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HIPNOSE CLÍNICA
O que é a hipnose?
http://www.rschmidt.psicoterapeutas.com.br/pages/hipnose-e-regressE3o.php
Eficácia da Hipnoterapia
A Hipnoterapia é uma técnica eficaz que apresenta, normalmente, uma redução no tempo de
tratamento (*):
- Psicanálise – Após 600 sessões (aprox. 11 anos e meio), apresenta 38% de recuperação;
Portanto, a Hipnoterapia, para além de não apresentar quaisquer efeitos secundários, é uma
terapia:
3 – Completamente Natural;
4 – Segura;
Recuperação.
(*) Estas percentagens de recuperação, são reveladas, numa análise da literatura relativa à
psicoterapia, realizada pelo famoso psicólogo americano Alfred A. Barrios, Ph.D. (em
Psychotherapy: Theory Research and Practice (Volume 7, Number 1, Spring 1970)
Muitas das pessoas que me abordam sentem-se particularmente curiosas sobre o impacto que as
memórias das suas vidas passadas têm no presente.
Quando é que a memória de uma vida passada pode ser activada dentro de nós?
Quando uma situação, evento, pessoa ou circunstância nos faz despoletar uma emoção
fortíssima, incontrolável e por vezes incompreensível nesta vida, mas que denuncia a origem de
um bloqueio emocional. Um simples odor ou um determinado som poderá despoletar este tipo
de memória, geralmente traumática e que na maior parte das vezes não reconhecemos ao nível
da consciência, mas que está guardada no nosso subconsciente e na nossa Alma.
Quais os sintomas de que a memória de uma vida passada está activa dentro de nós?
Os sintomas são diversos, e podem manifestar-se a diferentes níveis, desde o físico ao psíquico,
emocional ou espiritual. Podem reflectir-se nas doenças que atraímos, desde intensas dores de
cabeça a problemas de saúde bem mais graves, como a depressão; súbitas alterações de humor
ou estados de espírito; atitudes, pensamentos ou comportamentos pouco coerentes com a nossa
personalidade, etc. Estes sintomas são activados de uma forma diferente e sempre reveladora e
variam de pessoa para pessoa.
Muito simplesmente, uma regressão é uma re-vivencia de uma experiencia passada, tenha ela
acontecido ontem, há 30 anos, há 4 vidas atrás ou mesmo ao tempo que passamos entre vidas
antes de reencarnar. Trata-se de resgatar memórias que se encontram armazenadas em nós e
que ao serem observadas numa perspectiva actual, mais madura, mais sabia, mais tranquila
acabam por ser harmonizadas e integradas no presente. Todos sabemos que essas memórias
estão carregadas de emoções, sejam elas de pura alegria ou pelo contrário, de revolta, tristeza
ou medo. Nestes casos, essa densidade fica em carga dentro de nós criando todo um leque de
sintomas e acontecimentos e esperando apenas a sua libertação. A regressão abre os porões a
essa densidade permitindo a libertação dessas cargas tão desconfortáveis e dolorosas e que
apenas nos mantinham presos a eventos em tudo idênticos à carga que temos. Por ex. Se
guardamos rancor por alguém, se sentimos revolta e ainda não somos capazes de perdoar, essa
carga dentro de nós apenas irá atrair para a nossa vida, mais eventos que nos irão causar mais
rancor e mais revolta.
Tudo ! As cargas que trazemos dentro de nós foram herdadas delas. Nós somos a nova
oportunidade para essas personagens se resolverem e fazerem as pazes com os seus
acontecimentos. Por ex. O que acontece à frustração de uma mulher que nunca conseguiu ter
filhos ? ou à angustia de uma morte violenta ? ou à tristeza de um relacionamento de vida
inteira sem amor ? e muitas mais situações ... essas personagens do passado como que ficam
em carga, em stand by à espera que a historia delas tenha um final feliz. E de alguma maneira
fui observando que no fundo somos apenas marionetas a concretizar o que elas precisam.
