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Alterações importantes dos sinais vitais: Ao chegar um paciente grave, realizar o MOV:
o FR acima de 36 ou menor que 8 ipm Monitorização
o FC acima de 130 ou menor que 40 bpm Oxigênio
o PAS menor que 90 mmHg Veia
o Enchimento capilar acima de 3 segundos
*Mesmo que o paciente esteja estável, é necessário
*Paciente que chega numa emergência clínica com FC fazer o MOV para fazer a avaliação.
acima 130bpm, até que se prove o contrário este *Se você achar que o paciente é muito grave, pode
paciente está em choque, sepse fazer uma gasometria na monitorização. Ex.: paciente
*Pacientes que chegam com 40bpm, possivelmente desacordado que precisa ser entubado; paciente
estar fazendo uma arritmia, uma bradicardia hipotenso, sudorese, está em choque.
importante, bradiarritmia.
*PAS menor que 90mmHg, o paciente estar em
choque. Se é idoso, pensar em sepse. Se tiver com
Anamnese, IS, Antecedentes= juntos e misturados.
edema em MMII e ascite, pode ser um possível choque
cardiogênico.
Focar na queixa, duração e associação com alguma
*Enchimento capilar retardado, se for idoso, pensar no
coisa. Fazer um exame físico mínimo, direcionado.
coração (choque cardiogênico) ou em choque séptico.
Se for crianças, pensar me choque cardiogênico.
Hipótese diagnóstica sindrômica (choque, insuficiência
respiratória e rebaixamento do nível de consciência-
Pacientes com achados potencialmente emergenciais
coma). Sempre começar com o diagnóstico sindrômico.
o Precordialgia ou dor torácica: são pacientes com
alta chances de morbi mortalidade, seja de origem
cardíaca, digestiva ou pleuro pulmonar. Pois eles
podem evoluir com hipóxia (insuficiência
Exame neurológico: Glasgow + pupila (midríase, miose
respiratória) e hipotensão (insuficiência
ou anisocoria). As pupilas podem chamar atenção para
circulatória, uma doença coronariana).
as diversas lesões que existem no cérebro (desde
o Febre com suspeita de neutropenia
intoxicação até AVC ou até a morte encefálica.
o Suspeita de obstrução de via aérea:
Também é importante fazer alguns sinais, que são
principalmente em crianças
sugestivos de meningite: rigidez de nuca, reflexo de
o Dor intensa: saber diferenciar se é uma dor de
Brudzinski e reflexo de Babinski). Importante realizar
doença incurável, doença cirúrgica ou de uma
esses testes nos pacientes que chegam se
doença clínica que requer analgésico. queixando de cefaleia e febre.
o Intoxicações agudas
o Hematêmese, enterorragia ou hemoptise Exame cardiovascular: checar o pulso (MMSS e MMII);
o Alterações neurológicas agudas (déficits motores, verificar PA; FC através da ausculta e do pulso. Realizar
afasias, convulsões, delirium). eletrocardiograma em pacientes com alto risco para
isquemia coronariana, sendo mandatória nos casos de
pacientes que apresentam dor torácica. Se ausculta B3
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(que não é normal), o paciente deve estar tendo uma “Motrim”: manchas equimóticas, que apresenta graus
insuficiência de ventrículo (direita ou esquerda). variados. Associada a mortalidade
Avaliar se tem turgência jugular
Lactato e base excesso: importante para avaliar a
*Importante fazer o comparativo dos pulsos nos ressuscitação, se está sendo eficaz ou não. Lactato
membros. Pacientes que estão com dessecação de acima de 2,4 é anormal.
aorta ou aneurisma dessecante de aorta: chegam com
dor torácica grande. Ao avaliar o pulso do MMSS está
bem forte, o pulso do MMII está bem fraco.
Cardiovascular:
Exame pulmonar: ausculta juntamente com o oxímetro o Hipotensão não é necessariamente choque.
de pulso. Como exemplo tem os hepatopatas, que são
muito vasodilatados, apresentam uma hipotensão
Exame abdominal: inspeção, ausculta e percussão. Se < 90mmHg
observar movimentos peristálticos no abdome, até que Hipoperfusão = Choque
se prove o contrário, trata-se de abdome agudo Porém, a prevalência de pessoas com hipoperfusão e
obstrutivo. com hipotensão (<90mmHg) é alta, por isso é associado
essa hipotensão com o choque.
Membros: pulsos. Observar se existe alteração dos
fâneros; varizes; alterações de partes moles o Taquicardia é um sinal de alerta. Os cirróticos
apresentam taquicardia, porque geralmente são
Aspecto Geral: observar se tem desnutrição, sinais de vasoplegicos (precisam aumentar a FC para ter um
embriaguez, delírio, sinais de consumo crônico. Escore DC melhor).
fisiológico de performance, muito utilizado na o Acidose metabólica: é má perfusão até que prove
geriatria. o contrário. A não ser que ele seja um paciente
renal crônico.
