER SE A PESSOA, AO FINAL DA


INVESTIGAÇÃO, NÃO ESTAVA INDO PARA OUTRA VIDA PASSADA? SE HOUVE ESSA
CONSTATAÇÃO OU SUSPEITA, O QUE FOI FEITO? E O QUE ACONTECEU?

VOCÊ ESCUTOU COM FACILIDADE A FALA DO AUXILIAR DOS MENTORES NA


INVESTIGAÇÃO? SE NÃO, O AUXILIAR FOI ALERTADO A FALAR MAIS ALTO?
ATENDEU O PEDIDO?

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UMA VISÃO ESPIRITUAL DAS FOBIAS, DO TRANSTORNO DO PÂNICO, DA


DEPRESSÃO SEVERA, DAS DORES FÍSICAS CRÔNICAS, ETC.

Diferentemente da visão tradicional, a Psicoterapia Reencarnacionista traz um


entendimento bem diferente a respeito das Fobias, do Pânico, da Depressão severa,
das Dores físicas crônicas, etc., de que são doenças, patologias, transtornos, enfim,
algo ruim. Esse novo entendimento enxerga esses sintomas como uma tentativa do
nosso Inconsciente de exonerarmos, "botarmos para fora", situações traumáticas de
outras encarnações, em uma tentativa de nos limparmos, de irmos retornando à
lembrança de nossa pureza original e, para isso, necessitamos nos libertar de tudo o
que adquirimos enquanto aqui na Terra e essas situações, que jazem escondidas
dentro do Inconsciente, necessitam ser, então, eliminadas. Uma outra maneira disso
acontecer é, ou nos parece mais difícil, é procurarmos nos manter sintonizados com
Deus e o nosso Deus interior o tempo todo, como ensinam os Grandes Mestres
orientais.
Os sintomas são ruins, mas a intenção é boa, é benéfica, desde que o
terapeuta colabore com ele e auxilie os Mentores na abertura do Inconsciente das
pessoas para que ocorra essa drenagem, e é isso o que faz a Investigação do
Inconsciente pelo Método ABPR. As situações traumáticas, as nossas dores do
passado, o que precisamos eliminar de dentro do nosso Inconsciente, são
escolhidas pelos Seres Espirituais, nós somos seus auxiliares, desde que tenhamos
uma verdadeira humildade, um desapego necessário para obedecê-los e uma
corajosa submissão para ocuparmos esse lugar.
Os medicamentos para baixar a adrenalina e aumentar a serotonina dão uma
falsa sensação de melhora, mas as situações traumáticas permanecem lá dentro do
Inconsciente querendo sair, por isso as pessoas melhoram com os tratamentos
químicos, mas não sentem-se verdadeiramente bem. Todos nós trazemos traumas,
medos, tristezas, dores em nosso Inconsciente, de outros séculos, e isso está lá
dentro, escondido, são “impurezas” que necessitam ser eliminadas para que
possamos ir nos “limpando” disso. Quando chega o momento de nos libertarmos
dessas situações, elas começam a aproximar-se da linha divisória que separa o
Inconsciente do Consciente, querendo aflorar, buscando sair lá de dentro, para nos
libertarmos delas. A pessoa começa, então, a sentir os sintomas que estão
querendo sair, como o medo, a angústia, a tristeza, a solidão, a dor física e a isso
diagnostica-se com o nome de Fobia, Transtorno do Pânico, Depressão severa e,
também, é a origem de muitas Dores físicas crônicas sem diagnóstico firmado e sem
um tratamento realmente convincente, como a Fibromialgia, por exemplo. Chama-se
de “doença” uma tentativa de limpeza do nosso Inconsciente e usam-se
medicamentos que apenas paliam, mas mantém as situações lá dentro, ao invés de
abrir um espaço para que elas saiam e tudo possa ser resolvido, em geral,
rapidamente, sem medicamentos.
As pessoas que sentem esses sintomas estão tendo a oportunidade de
poderem, finalmente, libertar-se dessas situações traumáticas, desses medos,
dessas angústias, dessas dores, mas, para que isso aconteça, é necessário que
profissionais sérios, competentes e responsáveis, humildes, obedientes e
submissos, colaborem nessa abertura do seu Inconsciente e permitam que elas
saiam lá de dentro, que sejam exoneradas. As pessoas sofredoras das Fobias, do
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Pânico, da Depressão severa, das Dores crônicas, etc., podem aproveitar a


oportunidade para libertarem-se dessas situações do seu passado, não com
medicamentos químicos caridosos, generosos, mas apenas paliativos, e sim com a
exoneração do material psicopatogênico que quer sair. O Espírito quer libertar-se
daquilo, nós auxiliamos, somos seus aliados, e o ajudamos a fazer essa cura, de
uma maneira simples, rápida e maravilhosa, embora seja uma ajuda caridosa, um
alívio, a Cura Verdadeira é a volta do Filho ao Pai, o retorno à lembrança da nossa
Pureza, apenas o Puro fica São. Vamos nos curando das dores físicas e
psicológicas advindas da imersão nas ilusões da vida na Terra, até, um dia, nos
curarmos realmente, irmos expandindo a nossa consciência (grau de compreensão
e entendimento), nos reintegrando, gradativamente, ao Divino para, um dia, Nele
nos diluirmos (A volta do Filho Pródigo).
Os psicólogos e os psiquiatras, por não lidarem com a Reencarnação,
herança da concepção católica não-reencarnacionista pós 2º Concílio de
Constantinopla, iniciam uma busca, geralmente infrutífera, de onde vêm esses
sintomas, na infância ou no passado recente do seu paciente, e o tratamento é
constituído de sessões de terapia, de técnicas específicas e de medicamentos
químicos, que, frequentemente, aliviam os sintomas, melhoram a vida das pessoas,
mas, dificilmente, promovem uma cura real. Tudo aquilo continua lá dentro,
querendo sair, mas não consegue sozinho, necessita que alguém ajude a abrir a
porta do porão para que possam sair. A Fé verdadeira, a entrega de sua vontade à
Deus, o Religamento verdadeiro através do coração, pode promover isso, mas ainda
é inacessível para a maioria das pessoas, então são necessárias as Sessões de
Investigação do Inconsciente para que seus Mentores façam o que elas poderiam
fazer sozinhas.
Muitas vezes, os pesadelos são recordações espontâneas mas, no momento
crítico da situação, a pessoa acorda sobressaltada, acreditando que foi um sonho
ruim, mas não foi, e é o que, muitas vezes, irá aparecer nas Sessões de
Investigação do Inconsciente. Só que aí, a recordação sobrepujará o momento
crítico e, no nosso Método, irá estender-se até a recordação alcançar o Ponto Ótimo
e aí termina a Investigação, ou surge outra encarnação e repete-se o procedimento.
Então, os sintomas são ruins mas a intenção é boa, e nós colaboramos com
essa intenção, abrimos uma frestinha para esse material poder sair lá de dentro. É
uma cura de resíduos de outras encarnações, e podemos aproveitar essa atual
encarnação para promover essa exoneração ou deixar para alguma outra, quando
repetir-se-á a mesma tentativa do nosso Espírito de libertar-se desse material.

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A CONVERSA PÓS-INVESTIGAÇÃO DO INCONSCIENTE

Após a Investigação, quando a pessoa está retornando da recordação


de sua vivência no Plano Astral (período inter-vidas), quando já recordou sua
chegada ao Ponto Ótimo, é o momento de encerrar-se a Sessão com chave de ouro
ou estragar tudo. Como encerrar com chave de ouro ou estragar todo o trabalho que
os Mentores tiveram na “Sessão de Telão na Terra”? Vamos ver.