Curioso como por ex. As pessoas que fazem natação tem quase todas um medo de agua, os
professores um medo escondido de falar em publico e muitas mais situações em que a ligação é
quase óbvia. Atraímos aquilo que carregamos dentro mesmo que seja inconsciente. Nós
estamos continuamente a tentar honrar o nosso passado. Só com esta consciência do passado
conseguimos dar entendimento ao presente e então escolher um futuro. Este tipo de terapia
promove a libertação e limpeza dessas cargas dando lugar a emoções mais nobres como
tolerância, humildade e o amor. E quando vibrarmos nestas emoções, será isso que nos será
devolvido.
Vera Correia”
Vera Correia:
Com uma lua em sagitário e um ascendente gémeos vivo em eterna busca de sabedoria e do
prazer de divulgá-la para que cada um possa encontrar a sua verdade. Fiz curso de regressão
com a terapeuta, Ivete Scarpari, formação em hipnoterapia com o Prof. Alberto Lopes, onde
mais tarde fui convidada para trabalhar na sua equipa e estive alguns anos como aluna e depois,
terapeuta do projecto Alexandra Solnado.
Faço hoje parte do Projecto Despertar – Awakening, ligado às terapias alternativas tais como
Limpeza Espiritual, Regressão à vida passada, Criança Interior e Astrologia Kármica.
Principalmente, é um Projecto dedicado a dar entendimento aos acontecimentos que vamos
atraindo, a mostrar como nos libertamos dos apegos doentios, das emoções negativas e a ajudar
cada um a fazer escolhas que lhe devolvam uma verdadeira auto estima, brilho e orientação.
Sou facilitadora do Workshop Despertar onde nos propomos, através de vários exercícios e
meditações, a um maior autoconhecimento e consciência de quem somos, donde viemos e o que
andamos cá a fazer.
<b>Informações e Contactos:
http://despertarparaaalma.blogs.sapo.pt
http://despertarparaaalma.blogspot.com
http://caminhoinvisivel.blogspot.com
http://videos.sapo.pt/sapozen/pesquisa.html?
word=Vera+Correia&imageField.x=9&imageField.y=7
http://astrologia.sapo.pt/pesquisa/?q=VERA+CORREIA&x=14&y=5
http://www.sosdigitaltathi.com/media/c1932042f8806914ffff806fffffd524.gif
VISUALIZAÇÃO CRIATIVA:
http://www.opoderdamente.com/2010/02/visualizacao-criativa-por-shakti-gawain.html
Uma adaptação do livro – A Visualização Criativa – Pode mudar sua vida – Shakti Gawain.
Elementos necessários:
3. Aceitação: é muito importante você estar querendo aceitar e obter aquilo que está buscando.
Preparação:
Relaxamento:
3. Coloque toda a sua atenção para esse local e sinta seus cabelos relaxando;
5. Coloque toda a sua atenção para esse local e sinta seu couro cabeludo relaxando;
6. Relaxe a testa;
7. Coloque toda a sua atenção para esse local e sinta sua testa relaxando;
9. Coloque toda a sua atenção para esse local e sinta seus olhos relaxando;
11. Coloque toda a sua atenção para esse local e sinta seu nariz relaxando;
13. Coloque toda a sua atenção para esse local e sinta sua face relaxando;
14. Desta maneira você vai relaxando cada parte de seu corpo, colocando toda sua atenção para
o local e sentindo o relaxamento acontecer e sempre prestando atenção na sua respiração.
15. Relaxe: língua, articulação da mandíbula, pescoço, tireóide, ombros, tórax, pulmão,
coração, veias e artérias, etc;
16. Continue o relaxamento sempre descendo. Se esquecer algum órgão ou parte do corpo, não
volte. Continue descendo até chegar nos dedos dos seus pés.
17. É muito importante que a seqüência seja progressiva e descendente. Iniciando nos fios dos
cabelos e terminando nos dedos dos pés.
CONTINUAÇÃO
Visualização:
4. O Universo trabalha a nosso favor de uma maneira caótica. De uma maneira quântica.
5. Depois que você conseguir visualizar seu objetivo realizado, agradeça a todos os envolvidos,
agradeça ao seu mentor espiritual ou ao seu anjo da guarda. Em fim agradeça a Deus pela
realização;
6. Envolva todo o processo em uma Grande Bola na Cor Rosa, e imagine ou visualize esta bola
subindo, subindo, até desaparecer no espaço.