Obs.: Em emergência clínica não se dar alta o Aumento de Lactato = hipoperfusão
imediatamente. Tem que deixar o paciente em
observação para definir melhor o seu quadro. É Respiratório: rebaixamento do nível de consciência
importante frisar quando for dar alta, que é alta da (hipotensão e hiperpefusão), delirium (etilismo,
emergência, ou seja, ele precisa procurar atendimento drogas, seja por diversão ou depedência).
ambulatorial para tratamento da sua patologia.
*É comum o paciente estar chocado, em coma com
insuficiência respiratória. Porque teve uma
hipotensão, que fez o cérebro se “desligar”, o músculo
Sistema venoso: estase venosa no pescoço; varizes no relaxar e a língua cai para trás.
MMII; pulso venoso (jugular) A conduta é fazer uma via aérea definitiva, reanimação
por líquido.
Cronotropismo: força de contratilidade do coração.
Inotropismo: força de atividade Urinário: oligúria, aumento de escórias nitrogenadas.
*Esses dados do coração são vistos através da Digestório: aumento de bilirrubinas, íleo paralitico.
monitorização, como a cardioscopia, “Hepatite Hipóxica”: pacientes que fazem isquemia
eletrocardiograma. Ou de forma invasiva, colocar um (hipoperfusão), que o fígado sofre muito. Vai chegar
cateter na artéria ou PVC (veia central). Pode ser feito ictérico, relativamente grave. Não é muito comum na
imediatamente em casos de choque. emergência, é mais comum na UTI.
PVC (cateter venoso centra): vai mostrar se o coração
está cheio de líquido ou não. Ílio Paralítico: se tem hipoperfusão, não terá
PAM (cateter em artéria radial), tem que ter monitor: mobilidade.
está indicado em pacientes que vai fazer gasometria
repetitivamente. Hematológico: CIVD, paciente chega cheia de
É importante juntar os parâmetros na hora que fazer a petéquias, com febre, até que prove o contrário é uma
avaliação do caso. septicemia.
Causas:
Incapacidade aguda do sistema respiratório em manter
- Metabólicas: distúrbios hidroeletrolíticos, ácido-
a oxigenação arterial e a eliminação do gás carbônico.
básico, doenças com alteração endócrinas
O paciente chega com FR muito alta ou muito baixa,
(hepatopatas que apresentam encefalopatia;
cianose em extremidades/lábios. Eles estão
diabéticos em coma metabólico).
agonizantes, precisando de uma via aérea urgente.
- Anatômicas (AVC, trauma)
*O Metabólico tem mais chance de ser reversível.
Tipo I: hipoxêmica. Ex.: COVID (também pode ter os 2
tipos).
Avaliação inicial: Glasgow; neurológico direcionado
Tipo II: hipercápnica
Pupilas
Padrão motor
Apresentação: grave; dispneico; taquipneico;
Irritação meníngea
cianótico; saturação abaixo de 90%, ao oferecer
Encefalopatia difusa e focal: as de origem metabólicas,
oxigênio, sobe para no máximo 92%. Gasometria
até que se prove o contrário são difusas. As de origem
mostrará a hipoxemia e algumas vezes já com acidose.
vasculares (AVC) são focais.
Indicação de ventilação, não necessariamente entubar.
Ao estabilizar o paciente, levar para UTI.
Observar no paciente:
o Ventilação: paciente sem falar, fazer uma via
aérea definitiva. Ele fala, mas não está ventilando,
realizar uma gasometria.
Obs.: o Manejo
Choque críptico: a macro hemodinâmica está normal, ▪ resolução da causa (SEMPRE). A USG ajuda
mas a micro hemodinâmica estar comprometida. bastante para o diagnóstico mais precoce.
Ex.: paciente chegar na emergência com PA normal, FC ▪ reposição de volume: uso de cristalóides. Os
limítrofe. Gasometria com Lactato aumentado ou pH e colóides fica para um segundo momento,
BE baixos quando foi feito muito volume.
▪ reposição de hemácias
Obs.: Todo paciente que você suspeitar que pode estar ▪ drogas vasoativas
em choque, mesmo estando com os parâmetros
normais, é importante solicitar uma gasometria!