1. O encerramento com chave de ouro: a pessoa está ali, deitada, retornando


devagarinho de onde ficou agora sintonizada, no Ponto Ótimo, já falamos para ela
que se vier mais alguma coisa em sua mente, uma outra vida, uma outra época, ou
aí no Mundo Espiritual, ou se teus Mentores quiserem te transmitir alguma
Orientação, uma Instrução, para sua vida atual, me conta... Ela ficou mais um tempo
quieta, nós ficamos observando, em silêncio, depois de um tempo perguntamos
baixinho como ela está se sentindo... Nos diz que está bem. Está claro, tem Luz?
Sim. A sua expressão do rosto reflete uma grande tranquilidade, seu corpo está
relaxado, os braços e as pernas soltas, nem se mexe, parece até estar dormindo,
vamos dizendo a ela que então pode ir voltando, mexendo as mãos, os pés, abrindo
os olhos, retornando... Ela vai voltando, nós estamos ali ao seu lado, com uma
expressão tranquila, em silêncio, colocamos a mão suavemente em seu braço ou no
ombro, com extremo respeito, ela vai abrindo os olhos, tentando perceber onde está,
nos olha, estamos ali, somos um amigo espiritual, o auxiliar dos seus Mentores, ela
sorri para nós, estamos com uma expressão simpática, sem fazer uma festa, sem
soltar foguetes, sem gritos de comemoração, sem abraços efusivos, nada de
Parabéééns!!!, e sem atropelá-la com nossa fala egóica e de “dono (a) da verdade,”
de “sabe-tudo”, com interpretações, com um psicologês, nós, simplesmente,
perguntamos baixinho: “Tudo bem?” Ela faz que sim com a cabeça (às vezes nem
consegue ainda falar), “Quer uma aguinha?” Ela diz que sim ou não. “Quer ir ao
banheiro” Sim ou não. Estamos ali na sala de atendimento, nós, a pessoa e quem
mais? Os seus Mentores! Eles não foram embora! Querem que seu (sua) discípulo
(a) entenda o que quiseram lhe transmitir, por que escolheram essa (s) vida (s) entre
tantas outras, por que essa (s) vida (s) passada (s) nesse momento de sua vida, o
que tem a ver com ela, que características de personalidade, tendências de
sentimentos, hábitos, posturas, etc. ainda apresenta hoje em dia (Reforma Íntima)
e/ou qual a causa daquela Fobia, do Pânico, da Depressão, daquelas Dores físicas
que não curam com nenhum tratamento. Enfim, Eles trouxeram seu (sua) discípulo
(a) até nosso consultório, por confiarem em nós, entregaram com convicção para
nós, dirigiram todo o processo de recordação, direcionaram a recordação para a (s)
vida (s) passada (s) que entenderam era (m) a (s) mais importante (s), esperavam
que levássemos a recordação, em cada vida passada até o Ponto Ótimo, fizemos
isso, Eles estão satisfeitos conosco, fomos bons auxiliares, demonstramos
humildade, obediência e submissão, está chegando o final da Sessão, hora da
Conversa Pós-Investigação, não vamos estragar tudo agora, certo? Perguntamos:
“E o que você entendeu que seus Mentores quiseram lhe transmitir?”, em voz baixa,
simpática, e a pessoa começa a tentar coordenar as palavras, a entender o que lhe
mostraram. Depois que ela fala um tempo, amorosamente: “E o que isso tem a ver
com você hoje?”. Estão começando a cair as fichas... Depois que demonstra que
está entendendo bem, “E aquela outra vida, que você era aquele (a)...”? Sem dizer
como era, sem se estender, apenas uma leve insinuação. Ela vai falando daquela
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vida... “E daí vem o medo que eu sinto...” Ou: “Por isso que tenho esse medo de
lugares fechados...” Ou: “E eu ainda sou como era lá...” Os seus Mentores ali ao
lado, lhe intuindo, a pessoa entendendo a origem dos medos, da tristeza, das dores,
entendendo há quanto tempo é assim como é hoje, nós lhe ajudando quando
necessário, os Mentores de olho em nós para não atrapalharmos o seu trabalho, que
ainda está acontecendo, a Investigação acabou mas a Conversa Pós-Investigação,
o fecho de ouro, ainda não. Ao mesmo tempo, ficamos observando para a
possibilidade da pessoa começar a ir para outra vida, referindo cansaço, tristeza,
começando a chorar, ficando ansiosa, impaciente ou irritada, a sentir frio, calor, ir
mudando a sua expressão do rosto e, se começamos a desconfiar que ela pode
estar indo para outra encarnação, dizemos para ela fechar os olhos (se ainda estiver
deitada) para relaxar mais um pouquinho, para deitar de novo (se está sentada) para
relaxar um pouquinho, temos tempo, é para ela ficar melhor ainda, pedimos para
deitar de novo (se já levantou ou está sentada na poltrona à nossa frente) para
relaxar mais um pouquinho, temos tempo... Se a música está tocando, deixamos, se
já terminou ou desligamos, não ligamos novamente. A pessoa não deve suspeitar de
que estamos querendo ver se ela não está recordando algo novamente, a Sessão já
acabou, ela dificilmente vai querer tudo de novo. E ficamos, ali, em silêncio,
observando. Se ela refere ou demonstra estar indo para outra vida, é nova
Investigação até o Ponto Ótimo. Se foi alarme falso, ela fica ali, tranquila, depois de
um tempo perguntamos como está? Está bem. Está claro, tem Luz? Sim. Não é
suficiente, pode ser que esteja flutuando no Astral intermediário ou no fundo de uma
água... perguntamos algo como: E como é esse lugar? Se ela fala que não vê nada,
ou que está sozinha ou demonstra um sentimento, ansiedade, medo, etc.,
estávamos certos, ela foi para outra situação, e a Sessão deve ser retomada, é uma
nova Investigação até o Ponto Ótimo. Se ela fala do Plano Astral, as pessoas, o
jardim ou trabalhando em um hospital do Astral, ou seja, está lá em cima, foi alarme
falso. Ou pode estar conversando com seus Mentores e Eles estarem lhe intuindo
mais algumas coisas, mais aprendizados, mais lições, se não, está tudo bem, pode
ir te mexendo, as mãos, os pés, abrindo os olhos... e um novo acolhimento.
Conversamos mais um pouco, ela vai no banheiro, marca ou confirma o próximo
encontro, ainda estamos cuidando para ver se não surge nenhum sinal de que
possa estar indo para outra vida, até dirigir-se à porta, nós acompanhando-a, nos
despedindo, mas ainda de olho. Se está tudo bem, terminou. Se desconfiarmos
novamente, quem sabe mais uma relaxadinha... pra ficar melhor ainda... E observar,
se necessário atuar.

2. Como estragar tudo? Fazendo o contrário disso. Atropelando a pessoa logo que
termina a Sessão, querer que ela fale quando ainda está chegando lá do Mundo
Espiritual (e algumas vezes recebeu um Tratamento ao final da Sessão – nesse
caso permanecemos em absoluto silêncio e reverência até o seu final), está
acoplando, voltando para seu corpo, os seus Mentores prontos para começarem a
lhe intuir o que quiseram mostrar, ensinar, esclarecer, e nós... atropelamos! Porque
você viu isso, viu aquilo, seus Mentores quiseram lhe ensinar isso, aquilo, você era
assim, assado, e ainda é hoje em dia, sua Fobia foi daquele lugar fechado, o Pânico
do enforcamento, a Depressão, você tem de mudar isso, mudar aquilo, sua proposta
de Reforma Íntima é essa e mais essa, e assim vamos, nos achando o máximo
pagando o maior mico perante os seus Mentores que estão tentando fechar os
ouvidos do seu (sua) discípulo (a), já que não conseguem fechar a nossa boca. A
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pessoa atordoada, nem escuta o que dizemos, está voltando do Plano Astral,
tentando se situar aqui na Terra e nós blá-blá-blá-blá, cheios de razão, sabemos
tudo, somos perfeitos, o último biscoito do pacote, o gás da Coca. Estragamos tudo
e estamos nos achando, como diria Roberto Carlos, “O cara!”. A pessoa sorri sem
jeito, os Mentores pensando que se enganaram conosco, que precisam encontrar
um psicoterapeuta reencarnacionista em que possam realmente confiar, vão ver lá
em Profissionais no Portal da ABPR alguém que realmente pratique o que fala, que
esteja mesmo desenvolvendo a humildade, aprendendo a obedecer, querendo ser
submisso à Eles, reintegrar o seu ego. Aí o nosso consultório começa a esvaziar,
chegam poucas pessoas, as investigações do inconsciente começam a não dar
certo, até parece que os Mentores das pessoas não estão mais encaminhando
pessoas para nós... por que será? Escolheram um outro psicoterapeuta, mais
humilde, mais obediente, mais submisso.