Obs.: Repita esse exercício todos os dias, mesmo que o seu objetivo já tenha sido realizado,
colocando na Visualização sua satisfação e agradecimento de estar nesta vida aprimorando suas
qualidades e transformando em virtudes os seus erros, tendo em mente que somos responsáveis
por tudo que nos acontece, seja de positivo ou negativo.
Seja uma coisa que eu desejo, ou seja, uma coisa que eu NÃO desejo. Mas a minha atenção
atrai o objetivo. Por isso só devemos ter pensamento positivos.
À distância
É simples:
BLOGUE DO FRANK:
O que é a Hipnose?
Feche os olhos e recorde-se da última vez em que fez algo de que tenha verdadeiramente
gostado, como por exemplo um agradável passeio pelo campo, uma ida à praia, etc.
Recorde esses momentos, o mais pormenorizadamente possível.
Lembra-se dos cheiros, sons, temperatura ou sensações?
Da mesma forma, se for necessário, as nossas ondas mentais "passam" rapidamente ao estado
de vigília para fazer qualquer manobra necessária e urgente, evitando um acidente de trânsito,
por exemplo.
A hipnose é um estado natural por que passamos todos os dias em diversos níveis de
profundidade, tornando-nos, mais conscientes, não só do que nos rodeia como
também de tudo aquilo que está impresso no nosso inconsciente.
O estado de transe hipnótico é um estado de concentração profunda e absoluta, em
que focamos toda a nossa atenção no que nos é dito, mantendo-nos sempre
conscientes, nunca perdendo a compostura nem fazendo nada contra a nossa
vontade.
Todos os estados de hipnose são caracterizados por um agradável estado de
relaxamento físico, mental e emocional.
Todos podem experimentar a hipnose desde que essa seja a sua vontade.
Uma vez que "toda a hipnose é auto-hipnose", será apenas guiado a usar a capacidade natural
que já possui.
Eficácia na hipnoterapia
A Hipnoterapia é uma técnica eficaz que apresenta, normalmente, uma redução no tempo de
tratamento(1):
Portanto a hipnoterapia, para além de não apresentar quaisquer efeitos secundários, é uma
terapia:
1. Eficaz: 93% de recuperação;
2. Breve: Curta, necessita de 6 sessões semanais - Um mês e meio;
3. Completamente Natural;
4. Segura; e
5. Financeiramente acessível: Devido ao reduzido numero de sessões necessárias
para a recuperação.
Estas percentagens de recuperação, são reveladas, numa análise da literatura relativa à psicoterapia, realizada pelo
(1)
famoso psicólogo americano Alfred A. Barrios, Ph.D. (em Psychotherapy: Theory Research and Practice (Volume 7,
Number 1, Spring, 1970)
Qualquer pessoa que não tenha problemas neurológicos e mentais tem a capacidade de entrar
em transe.
Milton Erickson relata um caso onde foram gastas 16 horas para se conseguir induzir um
paciente a um transe hipnótico. Obviamente, hoje em dia ninguém estaria disposto a passar
tanto tempo numa indução, por isso, costuma-se confundir pessoas que têm mais dificuldade
em entrar em transe com pessoa não hipnotizáveis.
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=m2xJ5zJIdsQ
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=KuFZPjZ7Dik
PERCEPÇÃO da DOR:
Estudos mostram como o cérebro
hipnotizado suprime a dor.
Ora, o nível Alfa é o que se atinge mediante um relaxamento ou quando, por exemplo, fazemos
Yoga ou meditação.
Este é normalmente o estado mais eficaz para conseguir executar trabalho criativo ou ter maior
concentração na questão em que estejamos a trabalhar.
Nas minhas consultas, ensino as pessoas a rapidamente conseguirem chegar a este estado
durante o dia.
Isto é feito mediante a programação de uma âncora que nos permite atingir o relaxamento
sempre que precisamos.
Ora, mas o que é isto de uma âncora?
Trata-se de um movimento, som ou imagem que é associado ao estado de relaxamento - apertar
os dedos indicador e polegar e dizer uma palavra-chave, por exemplo.