Ocorre uma Falha da bomba. Exemplos: IAM, ICC,
Arritmia (FA descompensada, BAVT-pacientes com
Chagas)
É importante, sempre avaliar o momento
o Monitorização: MOV e acesso central (PVC e
hemodinâmico do choque:
saturação venosa central de oxigênio).
o Relação entre continente e conteúdo
Obs.: Fazer um acesso central para avaliar a PVC, pois
o Componentes da macro-hemodinâmica
ICC + choque, o problema está no VD. Portanto, nesses
▪ Continente (leito vascular): vasos
casos de VD, é preciso fazer um pouco de volume, para
▪ Conteúdo(volemia): sangue
que ocorra o transbordamento e posteriormente o
▪ Bomba (coração)
débito.
Manejo
o Coração impulsiona (bomba) o tratamento da causa (trombólise, controle da
o Sangue (conteúdo) arritmia)
o Através de leitos vasculares (continente) o drogas vasoativas: dobutamina (para melhorar o
inotropismo)
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o marcapasso (arritmia), BIA (balão intra-aórtico),
CEC (circulação extra corpórea), Liberação de grandes quantidades de mediadores
o coração artificial (para o paciente entrar na lista inflamatórios Alterações da permeabilidade vascular,
de transplante)
por isso que se fizer volume no paciente ele ficará
o reposição volêmica??? Sim, principalmente
quando for do lado direto. Não, quando a PVC está edemaciado
muito alta, através da punção venosa central.
Fisiopatologia padrão é a Vasoplegia e perfusão
variável
o Obstrução total ao fluxo do sistema
Depressão miocárdica, que pode ocorrer
o Tamponamento cardíaco
precocemente ou tardiamente, podendo causar um
o TEV (TEP maciço): muito crescente devido a
choque cardiogênico. Também ocorre a
cirurgia bariátrica
o Embolia aérea miocardiopatia séptica
o Embolia gordurosa
o Obstrução da saída do VD Insuficiência adrenal relativa, não ocorre toda vez.
o Trombose arterial de grandes vasos: raro, mas se Devido a uma diminuição do cortisol, porque a adrenal
acontecer é praticamente fatal foi muito estimulada e não tem mais hormônio para ser
o Geralmente fatal liberado. Nesse caso, o tratamento é corticoide.
o Manejo: muito difícil
▪ resolução da causa: TEP maciço tentar resolver Choque séptico- manejo
por via percutânea, caso não consiga, tem que o Precocidade
ser por via cirúrgica. o Alto índice de suspeição
▪ Suporte: reposição de volume com cautela e o Protocolos de sepse
vasopressores (noradrenalina) o EGDT: early goals directed therapy
o Surviving sepsis campaign: devido aos estudos da
EGDT
o Monitorização
O grande problema é a sepse. Aumento
o Tratamento da fonte
desproporcional do continente (vasoplegia). Por isso,
o Reposição volêmica agressiva
nesse tipo de choque também é feito reposição
o Drogas vasoativas: noraadrenalina
volêmica associada a um vasopressor (noradrenalina e
o Corticoide??? Se confirmar insuficiência adrenal
em alguns momentos a adrenalina).
relativa
o Anafilaxia: resposta imunológica exarcebada,
o Miocardiopatia séptica- dobutamina?? Caso tenha
liberação de mediadores, edemas e vasodilatação.
problemas no coração.
o Choque medular: TRM, desconexão do sistema
simpático, vasodilatação e bradicardia.
*Os vasopressores podem ser iniciados em veia
o Choque séptico: modelo complexo de choque
periféricas para não perde tempo, e posteriormente
pegar um acesso venoso central.
Manejo
o Anafilaxia: expansão, monitorização, anti-
histamínicos, corticoides, drogas vasoativas.
o Neurogênico: geralmente auto-limitado, manter Sem evidência na macrohemodinâmica: normotenso
volemia e controle da diurese, monitorização,
eupnéico, bem perfundido.
drogas vasoativas.
Porém, ao fazer a gasometria, observa-se um
sofrimento tecidual incipiente, ou seja, a
*Na anafilaxia a droga de escolha é adrenalina, pode
ser subcutânea ou endovenoso (intra-hospitalar). microhemodinâmica afetada Pode evoluir para
choque manifesto grave
*TRM: tratar com volumes e drogas vasopressoras Manejo: alto índice de suspeição, monitorização
(noradrenalina) microhemodinâmica, terapêutica dirigida pelos
achados.
Relação Ventilação - Perfusão mandatória realizar uma gasometria, para dizer o tipo
de insuficiência respiratória ou confirmar essa
insuficiência, caso a oximetria de pulso já tenha
Efeito Shunt: Áreas do pulmão são adequadamente
mostrado.
perfundidas, mas não são adequadamente ventiladas,
o que gera hipoxemia. Denomina-se shunt quando a
obstrução dos alvéolos é total e efeito shunt é quando
a obstrução é apenas parcial. Pessoas “normais”
podem ter shunt numa proporção pequena.