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REENCARNAÇÃO E INVESTIGAÇÃO DO INCONSCIENTE

Até a pouco tempo atrás, a noção de Reencarnação era, exclusivamente,


ligada às Religiões que lidam com esse conceito, em nosso meio, principalmente, a
religião Espírita. Mas a partir do momento em que inúmeros profissionais de cura,
em todo o mundo, e entre eles, médicos, psicólogos, psiquiatras e terapeutas em
geral, passaram a utilizar a Terapia de Regressão a Vidas Passadas, começou a
perceber-se que a Reencarnação não precisava mais permanecer apenas como um
assunto religioso e podia ser integrada à Psicologia oficial (dessa vida apenas) e à
Psiquiatria oficial (do cérebro). Isso porque nas Sessões de Investigação do
Inconsciente, os profissionais descobriram que a nossa personalidade, que
demonstramos desde a infância, não se forma aí, ela já é nossa, é a personalidade
que viemos trazendo de nossas encarnações passadas e foram entendendo,
também, que muitos conflitos entre pais e filhos, entre irmãos, e inúmeras vezes,
entre pessoas que vão se encontrando durante a "vida", na sua família, como casais,
amigos, inimigos e outros tipos de relações interpessoais, são apenas a continuação
de antigos relacionamentos, de séculos atrás (embora no nosso Método isso seja
bem pouco frequente).
Os terapeutas que utilizam a Investigação do Inconsciente, estão encontrando
a causa dos problemas das pessoas em outras encarnações, e isso está ocorrendo
em vários países, em milhares de pessoas, e então a Psicologia e a Psiquiatria não
precisam mais esconder a cabeça sob a terra e dizer que isso não existe, que são
meras fantasias, alucinações, desejos de frustrações inconscientes, etc. É preciso
que o meio oficial revele um maior senso de espírito científico para dispor-se a
pesquisar o que as Investigações do Inconsciente estão revelando. E, se isso for
feito de um modo não preconceituoso, com suficiente abertura para o que está
surgindo, está delineando-se a maior revolução na história da Psicologia desde
Freud, pois o mestre vienense investigou o Inconsciente, que permaneceu limitado
ao início dessa "vida", e as Investigações estão mostrando que o Inconsciente vai
muito mais para trás, até os limites do infinito. Estamos passando da fase de tratar
os conflitos entre as nossas personas (ilusão da individualidade) para lembrarmos
da nossa ligação absoluta com o Divino, sermos Um só.
As descrições da natureza, das cidades, dos hospitais, das escolas, no Plano
Astral, estão mostrando que é verdade o que os livros psicografados da religião
Espírita vêm informando há tantas décadas. E mais, essas informações ganham em
credibilidade, pois estão vindo de pessoas encarnadas, apenas sob relaxamento.
Isso faz com que a maior parte dos dogmas e diretrizes do Espiritismo, antes apenas
consideradas no âmbito religioso, com os espíritas acreditando nelas e os não-
espíritas negando-as, torna-se agora uma questão muito mais ampla, adentrando na
área psicoterápica. Evidentemente, deve-se esperar muito combate e descrença
com essa nova Psicoterapia, reencarnacionista, pois ela trabalha com pilares muito
diversos dos convencionais, quais sejam: a finalidade e o aproveitamento da
encarnação, a Personalidade Congênita, a libertação do comando do ego sobre nós,
as relações cármicas, a emersão eventual de personalidades nossas de
encarnações passadas ("esquizofrenia", "paranoia", “transtorno bipolar”, “transtorno
obsessivo-compulsivo”, etc.), a ação de personalidades desencarnadas sobre nós
(Obsessores), etc.
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Como se percebe, essa é uma maneira muito diferente e profunda de lidar


com os problemas, dificuldades e psicopatologias das pessoas, um modo totalmente
diverso do tradicional, que trabalha apenas com a vida atual e tenta encontrar nela
as explicações e as origens dos desequilíbrios dos seus pacientes, e acredita
apenas no que o estreito espectro visual humano alcança. Os médicos, os
psicólogos e demais psicoterapeutas que acreditam na Reencarnação, não precisam
mais investigar as pessoas apenas desde a sua infância, como se as coisas aí
começassem. A veracidade da Reencarnação e as descobertas que vão surgindo
nas Sessões de Investigação do Inconsciente, ultrapassam os limites do que era
considerado um assunto espiritual e não devem mais ser vistas pelos profissionais
de cura como questões "religiosas", e, sim, como assuntos referentes à Ciência, ou
melhor dito, ao futuro dela.
O próximo Milênio está chegando para desvendar os mistérios e os
fenômenos ocultos e, ao seu tempo, tudo isso será integrado ao conhecimento
humano e aí se verá que o que começou como Religião, na verdade, é Ciência, é
Ordem, é Ética, lida com as coisas "invisíveis", que, aliás, em breve, não serão mais
invisíveis, pois o avanço da Ciência atingirá a evolução necessária para adentrar
esses campos. E, então, irá implantar-se uma nova Medicina, uma nova Psicologia e
uma nova Psiquiatria. Por enquanto ainda somos ignorados, combatidos ou
ridicularizados, mas sempre foi assim na história da evolução humana.

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INVESTIGAÇÃO DO INCONSCIENTE EM CRIANÇAS

A Investigação em crianças pode ser feita de duas maneiras:

1. Vivencial – Nesse caso, dependendo da idade e da disposição da


criança, pode ser feita da maneira tradicional, ou seja, deitada, com a mãe ou o pai
presente, ou algum familiar em quem ela confie e com o qual sinta segurança (acima
de 8-10 anos, em média), pode ser feita sentada numa cadeirinha numa mesinha
com papéis e lápis de cor (Investigação do Inconsciente com desenho) ou sentada
no chão com o terapeuta (entre 5 e 8 anos, em média). A maneira do procedimento
deve adaptar-se à criança, a sua idade, disposição, da maneira como seja melhor
para ela, mas a técnica é sempre a mesma, ou seja, a recordação deve terminar
quando ela relatou que subiu para o Mundo Espiritual naquela ocasião, até afirmar
que está sentindo-se muito bem. A criança, geralmente, chega em sua recordação a
um Ponto Ótimo lúdico, com isso desliga-se da situação traumática à qual estava
sintonizada e de onde vinha o medo, a fobia, o pânico, a tristeza, o sentimento de
rejeição, a timidez, a asma, etc.

2. À distância (IINP) – Investigação feita com ela ausente, através de sua


mãe, o seu pai, algum familiar da criança ou alguém da nossa Escola. Nesse caso
pedimos autorização para os seus Mentores Espirituais para que seja feita essa
recordação e desligamento do passado. A técnica e o final da recordação é sempre
pelo Método ABPR.

Na Investigação vivencial, o terapeuta, após alguns encontros, cativar a


criança, colocá-la à vontade, na Sessão, sem pressa, com amorosidade, pode falar
palavras como: Fulano (a), quer me contar uma história como se fosse de uma outra
vida, de uma outra época, numa época antiga...” e aguarda... ou: “Fulano (a), quer
desenhar? Vamos sentar aqui... quer fazer um desenho? De uma outra pessoa...
numa outra época...” Ou, simplesmente perguntar se quer desenhar alguma coisa...
Se ela perguntar o que? O que quiser... (os seus Mentores estão ali).
A Investigação do Inconsciente em crianças é realizada em casos de timidez
extrema, medos, fobia, pânico, tristeza, tendência de magoar-se facilmente, de
sentir-se rejeitada, em casos de asma, de enxaqueca ou outras doenças ou
transtornos de tendência crônica que ela apresente. Mas, além disso, visa também,
se ocorrer, surgir o aspecto consciencial (Investigação do Inconsciente para a
Psicoterapia Reencarnacionista), pois é muito importante para os pais da criança
saberem algumas características congênitas de sua personalidade que ela já
apresentava nas encarnações acessadas, como uma forte tendência de magoar-se,
de sentir-se rejeitada, de isolar-se, de sentir raiva, de ser autoritária, de achar-se
menos que os outros, de insegurança, de beber, fumar, etc., e outras informações a
respeito dela que os Mentores queiram mostrar. Essas conversas não são feitas
com a criança ou com ela presente, devem ser realizadas com seus pais ou
responsáveis, em uma consulta dedicada a isso.
A Investigação do Inconsciente em crianças não é rica em detalhes como na
Investigação em adolescentes ou adultos, e pode durar 20-30 minutos e ela não
querer mais ver ou falar nada. O terapeuta deve tentar que a recordação continue
até ela chegar ao Mundo Espiritual que, geralmente, a criança fala que é o “céu”. A
criança é muito direta, fala de situações do passado de forma mais tranquila do que
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numa Sessão de Investigação em pessoas mais velhas e não refere sofrimento. O