Para PROGRAMAR UMA ÂNCORA, terá de realizar o seguinte conjunto de acções:
1. Encontre uma altura do dia em que possa dispor de 15 a 20 minutos para realizar esta
técnica;
2. Sente-se confortavelmente com os pés bem assentes no chão e as mãos sobre as
pernas;
3. Feche os olhos e respire profundamente de forma a começar a relaxar, a cada
expiração, o corpo e a mente por cerca de 5 minutos;
4. Depois de estar relaxado, imagine que está a descer uma escada bastante larga e
segura, com um corrimão forte e comece a Contar de 10 para 1;
5. Expire a cada número enquanto imagina que está a descer cada degrau e diga para si
próprio ou em voz alta a palavra "RELAXA";
6. Quando chegar ao último degrau, imagine que está num sítio de que gosta
particularmente e onde se sente bem e totalmente relaxado, chamemos-lhe o seu Sítio
Favorito de Relaxamento;
7. Agora que aí está e o nível de relaxamento é já bastante profundo, analise a imagem
que vê e mentalmente faça aproximar de si essa imagem do seu sítio favorito de
relaxamento, aumentando o tamanho e o brilho;
8. Note as sensações de relaxamento a aumentarem ainda mais;
9. Quando isto acontecer, pressione o polegar e o dedo indicador e diga em voz alta
"RELAXA";
10. Volte a fazer este processo de aumentar a imagem mental e pressionar o indicador e o
polegar e dizer "RELAXA" pelo menos mais 7 vezes.
Para que a âncora fique mesmo bem programada, repita este processo todos os dias, durante 21
dias seguidos.
Vai ver que, cada vez que o faz, a âncora se torna mais simples de utilizar.
A partir do momento em que a âncora já está programada, sempre que necessitar, é só apertar o
polegar e o indicador e dizer a palavra "RELAXA" para imediatamente o corpo atingir o estado
de relaxamento necessário.
Caso queira aprender a programar a sua âncora de relaxamento ainda mais rapidamente, é
uma questão de me contactar ou solicitar mais informações, através de:
E-mail: frank.hipnose@gmail.com ou pelo Telefone 917.526.751
"No verão passado, estava num parque, a descansar à sombra de uma árvore.
Próximo de mim, a cerca de vinte metros de distância, havia um jovem casal a conversar,
enquanto a sua filha, uma menina de aproximadamente três anos de idade, brincava sozinha, a
correr na relva.
Indiferente aos chamados maternos, a menina apenas mudou de direcção e continuou a passear,
afastando-se.
A mãe, impaciente, tenta uma outra estratégia para fazer a filha voltar, e passa a alertá-la sobre
supostos perigos:
- Joana, volta para aqui, senão um besouro pica-te! Joana!... Joana, olha o bicho! Lá vem o
bicho... O bicho vai apanhar-te, vai-te morder, estás a ouvir Joana!.. O besouro vai-te picar!
Volta aqui senão ele pica-te!
A estratégia surtiu efeito e a filha, receosa, retorna para a proximidade dos pais."
Por afectar a vida das pessoas de modo a limitar seu comportamento e causar mal-estar,
as fobias são classificadas como doenças mentais e fazem parte de um grupo maior de
doenças que recebem o nome de Transtornos de Ansiedade.
As fobias atingem até 10% da população e tem uma incidência 50% maior nas mulheres,
atingindo pessoas de todas as idades.
As fobias mantém-se funcionais através de um processo chamado Reforço Negativo.
Isto é, sempre que o indivíduo desiste de enfrentar o objecto, ou a situação que o amedronta, ele
tem um alívio de seus sintomas de ansiedade, então, dessa maneira, reforça o comportamento
de fugir, aumentando sua frequência e nunca encarando e enfrentando o medo de frente.
A fuga torna-se parte do "comportamento normal" do indivíduo e ele passa a criar no dia-a-dia
diferentes estratégias para se distanciar dos seus temores.
Em muitos casos, a pessoa tenta aliviar sua frustração criando algumas teorias de explicação do
seu comportamento que visam minorar o problema, justificá-lo, ou trata-lo como algo
irrelevante e que não a afecta.
Embora os medos explícitos sejam mais proeminentes do que os medos implícitos, o medo
dissuadido parece ser mais danoso para o homem do que os medos explícitos, ou as fobias
assumidas.
