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Faculdade dos Palmares - FAP

Maria Fernanda Pereira da Silva

CASOS CLÍNICOS
RELATO DE CASO

Palmares – PE
2023
CASO 1: EDEMA AGUDO DE PULMÃO
Identificação do paciente: Paciente 71 anos, feminino, dá entrada na
emergência hospitalar com queixa de dispneia. Acompanhante refere que
algumas horas antes a paciente ficou mais quieta e sem querer conversar.
Relata que há uma semana estava tossindo, com três episódios de febre, e que
fez uso de anti inflamatório sem prescrição médica. Há três dias, refere tosse
incessante, de início seca que evoluiu para produtiva e de coloração rósea,
“dificuldade para respirar” ao deitar e coloração arroxeada em extremidades de
membros inferiores. Ao ser questionada sobre patologias prévias, refere
diabetes mellitus com falha na adesão ao tratamento e hipertensão arterial
sistêmica, ambas diagnosticadas há quatro anos. Refere tabagismo e
alcoolismo de longa data.
Exame físico: Ao exame físico apresenta taquidispneia, ortopneia, cianose em
extremidades distais inferiores, tiragem intercostal, uso de musculatura
acessória, palidez e sudorese. Ausculta pulmonar com presença de estertores
crepitantes em ⅔ inferiores bilateralmente e sibilos. Exame cardiovascular
demonstrou desvio de ictus cordis para a esquerda, turgência jugular e
presença de terceira bulha no foco mitral. Saturando 87% em ar ambiente. PA=
136 x 98 mmHg.
Exames: Imagem: Radiografia de tórax com infiltrado peri-hilar bilateral e
cardiomegalia. Laboratorial: Péptido natriurético tipo B > 500 pg/mL.
Hemograma completo dentro da normalidade. Gasometria Arterial: pH: 7,2
pCO2: 57mmHg HCO3: 26mEq/L. Glicemia: 256 mg/dL.

Relato de Caso
 Paciente apresenta tosse seca evoluindo para produtiva, ortopneia
(desconforto ao respirar na posição deitada), turgência das jugulares,
dispneia paroxística noturna, edema de membros inferiores, cianose em
extremidades, presença de estertores crepitantes (frequência
relativamente alta, pequena amplitude e duração mais curta).
Frequência cardíaca, respiratória e saturação aumentadas,
expectoração de secreção rosácea, hipoxia na gasometria e comporta-
se com sentimento de afogamento. 
 O edema agudo de pulmão é causado pela insuficiência cardíaca
quando o coração não é capaz de bombear sangue corretamente, IAM
(infarto agudo do miocárdio), ICC (insuficiência cardíaca congestiva),
crise hipertensiva, geralmente estão relacionados a alguma doença
cardíaca, etiologia evidenciadas fatores cardiogênico, estenose valvar e
pneumonia. 
 O diagnostico deve ser realizado através de exames físicos, exames
complementares como ECG, marcadores cardíacos ou testes para
etiologia e radiologia de tórax. 
 O tratamento é realizado o mais rápido possível, por se tratar de um
atendimento de emergência são utilizados diuréticos e técnicas da
oxigenoterapia. 
 Cuidados de enfermagem são a manutenção do conforto colocando o
paciente em posição elevada para diminuir o retorno venoso, realizar o
monitoramento dos sinais vitais, administrar a oxigenoterapia e
monitoramento do fluxo urinário. 
CASO 1
Paciente do sexo feminino, 77 anos dá entrada na emergência com queixa
principal de fraqueza em lado direito do corpo. Portadora de hipertensão
arterial sistêmica mal controlada, em uso irregular de Losartana 100mg/dia e
Hidroclorotiazida 25mg/dia, admitida após relato de instalação súbita de
fraqueza no hemicorpo direito. Relata cefaleia súbita holocraniana intensa.
Familiares negam história pregressa ou familiar de episódios semelhantes,
negam alergias, e êmese associada ao quadro.
Exame Físico: PA 194×120 mmHg FC: 114 bpm, rítmico e cheio. Neurológico:
desatenta e um pouco sonolenta, com hemiplegia e anestesia completa à
direita. Pupilas isocóricas e fotorreagentes. Ausência de nistagmo. Força
muscular preservada à esquerda e sensibilidades superficial e profunda
preservadas à esquerda. Sem outros achados alterados. Demais sistemas sem
alterações.
Exames complementares: glicemia capilar: 159 mg/dL.
Tomografia de crânio: segue tomografia realizada após 25 minutos da
admissão.