Mundo Espiritual faz com que ela recorde de traumas, desligue-se deles, mas sem
sofrer vendo essas situações. Ao recordar que chegou no Mundo Espiritual, ela é
muito lúdica, fala em Deus, em Jesus, em Anjinhos, de uma maneira muito simples.
Algumas vezes, o terapeuta pode sentir a necessidade de realizar uma
Investigações do Inconsciente na mãe ou no pai da criança para colaborar numa
situação familiar, mas, como sempre, deve imperar a Ética da Investigação do
Inconsciente pelo Método ABPR, com os Mentores dirigindo totalmente a
Investigação, mostrando o que deve ser evidenciado, e nunca incentivarmos o
reconhecimento de pessoas no passado. Muitas vezes, o Tratamento estende-se
para o pai, para a mãe, para o casal ou para a família.

INVESTIGAÇÃO DO INCONSCIENTE NÃO-PESSOAL (IINP)


Pode-se realizar uma Investigação do Inconsciente Não-Pessoal em uma
pessoa que esteja impossibilitada de comparecer ao consultório, que resida em
outro país, que esteja doente ou hospitalizada, que seja usuária de substâncias e
não quer vir a tratamento, que não consiga regredir por inquietude ou impaciência ou
não consiga abrir mão do comando, que tenha um medo inconsciente de ver o seu
passado e outros motivos.
A Investigação do Inconsciente Não-Pessoal é feita com o auxílio de um
familiar que tenha uma boa afinidade com a pessoa, ou algum amigo (a), algum (a)
colega, ou alguém de nossa Escola. Pede-se autorização aos Mentores Espirituais
da pessoa que queremos ajudar, iniciamos a Investigação pelo Método ABPR: o
relaxamento do corpo físico e a elevação da frequência, sem conduzirmos a
recordação. Quando a pessoa que está realizando a Investigação do Inconsciente
Não Presencial começa a relatar o que acessou, o procedimento é similar à
Investigação vivencial.
Mas é importante que fique claro que a IINP nunca é superior à Investigação
vivencial no aspecto consciencial e o seu uso nunca deverá generalizar-se, pois o
ideal é que a própria pessoa vivencie o seu passado, recorde ela mesmo o que lá
aconteceu, a sua chegada ao Plano Astral, o que lá aprendeu, do que lá se
arrependeu, o que entendeu, etc. A Investigação do Inconsciente Não Presencial é
apenas para casos em que a Investigação vivencial não seja possível. Com a
banalização da IINP, corre-se o risco do psicoterapeuta ficar preguiçoso, não
esforçar-se devidamente na utilização das Táticas para a Investigação do
Inconsciente, desistir facilmente se a Investigação de uma pessoa não avança, ao
menor sinal de que uma Investigação vai demorar, ou que a pessoa demonstre uma
dificuldade ou bloqueio para regredir, já decida que ela não regride e indique a IINP.
Outro risco da banalização da Investigação do Inconsciente Não Presencial é abusar
das pessoas que se prestam a colaborar com esse procedimento.
Pode-se questionar a utilização da IINP, se isso não significaria que o Mundo
Espiritual entende que não existe o merecimento, não está na hora, etc., se isso não
seria uma infração à Lei do Esquecimento? Pelo Método ABPR, os Mentores
sempre aproveitarão a oportunidade para revelar algo, para melhorar ou curar um
sintoma, para transmitir um ensinamento, etc., embora saibamos que, algumas
vezes, uma Investigação do Inconsciente (vivencial ou IINP) pode ser comandada
por um Espírito obsessor, pelo animismo do terapeuta ou pelo animismo da pessoa,
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por isso é importante sempre seguirmos a Ética, como é ensinada no Curso de


Formação, ela é a salvaguarda para que a Investigação seja comandada pelos
Mentores da pessoa. Como diferenciar quem está comandando a Investigação os
alunos aprenderão durante o Curso.

Existem dois tipos de Investigação do Inconsciente Não-Pessoal:

1. Investigação do Inconsciente Não-Pessoal com a pessoa presente

Nesse caso, a pessoa que não conseguiu acessar (por características de


personalidade, por um bloqueio inconsciente, por características do psicoterapeuta,
por esse não passar credibilidade, ser muito agitado, muito amador, muito
adolescente, pelo ambiente, etc. (mais adiante no Curso os alunos estudarão os
Cuidados para a Investigação) ou que apresenta alguma contraindicação física para
isso, estará presente, sentada em um sofá, há 1 ou 2 metros da pessoa que irá, se
for autorizado pelos seus Mentores, entrar em sua memória e acessar uma ou mais
situações passadas suas, para o entendimento e o desligamento do que for decidido
por Eles. Ela deve ser orientada a ir antes ao banheiro e desligar seu aparelho
celular (o mesmo para a pessoa que irá realizar o procedimento) e permanecer em
absoluto silêncio durante toda a Sessão. Se a Investigação é feita em nosso
consultório, com apenas essas duas pessoas presentes, e a pessoa que está
recebendo o benefício der sinais de que está acessando seu Inconsciente, o ideal é
que o procedimento prossiga nela. Mas, antes disso, verificar se é isso mesmo, se
está recordando mesmo, se não é apenas emoção ou obsessão espiritual.
Outro aspecto importante a considerar é que pode acontecer do Consciente
ou o Inconsciente da pessoa que está recebendo o benefício interferir na recordação
da que está deitada acessando o Inconsciente por ela. Nesse caso, deve-se agir
com mais energia, incentivar mais a recordação, usando as Táticas adequadas para
isso.
Ao final da Sessão, deve-se proceder a Conversa Pós-Investigação, cuidando
para que a pessoa que trabalhou não infrinja a Lei do Esquecimento, falando de
coisas a mais do que não havia referido durante a Investigação do Inconsciente,
principalmente de identificação de pessoas, e cuidando para que a ansiedade da
pessoa beneficiada não atrapalhe a conversa. Devemos manter a calma e o
comando para que a conversa flua como deve ser, como um conteúdo
psicoterapêutico, evitando falatório inconsequente entre ambas (principalmente se
for um parente ou amigo (a) indicado pela pessoa para fazer a Investigação do
Inconsciente Não-Pessoal; se for um colega nosso que está colaborando, esse risco
é minimizado.

2. Investigação do inconsciente Não-Pessoal com a pessoa ausente

Esse tipo de Investigação ocorre quando a pessoa a ser beneficiada reside


em um lugar distante ou não tem condições de comparecer à Sessão ou não
acredita em Reencarnação, mas solicita ou pede para alguém solicitar Investigações
do Inconsciente Não-Pessoal para si ou está internada em um hospital ou presa em
um presídio e não pode realizar Investigações vivencialmente, ou é alcoolista ou tem
adição à drogas e recusa-se a realizar tratamentos convencionais, mas solicita ou

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pede para alguém solicitar Sessões de Investigação do Inconsciente Não-Pessoal


para ela.
O benefício nesse caso é, principalmente, o do desligamento, pois o benefício
consciencial é prejudicado, mesmo que a pessoa seja informada do que foi
acessado, onde ela estava sintonizada, como foram as vidas passadas
disponibilizadas pelos seus Mentores, etc.
As IINPs, realizadas pelos Grupos do Departamento de IINP da ABPR, devem
oportunizar o número de Sessões necessárias para a pessoa solicitante, e não
apenas uma IINP, por isso, os nomes devem ser mantidos sempre na listagem de
possíveis beneficiados. O ideal é que todas sejam gravadas e enviadas para a
pessoa solicitante juntamente com um e-mail informando detalhes da IINP, e que
seja mantida uma comunicação, visando acompanhar o caso, a sua melhoria ou
não, a resolução do problema ou não. Devemos evitar que as IINPs através do
Portal ABPR sejam apenas um alívio provisório sem a continuação necessária. Cada
Grupo de IINP deve ter uma ou mais pessoas encarregadas dessa comunicação
permanente.