Isto acontece porque o medo implícito, aquele que a pessoa faz de conta que não existe, ou que
tenta trata-lo como algo irrelevante, mas que na realidade ela não consegue enfrentá-lo, age
abaixo do limiar da consciência do indivíduo.O medo implícito influencia, ocultamente, as
decisões e escolhas que os indivíduos têm que realizar durante a vida.
Sendo assim, a escolha de uma profissão, o ciclo de amizades, a saída da casa dos pais, e, até
mesmo, a escolha de parceiros para relacionamentos, podem estar a ser afectadas pela
antecipação mental que o sujeito faz das situações que ele acha que irá enfrentar.
Os psicoterapeutas acreditam que o medo fóbico pode originar-se de três principais maneiras:
1. Como resultado de associações entre um objecto, ou uma situação, a fortes emoções de medo
e ansiedade;
2. Por influência do comportamento de outras pessoas medrosas – aprendizagem por
observação; e
3. Pela transferência de informações do meio (cultura, família, religião), quando o indivíduo, ou
a criança do exemplo acima, é alertada, ou ensinada sobre os supostos perigos de determinados
objectos ou situações.
Essas características podem vir sozinhas ou acompanhadas umas das outras, na verdade, é o
conjunto desses factores que provocará o medo ou a fobia.
Como as fobias são doenças mentais, elas devem ser tratadas, pois o não tratamento pode
provocar problemas mais graves, ou levar a pessoa ao álcool, ao tabaco ou outras drogas,
numa tentativa frustrada de controlar a ansiedade.
Vale ressaltar que o tratamento, seja por qual método for, deverá ser elaborado mediante uma
estratégia onde se enfrenta o medo e se trabalhe o controlo da ansiedade.
Sendo assim, em alguns casos, até terapias placebo tem conseguido bons resultados no
tratamento das fobias, já que a mera presença do terapeuta mobiliza o paciente e incentiva-o a
lutar e enfrentar o objecto temido.
Entretanto, convém sempre salientar que todos tratamentos e terapias, têm os seus riscos, pois,
quando não funcionam, agem em concordância com o mecanismo de reforço negativo da fobia.
Podem, assim, acabar por reforçar ainda mais uma fobia, facto que dificultará os tratamentos
subsequentes, pois diminuirá as esperanças e a motivação para a curar do problema em questão.
Portanto, se um dia você precisar de um serviço psicoterapêutico, mesmo que seja para tratar
algo aparentemente simples, procure uma terapia adequada às suas necessidades.
Certifique-se de que o tratamento, escolhido para a fobia, seja breve e focal, pois existem
algumas abordagens terapêuticas que não visam o tratamento breve e exigem muito mais
tempo.
Trauma e Fobia
Devido à nossa facilidade de nos recordarmos mais das emoções do que dos factos em si, uma
fobia por ser instalada através de um único episódio traumático.
A hipnoterapia tem sofrido uma enorme evolução nos últimos anos e está a constituir-se como
uma alternativa razoável para a resolução de algumas dificuldades relativamente focalizadas e,
principalmente, é utilizada com sucesso como técnica psicoterapêutica complementar às
técnicas expressivas.
Nas perturbações de ansiedade generalizadas e nas fobias simples tem um efeito
verdadeiramente interessante.
E enquanto técnica não visa a modificação da personalidade em profundidade (objectivo, por
exemplo, da psicanálise e das psicoterapias psicodinâmicas), mas visa a modificação do
sintoma ou mesmo ao seu desaparecimento.
A hipnose, actualmente e cada vez mais, está a ser estudada com um verdadeiro olhar científico
e por isso mesmo começa a ganhar credibilidade e respeito da comunidade científica.
A hipnose ainda projecta certa aura de mistério, mas esta técnica é uma ferramenta muito
importante para tratar uma série de distúrbios que incluam componentes mentais e/ou
emocionais.
Estudos recentes revelam que não há nada de mágico na hipnose: ela utiliza estados fisiológicos
totalmente normais do cérebro para alcançar seus efeitos.
"A pecha mística [da hipnose] sempre existiu e sempre vai existir, mas o seu funcionamento
está bem caracterizado por estudos neurológicos", afirma o Dr. Colás. Esses trabalhos usaram
tomografia funcional (ou seja, técnicas que acompanham mudanças nas várias regiões do
cérebro) para ver o que acontece na mente de uma pessoa hipnotizada.