Hipoxêmica ou tipo I:
Redução da PaO2 abaixo de 60 mmHg, mensurada
através da gasometria, causando uma saturação menor
que 90%.
o Hipoventilação: porque não entra muito ar ou não
estar tendo uma boa troca
o Alteração da relação V/Q
o Alteração da difusão: a membrana alvéolo-capilar
pode ter sofrido alguma alteração, fazendo com
que o oxigênio não se difunda bem.
Esse quadro clínico citado é importante pois lembra o *Ver se tem derrame pleural ou imagem do
qSOFA (faltando apenas a hipotensão). Mostrando a parênquima pulmonar.
importância do qSOFA para ter um diagnóstico precoce
de uma patologia, seja choque, sepse, insuficiência *Em hemotórax/pneumotórax grande pode causar
respiratória. insuficiência respiratória
*Quanto maior a hipóxia, maior torpor. Ex.: paciente *e-fast/USG rapidamente ver se tem lesão no
com taquipneia e não acorda, até que se prove o parênquima pulmonar.
contrário é uma hipoxemia severa.
*Quanto maior o CO2, maios sonolência e torpor. Pico de fluxo respiratório: pode mostrar um
prognóstico reservado e acelerar o manejo.
Importante para ASMA e DPOC.
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• Frequência cardíaca > 90Bpm Obs.: Todo paciente que chega na emergência com
• Estado mental alterado: o sensório é uma das quadro sugestivo de sepse tem que aplicar o MOV
primeiras alterações observada em hipoperfusão. (monitorização, oxigênio e veia). Na monitorização
• Edema significativo ou balanço hídrico positivo deveria ser feito o PVC e o cateter arterial (uma vez que
(>20mL/kg em 24horas): ganho de peso vai depender da repetição de gasometria).
*Até que se prove o contrário, os pacientes com
infecção (principalmente com sepse, devido a Variáveis de disfunções orgânicas:
vasoplegia) tem o sistema renina-angiotensina- • Hipoxemia arterial (pressão arterial de O2/fração
aldosterona ativado. Com isso, a tendência é que eles inspirada de O2 < 300)
retenham sódio e água (cada molécula de sódio, 300mL • Oligúria aguda (débito urinário < 0,5mL/kg/hora
de água). por >duas horas
Portanto, se ver esse paciente aumentando de peso, • Aumento de creatinina > 0,5mg/dL
possivelmente é uma infecção, e se ele estiver em uso • Alterações de coagulação (INR> 1,5 OU TTPA
de antibiótico, provavelmente este não está sendo >60s)
eficaz. • Ausência de ruídos hidroaéreos
Obs.: em pacientes internados, é importante avaliar se • Plaquetopenia < 100.000 células/mm3
eles estão com ganho de peso. • Hiperbilirrubinemia bilirrubina total >4mg/dL)
Pesar o paciente faz parte do exame clínico!
• Hiperglicemia (glicose plasmática >120mg/dL na *Importante avaliar se o paciente apresenta algum tipo
ausência de diabetes): hormônios de disfunção.
(contrarreguladores) do estresse é o glucagon e
cortisol, que vão aumentar a glicose. A Caso clínico de SIRS e SEPSE. idoso diabético,
hiperglicemia é um dos primeiros sinais que hiperplasia prostática, sem urinar há 2 dias, com
mostra que o paciente está infectado. calafrios e febre. Foi feito o MOV. FC de 120bpm,
enchimento capilar >3,5 (hipoperfusão). Foi feito
Variáveis inflamatórias: reposição volêmica e solicitado gasometria. A palpar o
• Leucograma com > 12.000 ou 4.000 células/mm abdome, ele queixou-se de dor hipogástrica, ele
ou >10% de neutrófilos imaturos (quando também estava com retenção urinária. A gasometria
apresenta células mais jovens, significa que o mostrou lactato aumentado. Diante desse quadro, foi
paciente está lutando contra alguma coisa) determinado que o paciente está em sepse de origem
• Proteína C-reativa > 2 desvios-padrão do valor urinária.
normal
• Procalcitonina > 2 desvios-padrão do valor normal Variáveis de perfusão tecidual:
• Hiperlactatemia > 1mmol/L
Obs.: quando a proteína C-reativa e a procalcitonina • Tempo de enchimento capilar lentificado ou
estão alterados mais que 2x do normal, sugere quadro livedo reticular
de infecção. Lembrar que vários processos
inflamatórios estarem alterados, não necessariamente
terá uma infecção.