Relato de Caso

 Paciente apresenta fraqueza no hemicorpo direito,


cefaleia holocrariana intensa, pressão arterial alta e frequência cardíaca
aumenta, rítmico e cheio. Exame neurológico:  paciente se
encontra desatenta e sonolenta, com hemiplegia e anestesia
completa a direita, pupilas isocóricas e fotorreagentes (pupilas com
diâmetros iguais e reagem á exposição da luz contraindo-se e dilatando
no escuro), ausência de nistagmo (movimentos oculares rápidos e
incontroláveis). Glicemia capilar alta.
 Percebe-se paciente portadora de doença prévia como hipertensão
arterial mal controlada pelo uso irregular de medicação e com histórico
de déficit neurológico de instalação súbita.
 Correlacionando com os achados tratasse de uma paciente idosa e
hipertensa, com suspeita de AVC (acidente vascular cerebral), na
tomografia de crânio apresenta uma lesão hiperdensa em topografia de
gânglios da base, particularmente o núcleo lentiforme, á esquerda. Onde
nesta localidade existe a irrigação de arteriais perfurantes, que em
indivíduos que apresentam fatores de risco como hipertensãosão
mais suscetíveis a desenvolver microaneurismas, que são pequenas
dilatações nos ramos terminais das artérias, a ruptura
desses microaneurismas podem levar ao quadro de hemorragias
cerebrais.
 Cuidados de enfermagem são monitoramento dos sinais vitais, manter o
decúbito do paciente a 30 graus e realizar o acompanhamento frequente
do nível glicêmico.
CASO CLÍNICO
J.P.M, sexo feminino; 45 anos; branca; natural, procedente e residente de
Palmares/PE; solteira; sem religião; procurou UBS (Unidade Básica de Saúde)
apresentando há duas semanas sangramento vaginal intermitente, corrimento
e dor abdominal. Paciente relata que há cinco dias apresentou piora do
sangramento e da dor abdominal. Destaca relação sexual, como fator de piora
para o sangramento; sem fatores de melhora ou de piora para o corrimento.
Além disso, relata não haver fator de melhora para dor abdominal e piora da
dor à bexiga repleta. Nega uso de medicamentos. Nega doenças prévias e
alergias. Refere ainda uso de anticoncepcional há 27 anos, como também
início precoce da atividade sexual (15 anos) e múltiplos parceiros. Relata que a
mãe já teve câncer uterino.
EXAME FÍSICO
A paciente encontrava-se em regular estado geral, fácies de dor, lúcida e
orientada em tempo e espaço, acianótica, anictérica, hidratada, discreta
taquipnéia (frequência respiratória = 23 irm), taquicárdica (frequência cardíaca
= 110 bpm) e hipertensa (140 x 80 mmHg). Aparelho respiratório com murmúrio
vesicular presente, sem ruídos adventícios. A avaliação dos linfonodos não
demonstrou linfonodos inguinais palpáveis. Aparelho cardiovascular com
bulhas rítmicas normofonéticas em 2 tempos, sem desdobramentos ou sopros.
Abdome plano, ruídos hidroaéreos presentes, fígado e baço não palpáveis e
dor à palpação superficial e profunda, em região de baixo ventre. Ao exame
ginecológico, foi feita a inspeção da vagina e do colo uterino através do exame
especular, o qual detectou lesões suspeitas de malignidade deste segmento.
Além disso, no exame do toque vaginal, foi detectada região de endurecimento
no colo uterino, caracterizada como massa de aproximadamente 5 cm. O
exame do toque retal demonstrou região normal, onde não foi constatada
lesões.

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