Os resultados reforçam o efeito real da hipnose sobre a mente. O Dr. Colás dá o exemplo dos
estímulos visuais. Primeiro, os investigadores mostraram a pacientes não-hipnotizados uma tela
totalmente preta e examinaram as suas actividades cerebrais. Depois, mostraram uma tela
totalmente vermelha, registando de novo os padrões de actividade cerebral. Após hipnotizarem
as pessoas, eles diziam-lhes que estavam ver uma tela vermelha, embora a tela real fosse preta.
Voilà: o padrão cerebral dos hipnotizados era o de quem estava a ver a tal tela vermelha
inexistente.
Segundo o médico da Unifesp, a hipnose pode, e deve, ser usada como uma óptima ferramenta
por profissionais como hipnoterapeutas, psicoterapeutas, psicólogos, médicos, dentistas, entre
outros.
Hipnoterapia e Psicoterapia
A Hipnoterapia Clínica é um procedimento no quadro do qual os hipnoterapeutas podem
sugerir ao paciente mudanças de sensações, percepções, pensamentos ou comportamento.
As pessoas, via de regra, respondem a este procedimento de maneiras diferentes. Algumas
descrevem a sua experiência como um estado alterado de consciência. Outras descrevem a
hipnose como um estado de atenção focalizada no qual se sentem calmas e relaxadas. Algumas
pessoas podem ser consideradas mais susceptíveis às sugestões hipnóticas do que outras.
A capacidade de experienciar sugestões hipnóticas pode ser inibida por medos e preocupações
derivados de mal-entendidos sobre a hipnose. Contrariamente à imagem publicada da hipnose,
muitas vezes transmitida por livros, filmes e televisão, o processo hipnótico não priva o
indivíduo do controlo do seu comportamento. As pessoas permanecem conscientes sobre quem
são e onde estão, e, na maioria das vezes, conseguem recordar-se de todo o procedimento.
A hipnoterapia clínica pode ser usada no tratamento da dor, depressão, ansiedade, stress, bem
como no tratamento de outros problemas psicológicos e médicos. No entanto, não é uma
panaceia, válida para todas as situações e para todas as pessoas. A decisão de usar a hipnose
como um procedimento facilitador do tratamento só pode ser tomada com o aconselhamento de
um profissional qualificado que tenha sido treinado no uso e limites da hipnoterapia clínica.
A psicoterapia pode ser descrita como um processo terapêutico que envolve pelo menos duas
pessoas, uma delas sendo reconhecida como o terapeuta (com uma determinada formação
profissional) e a outra como o cliente (a pessoa alvo da ajuda terapêutica). Neste processo o
psicoterapeuta tenta ajudar o cliente a atingir determinados objectivos, através da utilização de
princípios e técnicas psicológicos. Existe uma grande diversidade de modelos psicoterapêuticos,
de facto, centenas. Por exemplo, no quadro das psicoterapias breves tende-se a pôr ênfase na
ideia de alcançar os objectivos terapêuticos, aliás co-definidos em parceria pelo terapeuta e o
cliente, num número limitado de sessões.
Dentro desta orientação (como de resto com outras) o terapeuta encara o cliente como uma
pessoa com recursos e capacidade de aprendizagem, que podem ser activados e potenciados
através, quer da comunicação, quer de outras técnicas psicoterapêuticas, sendo a hipnoterapia
clínica uma dessas técnicas.
A palavra Hipnose vem do grego hypnos, termo designado ao deus do sono, porém este foi um
conceito usado no passado, quando se pensava que a hipnose se assimilava ao sono, hoje
sabemos que este conceito não é verdadeiro, e a hipnose não tem nenhuma relação com o sono
ou dormir.
A psicologia vem do termo grego psique que significa mente/pensamento/alma, a psicologia
portanto é o estudo da mente.
A palavra Terapia vem do grego therapeia, e significa cura.
Portanto, hipnoterapia é a cura pela hipnose e psicoterapia a cura da mente.
A palavra paciente vem do latim patiens ou patior e significa, aquele que sofre. Quando um
paciente busca ajuda, é porque está em sofrimento.