Variáveis hemodinâmicas:
• Hipotensão com PA sistólica < 90mmHg ou PA
média < 70mmHg ou queda > 40mmHg do basal
• Saturação venosa central > 70%
• Índice cardíaco >3,5L/min/m2. Quando está com
cateter de Swan-ganz ou algum cateter invasivo
de tecnologia. Hoje em dia está utilizando um
cateter na artéria radial e outra na veia central,
que serão colocados no mesmo modo do As principais infecções que causam sepse são:
computador e ele mesmo faz o cálculo e dar o respiratória, abdominal e urinária. Em idoso e criança,
débito cardíaco. origem da sepse respiratória. Adultos jovens, infecção
abdominal (apendicite, pancreatite etc.). Mulheres e
*A saturação venosa central é muito utilizada em idosos/homens de origem urinária.
pacientes que estão em choque séptico ou em sepse.
Mostrando que praticamente não existe captação de
oxigênio na corrente sanguínea.
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Antigamente, os cirurgiões eram orientados a quando Variáveis testadas em estudos clínicos: local de
o paciente apresentasse um quadro de febre no pós infecção, se localiza ou dissemina o agente
operatório, pensar na regra dos 4 W’s (em inglês), pois microbiológico, comunitária vs. nosocomial
até que se prove o contrário essa febre é de origem
infecciosa. Que correspondem a: doenças pulmonares, Resposta: um pouco contraverso, pois nem todos os
cateterismo vesical, ferida do sítio cirúrgico e trombose pacientes terão o exame. A resposta do organismo a
venosa. um processo infeccioso pode ser difícil categorizar.
Hoje em dia, foi acrescentado mais 2 W’s: drogas Pode incluir sinais clínicos de SIRS, biomarcadores
maravilhosas (mostrando que qualquer droga pode (PCR, PCT) dosagem de interleucinas etc. Uma melhor
levar a febre e achar que é sepse); doenças compreensão da resposta orgânica à agressão de
coronarianas. ajudar em inovações terapêuticas que modulem tal
resposta, que até o presente momento na maioria dos
casos não se mostraram benéficas.
Variáveis testadas em estudos clínicos: hipotensão ou
No mundo
choque, hipoxemia grave, taquicardia, taquipneia,
Incidência estimada: 2,4 a 3,7/1.000 habitantes/ano
desvio à esquerda no leucograma
com aumento progressivo
Alta morbimortalidade associada
Disfunção de órgão: A extensão da lesão orgânica
Grande parte dos pacientes é idosa e/ou com
ocasionada pelo quadro, que pode ser graduada pelo
comorbidades graves
SOFA, MODS ou outros sistemas. Tem profundo
Aumento de cepas multirresistentes isoladas, uma vez
impacto prognóstico e seria análoga à presença de
que eles usam mais antibióticos.
metástases do sistema TNM. Perspectiva para que no
Muitos pacientes com sepse grave são tratados fora da
futuro seja avaliado o dano intracelular, mitocondrial
UTI: grande diferença que existe com o Brasil.
etc.
Variáveis testadas em estudos clínicos: disfunções
No Brasil
orgânicas, hiperlactatemia
O conhecimento dos médicos sobre a síndrome é
deficiente
Densidade de incidência em UTI’s estimada em
58/1.000 pacientes dia ou 30/100 admissões Insuficiência bioenergética: existe problemas dentro
A mortalidade é elevada e os custos sociais são da célula, nos locais que vão fornecer energia. Existe
significativos alteração:
Há notáveis discrepâncias entre os setores público e • Disfunção mitocondrial (o ciclo de Krebs não irá
privado funcionar)
• Alterações microvasculares (os vasos não vão
efetuar as trocas, tanto de oxigênio como de
alimentos.
Houve um sistema que tentou estabilizar, chamado
O paciente vai apresentar um problema na troca, ele
PIRO. Porém, só ficou na teoria.
pode apresentar desoxia, ou seja, pode apresentar
Sistema PIRO hipóxia e pouco tempo depois ter uma hiperoxia. As
Presisposição Muitos fatores pré-mórbidos exercem alterações de permeabilidade não são constantes
influência tanto na suscetibilidade para a infecção dentro do organismo.
quanto no seu desfecho.
Variáveis testadas em estudos clínicos: idade, tempo Disfunção Imune
de internação e localização prévia antes da admissão Resposta pró-inflamatória na sepse (citocinas,
na UTI, câncer ativo, doença pulmonar obstrutiva complemento, neutrófilos)
crônica, insuficiência cardíaca, cirrose, insuficiência Imunossupressão durante a sepse (CARS = Síndrome da
renal crônica, AIDS ou outra forma de resposta anti-inflamatória compensatória)
imunossupressão
*Ambos são marcadores inflamatórios, deverá associar Sinais de disfunção e de falência orgânica
2x o valor normal com o quadro clínico.
