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Caso Clínico 1:

• Nome do caso: Parada cardiorrespiratória: a única saída é agir


• Área do Caso: Emergência; ACLS/SAV;

E.T.S., masculino, 40 anos. Paciente deu entrada na emergência acompanhado pelo marido
queixando-se de fraqueza muscular generalizada, palpitações, náuseas e vômitos há 6 horas.

Quando questionado, o acompanhante relatou que o paciente vem perdendo o apetite e tem
acordado diversas vezes a noite para fazer xixi. Informa também que o paciente é hipertenso,
fazendo uso de enalapril, irregular, há 20 anos.

Durante o atendimento o paciente fica inconsciente e sem pulso.

O exame físico direcionado foi realizado antes do rebaixamento do nível de consciência do paciente

• Exame físico geral: Mau estado geral e nutricional; descorado +++/4+; anictérico; afebril.
• Dados vitais: FC = 47 bpm; FR = 13 ipm; PA = 110×70 mmHg.
• Neurológico: Pupilas simétricas e fotoreagentes; Força muscular grau 3; Glasgow = 14.
• ACV: Ritmo cardíaco irregular. Bulhas arrítmicas, normofonéticas, em 3 tempos sem sopros.
• AR: Tórax simétrico, ausência de lesões cutâneas, retrações ou abaulamentos.
Expansibilidade preservada. Som claro pulmonar à percussão. Murmúrio vesicular bem
distribuído sem ruídos adventícios.
• ABD: Plano e levemente distendido; ruídos hidroaéreos diminuídos globalmente; timpânico;
indolor a palpação; ausência de visceromegalias.
• Extremidades: Pulsos fracos e arrítmicos. Ausência de edema e cianose.
• ECG/monitor cardíaco: Fibrilação ventricular

Perguntas para discussão:

1. Qual a condição clínica apresentada pelo paciente? parada cardiorrespiratória (PCR)


2. Quais as condutas a serem tomadas assim que o paciente fica inconsciente? E como devem
ser feitas? (realização da rcp) Após o rebaixamento do nível de consciência do paciente, é de
extrema importância o acionamento imediato da equipe médica de emergência (equipe de
profissionais capacitados ao atendimento da PCR) e do desfibrilador.
3. Quais são os principais ritmos no ECG que indicam a condição clínica apresentada pelo
paciente? (falar dos ritimos chocaveis e não chocaveis) São ritmos chocáveis a fibrilação
ventricular e a taquicardia ventricular sem pulso (FV/TVsp). Por outro lado, atividade elétrica
sem pulso (AESP) e assistolia, indicam ritmos não passiveis de choque. O paciente do caso
apresentado, cursa com fibrilação ventricular, por esse motivo, a desfibrilação precoce deve
ser priorizada

Competências:
• Sequência do atendimento à PCR
• Técnica para uma RCP de qualidade
• Ritmos eletrocardiográficos referentes a PCR
Caso clínico 1:

• Nome do caso: Suporte básico de vida: agora ou nunca!


• Área do caso: SBV

E.C.D. sexo masculino 20 anos, estudante de medicina, na manhã de 27 de fevereiro de 2023,


enquanto caminhava para faculdade, foi vítima de choque elétrico após contato com fio de alta
tensão.

A corrente teve entrada da região hipotênar esquerda e saída na região calcânea de mesmo lado,
levando à perda de consciência e à PCR. Você estava passando no momento do incidente, e
Identificou a PCR e sabendo que estava sozinho e com conhecimentos base acerca de Suporte básico
de vida estando em ambiente extra-hospitalar o que faria para salvar o paciente?

Caso o candidato diga que ligou para a Samu: foi acionado Serviço de Atendimento Móvel de
Urgência (SAMU) através do telefone 192. Após 8 minutos, uma unidade de suporte avançado
chegou ao local onde o solicitante prosseguia com a RCP no paciente. Os socorristas constataram
fibrilação ventricular no monitor cardíaco e procederam a desfibrilação com dispositivo externo
automático (DEA)

Perguntas para discussão:

1. Quais as causas mais comuns de PCR? 5 H (Hipovolemia, Hipóxia, Acidose – baixo pH -,


Hipo/Hipercalemia, Hipotermia) 5 T (Trombose Coronária, Tromboembolismo Pulmonar,
Pneumotórax, Tóxicos/Drogas, Tamponamento Cardíaco)

2. Quais são os ritmos chocáveis? Os ritmos de parada são a Fibrilação Ventricular, Taquicardia
ventricular Sem Pulso, Atividade Elétrica Sem Pulso (AESP) e a Assistolia.

Competências:

• O início precoce das manobras de RCP, executadas com eficácia e sem pausas, propicia
maior índice de sobrevida aos pacientes em PCR.
• É importante salientar que o rápido deslocamento da equipe de saúde, bem como o
treinamento adequado e a presença de um DEA também são variáveis que influenciam a
sobrevida do paciente.
Caso Clínico 1:

• Nome do caso: Rapadura é boa, mas não é mole não!


• Área do caso: SBV/OVACE

M.F, 19 anos, estudante de psicologia, acaba de ir ao seu interior visitar sua família e ao ser
recepcionada, seu pai á oferece um pedaço de rapadura, mas a garota ao engolir o doce acaba se
entalando e não conseguindo respirar, passa a segurar o pescoço, apresentando sinais de asfixia e
passando a transparecer um tom arroxeado.

Você, André, estudante de Medicina, conhecido das manobras de desobstrução de vias aéreas
superiores parte para tentar ajudar sua prima, mas no momento em que chega, ela já está perdendo
a consciência, quais passos você deve seguir desde o princípio para salvar sua prima?

Lembrar de que seu tio já ligou para a Samu (192) e sua prima não está grávida.

Obstrução severa com responsividade:

• Posicionar-se de pé atrás do paciente;


• Abraçá-lo na altura da crista ilíaca;
• Posicionar uma mão com o punho cerrado abaixo do apêndice xifoide e a outra espalmada
sobre a primeira;
• Realizar compressões rápidas e firmes, para dentro e para cima, em movimento que
lembre um J;
• Repetir manobra até sucesso na desobstrução ou até o paciente perder a consciência.

Obstrução severa com perda de consciência:

• Posicionar o paciente em decúbito dorsal em uma superfície rígida;


• Checar pulso, caso pulso ausente realizar RCP;
• Caso pulso presente, realizar compressões torácicas com objetivo de remoção do corpo
estranho;
• Abrir vias aéreas e realizar inspeção;
• Remover corpo estranho se possível;
• Casos de insucesso no meio extra hospitalar, manter compressões torácicas até expulsão
do corpo estranho ou caso evolua para PCR, realizar manobras de reanimação
cardiopulmonar.

Perguntas para discussão:

1. Existe diferença entre o jaw thrust e chin lift? A manobra de Jaw Thrust é caracterizada pela
protrusão da mandíbula, enquanto que Chin Lift realiza-se a hiperextensão cervical e
elevação mentual.
2. Quais cuidados se deve tomar quando realizar a OVACE? Qual objeto está preso, qual
tamanho, se o paciente já tentou eliminar espontaneamente, se existe sangramento ou
algum tipo de material cortante na VAS do paciente.

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