A Hipnoterapia e a psicoterapia, assim, não são apenas um conjunto de técnicas ou
instrumentos que possibilitarão a cura ou a superação de diferentes dificuldades. Elas também
se predispõem a desenvolver conteúdos humanos e a promover o auto-conhecimento, a partir
das diferentes visões da filosofia, possibilitando que o paciente se torne um Ser Humano mais
capaz e mais feliz.
Assim a hipnose é, e terá sempre que ser, trabalhada de forma única e individual, dependendo
de cada paciente. Cada problema, doença ou dificuldade aparecerá por motivos diferentes em
cada paciente, e por isso a necessidade de um tratamento individual, sem regras e sem
padronizar o ser humano, descartando a ideia de enquadrá-lo em técnicas prontas, dando a
impressão que todos tem os mesmos problemas pelos mesmos motivos.
Terapia de Regressão
A terapia da regressão baseia-se num princípio - aceite sem grande controversa na psicologia,
de que a maioria dos problemas psicológicos e psicossomáticos tem as suas causas no passado.
Descobrir, reviver e compreender essas causas pode produzir uma completa libertação dos
sintomas ou pelo menos, melhoras significativas e duradouras.
Muitos problemas do passado são causados por experiências traumáticas que podem ter sido
esquecidas pela pessoa, mas que ficam no seu inconsciente.
Portanto, uma experiência esquecida não fica apagada e se tiver uma carga emocional grande
como têm as situações traumáticas, então, essas lembranças continuarão a tentar emergir à
consciência sob a forma de sintomas psíquicos ou psicossomáticos.
Assim, as experiências passadas que não foram compreendidas e assimiladas, ficam reprimidas
no inconsciente e podem ser reactivadas, a qualquer momento, por experiências semelhantes
que as reavivam, provocando o surgimento de sintomas psicológicos ou psicossomáticos.
Por vezes, a pessoa é capaz de identificar facilmente o momento do passado que está na origem
dos sintomas do presente, contudo, a compreensão meramente intelectual não é suficiente para
a resolução do problema, é necessário uma compreensão mais profunda e emocional que
conduza à completa libertação das emoções relacionadas com essa recordação.
Os estados modificados de consciência, como a Hipnose, facilitam a recordação, permitindo
aceder muito mais facilmente aos conteúdos do nosso inconsciente onde se guardam todas as
nossas experiências, quer sejam de um passado recente ou remoto.
Muitas pessoas quando lhes é sugerido sob hipnose para recordarem e reviverem as
experiências que está na base dos seus problemas, relatam acontecimentos noutro tempo e
noutro lugar que não aquele que vivem actualmente. Estas experiências são classificadas por
algumas pessoas como "memórias de vidas passadas" e por outros como "imagens
simbólicas" da mente, metáforas do inconsciente que as ajudam a compreender e ultrapassar
muitos aspectos problemáticos da sua vida actual.
Contudo, as crenças prévias de cada pessoa não são de modo algum importantes para se
submeterem ou não a uma terapia de regressão. Qualquer terapia psicológica,
independentemente das metodologias utilizadas, deve ser realizada no respeito por cada
paciente, pelo seu ser único, com total neutralidade e ausência de juízos de valor face ao
paciente. É apenas necessário que a pessoa esteja disposta a deixar o processo decorrer sabendo
que, independentemente de considerar essas experiências como reais ou simbólicas, elas
permitem um enorme ganho de auto-conhecimento e a libertação das emoções
inconscientes que estão na base dos sintomas psicológicos ou psicossomáticos do presente.
“Sou gordo, sou magro, sou feio, sou tímido, sou isto, sou aquilo, sou um desgraçado, não vou
conseguir, isto vai falhar, sou um zero à esquerda, nunca consigo nada, nem sei para que me
incomodo, etc... etc.... etc....”
Esta é talvez uma das atitudes mais destrutivas que podemos ter no que diz respeito à nossa
vida pessoal ou profissional.
Vou-me socorrer do modo como o cérebro funciona para tentar explicar este processo.