SNC ENCEFALOPATIA
POLINEUROPATIA/MIOPATIA
CARDÍACOS Taquicardia
Taquiarritmias
• Inespecífico Depressão miocárdia
PULMONARES Insuficiência respiratória aguda
• Choque Lesão pulmonar aguda
• Disfunção miocárdica Síndrome da angústia respiratória
• SDRA RENAL
aguda
Insuficiência renal aguda
• Disfunção hematológica
Íleo paralítico/pseudo-obstrução
• Encefalopatia Gastrite
• Injúria renal aguda: choque e sepse GASTROINTESTINAL Colecistite acalculosa
• Disfunção gastrointestinal Pancreatite
Isquemia intestinal
• Disfunção endócrina HEPÁTICO Colestase
Hepatite isquêmica
METABÓLICO Hiperglicemia
Hiperlipidemia
HEMATOLÓGICO Coagulação intravascular
Infecção: documentada ou suspeitada disseminada
Trombocitopenia
Gerais: IMUNOLÓGICOS Disfunção imune
Temperatura > 38ºC ou < 26ºC ENDOCRINO Disfunção hipofisária, adrenal e
tireoidiana
Frequência cardíaca > 90bpm *Importante: Insuficiência adrenal que seria uma
Frequência respiratória ≥ 20 incursões/min manifestação dos pacientes que estão com quadro
Estado mental alterado infecciosos com SIRS e sepse.
Hiperglicemia
Extravasamento de líquidos para o terceiro espaço
SRAA encontrasse no mesencéfalo, portanto, o exame Importante fazer essas perguntas quando o paciente
clínico que irá sugerir que o paciente estar em coma, chega com rebaixamento do nível de consciência: “ele
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é assim ou ficou assim”, “tem alguma doença Existe uma nova escala, chamada FOR, que possui
neurológico” ou “está sempre assim”? dados a mais, para fazer uma avaliação melhor dos
pacientes clínicos.
Inquisição direta aos familiares, observadores, técnicos
da ambulância. Avaliação do nível de consciência:
• Estímulos auditivos: inicia-se fazendo esse
Uma maneira rápida de identificar pacientes em coma, estímulo
é avaliando: • Estímulos táteis e dolorosos (glabela ou
interdigital, evitar fazer no esterno, devido a
Odor no hálito: pois pode ser algo de origem deixar grandes hematomas)
metabólica:
• fruta estragada: até que prove o contrário, são os Gasometria
pacientes hepatopatas
Alcalose respiratória: encefalopatia hepática e
• odor urêmico (odor adocicado): insuficiência renal
intoxicação por salicilato
que está sem fazer a diálise.
• Bolorento (morfo): associado a doenças
Acidose respiratória: intoxicação por sedativos, DPOC
infecciosas, inclusive fúngica.
e sepse
*com o hálito, já pode dar um diagnóstico desse
paciente em coma
Acidose metabólica: CAD (cetoacidose metabólica),
uremia, acidose láctica, choque séptico, intoxicação
Pele: cor, mancha.
(etilenoglicol, metanol, paraaldeído, salicilato e
Ex.: petéquias com rebaixamento do nível de
isoniazida).
consciência, pode ser uma meningoencefalite ou
meningite meningocócica.
Pacientes com intoxicação de monóxido de carbono Pesquisa de irritação meníngea
pode chegar com a pele com um tom alaranjado.
Flexão passiva do pescoço: só pode fazer essa
Temperatura: manobra, após descartar lesão de cervical.
• Hipertermia: associado a tumor cerebral
• Hipotermia: associado com uso de medicações Sinal de Kernig: faz a flexão e o paciente flete o joelho
ilícitas para pelve.
Padrão respiratório: o centro do padrão respiratório é Sinal de Brudzinski: faz flexão e ele mantém a perna
no tronco encefálico. Pode ser visto Cheyne-Stockes, estendida.
biot, aspiração central, padrões atípicos de respiração.
*Esses sinais não são utilizados com muita frequencia,
Hemodinâmica porque faz mais o da flexão do pescoço
• Hipertensão: pensar em transtornos vasculares
encefálicos Avaliação dos nervos cranianos
• Hipotensão: pensar em choques, principalmente
de origem séptica.
Aval ocular-tamanho e reflexo: no tamanho é visto se
tem midríase, miose ou anisocoria. Porém 15% da
população pode apresentar anisocoria, portanto, faz o
Responsividade à estímulos (nível de consciência): reflexo. Pode ser feito o reflexo fotomotor direto ou
score de Glasgow consensual (contralateral, estimula a direita e ver se a
esquerda contrai, e faz o oposto também).
Pesquisa de irritação meníngea: manobra de elevação
do pescoço, se existe rigidez. Sinais de Kernig, Aval ocular- MOExtrínseca: levatar a pálpebra para
Brudzinski, avaliação dos nervos cranianos cima, para baixo, para o meio e para lateral. Vai
(principalmente III, ver pupila e movimento ocular) fornecer ideia do II e VI par de nervo.