A ÉTICA NA INVESTIGAÇÃO DO INCONSCIENTE NÃO-PESSOAL

Do mesmo modo que na Investigação Vivencial, em que o comando deve ser,


obrigatoriamente, dos Mentores Espirituais, na Investigação do Inconsciente Não-
Pessoal deve acontecer a mesma coisa. Preocupados com a generalização da IINP
nos Cursos e nos consultórios, temerosos com a banalização dessa alternativa à
Investigação vivencial (pois é isso que a Investigação do Inconsciente Não-Pessoal
deve ser, uma alternativa, nunca um procedimento preferencial) elaboramos as
Normas Éticas com os critérios que devem nortear a Investigação do Inconsciente
Não-Pessoal. São eles:

COM AUTORIZAÇÃO DA PESSOA OU DOS PAIS (CRIANÇAS)

* Em crianças – Deve haver o pedido e a autorização verbal dos pais ou dos


responsáveis pela criança, quando é ainda muito pequena para submeter-se a uma
Sessão de Investigação do Inconsciente ou quando os pais não querem que ela se
submeta a esse procedimento. É realizada:

a) No consultório do psicoterapeuta reencarnacionista em um dos pais ou outro


familiar ou alguma pessoa indicada por eles ou indicada por nós.
b) Em uma aula do Curso de Formação.

* Em adolescentes e adultos – Deve haver o pedido e a autorização verbal da


pessoa. A Investigação do Inconsciente Não-Pessoal pode ser realizada por um
psicoterapeuta reencarnacionista em seu consultório ou em uma aula do Curso de
Formação, sendo necessário uma pessoa para deitar e realizar a Investigação e um
psicoterapeuta reencarnacionista para auxiliar os Mentores. Também pode ser feita
em um Grupo gratuito de IINP, através de um encaminhamento de um pedido pelo
Portal ABPR – Atendimento – Investigação do Inconsciente Não-Pessoal (IINP). São
Investigações indicadas para:

a) Pessoas que residem em cidades, estados ou países onde não existam


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psicoterapeutas reencarnacionistas
b) Pessoas incapacitadas de passar por uma Sessão de Investigação do
Inconsciente por apresentarem alguma deficiência física ou mental, estarem
hospitalizadas, em estado grave de saúde, em doentes terminais, etc.
c) Gestantes que apresentem algum impedimento à realização da Investigação
do Inconsciente
d) Pessoas que têm um bloqueio, consciente ou inconsciente, para acessar o
material do Inconsciente (neste caso uma pessoa realiza a Investigação por
ela, com o beneficiado presente ou ausente no local).

SEM AUTORIZAÇÃO DA PESSOA OU DOS PAIS (CRIANÇAS)

Quando não existe a vontade, o desejo e o pedido de uma pessoa de ser


beneficiada com uma Investigação do Inconsciente Não-Pessoal (IINP), é vedado a
um psicoterapeuta reencarnacionista realizar esse procedimento em seu consultório,
em sua casa, em um Centro Espírita ou em um Grupo de Investigação do
Inconsciente Não-Pessoal, por isso infringir a Ética na IINP. As exceções são os
casos de alcoolistas, drogadictos, em um estado mental que não lhes seja mais
possível ter o discernimento para autorizar ou não.
Existem casos em que a pessoa não autoriza, mas, em uma Sessão de
Investigação do Inconsciente em seu pai, em sua mãe ou outro familiar, os Mentores
daquela pessoa autorizam, permitindo o acesso ao seu passado, mas nunca
devemos solicitar que isso aconteça por ser uma infração à Lei do Esquecimento. Se
ocorrer, será naturalmente. Pode vir uma ou mais vidas da pessoa em Tratamento,
uma ou mais vidas de ambos ou intercalarem vidas de um e de outro.
Evidentemente, nunca devemos incentivar o reconhecimento por ser uma seríssima
infração cármica, se os Mentores assim o desejarem, pode ocorrer o
reconhecimento espontâneo.

INVESTIGAÇÃO DO INCONSCIENTE NÃO-PESSOAL APÓS INVESTIGAÇÃO


DO INCONSCIENTE VIVENCIAL

Nos casos em que a pessoa relata, na vida passada que acessou, uma outra
pessoa que foi importante em seu relato, que lá tinha muita raiva dela ou ficou só ou
sentindo-se abandonada ou que essa pessoa morreu e foi para o Umbral, etc.,
podemos, após a pessoa em atendimento chegar ao Ponto Ótimo, falar-lhe (sem
induzir uma IINP para aquela pessoa), sem parecer que estamos querendo que nos
conte, como se estivéssemos pensando em voz alta (falando baixinho...), “Aquele
homem (mulher) ficou lá na Terra...”, “ Aquele homem (ou mulher ou filho ou marido
ou esposa, etc.) ficou triste com sua morte (ou sentia raiva de você ou ficou
sentindo-se abandonado (a) ou foi para o Umbral, etc.)...” Isso deve ser dito não de
maneira questionativa, impositiva, pois a pessoa poderá, sob esse aparente
comando, acessar a situação e nos relatar e isso não era da vontade dos Mentores.
Os Seres Espirituais superiores respeitam totalmente o Livre Arbítrio, então se o
terapeuta conduzir a Investigação para algo, mesmo não sendo autorizado ou
desejado pelos Mentores, isso poderá acontecer.

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Deve ser dito como se estivéssemos falando aquilo de maneira


aparentemente casual, perguntar sem perguntar... Se o Mentor daquela outra
pessoa autorizar, a pessoa (lá no Ponto Ótimo) entrará na memória dela e começará
a recordar o que aconteceu com ela depois, e então, devemos levar a recordação
até o Ponto Ótimo. É uma IINP, uma maneira de beneficiar outra pessoa à distância.
Dessa maneira em uma Sessão de Investigação do Inconsciente, duas pessoas
serão beneficiadas pelo desligamento.
Mas, se após falarmos, a pessoa permanecer em silêncio ou disser que não
sabe, não devemos insistir, senão estaremos infringindo a Lei do Esquecimento,
com as graves consequências disso para a pessoa que está em atendimento e para
nós. Um exemplo: uma pessoa recordou que morreu e subiu para o Mundo Espiritual
e, depois de um tempo lá em cima, quando já estava muito bem, referiu que a sua
filha lá na Terra estava com muita raiva dele. Foi “perguntado sem perguntar”, “Pois
é... ela ficou... lá na Terra... sentindo raiva...”. Ele entrou na memória dela e
começou a contar como foi o final da vida dela, que ela morreu, foi para o Umbral
com muita raiva, depois de muito tempo foi resgatada, subiu para o Mundo
Espiritual, lá chegou ainda com raiva, queria agredi-lo, mas depois, com o tempo,
com tratamento e estudo, foi acalmando-se, vendo as coisas de maneira diferente,
começando a aproximar-se dele, até que depois de um tempo, estavam se dando
muito bem, com bastante carinho entre eles. Como ambos estavam muito bem, a
Sessão foi sendo encerrada. Após o retorno, ele referiu que aquela filha era hoje a
sua ex-esposa, que sente muita raiva dele. Na próxima consulta, questionado como
ele estava e se havia encontrado a sua ex-esposa, sua resposta foi que estava
sentindo-se muito bem e ela estava muito mais calma e muito melhor com ele. Ou
seja, ambos foram beneficiados com aquela Investigação: ele, vivencialmente, ela à
distância.
Atenção: não provocar Investigação do Inconsciente Não-Pessoal após
Investigação vivencial como regra geral, pois isso é uma infração à Ética, uma
interferência do terapeuta no comando dos Mentores. Esse procedimento ocorre de
vez em quando e notamos quando os Mentores querem que alguém seja
beneficiado à distância, pois a pessoa que está em atendimento começa a falar
espontaneamente de alguém que ficou lá na Terra ou alguém que estava encarnado
e foi para o Umbral, etc. É a “dica” para “perguntarmos sem perguntar” sobre aquela
pessoa.

