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Estudo de caso referente ao distúrbio cardiovascular

Disciplina Paciente Crítico 7


V.M.M, 60 anos, sexo masculino, casado, advogado. Queixa principal: Dor precordial em opressão. História da Doença
atual: Paciente procurou o serviço médico de emergência queixando-se de dor torácica de forte intensidade( dor= 9).
Paciente relata que aproximadamente há 1 mês começou a apresentar episódios de dor precordial em aperto aos
médios esforços ( subindo dois lances de escadas ) que piora gradualmente e alivia quando em repouso. Nos últimos
dias, os sintomas se intensificaram , com duração mais prolongada. Nas últimas 24h, referiu 2 episódios de dor
precordial, com duração maior que 20 min, irradiada para as costas, desencadeada após as refeições . Diante dos
sintomas, procurou o serviço de emergência. História de saúde pregressa: Hipertensão arterial sistêmica e
hiperlipidemia há 8 anos. Nega doença vascular periférica ou cerebrovascular. Não possui cirurgias prévias. Nega ter
alergias. Histórico Familiar: Um irmão falecido por IAM, aos 50 anos. Medicações de uso continuo: Faz uso de
captopril, atenolol e sinvastantina. Hábitos de Vida: Dorme em torno de 6 horas/dia, sedentário, hábitos alimentares
regulares, baixa ingesta de frutas e verduras. Tabagista (10-20 cigarros/dia) há 20 anos, etilista social. Possui vida
sexual ativa. Exame físico: Lúcido, orientado, ansioso, referindo medo de morrer, apreensivo por estar internado,
mucosas úmidas e coradas , hidratado, afebril.,boas condições de higiene, dieta zero até segunda ordem, diurese
espontânea 200 ml/ 24h, evacuação ausente há 5 dias. Pele pálida e sudoreica . FR: 18mpm, oximetria 90% , PA:
150/90mmHg, FC:120 bpm. cabeça e pescoço sem particularidades , Ausculta pulmonar com murmúrios vesiculares
preservados, ausculta cardíaca com ritmo regular, bulhas cardíacas normofonéticas, sem sopros. Abdome com ruídos
hidroaéreos diminuídos, doloroso a palpação, sem visceromegalias. Extremidades sem edemas, boa perfusão
periférica, pulsos cheios e simétricos.

EXAMES COMPLEMENTARES
Radiografia de tórax: Sem alterações Eletrocardigrama
(ECG): Infradesnível do segmento ST Exames
laboratoriais da Admissão: Hemograma,
ureia, cretinina sódio, potássio glicose dentro da normalidade

ENZIMAS CARDÍACA:
CK-MB massa Resultado 3.2 valores de referência: < 4,0ng/ml Troponina:
Resultado 1.8 valores de referência: < 1,0ng/ml

Na sala de emergência foi instalado monitorização multiparâmetro, oxigenoterapia há 2 L/min. Acesso venoso
periférico calibroso. Iniciou com analgesicos opioide, medicamentos antianginosos, anticoagulantes e antiagregantes
plaquetário. O paciente permaneceu no setor de emergência aguardando ser transferido para unidade coronariana e
para realização de uma cinecoronariografia (cateterismo cardíaco diagnóstico), no serviço de hemodinâmica
apresentou uma PCR foi reanimado, porém evoluiu para óbito.

1) Pesquise acerca das terminologias técnicas conhecidas e desconhecidas e descreva cada uma delas.

2) Analise os exames deste paciente (ecocardiograma, cateterismos cardíacos, enzimas cardíacas ( CK,CKMB,
troponina), exames laboratoriais, eletrocardiograma e os interprete conforme a literatura.

3) Levante as classes medicamentosas e medicamentos utilizados pelo paciente descrevendo seu mecanismo de
ação, efeito, aplicação clínica, farmacocinética e interações medicamentosas.

4) Faça o levantamento dos problemas de enfermagem e liste-os por prioridade.

5) A partir dos problemas de enfermagem defina os diagnósticos de enfermagem, metas e intervenções de


enfermagem..
6) O paciente apresentou necessitou de cateterismo cardíaco e angioplastia. Quais os cuidados de enfermagem e
este paciente após procedimento.

7) O paciente apresentou uma PCR quais as atribuições de enfermagem assistenciais e gerenciais .


O enfermeiro deve prestar atendimento intensivo durante a RPC, e após essa intervenção através de uma avaliação
rápida do pacinete, e da realização da assistência e técnica que pode completar a assistência médica, tendo papel
fundamental, pois ele é, frequentemente, quem avalia em primeiro lugar o paciente e inicia as manobras de RCR,
acionando a equipe pois estão a frente do atendimento emeegencia. O enfermeiro coordena as ações e direciona as
atribuições da equipe de enfermagem. Primeiro ele deve identificar os sintomas, solicitar ajuda, manter o
desfibrilador preparado e próximo ao leito, monitorizar o paciente, colocar a vítima em decúbito dorsal horizontal em
uma superfície plana e dura, manter a cabeça e o tórax no mesmo plano. Solicitar, caso não tenha, um desfibrilador
externo semiautomático e iniciar o suporte básico de vida.

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