Aval do padrão respiratório Aval ocular- reflexo corneano: feito mais pelo
neutologista. Pesquisar a morte encefálica
Aval da resposta motora: de acordo com o Glasgow
Obs.: o Glasgow deve ser usado, porém ele é uma
maneira de avaliar o paciente naquele momento.
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Avaliação Motora
Oclusão da artéria basilar: bem incomum, que vai ECG e Ecocardiograma: pesquisar arritmias e
acometer a parte posterior do polígono. aneurisma de ventrículo (ECO).
Tumor cerebral/abcesso cerebral: tumor é mais Ex.: paciente tem doença de Chagas e fez um AVE.
frequente Pesquisar se tem aneurisma de VE com coágulo,
através do ECO. Sabendo que a causa do AVE foi o
êmbolo no VE.
Hipoglicemia/hiponatremia: relacionados com íons e
com glicose. É muito comum ver a encefalopatia
relacionada a hiponatremia (cirrótico) ABC-G + D.O.N.T: ABC-G (MOV + dosagem de glicemia).
Hipoxemia/hipotermia-hiper: mais na pediatria D.O.N.T: dextrose (hipoglicemia), oxigênio
Overdose de drogas (hipoxemia), naloxone (antagonista de opioide) e
Encefalopatia hepática: pode ser a partir de tiamina (pacientes alcoólicos evitar o delírio tremens).
hiponatremia ou de shunt porta sistêmicos
Meningite-encefalite: causas infecciosas. *Quando fizer a tiamina, associar a dextrose, pois ela
só será convertida com a ajuda de outro cofator
(tiamina). Como nos pacientes etilistas tem deficiência
de tiamina, se fizer só dextrose sem a tiamina, o
Hemorragia subaracnóidea: mais prevalente em
paciente pode apresentar a síndrome de Wernicke1.
idosos, devido ao cérebro estar menor e os vasos
estarem mais “esticados”
Antídotos e ATB’s: intoxicação por benzodiazepínico
Crise Convulsiva
(antídoto) e ATB’s (meningite)
Coma Psicogênico: só dar o diagnóstico após descartar
Fluído e solução hipertônica: choque (volume),
uma causa orgânica
Hipertensão intracraniana (manitol)
Suporte às disfunções orgânicas
Internar na UTI: não demorar com ele na emergência
Avaliação Laboratorial
Perfil toxicológico
Glicemia (hiperglicemia é causa de coma), gasometria É uma perda irreversível da função cerebral, incluindo
arterial (para identificar hipoxemia ou hipercapnia), o tronco cerebral.
eletrólitos (principalmente o sódio que estará Deve possuir os seguintes critérios:
aumentado no coma) • evidência clínica ou neuroimagem compatível
Função renal e hepática: obrigatório com ME
Hemograma completo e hemocultura (causas • Exclusão das seguintes situações: distúrbios AB e
infecciosas) HE, endocrinopatias e ausência de overdose ou
envenenamento e temperatura corporal 32 graus
Avaliação Radiológica C.
TAC de crânio (sem contraste): para descartar
hemorragia e massa. Imediatamente não dar para ver Para dar um diagnóstico, o paciente não pode ter
isquemia (por isso, que de início não consegue distúrbios (excluir: hipo e hipertemia, distúrbios de
identificar o AVC) sódio, potássio). Se o paciente faz hemodiálise, realizar
RNM de encéfalo: para identificar a causa. Mas não é a diálise para depois fazer o diagnóstico.
comum ser feito imediatamente.
Coma associado a ausência dos reflexos do tronco
cerebral.
Outros Exames • Sem resposta pupilar à luz
Estudo do líquor: só fazer depois que fizer uma • Sem reflexo oculocefálico: chamado de “olhos de
neuroimagem e descartar hipertensão intra-craniana. boneca)
Pois, caso ele tenha, vai causar uma herniação • Sem reflexo oculovestibular: coloca um líquido
(iatrogenia) gelado no canal auditivo do paciente.
EEG (eletroencefalograma): fazer quando os pacientes • Sem reflexo corneal
estiverem estabilizados (em seus leitos ou na UTI, não • Sem reflexo mandibular
se faz diretamente na sala vermelha) • Sem reflexo de tosse/engasgo
USG doppler de carótida: importante para ver se tem
• Apneia durante 8-10 minutos, com PCO2
aterosclerose para ver se não estar causando estenose
>60mmHg
na carótida (causas de isquemia ou embolo). A carótida
interna dará a parte posterior do polígno de Willis.
THAMYRES CAVALCANTE – 6° MA –
Declara-se o diagnóstico de morte encefálica Após 12horas na sala vermelha: pupila midriáticas;
A família autoriza a retirada de órgãos irresponsiva; sem sedação. Foi transferida para UPA.