O FUNCIONAMENTO DOS GRUPOS DE INVESTIGAÇÃO DO


INCONSCIENTE NÃO-PESSOAL

Os Grupos de Investigação do Inconsciente Não-Pessoal devem reunir-se em


dias pré-estabelecidos, em horário rigidamente respeitado e sempre no mesmo
local. Os membros dos Grupos de IINP devem, obrigatoriamente, ser alunos ou
psicoterapeutas reencarnacionistas da nossa Escola e sócios da ABPR, sendo
proibido pessoas que não se enquadram nesses critérios atuarem em um Grupo. Em
caso de mudança de local do Grupo, na 1ª reunião não deve ocorrer Sessões de
Investigação do Inconsciente Não-Pessoal, e sim um trabalho de concentração e
sintonia com o Mundo Espiritual, para que seja preparado o ambiente. O mesmo no
caso da 1ª reunião de um Grupo novo de Investigação do Inconsciente Não-Pessoal.

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Os Grupos não têm autorização do Mundo Espiritual para definirem quem vai
receber uma Investigação do Inconsciente Não-Pessoal e, sim, os nomes das
pessoas devem ser anotados em um Caderno ou em um computador (em uma pasta
específica para esse trabalho) e os Mentores decidirem quem vai receber esse
benefício.
A pessoa que vai servir de canal para as Investigações do Inconsciente, e quem
vai trabalhar como auxiliar dos Mentores, são escolhidos intuitivamente ou sob
indicação dos Seres Espirituais.
As reuniões são iniciadas com uma Oração de abertura, com a intenção de
estabelecer uma conexão do Grupo com o Mundo Espiritual, com os Irmãos de Luz
e com a Egrégora da Psicoterapia Reencarnacionista, pedindo à Eles a proteção e
as orientações necessárias para a realização da reunião.
Na sequência são citadas todas as solicitações enviadas para o Grupo de
Investigação do Inconsciente Não-Pessoal, com um breve histórico e um pequeno
resumo da queixa. É elaborada uma Ficha para cada caso solicitado, em que são
anotados os dados pessoais da pessoa, o seu nome, data de nascimento, idade,
endereço e o grau de relacionamento com o solicitante. Nessa Ficha serão anotadas
a síntese da (s) Investigação (ões) realizada (s) para aquela pessoa. É
recomendado que um ou mais membro (s) do Grupo assumam essa tarefa de
cadastro e controle dos casos. Um ou mais membro (s) do Grupo fica (m)
responsável (eis) por entrar em contato com o solicitante, enviar um resumo do que
foi encontrado e entendido, incluindo as orientações dos Mentores, e enviar o áudio
da Sessão de Investigação do Inconsciente pela internet. Deve manter contato
permanente com a pessoa solicitante para acompanhamento da evolução do caso.
O atendimento com IINPs pelos Grupos da ABPR oferecem um Tratamento e
não apenas uma Sessão de IINP, portanto cada pessoa deve ser vista como alguém
em Tratamento, deve ser acompanhada (por e-mail e/ou por telefone, por
WhatsApp, etc.) para ir sendo avaliada em sua evolução, se está melhorando ou não
do motivo que levou a procurar esse Atendimento, deve ir sendo aconselhada a
buscar outros procedimentos se não for evoluindo bem, a fazer Terapia, a buscar
atendimento espiritual gratuito em Centro, podem ser enviados textos da
Psicoterapia Reencarnacionista, enfim, todas as pessoas que buscam atendimento
pelos Grupos de IINP da ABPR estão em Tratamento e devem assim ser vistas. Os
nomes das pessoas devem permanecer sempre como possíveis beneficiárias de
uma IINP pois os Mentores podem decidir oportunizar a elas duas, três ou mais
Investigações. No momento em que um Mentor informar que já está encerrado esse
benefício, o nome pode ser retirado.

A leitura da Meditação do Manual de Investigação do Inconsciente:

1. Onde está escrito “Com os teus Amigos Espirituais”, lê-se: “Com os Amigos
Espirituais dos escolhidos de hoje”
2. Onde está escrito “E que te ajudem a encontrar no teu passado...”, lê-se: “E
que nos ajudem a encontrar no passado dos escolhidos de hoje...”
3. Onde está escrito “Fatos, situações, que você ainda esteja sintonizado, que
ainda estejam te afetando”, lê-se: “Fatos, situações, com as quais ainda
possa haver alguma sintonia”.
4. Onde está escrito “Para encontrarmos no teu passado”, lê-se: “Para
encontrarmos no passado dos escolhidos de hoje”.
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Pode-se solicitar para os Mentores a identificação de quem está recebendo o


benefício ou o Mundo Espiritual informar espontaneamente durante uma
Investigação, ao final dela ou ao final da Reunião, quem foi (foram) escolhido (s)
naquela Sessão.
Ao término, o Grupo conversa sobre as Investigações, aproveita a vibração
espiritual vigente para uma breve meditação, seguida de agradecimentos e uma
prece final, com o encerramento dos trabalhos.

OS MOTIVOS DESTAS DETERMINAÇÕES

O Mundo Espiritual deseja que os psicoterapeutas reencarnacionistas saibam


que sua preocupação em relação à Ética na Investigação do Inconsciente Não-
Pessoal visa, também, preservar os próprios terapeutas:

1. Para evitar cometer sérias infrações às Leis Divinas, principalmente a Lei do


Esquecimento, com prejuízos para si e para as pessoas envolvidas
(encarnadas ou desencarnadas), o que pode exigir séculos ou milênios para
serem corrigidas.

2. Para evitar que o animismo do terapeuta sobrepuje a sua humildade,


obediência e submissão, com o comando do seu ego, contrariando totalmente
a Diretriz que norteia a Investigação do Inconsciente na Psicoterapia
Reencarnacionista.

3. Para evitar que seres de pouca consciência assumam o comando das


Sessões de Investigação do Inconsciente, com consequências seríssimas
para o terapeuta e para as pessoas envolvidas.

A Investigação do Inconsciente Não-Pessoal deve seguir a mesma orientação


ética da Investigação do Inconsciente vivencial e, mesmo que não exista segurança
absoluta de que todas as IINPs são autorizadas e comandadas pelo Mundo
Espiritual (como ocorre também na Investigação vivencial), sendo seguidas essas
orientações e advertências, será bastante minimizado o risco de que as
Investigações do Inconsciente Não-Pessoal sejam comandadas pelo animismo do
terapeuta ou por seres de pouca consciência.
Deve-se evitar que a Investigação do Inconsciente Não-Pessoal sobrepuje a
Psicoterapia Reencarnacionista, ou seja, uma técnica sobrepujando uma Doutrina. É
de fundamental importância que a Investigação do Inconsciente seja sempre
considerada uma ferramenta para a Psicoterapia Reencarnacionista e nunca um
procedimento autônomo, desvinculado da indicação de um Tratamento bem feito
com a Psicoterapia Reencarnacionista, pois enquanto uma verdadeira Reforma
Íntima pode curar o nosso passado e facilitar a reintegração do ego, os meros
desligamentos do passado colaboram em parte para isso, pelo alívio desses
sintomas focais. Um excesso de foco nas IINPs pode até provocar um malefício, pois
desligamentos sem um Tratamento com a Psicoterapia Reencarnacionista, podem
fazer com que o alívio e a melhoria sentidos por uma pessoa, façam com que ela
acomode-se, pois passa a sentir-se bem melhor, sente-se aliviada, ficou livre de
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uma Fobia, de um vício, de um hábito, e relega a um plano secundário o principal