O nosso cérebro está dividido, de uma forma muito simplista, em duas grandes áreas:
1. Uma área a que habitualmente chamamos de mente consciente e que ocupa cerca de
10% do cérebro, e
2. Uma área a que habitualmente chamamos de mente inconsciente (ou subconsciente,
conforme a preferência e ramo de actividade) e que ocupa cerca de 90% do nosso
cérebro.
A nossa mente inconsciente está sempre atenta a tudo o que se passa na nossa vida e regista
todos os pormenores à nossa volta, mesmo aqueles a que conscientemente não damos atenção.
Guarde isto na sua mente e vou pegar agora noutro ponto para ilustrar esta questão - um
pequeno exercício que poderá fazer caso tenha carta de condução (se não têm, é melhor pensar
numa forma similar de fazer isto sem infringir a lei).
Para ver até que ponto é que isto lhe é prejudicial, da próxima vez que for para casa a conduzir,
ao parar num sinal vermelho, faça o seguinte exercício:
1. Feche os olhos;
2. Diga para si, em voz bastante alta e com muita força!
(Convém que esteja sozinho no carro, senão...):
3. “Vou deixar o carro ir abaixo!”
“Vou deixar o carro ir abaixo!”
“Vou deixar o carro ir abaixo!”
“Vou deixar o carro ir abaixo!”
“Vou deixar o carro ir abaixo!”
“Vou deixar o carro ir abaixo!”
4. Pelo menos uma sete vezes de seguida e bem alto.
5. A seguir, tente arrancar quando o sinal abrir e analise o que é que acontece.
É que o nosso inconsciente, que nunca dorme e está sempre atento, ouve a primeira vez e
pergunta-lhe:
- Olha lá, queres mesmo deixar o carro ir abaixo?
Ele de facto acha estranho e ainda nos volta a perguntar:
- Mas de certeza que queres mesmo, mesmo, deixar o carro ir abaixo?
Dada a nossa insistência, quem é ele para ignorar uma ordem dada com tanta certeza e clareza?
O que aqui acontece é que nós até sorrimos, até dizemos para connosco: - “Hmmm... o Frank F.
Félix devia estar a brincar.”
E sorridentes, preparamo-nos para arrancar.
O curioso é que normalmente existe sempre um espasmo muscular, uma tremura, ou algo que,
de facto, nos faz com que o carro vá abaixo.
Uma das maiores necessidades que o nosso cérebro tem é a necessidade de congruência.
Congruência entre aquilo que dizemos e aquilo que fazemos, aquilo que achamos que somos e a
forma como parecemos aos outros do lado fora, etc....
Agora se isto acontece com um exemplo tão simples como este, imagine o que é que isto não
faz no resto da sua vida.
A verdade é que aquilo em que nos focamos é aquilo que obtemos, realizamos e atingimos.
E passar a vida com esta vozinha cá dentro, sempre tão negativa, é de facto extremamente
prejudicial para si.
Se planeamos falhar, com certeza que vamos falhar.
Quanto mais não seja, porque o nosso inconsciente vai acabar por nos ajudar a que isso
aconteça.
Agora, vou-lhe contar um segredo?, Sabe qual é a melhor coisa que o passado tem?
É que já passou.
Não adianta viver a sua vida condicionada por experiências falhadas. Seria como conduzir o
nosso carro sempre a olhar para o retrovisor.
Mais cedo ou mais tarde, vai dar asneira e vamos bater.
Agora pense comigo! Tem a capacidade para controlar todas as coisas que lhe acontecem?
Claro que não!
Temos, sim, é a capacidade de reagir positivamente ou negativamente ao que nos acontece.
E quanto mais flexíveis formos na abordagem aos desafios que a vida nos coloca, maior será o
sucesso que teremos pela frente.
Agora, o que é que podemos fazer a esta vozinha que não nos larga?
Muito simplesmente, dar um berro! E gritar PÁRA!!!!!! (sentido literal da palavra).
Se estiver só, porque não fazê-lo em voz alta?
Faz bem dar uns berros de vez em quando. (Se estiver com companhia, faça-o mentalmente).
Faça desta pequena rotina um hábito. Nos próximos 21 dias, pratique-a continuamente.
Vai ver que, assim que a interiorizar, vai ter muito mais flexibilidade na abordagem aos
desafios que lhe aparecem e as coisas vão começar a correr-lhe muito melhor face à sua nova
atitude.