O órgão é retirado e levado para a refrigeração na
central de notificação UTI (48horas após): Na=160; diurese 3L em 24hrs (ela
O receptor é preparado para receber o órgão no pré- pode estar em morte encefálica, pois já estar tendo
operatório diabetes insipidus).
O receptor é medicado para evitar rejeição Conduta; neurologista
Diagnóstico do Neurologista:
- Coma: intoxicação por benzodiazepínicos
- Coma: encefalopatia metabólica: hipóxia
- Morte Encefálica
Identificar o paciente de risco= história clínica + outros marcadores de isquemia como, DHL e TGO, mas
exame físico na medicina baseada em evidência, esses exames não
são necessários para pensar em isquemia coronariana.
Mas eles podem ajudar outras entidades isquêmicas
Característica da dor
(perfuração de esôfago).
o Localização e qualidade
o Intensidade e irradiações: a intensidade dar dor,
não estar associada com a gravidade da doença.
o Início da dor e duração: o Angina instável
- Dor da isquemia (não demoram tanto, mas são o IAMSSST
de grande intensidade), não dura mais de 10- o IAMCSST
25min, porque o paciente não vai aguentar ou
entra em choque (angina estável). Pode começar *Na prática se usa: paciente infartando com ou sem
no repouso ou fazendo algum esforço. supra.
- Dor esofageana, ela pode durar de 1-4horas, com
exceção do espasmo esofageano, acontece como Diferença entre estabilidade e instabilidade: na
uma cólica (dar e vai embora, dar e vai embora). estabilidade, o fluxo estar sendo parcialmente
- Dor pleurítica: apenas quando respira resolvido e na instabilidade o fluxo está
- Dor epigástrica: a duração vai depender se ele completamente obstruído, dando a instabilidade
tomou algo para aliviar. Ou a dor estar durando daquela placa.
desde o início do jejum, durando mais tempo do
que uma de causa coronariana. Como fator *Para os cardiologistas os infartos com supra ST são de
precipitante pode ser a alimentação. piores prognóstico. Para os emergencistas, eles gostam
o Sintomas associados; fatores que pioram e de pegar infarto sem supra ST, porque são de melhores
melhoram prognóstico e dar tempo de pensar em fazer o manejo
e mandar para terapia intensiva.
O início da dor e a duração são bastante importantes
para o tratamento.
o Dissecção aguda da aorta: mais frequente
Dor de opressão/comprimindo que irradia para braço
o Hematoma intramural aórtico: menos frequente
esquerdo: isquemia
o Úlcera penetrante de aorta: menos frequente
Dor em furada: não é uma dor de origem coronariana.
Associada com a dor pleurítica, quando respira dói.
Dor epigástrica que vai para o ombro: pode ocorrer na
colecistite
o Pericardite: principalmente em pacientes com
Dor nas costas, podendo chegar nos testículos
cirurgia cardíaca; doenças reumáticas; infecções
(homens) e na vagina (mulheres): pode ser da aorta
(COVID)
descendente.
o Doença cardíaca valvar
o Trombo-Embolismo Pulmonar: mais frequente
Antecedentes patológicos: DM; passado cirúrgico
(coração, tórax, vascular), isquemia de MMII etc.
ECG (rai x
tórax)
Troponina (T e I) e
CK-MB
MD-dímero e
ECOCARDIOGRAMA
THAMYRES CAVALCANTE – 6MA –
Reanimação Cardiopulmonar
Caso só tenha uma pessoa, é preciso manter a via aérea Obs.: Reanimação fútil, quando o paciente não tem
pérvia, pode ser feito com a manobra de Sellick prognóstico, não adianta persistir na reanimação.
(quando não tem lesão de cervical). Quando tem lesão
na cervical, faz a manobra Jaw-Thrust.
Faz o segundo choque, se não voltar. Colocar uma via Obs.: existe 2H’s muito frequente no trauma, que é a
aérea definitiva e começar as medicações (adrenalina). hipovolemia e hipóxia (choque hipovolêmico e choque
Apenas na assistolia, que já pode iniciar com a hemorrágico). Por isso, muitas vezes a parada cardíaca
adrenalina. Se o ritmo for chocável, só faz a adrenalina do trauma é revertida, embora pouco tempo depois ele
a partir do 2° choque. venha a falecer. Já nos pacientes clínicos é difícil
Após o 3° choque, persistindo FV/TV, dar amiodarona reverter a parada, pois a maioria tem isquemia.
(antiarrítmico) e depois faz as compressões.
*Trombose pulmonar: seria embolia pulmonar.
Depois de 3 choques, se o paciente faz assistolia, não
chocar.