em uma encarnação: a busca da evolução do seu ego, o que exige um tratamento
bem feito, presencial, com a Psicoterapia Reencarnacionista.
O Mundo Espiritual respeita o Livre Arbítrio, ou seja, se uma pessoa pede
para fazerem uma Investigação do Inconsciente Não-Pessoal porque quer melhorar
uma Fobia, um Pânico, uma Depressão, Dores crônicas, etc., o fato de solicitar isso
já traz o merecimento de receber o benefício e, geralmente, é atendido. Mas e se
aqueles sintomas estavam ali para sinalizar uma necessidade de mudança, de
retificação de caminho, de alteração de certos hábitos e posturas de vida? E com a
melhora desses sintomas, ou sua cura, a pessoa sente-se muito bem e continua sua
vida, relegando a evolução consciencial para um plano secundário, ao contrário do
que ocorreria durante um tratamento bem feito com a Psicoterapia
Reencarnacionista em que, além dos desligamentos, existe o principal, que é o
benefício consciencial, esse sim oportunizador e facilitador da evolução?
Os Seres Espirituais nos instigam, então, a questionarmos por que Eles
permitem que uma pessoa permaneça sintonizada em situações traumáticas do seu
passado por séculos ou milênios, quando poderiam, se quisessem, realizar os
desligamentos, sem a necessidade da ajuda de um terapeuta? Eles fazem isso
apenas quando uma pessoa realmente deseja, procura uma ajuda, manifesta um
desejo de melhorar, de curar-se, aí, então, os Mentores oportunizam os
desligamentos.
Ou seja, uma pessoa necessita querer receber o benefício, precisa pedir, isso
é que traz o merecimento de receber a atuação dos Mentores. Como está escrito na
Bíblia: “Pedi e recebereis!”. Portanto, uma Investigação do Inconsciente Não-
Pessoal nunca deve ser realizada sem o pedido, sem o desejo de uma pessoa, sem
um real merecimento, quando, então, com grande frequência ocorrerá uma ação
anímica do terapeuta ou da pessoa que está deitada (acreditando que o que vê ou
sente é uma vida passada da pessoa quando é uma fantasia ou uma imaginação
sua) ou o comando de seres de pouca consciência sobre a suposta recordação. E
esses, muitas vezes, ao final da Investigação simulam mensagens como se fossem
dos Mentores, mas não são, são deles próprios, e isso pode ser identificado pela
natureza vaga e genérica das orientações, proferindo palavras doces e bonitas, mas
sem maior conteúdo para aquela pessoa, dizeres que adequam-se a todas as
pessoas, como: “Procure amar”, “Desenvolva a paciência”, “Procure estudar e
esforçar-se mais”, “Perdoe!”, etc.
Os Seres Espirituais pedem aos psicoterapeutas reencarnacionistas que
evitem que o orgulho e a vaidade afetem o seu discernimento em relação às
Mensagens e Orientações que supostamente seriam de Mentores, mas que, com
alguma frequência, vêm do próprio terapeuta, da pessoa deitada ou originárias de
seres de pouca consciência. Recomendam o cuidado com o abuso e o excesso do
gosto por fenômenos e manifestações, muitas vezes, criadas para seu auto-
engrandecimento e desejo de admiração, criando brechas por onde penetram
frequências do baixo Astral. Tudo deve ter uma medida e um equilíbrio, nem para
menos, nem para mais.

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OBSESSÃO E DESOBSESSÃO E INVESTIGAÇÃO DO


INCONSCIENTE

Vamos analisar as possibilidades e os cuidados necessários para evitar ou


resolver casos de:

1. Obsessão espiritual no terapeuta no caso da pessoa já estar


obsediada (nas Sessões de conversa ou de Investigação do Inconsciente)

2. Obsessão espiritual na pessoa ou no terapeuta devido à Sessões de


Investigação do Inconsciente (quando ela não termina no Ponto Ótimo)

3. Desobsessão promovida pela Investigação do Inconsciente nos casos em


que ela se deve a uma sintonia com uma situação do passado.

Após cerca de 20 anos de Psicoterapia Reencarnacionista, uma nova Escola de


Psicologia baseada na Reencarnação, que utiliza a recordação de vidas passadas
para as pessoas se situarem melhor nessa atual encarnação e poderem, realmente,
aproveitá-la, no sentido evolutivo espiritual, continuam chegando do Mundo
Espiritual preciosas informações que vão sendo colocadas no Programa do Curso
de Formação (em permanente atualização) e a ABPR vai transmitindo aos
psicoterapeutas reencarnacionistas através dos Grupos de alunos e ex-alunos de
todos os Ministrantes no Google groups (até o momento 345 grupos). Entre essas
informações, recentemente, foi trazido um assunto considerado tabu no meio
espírita e entre os profissionais que trabalham com a Terapia de Regressão,
segundo os critérios de várias Escolas, no Brasil e no mundo, cada uma com um
Método próprio. Cabe aqui relembrar que não existe apenas um Método de Terapia
de Regressão, existem várias Terapias de Regressão, algumas utilizando a hipnose,
o hipnotismo, cadeiras especiais, óculos especiais, toques em pontos específicos do
corpo, etc., outras, entre as quais nos situamos, que utilizam apenas a meditação,
lúcida, consciente. Existem Escolas em que o comando da Investigação do
Inconsciente está com o terapeuta, outras que atendem o desejo e o anseio do
paciente, incluindo sua curiosidade, e outras, raras, em que o comando está com os
Mentores Espirituais da pessoa, como é o nosso caso, seguindo, fielmente, o
ensinamento trazido por Allan Kardec, em “O Livro dos Espíritos”, na questão 399,
baseado na hierarquia.
Mas mesmo nós, da ABPR, que seguimos a orientação de entregar o comando
de um procedimento tão sensível e delicado, sujeito a tantos riscos do ponto de vista
ético, psicológico, terapêutico e cármico, aos Seres Superiores, temos um rígido e
inflexível cuidado com essa questão do comando, pois nos foi transmitido que uma
Investigação do Inconsciente pode ser comandada pelo Mentor Espiritual da pessoa
(o desejável), por obsessores (o indesejável), pelo animismo do terapeuta ou pelo
animismo da pessoa (nesses dois últimos casos, algumas vezes não se trata de
Investigação do Inconsciente e, sim, de uma fantasia criada pelo poder mental do
terapeuta ou pela imaginação da pessoa). Não é nossa intenção atemorizar as
pessoas que desejam realizar um Tratamento que envolva Investigações do
Inconsciente, mas alertar para os cuidados que devem ter ao escolher o método
investigativo ao qual irão se submeter, e também alertar aos terapeutas que
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trabalham com Investigação do Inconsciente quanto a esse assunto, da maior


importância, que pode trazer consequências funestas para as pessoas, do ponto de
vista físico, psicológico, terapêutico, cármico e espiritual, e para o próprio terapeuta,
do ponto de vista mental, cármico e espiritual.
Após essa introdução, vamos entrar nos assuntos a que estamos nos propondo:

1. Obsessão espiritual promovida no terapeuta durante ou após a realização


do procedimento (Obsessor do presente)

2. Obsessão espiritual promovida na pessoa ou no terapeuta pela


Investigação do Inconsciente (Obsessor do passado)

3. Desobsessão promovida pela Investigação

Não nos referiremos aos Métodos de outras Escolas, a maioria absoluta no


Brasil e no mundo, que concluem a Investigação do Inconsciente durante o fato
traumático na vida passada acessada, logo após o seu término, no momento da
morte ou logo após. Veremos, aqui, como é o nosso Método, que apenas conclui a
Investigação quando a pessoa recordou toda a vida passada, o seu desencarne,
recordou a subida para o Mundo Espiritual (período intervidas) e a sua estadia lá,
até todas as ressonâncias trazidas da Terra já terem desaparecido, estar recordando
o convívio com seus irmãos e irmãs, estar recordando os estudos, o aprendizado, as
lições que, naquela ocasião, extraiu daquela vida anterior, muitas vezes, recorda a
programação para a sua próxima encarnação, e está sentindo-se ótima, no que é
chamado pelo Grupo de Seres do Plano Astral, criadores e dirigentes da
Psicoterapia Reencarnacionista na Terra, de Ponto Ótimo.
Vamos explicar ainda melhor por que enfatizamos a obrigatoriedade da
Investigação do Inconsciente somente ser concluída quando a pessoa já recordou
ter alcançado o Ponto Ótimo, para entrarmos, então, no assunto desse texto, uma
Investigação poder proporcionar uma Obsessão espiritual no terapeuta por um ou
mais obsessores que já estavam com a pessoa, uma Investigação poder
proporcionar uma Obsessão espiritual na pessoa ou no terapeuta devido à
Investigação (se ela termina quando ainda estava na Terra ou logo após o
desencarne) e, também, como ela pode promover uma Desobsessão nos casos
obsessivos difíceis, em que, após anos de tratamento desobsessivo em vários
Centros Espíritas, Centros de Umbanda e outros locais, o resultado é mínimo ou
inexistente, porque falta desligar a pessoa da encarnação passada ou do pós-morte
onde ainda ela está sintonizada e a Obsessão vem de lá.

1. Obsessão promovida no terapeuta pela Investigação do Inconsciente


(Obsessor já presente)

Nesse caso, um Obsessor, que acompanha a pessoa em tratamento, volta-se


contra o terapeuta, vendo-o como um adversário que quer ajudar aquela pessoa
a quem deseja prejudicar ou que sirva para seus interesses. Nesse caso, o
terapeuta passa a ser obsediado pelo obsessor da pessoa. Essa Obsessão
espiritual não foi promovida pela Investigação do Inconsciente e, sim, pela
intenção do terapeuta de ajudar aquela pessoa. Mas é importante salientar que
isso pode ocorrer com qualquer pessoa que queira ajudar alguém que esteja
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obsediado, seja um terapeuta, um amigo, um médium, etc. A finalidade de


colocarmos aqui esse alerta é para que, ao final da Sessão de Investigação do
Inconsciente, nossos psicoterapeutas reencarnacionistas adquiram o hábito de
realizar o procedimento que será indicado ao final do texto; o mesmo após as
consultas de conversa e ao final de sua jornada de trabalho.

2. Obsessão espiritual promovida na pessoa ou no terapeuta pela


Investigação do Inconsciente (Obsessor do passado)

Para entendermos como isso pode acontecer, é necessário transmitir a todos


que existe uma regra básica, tão certa quanto óbvia, de que “Onde termina a
Investigação, fica a sintonia”. A Investigação do Inconsciente abre uma “brecha”
para o passado, que permanece aberta após o final do procedimento, sendo
assim, se a Investigação termina durante o fato traumático, logo após esse fato,
no momento da morte ou logo após, mesmo quando a pessoa refere já
estar sentindo-se bem, vendo uma luz, ou um parente desencarnado, ou algum
ser que surge para buscá-la (que pode ser um Ser de Luz ou um ser trevoso
disfarçado), mesmo com os procedimentos de catarse, esvaziamento de
emoções e sensações, reprogramação, ressignificação, redecisões, etc., aí ela
fica sintonizada. Nos casos das Fobias, do Transtorno do Pânico, das
Depressões severas (quando têm sua origem em encarnações passadas), das
Dores Físicas Crônicas, como a Fibromialgia, por exemplo, o alívio é muito
grande e a pessoa melhora muito dos sintomas, mas a pessoa fica sintonizada
onde acabou a Investigação, ou seja, a “Brecha” permanecerá aberta naquele
momento, o que pode fazer com que antigos companheiros ou desafetos, através
dela encontrem a pessoa hoje e passem a obsediá-la, mas, também, e aí o alerta
aos terapeutas que investigam o Inconsciente, passem a obsediar o terapeuta. A
“Brecha” para o passado permanece aberta após a Investigação, mas o que não
deve ocorrer é ela ficar aberta em uma encarnação passada, no momento da
morte ou logo após, ou quando ela ainda estava flutuando no Astral
intermediário, ou vendo uma luz, mas ainda não no Mundo Espiritual, ou quando
ela estava indo para o Umbral e o terapeuta não percebeu, e mesmo se ela já
recordou sua subida e está em um hospital recebendo atendimento. Baseando-
se em “Onde acaba a Investigação, fica a sintonia” é no ponto onde foi encerrada
a recordação que a “Brecha” ficará e, então, é imperativo questionar-se se ela
ficar sintonizada no trauma ou logo após, mesmo com os procedimentos
aliviadores proporcionados, no momento da morte ou logo após, flutuando no
Astral intermediário, indo para o Umbral ou já estando lá, ou mesmo em um
hospital do Mundo Espiritual, isso é uma boa sintonia para ela? Além de ser uma
má sintonia, a “Brecha” é, literalmente, uma porta aberta para uma Obsessão
espiritual, com exceção de quando já estava recordando sendo atendida em um
hospital, mas mesmo aí, é uma boa sintonia? Por isso, a “Brecha” aberta para o
passado deve ser no Ponto Ótimo, aí é uma boa “Brecha, pois de lá só vem Luz,
Paz e Amor.

3. Desobsessão proporcionada pela Investigação do Inconsciente

Após termos analisado esses 2 cuidados a tomar na Investigação do


Inconsciente em relação ao risco de uma Obsessão espiritual, vamos, aqui,
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entender como uma Investigação bem feita, com início, meio e fim, sendo esse
final no Ponto Ótimo, dirigida pelos Mentores Espirituais da pessoa, pode
oportunizar uma Desobsessão para os casos difíceis, em que após anos de
tratamentos desobsessivos em vários Centros Espíritas ou Espiritualistas, os
resultados são mínimos ou nulos. Esses casos podem ter sua origem em uma
sintonia com alguma vida passada (se a Investigação do Inconsciente terminou
quando ainda encarnada) ou um pós-vida (desencarnada, mas ainda na Terra,
no caixão, flutuando em volta da Terra, em um lugar escuro ou no Umbral), e
dessa situação vem a Obsessão. Esses casos podem ser resolvidos através da
Investigação do Inconsciente, promovendo o desligamento da pessoa de lá.
Todos conhecemos casos de pessoas que ouvem vozes de Espíritos, vêm seres,
pessoas, animais, etc., relatam que ideias não-suas invadem seus pensamentos,
desejos e vontades que não aceitam como sendo suas (por exemplo, de que são
culpados, são sujos, devem matar-se ou matar alguém, etc.), afirmam que uma
vontade superior à sua lhes impele a realizar rituais (TOC), etc. Por que os vários
tratamentos desobsessivos não funcionam? Porque não foram desligados da
situação de passado onde ainda estão e é para esses casos que a Investigação
do Inconsciente pode fazer o que a Desobsessão clássica não consegue.
Recordemos que o tempo não existe, portanto não existe presente, passado e
futuro, o que existem são Universos paralelos, ou seja, estamos vivendo todas
nossas encarnações ao mesmo tempo, tanto as “passadas”, como a “presente” e
as “futuras”. Alguém pode perguntar? Então a “presente” encarnação é uma
encarnação “passada” em relação às encarnações “futuras”? A resposta é sim.
Poderia continuar perguntando: Mas, então de que vale tudo o que fazemos,
nosso esforço em melhorarmos, evoluirmos, nessa atual encarnação, se ela é
uma encarnação “passada”? Vale a pena, sim, pois esse esforço irá refletir nos
acontecimentos que ocorrerão nas encarnações “futuras”. Não podemos mais
interferir nas encarnações “passadas”, mas podemos ir retificando, corrigindo,
essa atual encarnação, pois isso irá refletir-se nas encarnações “futuras” que
estão ocorrendo, concomitantemente. Então, embora essa encarnação
“presente” seja uma encarnação “passada” em relação às “futuras” encarnações,
a nossa atuação nela reflete-se nos acontecimentos dessas.

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PROCEDIMENTO SUGERIDO PARA APÓS UM ATENDIMENTO


PSICOTERAPÊUTICO
A ABPR sugere aos psicoterapeutas reencarnacionistas que, após um
atendimento psicoterapêutico de conversa ou de Investigação do Inconsciente,
permaneçamos alguns minutos em nossa sala de atendimento sozinhos e
realizemos uma Oração de acordo com a crença de cada um, pedindo Proteção,
Limpeza e Orientação aos Seres Espirituais Superiores que nos cuidam, nos guiam.
E, também, ao final dos atendimentos, seja repetida essa Oração, mais longa. Se
vier uma Orientação quanto à necessidade de buscarmos ajuda em um Centro
Espiritual, devemos obedecer e providenciar isso. Devemos cuidar com a vaidade e
a soberba de acreditarmos que podemos resolver tudo por nós mesmos,
certamente, muito podemos fazer quanto à nossa proteção, limpeza e desobsessão,
mas devemos ter em mente que pode ocorrer de casos mais sérios necessitarem de
atendimento em locais especializados.

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